Apenas uma chance. escrita por Ane


Capítulo 20
Capitulo 20




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O Dj começou a tocar, a cada batida eu sentia como se o meu corpo quisesse extravasar, olhei para Dayane e Manuel que já dançavam, peguei mais uma tequila e e juntei a elas. A unica certeza que eu tinha naquele lugar, era de que eu ia dançar como se não houvesse o amanha.

—Vai com calma na bebida viu mocinha - resmungou dayane

—Relaxa Day, vamo curtir. -gritei

A maioria das pessoas estavam frenéticas, nos juntamos a um rodinha de amigos incluindo, Fernando. Só depois percebi que Vinicius havia chegado, ele nos cumprimentou e se juntou com a galera. Estávamos dançando agarrados, Vini me puxava cada vez mais perto do seu corpo, nos beijamos.

—Pega mais uma bebida pra mim, por favor - gritei por conta da musica alta

Enquanto ele foi pegar a bebida me encostei em uma parede qualquer, ao meu lado estava uma menina vomitando horrores, tentei ir ate ela para ajuda-la, mas de repente senti minha cabeça girar, senti que era a hora de parar de beber, sempre fui fraca pra isso. Vini chegou com as bebidas, tentei recusar, explicando para ele mais ele insistiu e eu assenti.

—Obrigada vini, mais já to começando a ficar bêbada, acho melhor parar -disse alto

—Deixa de coisa Cla, ainda é cedo, vamos aproveitar a noite -disse estendendo o copo para mim.

—Tá, só essa hein. -assenti

Fomos dançar, minha cabeça girava conforme a batida da musica, sentia os olhares se voltando para mim, Vinicius me agarrava de uma forma estranha, e eu já não tinha mais forças para tira-lo.

—Tá tudo bem Clarissa? -perguntou dayane desconfiada

—An? Que? ahh tá tudo bem sim -disse tentando passar uma impressão sóbria

—Okay, vem cá. -ela me puxou ate o banheiro -Esse vai ser seu ultimo copo de tequila, entendeu? -disse seria

—Tão seria -falei sorrindo alto -relaxa day

—Pra quem não queria vim você ta muito saidinha -por fim ela disse

Ela me arrastou para um puf e me sentou lá, pude reparar que ela procurava alguém foi quando vinicius se aproximou e eles conversaram, e pela a cara que ele fez para ela, eles estavam discutindo. Logo depois ele se aproximou de mim. E isso é tudo que lembro dessa noite.

NARRADO POR VINICIUS

Clarissa estava sorrindo atoa, pelo o seu jeito de falar estava bêbada. Dei mais outro copo de tequila para ela, mesmo contra a vontade de Dayane, mais quem era ela? Clarissa já era bem grandinha. Dei uma desculpa para Felipe e depois fui levar a Cla em casa. Ela vomitou o caminho inteiro, mas mesmo assim ria sem parar e falava um monte de coisas sem sentido. Chegamos ao seu prédio, ela estava agarrada em mim não conseguia ficar de pé sozinha.

—Boa noite -disse o porteiro desconfiado de mim —Precisa de alguma ajuda dona Clarissa?

—Não! Está tudo bem, só vou leva-la em casa -respondi

Enquanto tentava explicar para ele o elevador chegou e para a minha surpresa, Rafael estava dentro. Puta merda! Disfarcei.

—Rafael? -ela disse

—Cla? Você está bêbada? Que merda é essa Vinicius? -Bufou ele tentando tira-la de mim

—Sai Rafael, vou leva-la em casa -disse o empurrando —Não esta vendo que ela está bêbada

—Deixe que eu levo ela em casa -disse ele segurando em seu braço

—NÃO! Saia daqui -Cla bufou

Nos encaramos, entrei no elevador com ela, e quando a porta estava se fechando ele entrou também.

—Te conheço Vinicius, deixe que eu a leve.

—Não! Ela agora é minha, você perdeu. Sabia que no caminho pra cá ela me falou de você, que pena. Agora vaza, pq o assunto que eu tenho com ela, só duas pessoas fazem -disse irritado

—Não! Quem vai sair daqui é você, ou você quer que eu conte pra ela quem é você?

Chegamos no andar dela e eu não tive opção, Clarissa dormia encostada a mim, Rafael a pegou no colo e eu fui embora.

NARRADO NOVAMENTE POR CLARISSA

Meu Deus! Que dor de cabeça é essa? Resmunguei enquanto tentava abrir os olhos, não me lembrava como eu tinha chegado em casa, a ultima coisa que eu lembrava era da Dayane me dando lição de moral. Olhei ao redor estava no meu quarto mas ainda com a roupa de ontem, meus saltos estavam ao lado da minha cama. Me sentei com as mãos na cabeça, e na porta do meu quarto estava um bilhete.

"Procurei por aspirina na cozinha e não achei, e as chaves da porta está debaixo do tapete no lado de fora, fica bem."

Nao reconhecia as letras, estavam uma garrancheira. Apenas sorri, provavelmente Vinicius havia me levado.


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