"Stupid, asshole, boring... But I still love her." escrita por Carolixmarota


Capítulo 5
Capítulo V- Cuidando de outra pessoa.


Notas iniciais do capítulo

YEEEEY Õ/ eu ia postar de tarde, sóq ai eu dormi e de noite eu vou estar em uma festa (tuts tuts quero ver -n) festa de 15 anos de uma amiga >3< Enfim, espero que gostem do capítulo



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–Oh! Outro amigo da Raquel!- Uma moça de cabelos curtos e castanhos apareceu na porta. Ela tinha cara de ter 34,35 anos. Tinha algumas marcas de queimado na mão direita. Ela em si toda era muito delicada. Parecia que se você tocasse nela ela podia cair automaticamente. –Ei, menino?

Eu fiquei tanto tempo bolando histórias para saber por que ela tinha uma queimadura na mão direita que tinha esquecido que ela estava na minha frente.

–Ah me desculpe. Eu sou Alan. Um dos... - Eu não posso falar amigos. Não posso falar amigos. - Colegas de classe da Raquel. Queria dar uns deveres e anotações de aula para ela.

–Ah tudo bem. O quarto dela é o primeiro da esquerda quando você subir as escadas.

–Obrigado.

A cada passo que eu dava nas escadas, elas rangiam mais. E a cada degrau eu ficava com medo de quebrar um e passar muita vergonha.

Depois que achei a casa eu pensei que ela era uma adolescente rebelde. Mas quando eu entrei no quarto não parecia de uma adolescente assim. Ele era rosa e branco. Tinha uma mine mesa no chão e um armário grande branco com vários enfeites de flores. Do lado da mesinha tinha uma cômoda baixa com uma tv e um Xbox do lado.

Quando olhei para a cama tinha uma Raquel totalmente desconhecida. Ela esta com um pijama branco com vários morangos nele. O cabelo não estava preso e era a primeira vez que via realmente o tamanho dele. Aposto que vai até a cintura dela. Ela não grita ou coisa parecida. Será que ainda não me percebeu? Está com uma cara tão... Sem expressão.

–Raquel? Sou eu, o Alan.

–Não quero que me veja assim. Estou doente.

Ok vou perder minha vida. Vou gastar três anos da minha vida com só uma garota? Não acredito nisso. Que droga. Joguei o casaco da Raquel na cara dela.

–Pronto. Eu corri atrás de você. Pode me bater se quiser. -Fechei os olhos para a hora que ela ia me bater. Será que fiz ao certo? Será que ela vai mudar? Tomara que ela não me xingue tanto quanto antes. Tinha muitas duvidas na minha cabeça até que senti uma mão muito calorosa tocar a minha bochecha.- Nossa, não sabia que você estava tãaao fraca.

–Achava mesmo que eu ia te bater? Por favor...- E nisso ela acabou dormindo. Mas dessa vez estava com uma cara um pouco melhor.

Eu desci para ver se a mãe de Raquel podia falar um pouco mais comigo. Ela estava passando café e cantarolando ao mesmo tempo.

–Ah, oi Alan. Pode se sentar-se à mesa e esperar um pouco? Eu já vou sentar com você.

A mãe da Raquel passou o café e depois se sentou comigo. Ela bebeu e depois perguntou se eu queria saber alguma coisa.

–Com oque a Raquel está?

–Gripe.

–Porque ela mora aqui?

–Sem comentários.

–Onde está o pai dela?

–Sem comentários.

–Como ela entrou no colégio?

–Ela mesma pode te responder.

–Você é a mãe dela? Se não, é oque?

–Não sou. Tia.

–Posso ficar aqui mais um tempo?

–Claro. Fique o quanto quiser.

Subi novamente no quarto da Raquel. Botei uma toalha úmida na testa dela e fechei a janela do seu quarto para ela não pegar vento

–Oque? Oque você está fazendo aqui? Achei que tinha ido embora.

–Sua tia não cuida de você. Quero que melhore logo. Sabe, me sinto culpado. Acho que se tivesse te dado o casaco mais cedo você não ficaria com uma gripe tão violenta.

–Não te culpo. Se fizesse isso você seria um amigo por pura obrigação. E você ficou doente também, né? Se não ficou eu não acredito que passou duas semanas sem me visitar enquanto aproveitava sua vida no colégio.

–Na verdade eu fui há uma semana ao colégio.

–Que pessoa horrível você é!

–Essa pessoa horrível esta cuidando de você.

Ela abriu um pouco mais os olhos e ficou um pouco mais quente que antes. Botei uma toalha mais úmida.

Durante um tempo, Raquel não parou de falar que eu podia ir embora. Que ela ia ficar bem sozinha e que eu não precisava ficar com ela lá. Tive que mandar ela para o inferno pra dizer que eu ia continuar lá até ela melhorar. Ela entendeu, me mandou tomar naquele lugar e voltou a dormir.

–Sério, eu não aguento isso. Ah, já são 9 da noite. Vou fazer o jantar. - Eu não sei fazer nada além de macarrão com queijo. Rosanna me ensinou por que ela disse que se eu tivesse algum problema de ela não estar em casa, eu poderia fazer alguma coisa para comer. Como ela me fez praticar durante uns 4 meses seguidos, acabou que eu faço o melhor-macarrão-com-queijo-do-mundo. Minha irmã é como se fosse o “porto-seguro” lá de casa. Ela manda nas empregadas, faz comida, cuida se alguém fica doente.. A única coisa que ela não faz é limpar a casa( que por acaso é trabalho das empregadas) e fazer o papel do nosso pai e do nosso irmão. Que é botar dinheiro na casa.

Ou seja, eu nunca tive que me preocupar com ninguém além de mim mesmo. Acontece que a culpa da Raquel ter ficado doente foi minha. Tenho que fazer algo mínimo por ela.

+++

–Coma. Se não comer eu vou enfiar na sua goela.

–Você não devia falar com alguém que está doente assim sabia. Aliás, o macarrão está realmente bom.

–Ah, é... Obrigado.

Poucos segundos depois de ela comer ela já estava dormindo. Lavei o prato dela e voltei para o quarto dela. Troquei a toalha e botei outra. Coloquei os deveres da semana na mesa pequena e resolvi sentar do lado dela. Ela é bem diferente quando está doente. Aliás, preferia que ela estivesse doente sempre(Mesmo isso sendo um comentário bem egoísta.) ela não me xinga tanto, não me agride e é um pouco educada. Seria bom se ela fosse assim sempre. Passei a mão no cabelo dela até que me peguei com muito sono. Quando percebi, já estava dormindo.


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Notas finais do capítulo

Logo aviso, que o próximo eu vai ter 500 palavras, acho eu e_e ele é bem pequeno msm -q
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