Son of Hephaestus escrita por Lissandré, Sherllye


Capítulo 1
Chapter 1 - Lonely


Notas iniciais do capítulo

Só leia, ok? Se gostarem: review, se amarem: recomendemEsse cap, ainda, não tem Leo ou CHB. É mais pra conhecer a personagem. Espero que gostem ^-^GoGoGo



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–Praia?- perguntou Charlotte, excitada.

–Montauk!- confirmou o Sr.Madison.

Charlotte Madison era filha de Bob Madison, ele era dono de uma multinacional que criam softwares para computadores. Ou seja, era rico e obviamente, muitas vadias caiam aos seus pés. Era o caso de Georgie, alta, cabelo loiro e liso artificialmente, olhos claros, também artificiais, corpo artificial... Tudo! Ela não dava a mínima para Bob e isso irritava profundamente Charlotte. Seu pai não via nada da realidade.

–Só... Só nos dois?- perguntou Charlotte, hesitante.

–Bem, não...- disse Bob desconfortável. Ele desviou o olhar e não o virou para Charlotte em nenhum momento. Ele sabia o quanto ela podia ser persuasiva.- Eu não poderei ir, terei uma conferência em Tóquio. Mas Georgie estará com você. Se quiser, leve alguns amigos da County House, você sabe, a casa é grande...

–Pai! Como você...

–Desculpe, querida. Mas eu irei também! No momento que estiver livre de Tóquio, corro para lá, para ficar com você, docinho. Como eu disse, chame alguns amigos seus.

–Eu... Não... Tenho... Amigos...- disse Charlotte, pausadamente para conter as lágrimas e ignorando o nó em sua garganta. Não ia demonstrar fraqueza na frente de ninguém, não era seu forte.

Como ele podia ser tão insensível? Ele disse que iria levá-la a Montauk para comemorar seu desempenho escolar, “Um presente de férias!” como ele havia descrito. Ela ficara feliz e etc., mesmo sabendo que não era merecido. Ela não era, exatamente, inteligente. Não estudava para as provas ou tirava notas altas em trabalhos. Mas não era por sua culpa, tinha dislexia, além de TDAH. Isso não a ajudava ler, muito menos a se concentrar. Mas, de algum modo, sempre que falava sobre a nota com os professores eles a olhavam bravos mas, em seguida, sorriam e aumentavam sua nota. Fácil assim. Charlotte não reclamava.

Além disso, ela não mentira quando disse que não tinha amigos. As garotas a odiavam pela sua beleza, não que ela se achasse e dizia por si própria que era por isso, mas uma menininha do primeiro ano disse isso a ela. Os meninos nem ousavam chegar perto dela, se sentiam muito intimidados, incapacitados, como se ela tivesse jogado um feitiço neles. Charlotte se sentia solitária, feia, diferente, abandonada até pelo próprio pai. A única pessoa que deveria apoiá-la. Ela tentava segurar as lágrimas na frente do pai, mas o esforço de não se descontrolar, segurar o nó na garganta e ainda por cima as lágrimas que deixavam seus olhos embaçados, não estava fácil.

Seu pai percebeu.

–P-por favor... Querida. Não chore... Eu não...eu não fazia ideia.

–Não, claro que não fazia!- disse ela, agora sem se importar em segurar as lágrimas. Ela chegara a seu limite.- Você nunca fez questão de saber! Mas eu não me importo, já me acostumei. Agora, com licença, tenho um último dia de aula pela frente.- ela passou correndo pelo pai e subiu as escadas, esfregandos as bochechas para secar as lágrimas e os olhos para fazê-las pararem de cair. Ela entrou no quarto e fechou a porta, foi até a cama e colocou o rosto entre as mãos.

“Respire fundo, 1...2...3...Vamos Charlie, você já passou por isso. Acostume-se.”

Ela pegou o espelho ornamentado prateado de cima da cabeceira de sua cama. Ele era tão bonito, como nos de filmes antigos. Atrás tinha os dizeres “Ἀφροδίτ”, Afrodite em Grego Antigo. Como ela soube traduzir a palavra com sua dislexia e conhecimento zero sobre grego antigo, ela não tinha ideia. Seu pai disse que sua mãe deixou o espelho com ele antes de morrer, disse que era pra dar de presente a ela. Essa era a única lembrança de sua mãe que ela tinha, um simples espelho. Nenhuma foto, carta, roupa, nada. Era um bonito artefato, sim, mas simples e sem muito significado. Ela olhou seu reflexo e percebeu que seus olhos estavam azul escuro com traços castanhos.

“Droga,”pensou “Angústia!”

–Charlie? O carro está esperando!- a voz enjoativamente artificial (mais uma coisa falsa nela, pensou rancorosa) de Georgie a chamou do pé da escada. Ela pegou sua bolsa de couro marrom desgastada com bottoms de bandas, filmes e séries que amava e desceu.

–Não me chame de Charlie, Georgie.- disse entre dentes quando passou por ela e bateu a porta da rua. A sua espera tinha um SUV preto onde Henry, o motorista da família, a esperava.

–Para onde, senhorita?- perguntou ele olhando sorridente o espelho retrovisor.

–Para o Sub Mundo, Henry, o de sempre!- respondeu retribuindo o sorriso.

***

Armários. Nerds na biblioteca. Garotas fofocando e apontando para Charlie. Corredores imundos. Líderes de torcida e seus namorados jogadores de Futebol Americano. Um cartaz de “Go Lions!”. Tristeza. Solidão.

Bem-vindos a County House!

O sinal tocou e Charlie foi para a primeira aula do dia: Econômia Doméstica, onde ela sempre queimava os biscoitos!

–Silêncio, crianças!- disse Madame Moulei, uma professora morena e rechonchuda. Uma boa pessoa dependendo do dia.- Hoje faremos Suflê de Baunilha. A receita está no quadro e é um trabalho em dupla.- cochichos animados pela sala.- Concorda, Srta. Madison?- Perguntou a mulher advertidamente à Charlotte, que desenhava distraída uma boneca gorda com um balão de diálogo dizendo: “Mais bacon!”

–O quê?...Ah, sim, desculpe, Madame Moulei...- risadas se espalharam pela sala. Ela olhou pela sala e viu todos em dupla. Ela já se acostumou com isso de ser excluída, mas doía perceber isso.

–Bom, terá de trabalhar sozinha por conta da sua distração, de novo!- disse a professora, dando ênfase no “de novo!”. Mais risadas.

“Sim, por causa da minha distração” pensou Charlie, irônicamente.

Ouviram-se batidas na porta e o diretor, Sr. Pepper, acompanhado do garoto mais esquisito que Charlie já havia visto em sua vida. Era alto, branco, magro e andava meio desleixado. Usava uma touca cinza, em plenos 34c, camiseta quadriculada azul, jeans e tênis converse preto. Ele girava nervosamente uma folha em suas mãos.

–Com licença, Srta. Moulei,- “pfff, senhorita? Sério?” pensou Charlie.- este é o Sr. Johnson. Ele vai se juntar a essa turma a partir de hoje.

“Hoje? Mas é o último dia de aula! Como isso?” pensou Charlie, franzindo o cenho.

O garoto mexeu a cabeça como se farejasse o ar, seus olhos decaíram em Charlotte e ela devolveu o olhar assustada. Ele sorriu pra ela, e toda sala pareceu notar, fazendo os cochichos voltarem. Os professores estavam ocupados demais para perceber.

“Não! Castanho claro, não!” pensou assustada, seus olhos, dependendo da emoção, tinham a mania de mudar de cor. Ela odiava quando isso acontecia, assustava as pessoas. Ela se virou rapidamente e tateou na bolsa, atrás do espelho prateado. Ela olhou sua íris e, como suspeitava, estava castanho claro.

Certamente o garoto havia percebido, mas não olhou pra ela assustado. Ele devolveu o olhar, sorriu e deu um aceno com a cabeça. A turma havia percebido e todos se viraram para ela no fundo da sala. Charlotte enrubesceu e desviou o olhar, engolindo em seco.

–Bom,- disse Madame Moulei.- Sr. Johnson, sente-se com a Srta. Madison, já que está sozinha.- mais risadinhas da sala. Pelo visto, ninguém percebeu que era o último dia de aula e um aluno havia chegado.

Ele andava com pequenos passinhos e rapidamente, com a cabeça baixa.

–Sigam os passos e nada vai dar errado. Comecem!

–Huh...oi, sou...sou Patrick. Ahm...Patrick Johnson.- murmurou envergonhado.

“Ótimo, mais um que vai ficar intimidado perto de mim!” pensou, tristemente.

–Charlotte Madison.- murmurou em resposta. Daqui a pouco ele fará a pergunta “Charlotte Madison? A garota pela qual o ator Dylan Perks se declarou apaixonado em uma festa publicitária com o pai dela, Bob Madison?”. Ninguém parecia esquecer o dia em que a filha do Sr.Madison foi à primeira festa publicitária com o pai, algo de marketing sobre um novo software, e um ator que nunca a vira na vida se disse apaixonado. Aquilo fazia Charlotte sentir vergonha até por dentro dos ossos, se é que isso era possível. Tablóides falaram sobre o suposto relacionamento por uma semana, mas pararam quando perceberam que era mentira, mas claro, sem dizer que era mentira. Não iam perder a dignidade com uma notícia falsa.

Sempre faziam aquela pergunta pra ela. Mas Patrick não a fez, começou a pegar os ingredientes e fazer a medida murmurando um “Prazer em conhecê-la”. Charlie ficou tão aliviada por não ter que responder de novo a pergunta.

Depois de um tempo de preparos, medidas e mexidas (na massa do suflê!), Charlie percebeu que o menino tinha uma mínima “barbicha” no queixo. Por algum motivo, ela ficou meio hipnotizada por isso e ficou encarando seu queixo com os olhos semicerrados.

–Me alcança a farinha?- pediu.

–Ãh? O quê?- perguntou ela sacudindo a cabeça para se concentrar.

–Deuses! A farinha!- repetiu rindo.

–Ah, claro, desculpe.

“Deuses?! Quem diz ‘Deuses!’ hoje em dia?” pensou Charlotte alcançando a farinha pra ele.

–Vi seus olhos mudando de cor...- comentou ele, como se fosse algo banal.

–O quê?

–Seus olhos, passaram de verde escuro a castanho claro. Uma mudança sutil, digamos assim.

Verde escuro? Era a cor natural do olho dela, ficava assim quando estava neutra. Sem nenhuma emoção aparente.

–Verde escuro?

–É.

–Pra castanho?

–Sim.- ele deu uma risadinha.

–Sempre foram castanhos.- disse desconversando.

–Estão verde claro, agora.- disse quebrando os ovos na tigela.

–O que? Não! Eles só ficam verde claro quando estou brava. É impossível!- disse pegando o espelho.

Ele mentira, a enganara. Seus olhos continuavam castanhos. E ela entregou o jogo. Patrick ria batendo os ovos e a farinha. A sala olhava pra ele. Ele ria tipo:

HAHAHAHABÉÉÉÉHAHAHAHABÉÉÉÉHAHAHAHABÉÉÉÉ

Ele parou abruptamente, percebendo a risada.

–Desculpe.- murmurou ficando vermelho.

–Não foi nada.- respondeu rindo.O garoto a encarou, fascinado enquanto ela sorria. Ela também parou abruptamente. Ela se virou, escondendo o rosto que ficara quente, e guardou o espelho de volta na bolsa.

–Onde... Onde conseguiu isto?

–O quê? Isto? Não sei, sempre o tive.

–Você não deveria estar com isso, não deveria...- murmurou perdido.- mas todo esse tempo? Como...

–Eu não sei, eu... Espere, você conhece isso?

–Por isso eles devem estar bravos...

–O que? Do que está falando?

–Nada, é muito bonito...

–Ta, mas... Quem está brigando? Você já viu isso?- perguntou Charlotte, suspeitando do repentino comentário.

–Não.- mentiu.- Me alcança a baunilha?

“Ha, ha, não vou desistir fácil. Talvez eu possa fazer isso mais uma vez...”

–Escute,- disse ela com voz doce, segurando seus ombros para ele olhá-la nos olhos.- Estou realmente angustiada para descobrir a origem disso,- disse docemente.- Você pode me ajudar? Talvez, se me disser tudo que você sabe sobre ele, Patrick?- completou sorrindo calmamente.

Ele pareceu hipnotizado.

–Beija!- um idiota gritou do meio da sala.

Ele pareceu liberto do transe, e piscou. Depois, sorriu.

–Você não vai me enganar fácil assim, com seus poderes, Charlie.

–Poderes? O que..?

–A baunilha, por favor.- disse encerrando o assunto.

Eles voltaram a fazer o suflê, que ficou ótimo já que Patrick fez a maior parte. Charlotte fez companhia a Patrick o resto do dia. Ele era agradável na maior parte do tempo. No final do dia, eles se despediram e Charlie foi para a casa, arrumar as malas para o pesadelo que seria as férias em Montauk.

–Então, querida, como foi o último dia de aula?- perguntou o pai na mesa de jantar.

–Bom, fiz um amigo...- disse indiferente, enquanto levava uma garfada de frango a boca.

–Um amigo, hum? Legal...legal. E o nome dele?- perguntou no automático.

–Patrick...Patrick Johnson.

O Sr. Madison se engasgou e começou a tossir.

–Pai? Você ta bem?- perguntou Charlotte. Ele levantou o polegar afirmando, Georgie dava tapinhas em suas costas.

–Mas já?- perguntou o pai para o mordomo, Mórfis.

Ele olhou em volta, igualmente alarmado.

–Do que estão falando?- perguntou oscilando o olhar para Mórfis e Bob.

–Charlie, querida, tenho que falar com seu pai e Mórfis. Por favor, suba.

O fato de Georgie a chamar de querida a irritou profundamente

–Não me diga o que fazer! Ta pouco se lixando pra mim! Papai, o que vai acontecer agora?- ele a olhou alarmado, ela parecia desesperada por respostas. Ela percebera que havia algo muito errado. Ele havia agido estupidamente ao ouvir o nome do garoto, deixou bastante evidente sua preocupação.

–O que?! Quem pensa que é pra fal...- Georgie ia começar a gritar, quando o pai de Charlie levantou a mão, pedindo para ela se calar.

–Tire-a daqui, Mórfis. Depois conversamos.

–Mas...

–SÓ tire-a daqui!- disse dando ênfase no “Só”.

–Hum, hum...Charlie, venha, querida. Vamos conversar.

–Você vai me explicar o que ta acontecendo?- perguntou sarcasticamente.

–Sim.- ele disse, o que espantou Charlie, ela não esperava um sim. Ele olhou para Bob, como se pedindo permissão. Bob afirmou discretamente.- Agora, venha. Arrumaremos a sua mala enquanto isso.

Ela teria dito não, ela queria ouvir do pai a resposta. Ela teria negado a ajuda de Mórfis, se ela tivesse sequer começado a fazer as malas. Ela ficou com preguiça de arrumá-las quando chegou em casa. Ela fulminou Georgie com os olhos, que se a encarou de volta, do mesmo modo, o que assustou Charlie, e subiu as escadas com Mórfis. Ela entrou no quarto resmungando e não percebeu quando o mordomo fechou a porta rapidamente e a trancou.

–Mórfis! Mórfis! Abra a porta! Henry! Papai! Abra a porta! Agora! Abra essa porta!- disse socando a porta, desesperada. Ela começou a chorar de ódio, suas pernas fraquejaram e ela se agachou no chão batendo na porta com a mão aberta.- Por favor! Por que você fechou a porta? Abra a porta, Mórfis...

–Quando estiver preparada, irá saber, Charlie. Desculpe...- ela ouviu passos se afastando e começou a soluçar mais ainda. O pai nunca fizera isso com ela antes, ele havia dado permissão para Mórfis naquele gesto com a cabeça. Agora, não parecia uma má ideia ir para Montauk sem ele. Ela nunca sentira tanto ódio como agora.

“Como ele pode? Ele nunca fizera isso comigo antes...” era a única coisa que ela pensava. E sempre que pensava nisso, chorava mais.

Ela foi, trêmula, até o espelho que estava na cabeceira de sua cama. Seus olhos estavam verde-claro, ódio.

O espelho a fez ter uma vaga lembrança da mãe. O que ela não faria pra tê-la novamente ao seu lado? Ela precisava dela mais que nunca. O que está acontecendo com essa casa? Com essa família? Quando...Quando Gerogie...Quando Georgie apareceu? Como aquela vaca entrou na vida do seu pai? Quando foi que ela apareceu pra estragar tudo?

“Já, já irá descobrir, criança. Seja paciente...” ela escutou em sua cabeça, mas encarou aquilo como um pensamento. Sem dar muita atenção.

A ficha caiu, e ela percebeu. Ela não se lembrava de quando Georgie havia aparecido. E, parando para pensar, ela parecia uma memória muito recente. Nada de antes de seu aniversário de 15 anos. O que era estranho, como ela não percebera isso? Como ninguém percebera isso? Agora ela estava em sua casa, morando ali. Uma estranha!

Charlie se levantou decidida e foi até a porta e tentou abri-la. Trancada. Começou a forçar a maçaneta.

–Mórfis! Sei que está aí! Abra a porta, eu tenho algo a dizer...- disse calmamente, odiava usar aquela voz que fazia as pessoas a obedecerem.

–Não.- disse firmemente.- Vá dormir, Charlie. Amanhã conversaremos, prometo.

–Você me prometeu me contar agora e estou presa nesse quarto!

–Amanhã...- disse por fim.

Charlie estava alarmada, muito energizada para dormir. A tristeza e a angústia eram maiores. Ela não iria dormir fácil. Ela nunca dormira, precisava de remédios para dormir. Sua TDAH era muito forte, ela estava muito agitada para descansar. Mas como num passe da mágica ela se sentiu sonolenta, como se um cochilo não fosse nada mal agora. Ela se virou lentamente e avistou sua cama, tão confortável, aconchegante.

–Vá dormir...- a voz de Mórfis sussurrou como uma brisa refrescante, daquelas que só aparecem nas noites quentes de verão. Mais precisamente, em Montauk, com seu pai. E pensar que amanhã estará lá, sentindo aquela brisa... Quando percebeu, estava dormindo, profundamente, sonhando com uma mulher de cabelos negros, encaracolados e presos com duas mechas e uma presilha de diamantes. Usava um magnífico vestido branco e jóias douradas inclusive em seus cabelos. Ela dizia,“Tudo bem, estou aqui. Ela não fará nada, não será tola a esse ponto. Logo você saberá...”

–Mãe...- murmurou Charlie enquanto dormia.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Se eu demorar pra postar o próximo eu peço desculpas :p Review, Recomedação bjs o/Beijinhos de Amortentia da JGL ♥



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