Coração Gélido escrita por PipocaMDoce


Capítulo 6
Armazém


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas agora que as aulas começaram estou cheia de coisas para fazer. Gostaria de agradecer a Ana por seu primeiro comentário, você é muito fofa *-*. Obrigada as outras leitoras. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/468481/chapter/6

Depois do encontro inesperado com o bonequinho de gelo, eles seguiram em direção ao bosque que haviam atravessado há poucos dias. Olaf tinha dito aos dois que Anna e Kristoff estavam sendo mantidos reféns em uma espécie de armazém, ele e Sven não ficaram presos junto a eles porque a sombra simplesmente os largou na floresta na metade do percurso.

Depois disso ele e a rena seguiram a sombra de longe para descobrir onde ficava o esconderijo de Breu. Logo que acharam o local perceberam que precisariam de ajuda, logo decidiram, de forma madura, quem pediria ajuda. Sven ficou de guarda após perder para Olaf no jogo pedra, papel, tesoura, enquanto o bonequinho saia vitorioso para procurar seus amigos e levá-los até o local.

Hans ia à frente guiando os outros, pois assim como Olaf e Sven também havia sido largado na floresta pelo monstro de sombra. Depois de ficar um bom tempo a andar pela floresta ele acabou desmaiando perto das montanhas do norte, porém jurava antes ter passado por um armazém e como o pequeno boneco de gelo não se lembrava do caminho, coube ao ruivo a tarefa de guia. Enquanto abria caminho pela mata o príncipe ainda não conseguia acreditar no ocorrido, permanecendo indignado por receber o mesmo tratamento que uma rena. Os seus pensamentos foram interrompidos por Jack que duvidava que Hans tivesse capacidade para fazer qualquer coisa, temendo assim, que estivessem perdidos na floresta. Afinal ainda não era dia, vagar a noite era uma ariscada decisão.

— Você realmente sabe o caminho? – perguntou o guardião.

— Claro que sei. – respondeu Hans, mal humorado.

Jack não ficou nem um pouco convencido, pensando que seria mais provével Olaf acertar um teste de raciocínio lógico ou Sven deixar de comer cenouras do que Hans mostrar-se útil em algum tipo de tarefa. Apesar disso, o rapaz continuou a caminhar com os dois, pois no momento, não existia melhor alternativa. Depois de um bom tempo caminhando entre as árvores cobertas de neve, por uma trilha quase extinta, o grupo conseguiu avistar ao longe o pequeno armázem. Os três já estavam exaustos quando finalmente chegaram ao estabelecimento.

— Eles prenderam Anna e Kristoff ali. – disse Olaf, apontando na direção de para uma espécie de celeiro próximo a loja.

Os três andaram da forma mais cuidadosa possível até o local, mas quando se tratava de Olaf, até mesmo a forma mais cuidadosa pode se tornar barulhenta. Por sorte as sombras deveriam ser surdas ou Breu retirou as mesmas para outro lugar, pois não foram interceptados por nenhuma. Eles olharam pelo que um dia havia sido uma janela e conseguiram ver Kristoff com braços e pernas amarrados, preso a uma das colunas pela cintura com o mesmo tipo de corda. O jovem estava descabelado e coberto de arranhões, mas ao que parecia não sofreu nenhum tipo de ferimento grave. Eles examinaram o ambiente mais uma vez, temendo não achar nenhum sinal de Anna.

Eles foram até a porta que obviamente estava trancada. Jack tentou abri-la com enormes e afinados cristais de gelo, capazes de partir qualquer madeira comum, porém a entrada permaneceu intacta. Aquela não era uma construção normal, para resistir ao golpe deveria estar com alguma magia feita por Breu. Hans tentou partir uma das laterais com sua espada, que fora devolvida pelo guardião, mas assim como o jovem de cabelos brancos, não obteve sucesso na operação.

— Saia da frente! – Olaf havia ido procurar Sven, aparentemente tinham feito às pazes, pois ele vinha montado na rena para surpresa de todos, os chifres de Sven partiram a porta sem grande dificuldade.

— Sven! Valeu amigão. – disse o loiro ao rever seu velho amigo. A conversa não se prolongou, pois eles não tinham muito tempo para falar, muito menos para brigar, do contrário Kristoff e Hans teriam tido uma briga feia, pois o loiro não gostava nem um pouco do príncipe, algo do qual não poderia ser repreendido por ninguém já que os outros compartilhavam da sua opinião.

 

Próximo às montanhas do norte

Elsa estava de cabelos soltos, a franja cobria sua testa, pois esse amanhecer havia sido no mínimo emocionante. Nenhum cabelo consegue permanecer preso depois de uma luta com um urso polar, ou melhor, ursa. Isso mesmo, o animal que a loira havia enfrentado na verdade era uma fêmea, mas todo o esforço valeu a pena, a loira terminava de descer a montanha nas costas da ursa a quem havia dado o nome Fuffly.

Por sorte, Fuffly tinha um ótimo olfato e seguia o cheiro de Jack, Hans e Olaf. A rainha de Arendelle ainda carregava sua lança, que além de ser uma excelente arma para combates corpo a corpo, também auxiliava a jovem a voar, tendo neste último caso a mesma função do cajado de Jack.

Já havia um bom tempo que Fuffly carregava Elsa, desde o topo da montanha, logo não era de se estranhar o cansaço da mesma. Elsa resolveu fazer uma pausa na viagem, montando uma fogueira. Não que o frio a incomodasse, mas o fogo a fazia lembrar que existia algo além de gelo. Fuffly estava tão cansada que acabou tirando um cochilo e Elsa não a impediu afinal não havia sido um início fácil para uma manhã.

Após descansar por um longo tempo, a loira apagou a fogueira que já estava quase sumindo com a brisa fria, acordando sua nova amiga. Ela ainda não havia comido nada, desconfiando que Fluffly também estava faminta. Elsa se lembrou de que havia uma espécie de armazém em algum lugar no meio do bosque, mesmo sendo uma longa distância a percorrer, era sua única opção, do contrário, Fluffly poderia cogitar comê-la novamente. A garota decidiu ir diretamente para lá já que não existem muitos estabelecimentos no meio da floresta. Elsa subiu novamente na ursa polar, ainda com sua lança na mão, seguindo em direção ao armazém. A caminhada poderia ser longa, então talvez descesse de Fluffly para caminhar parte do caminho. Elsa afagou as orelhas pequenas do animal.

— Fluffly, sei que é um longo caminho, mas quando chegarmos vamos poder descansar e ter um pouco de paz.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Decidi deixar a Elsa de cabelo solto por causa de uma fanart linda que encontrei essa semana.

https://41.media.tumblr.com/4095c75d733a0848fd3ad852cad33e00/tumblr_o19u9gPsuK1tv0l2xo1_540.jpg



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Coração Gélido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.