"Stupid, asshole, boring... But I still love her." escrita por Carolixmarota


Capítulo 4
Capitulo IV


Notas iniciais do capítulo

Eu sou uma retardada quanto a capítulos ok? Eu confundi o terceiro com o quarto e postei dois capítulos iguais LKDJADJLDJ me desculpem -q



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–Irmão, você estava atrasado quando chegou aqui. Nosso pai quase descobriu que você vem sozinho. – Eu abri e fechei os olhos rapidamente e vi a cara da minha irmã. Levantei o meu corpo que mais parecia morto de tão pálido que esta. Acabou que bati na cabeça da Rosa- Ai. Irmãos carinhosos não fazem isso, idiota. Enfim, na hora que você chegou aqui você foi para sala deitou no sofá e dormiu. Tive que te trazer para cá com a empregada numero 1.

Rosanna não consegue gravar os nomes de todas as empregadas. Tentamos usar sistema de cabelos só que seis eram loiras e mais duas eram morenas. Então preferimos botar empregada numero 1, 4 e etc.

– Não precisava fazer isso. Podia ter me deixado dormir lá.

–Lewis ia brigar comigo. Dizendo que era minha “responsabilidade.” - Lewis é o meu pai. Rosanna não gosta de chamá-lo de pai por que pelo que ela escuta das amigas, a imagem de “papai” é totalmente diferente do que nós temos com o nosso. Então, ela o chama de Lewis.

–Ah, você pegou um resfriado. Vai faltar as aulas. Se sinta feliz. Agora durma, tapado. - Apesar dela não ser muito carinhosa comigo (e com meu outro irmão inclusive) ela me ama muito. Se não, ela não faria metade das coisas que faz.

+++

–Posso sair desse quarto? Eu não aguento mais. - Se passaram uma semana de puro tédio. Eu ficava o dia todo deitado e Rosa aparecia quatro vezes por dia. 1: Perguntar se eu estou vivo. 2: Pegar água pra mim. 3:Me dar comida. 4: Me dar comida de novo. – Eu até estou bem. Posso ir para o colégio?

–Pode. Você nunca está animado para ir para o colégio, alias. Algo importante vai acontecer?

–Não, uma pessoa pode ser considerada importante.

–Hm... Boa sorte então.

Será que a Raquel ficou bem depois daquilo? Eu a deixei na porta do restaurante e ela foi se encontrar com uma velinha que estava bem triste na hora (inclusive, Raquel também estava.). Eu até queria entrar para ver o que elas estavam falando. Mas ai seria muita invasão de privacidade.

Minha irmã repetiu todos os cuidados que eu tinha que ter umas 300 vezes. Até que eu a mandei calar boca e esperar eu sair na porta.

–Pronto. Eu estou indo Rosana.

–Finalmente. Não aguentava mais cuidar de um irmão necessitado.

Sorri, baguncei o cabelo dela e ironizei:

–Ah, me desculpa minha querida irmã. Desculpa-me por você ter um irmão super necessitado que não faça absolutamente nada por você.

–Não toca em mim. Ande, vai para o colégio.

O colégio parece um pouco maior desde a semana a passada. Alias ele parece maior a cada dia. Já fazem dois meses que estou nesse colégio e eu não memorizei absolutamente nada. Corredores, clubes, nomes de professores, aulas... Nada. Acho que preciso me preocupar mais com isso.

Depois de uma meia hora subindo escadas e passando de sala em sala, eu achei a minha. Passei o olho pela sala e percebi que cheguei no segundo tempo. Ótimo. Avistei Drake contando uma piada de humor negro para outros colegas.

–Oi Drake.

–Nossa você é uma entidade? Tava falando de você agora.

–Por acaso usou meu nome numa piada de mal gosto?

–Aham. Sobre você e a Raquel Maconha.

–Raquel o que?

–Nada não. Enfim, você faltou demais cara. Você e a Raquel.

–Como assim?

–A Raquel Herb. Ela faltou durante a semana também.

–E ela veio hoje?

–Também não.

Era provável que ela ficasse doente também. Pegamos a mesma chuva e eu estava de casaco, ela nem isso. Não deve ser nada demais. Faltar um dia a mais que eu não é nada.

Drake e Charles se tornaram muito amigos meus durante a semana. Na verdade acho que só Drake. Ele me convidou para a mesa dos bonitos e resolvi sentar lá com ele um dia. E como eu achava todos lá eram deslumbrantes. Uma garota específica ficava me olhando como se fosse me pegar e me usar como um saco de pancada só pelo simples fato de eu estar lá. Ela era alta, bronzeada e tinha cabelos castanhos com luzes. Ela até que era bonita.

–Jéssica gostou bastante de você em Alan!- E aquele dia foi um dos melhores da minha vida. Apesar de todo mundo se atirar em todo mundo, todos lá eram muito verdadeiros e eram pessoas boas. E em nenhum momento eles conseguiam me deixar desconfortável. Entretanto, Charles...

–Oi Alan.

–Oi.

–O que está fazendo no chão? Não estava na mesa das pessoas lindas?

–Passei uns três dias lá só isso.

–Por favor, aqui não é seu lugar. Retire a sua bunda mole daqui.

–Ok. Beijão baixinho.

–Tchau magrelo.

E quando já era sexta Drake me lembrou de um assunto que eu já pretendia esquecer a muito tempo atrás. Aliás, o motivo da minha felicidade da semana foi exatamente isso.

–E a Raquel eim Alan? Não a vejo a duas semanas.

–Não é que é verdade? Será que ela está doente?- Depois eu percebi oque eu disse. Primeiro eu percebi que foi algo muito idiota porque eu já sabia que ela estava doente. Segundo que se ela está doente quer dizer que é uma doença duradoura. Ou seja, não foi um resfriado como eu peguei. - Drake depois eu falo com você. Tenho que tratar coisas.

–Ok então. Tchau Alan!

–Tchau!

Vou à diretora. Vou resolver tudo lá e pedir o endereço da Raquel... Espera, para onde é a sala da diretora mesmo?

–Garota? Ei menina? Ajuda-me a achar a sala da diretora?- Uma menina totalmente assustada estava parada em um dos primeiros corredores. Ela me falou o caminho e depois saiu tremendo de medo. - Nossa, eu intimido tanto assim? De nenhuma maneira, aposto que ela só é muito assustada mesmo.

–Diretora.. Meu deus... Que.. Cansaço...

–Por que estava correndo nos corredores? Tomara que seja alguma coisa importante.

Expliquei para ela que Raquel provavelmente esteja muito doente. E que ela precisava fazer alguma coisa. Ela me observava com uma cara de morta, como se tivesse me ignorando completamente.

–Ok, tanto faz... Mas o que quer que eu faça? Que não a de advertência por estar doente?

–Não. Eu quero o endereço dela. Quero visitar ela.

–Não posso te dar essa informação.

E lá fui eu, totalmente deprimido voltando para sala. Será que Drake aceita um trabalho sujo? Talvez se eu comprar umas batatas fritas para ele, ele entraria na sala da dire-

–Ei cara. Você tá bem?

É Charles. Ele está bem calmo para quem esta me odiando.

–Achava que você estava irritado comigo.

–Não... Desculpe, foi erro meu. Não devia ter uma crise de... Ah, uma crise. Não quis deixar de ouvir sua conversa com a diretora. Tome. O endereço da Raquel Herb. É a do 1-5 né?

–Sim, Charles. Muito obrigado. Eu provavelmente vou ser grato pelo resto da vida.

–Nossa, que exagero. Mas, não foi nada.

Quando cheguei na rua da Raquel era totalmente diferente do que eu imaginava. Era o subúrbio e eram todas casas pequenas. Quando encontrei a casa dela com certeza eu pensava diferente. Eu achava que ela morava em um tipo de palácio. Pra mim ela era tão princesinha que ela pensava, e fazia o que queria. É ao contrário disso.

O portão está totalmente quebrado. A neve não foi retirada do jardim então tem vários montes que se você pisar em falso, você cai totalmente. Cheguei até a frente da porta e botei meu dedo próximo a campainha. Estou com medo de apertar e aparecer uma Raquel tacando um travesseiro dizendo “EU NÃO PRECISO DA SUA AJUDA! VÁ EMBORA!” Mesmo assim, a necessidade de vê-la fala mais alto. Pera, necessidade? Quer saber, não ligo se é uma necessidade ou não, o que importa é que eu acabei apertando a campainha e ela esta quebrada.

–Fazer o que né. Vou bater na porta.


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Notas finais do capítulo

Eu queria escrever "Porra, necessidade?" Mas isso seria mais eu escritora do que o Alan c_c Deprimente C_C
Eeenfim, se gostarem comentem! Se não gostarem também comenta gente .q



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