Coração Gélido escrita por PipocaMDoce


Capítulo 11
Muito Prazer


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/468481/chapter/11

Todos correram em direção ao calabouço do castelo, mas ao chegarem já era tarde demais. Anna e Hans estavam no chão da cela, desacordados. Decidiram então leva-los lá pra cima, onde ficariam mais confortaveis e poderiam descansar. Elsa com a ajuda de Fada seguia na frente carregando Anna até seu quarto, enquanto Jack e Norte levavam Hans para um quarto de hospede. Ao colocarem o príncipe na cama, Norte reparou um pequeno ferimento, causado por um fragmento da pedra que ainda estava cravado na pele do jovem.

– Foi por isso que Anna quebrou a pedra, ela sabia que era a única forma de liberta-lo. – Concluiu Jack antes de sair para chamar Elsa ou Kristoff, afinal apenas eles poderiam tocar na pedra.

O guardião foi caminhando até o quarto de Anna, onde a rainha estava com Kristoff e Fada. Ao se aproximar ele percebeu que não era com Hans que deviam se preocupar, mas sim com a princesa. Anna estava com uma aparência gélida, e o pior era que Jack não podia sentir nem ao menos um resquício de sua magia. Jack explicou a situação de Hans, e Kristoff foi com ele ver o ruivo, afinal Elsa não queria sair do lado de sua irmã.

Os dois rapazes chegaram ao quarto de Hans, Norte mostrou aonde a pedra estava. O loiro então se aproximou e puxou a pedra que se encontrava no antebraço direito de Hans, que por sorte não havia causado um ferimento profundo. Kristoff limpou a pedra e decidiu que seria melhor leva-la até a rainha, para que ela decidisse o que deviam fazer.

Ao retornarem ao quarto de Anna, a princesa estava agitada, como se estivesse tendo um pesadelo. Kristoff se aproximou da ruiva e colocou a pequena pedra sobre seu colo, então Anna foi ao poucos de acalmando.

– Como fez isso? – Perguntou a loira.

– A pedra oferece risco para os guardiões, mas protege os humanos e ao toca-la Anna voltou a ser humana.

Elsa concordou com a cabeça e foi até o corredor e chamou um de seus empregados, pediu que trouxessem um joalheiro. Para que pudesse fazer um cordão com as pedras, assim seus irmãos e Hans ficariam mais seguros.

– Onde está Coelhão? – perguntou Jack.

– Foi até a biblioteca, procurar respostas. – Elsa estava preocupada eles precisavam saber logo com o que estavam lidando.

– Coelhão? Numa biblioteca? Gostaria de ver isso. - disse Jack com um pequeno sorriso.

Foi neste momento que Olaf entrou no quarto, acompanhado de um enorme coelho. O bonequinho de neve correu em direção ao leito em que se encontrava a princesa. Porém havia algo de diferente nele, no lugar da cenoura, havia uma banana!

– Olaf, porque tem uma banana no lugar do meu nariz? – perguntou Elsa confusa.

– As cenouras acabaram e eu não consigo mais ficar sem nariz. – disse o bonequinho enquanto ia pra perto de Anna.

Já estava escurecendo, e todos foram se direcionando para seus quartos, com exceção de Elsa e Olaf que decidiram passar a noite com a princesa. Hans ficaria sob os cuidados de Margareth, que já servia no palácio há muitos anos e se podia confiar. Os guardiões se acomodaram nos quartos de hospedes que haviam restado. Eles passaram uma noite tranquila apesar de tudo.

Na manhã seguinte, todos acordaram ainda melancólicos pelo que havia acontecido com a princesa e alguns comentários já corriam pelo reino. Elsa relutou um pouco em sair do lado de Anna e deixa-la apenas com Olaf, mas por fim decidiu juntar-se aos outros no café da manhã. Afinal, apesar do que havia acontecido o reino ainda estava sobre ameaça de ataque e os preparativos para a batalha precisavam continuar. Pouco se conversou durante a refeição, e as poucas palavras que trocaram foram apenas pra decidir que Norte ajudaria Kristoff no treinamento especial da cavalaria, Coelhão substituiria Hans com a cavalaria e Fada ficaria junto com suas companheiras vigiando a muralha, e essa seria a primeira linha de defesa em caso de ataque. Precisavam se preparar pois Breu devia estar fazendo o mesmo na floresta do norte com suas sombras.

Um dos empregados veio avisar que o joalheiro já havia chegado e Kristoff se ofereceu para recebê-lo enquanto Elsa ainda terminava seu café da manhã. Pouco depois de o loiro sair, Margareth veio dar a noticia que o príncipe Hans havia acordado e estava bem. Elsa levantou-se sem terminar seu café e foi até o quarto dele enquanto os outros iam cumprir as tarefas que já haviam sido acertadas.

Ao chegar ao quarto do rapaz, ele estava sentado na cama, apesar de não parecer totalmente recuperado estava com uma aparência bem melhor que da noite anterior. Quando o jovem viu a Rainha endireitou-se como pode.

– Perdão minha rainha, por atrapalhar a festa de sua coroação. Não queria lhe causar nenhum transtorno. – apressou-se em desculpar-se. – Pode voltar para o salão sem preocupações.

– Hans, qual a última coisa que se lembra? – perguntou a rainha enquanto sentava-se na beira na cama.

– Eu estava próximo ao porto com meu cavalo, vinha para o castelo quando comecei a me sentir mal, e tudo ficou escuro.

Nesse momento Elsa entendeu que Hans nunca havia falado com nenhum deles, que durante todo este tempo, desde sua chegada, Breu tomou conta de sua mente, mesmo quando os guardiões não podiam senti-lo ele ainda estava lá ocupando o lugar do príncipe, e que ele só havia se libertado ontem com a ajuda de Anna.

– Hans hoje não é o dia da minha coroação. – e assim Elsa começou a lhe contar a longa história de tudo que havia acontecido. Foi um processo demorado, pois eram muitos fatos a serem relatados e muitas perguntas a serem respondidas. Quando a jovem finalmente terminou de lhe relatar tudo, já haviam se passado três horas e já estava quase na hora do almoço. A rainha então voltou para o quarto de sua irmã que ainda estava inconsciente, porém havia demonstrado uma melhora mesmo que pequena, enquanto o príncipe se recuperava de tudo que havia descoberto.

Logo chegou a hora do almoço, dessa vez Elsa decidiu ficar com Anna, e pediu que lhe trouxessem o almoço no quarto. Quando Hans terminou de tomar banho e de se arrumar e foi para a mesa todos já haviam começado a almoçar e durante a refeição ele ficou a par de tudo que estava acontecendo, decidiu então que iria treinar com os outros homens da guarda. Hans sentia que precisava agradecer de alguma forma o sacrificio que a princesa de Arendelle havia feito por ele. Kristoff deu-lhe então o cordão com a pedra Magicae Custos, que significava Guardiã da Magia. Coelhão havia descoberto pouca coisa a respeito dela, uma delas é que aparentemente a pedra, ou um fragmento dela funcionava com um receptáculo e que assim como podia absorver magia também podia libera-la, porém ninguém sabia como.

– Fez um para a princesa Anna? – perguntou o ruivo.

– Sim, mas ainda não entreguei. – disse Kristoff enquanto mordia a maça em suas mãos. O loiro pode perceber a preocupação dele em relação à Anna. – Você gostaria de entregar a ela? Quem sabe já tenha acordado.

Não demorou a rosto do jovem se iluminar com um sorriso. Ele pegou o colar e foi na mesma hora estregar a Anna.

Enquanto isso no quarto de Anna...

A princesa havia acordado e estava recostada na cama com Elsa ao seu lado.

– Você precisa comer alguma coisa. – dizia a loira agitada e feliz por sua irmã ter acordado.

Neste momento Olaf tirou seu “nariz” e entregou a princesa.

– Não precisa, não quero que perca seu novo nariz. – disse Anna.

– Por algumas pessoas vale a pena perder a cabeça inteira. – Olaf entregou a banana nas mãos da princesa. – Sem falar que compraram cenouras hoje de manhã.

Neste momento Hans bateu na porta e depois que Elsa lhe deu permissão adentrou no quarto.

– Será que podia me deixar falar com ela um instante. – perguntou o príncipe.

Elsa concordou e foi com Olaf até a cozinha pegar seu novo nariz. Hans se aproximou e sentou numa cadeira que estava ao lado da cama, com Elsa havia passado a noite.

– Eu queria que soubesse que não era eu, todo este tempo. Muito admiro e agradeço o que fez por mim. Princesa Anna gostaria de conhecer o verdadeiro Hans? – perguntou enquanto lhe dava o colar.

– Sim. – A ruiva colou o cordão que não tiraria até o dia que Breu estivesse morto.

– Muito prazer, eu sou o príncipe Hans. – disse o rapaz enquanto pegava a mão da princesa e dava um leve beijo. Anna sorriu como da primeira vez que o havia visto.

– Muito prazer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Felizes pela Anna? Olaf é tão cute *-*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Coração Gélido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.