A Família Lewen poderia ser uma família normal, como todas as que vemos no dia a dia.
Poderiam.
Mas eles não eram assim.
O Destino os enviou para outro caminho.
Um caminho mais perigoso, que, além de os desafiarem em todo o momento, ainda desperta os mistérios antigos da Família.
É praticamente impossível entender o que se passa nessa família.
Mas talvez...
Talvez exista uma brecha para entrar nesse mundo...
Sigam-me, leitores, e descubram a maior das aventuras da Família Lewen.

"Tenha um ótimo dia!" pensou Charlie, irritada.
Oh sim, como se fosse fácil ter um ótimo dia sendo, relativamente, sozinha. Daí você pensa: "Vamos para a escola! Não é lá que fazemos amizades?"

A Resposta é: Não.

Não que ela fosse aquele tipo de nerd solitária que só tem a companhia dos livros. Primeiro porque ela só tirava notas altas falando com os professores, e segundo porque ela é disléxica. Mas, além disso, as meninas a odiavam e ela nunca tinha feito nada a elas.
Ela pensava que, às vezes, isso era meio triste, mas ela já estava acostumada.
E isso, era só na escola, quado chegava em casa era outro pesadelo. Georgie a irritava, o pai não estava em casa e ela preferia continuar isolada de tudo a tentar socializar com aquela mulher. A única coisa próxima que ela podia chamar de amigo era seu motorista. Ah sim, ela tinha um motorista, e um mordomo, e sete empregadas, e um jardineiro... O pai: O Famoso Bob Madison! O Grandessíssimo Criador de Softwares!
Não é um título que chame a atenção, gente de fora o veria como um nerd mais velho, mas não. Foi-se a época em que ele era um adolescente nerd e criou seu primeiro programa de computador. Uma simples planilha que o fez "popular" na escola por ajudar com deveres de casa e tempo de estudos para prova. Ganhou uma bolsa em Harvard e Oxford no momento que pôs o pé para fora do Ensino Médio. O típico nerd... Até a puberdade.
Charlie gostava do pai, quando a madrasta não estava por perto. Ele era um cara bonito, na meia-idade, mas tinha um olhar desamparado. Ela gostava de pensar que era pela falta de sua mãe.

"Uma linda mulher!" Era como ele a descrevia, com um leve suspiro no final. Nunca menos que isso, nunca mais que isso. Sem fotos, recordações, cartas ou memórias.
Era uma espécie de mistério, o qual ele não gostava de ter desvendado. O que era injusto, na opinião de Charlie, ela queria saber sobre sua mãe. Ele dizia que, em uma noite agradável de primavera, do dia 23 de Maio, um pequeno bebê de olhos verde-escuro, cabelos cacheados negros, a pele pálida e um pequeno laço cor-de-rosa, aparecera na porta de seu antigo apartamento. Ironicamente, no momento em que lamentava a falta de sua mãe.
Sua mãe... Era como ele se referia quando dizia algo sobre ela a Charlie. Nunca o nome. Ela nunca mais perguntara desde que o havia feito para o pai, aos 5 anos. Ela viu um olhar de solidão que ela nunca esquecera.

Até que apareceu, do nada, Georgie, e seu pai sumira. Passava o dia inteiro no escritório e, quando voltava, se trancava em seu escritório em casa.

Mas isso ia mudar... Tudo ia mudar... Charlie ia mudar...

O que você faria se pudesse controlar algum elemento? Voar, nunca sentir frio, ou respirar de baixo da água. É o sonho de qualquer um, afinal não se vê muito disso por ai. Mas para os habitantes de Elements, isso é normal. Algo do dia a dia. Divertido e perigoso. Eles nunca saem da cidade, são caçados. Aparentemente, todo mundo quer descobrir como eles conseguem fazer isso. Eles não conseguiriam, se não fosse pela Fênix...

Em 100 anos, tudo parecia estar tão calmo... Parecia. Elements é cheia de preconceitos contra... Bom, tudo. Cada Elemento deve seguir tal personalidade e fazer isso ou aquilo. Isso é de dar nos nervos, acredite. Ninguém tem coragem de fazer isso, o que é terrível. Forçados a viverem de uma maneira que não gostariam... Irritante, mas pouca parte da população se sente assim. Pelo menos é o que parece. Mas o problema é que assim nunca irão conseguir ser o que são. Entretanto, isso não é algo para ficar calado. Uma revolta, chega junto de uma guerra. Qual deverão enfrentar primeiro?

Olá, sou Hermione Granger. Não, não a Hermione que você está pensando, da saga Harry Potter. Quero dizer, eu sou sim parecida com ela, mas não sou ela. Ela foi inspirada no meu pai, ele é muito amigo da autora, sabe. Pois é, ele é o tal do nascido trouxa, dos livros, os não bruxos. E, bem, suas características batem com a Hermione original. Já que ela criou a Mione em homenagem ao meu pai, ele resolveu homenageá-la colocando o nome da Hermione em mim, legal né?... Eu não tinha a menor ideia de que a personagem teria mais do que o nome em comum comigo. Mas tem algo em Hermione Jean Granger que não tem em mim. O sangue dos deuses.

Harry Potter e seus amigos agora estavam no 6° ano de Hogwarts. Tudo parecia estar ocorrendo normalmente ...Parecia... Harry Potter, Rony Weasley, Hermione Granger, Fred e George Weasley e Ginny Weasley acabaram no ano de 1976 - Época dos Marotos. Como será para Harry reencontrar seus pais mesmo eles não o conhecendo? Como será esse encontro de gerações ? O que será que Lupin teria dito para Ginny e Hermione quando estava dando aulas em Hogwarts? Será que Hogwarts ira sobreviver a esse encontro de Marotos de épocas diferentes?