Entrando no Jogo! escrita por sayuri1468


Capítulo 3
Um amor de Weedle!


Notas iniciais do capítulo

^__^achei esse cáp uma gracinha! Dizem que uma história só começa mesmo depois dos 2 primeiros cáps...preciso concordar nesse caso...huahuahuahau



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– Muito bem,Totodile! Agora use o jato d’água!

Totodile seguiu as ordens de Ali, jogando o Ratata para longe. O Pokémon roedor, fugiu.

– Isso, Toto!!! – gritou a menina, empolgada – Toca aqui!

Ela estendeu sua mão para o Pokémon e Totodile bateu nela com a sua pata.

– Você vai parar pra ficar fazendo essas lutinhas toda hora?! – perguntou Téo, já cansado de esperar.

– Será que não dá pra gente simplesmente encontrar o Sr. Pokémon e ir cumprindo o resto das missões?! – quis saber Ju, tão cansada quanto o amigo.

– Totodile, retornar! – a menina colocou o pokemon de volta na pokébola, depois, ela se virou para os amigos, levemente irritada. – Olha, eu sei que vocês não curtem e tal! Sei também que vocês não queriam estar aqui, e sei (tenho certeza!), que estou me divertindo mais do que vocês estão! Mas prestem atenção, treinar os pokémons faz parte do jogo! Sem que eles estejam fortes os suficientes, não iremos ganhar nos ginásios, e sem as insígnias não podemos competir na liga!

Os dois amigos suspiraram, cansados.

– Sério?! Temos que fazer tudo isso?! – resmungou Téo.

– Que preguiça! Acho que prefiro esperar até o Cléo consertar a máquina! – disse Ju. Téo concordou.

– Ai, vocês dois me dão nos nervos! – Ali já estava muito irritada a essa altura. – Será que dá pra mudar essa atitude?! Se vocês dois não ficassem tão preocupados em criticar tudo, poderiam estar se divertindo também! Ok, foi um acidente, mas já que estamos aqui, vocês podiam melhorar essa vontade, não?!

Ju e Téo se entreolharam.

– Olha Ali, você está fazendo uma coisa que VOCÊ gosta e VOCÊ acha divertido! – explicou Ju.

– Pra gente, isso não é nem um pouco legal! – complementou Téo – Aliais, é tudo uma besteira!

Ali respirou fundo, tentando manter a calma. Ela não podia forçar os amigos, não seria correto.

– Vamos fazer o seguinte, -surgeriu a menina, após pensar um pouco. – eu vou completar a missão e zerar o jogo, vocês podem me esperar na cidade de New Bark! É só voltarem pela estrada!

Ju e Téo protestaram.

– De jeito nenhum que eu vou ficar sozinha lá! – falou Ju.

– Não tem nada pra fazer!

– Não tem nada pra fazer aqui também, se vocês não treinarem seus pokémons! – rebateu a menina. – Na verdade, vocês só me atrapalhariam! Principalmente quando eu tiver que lutar contra a equipe Rocket!

– Equipe o que?! – exclamaram os dois juntos.

– Equipe Rocket! Uma organização que tenta roubar os pokémons, durante vários momentos do jogo! Nossa obrigação é impedí-los!

Ju e Téo resmungaram.

– Jura?! Fora ginásios, treinar e aceitar batalhas com estranhos, a gente ainda vai ter que lutar contra uma equipe vilã?! – exclamou Ju, nada contente.

– Ué, se fosse só lutar nos ginásios seria um jogo muito fácil! – explicou Ali – e não teria a mínima graça!

– Ele já não tem a mínima graça! – disse Téo, irritado. O garoto se levantou e começou a andar.

– Hey, aonde você vai?! – falou Ali.

– Ahh, eu quero ficar sozinho! – gritou o garoto de volta, sumindo da vista das amigas. Ju ia seguir o amigo, mas Ali a deteve – “Ele quer ficar sozinho!” – disse à amiga. As duas observaram.

Téo andou, até ter certeza de que já estava bem longe das amigas, principalmente de Ali. A animação dela, em relação a eles estarem presos dentro de um jogo idiota, o estava deixando cada vez mais irritado. Será que ela não conseguia entender que tudo isso era uma chatice pra ele? Ele se sentou na grama, de frente para um riacho.

– Saco...!- resmungou baixinho, deitando-se na grama. – Queria estar em casa!

Um barulho engraçado do lado de Téo chamou a atenção do garoto. Ele se virou e viu um pequeno Weedle, olhando para ele.

– E agora....mais pokémons estúpidos! – disse Téo, irritado.

Weedle se esfregou no braço do garoto, feliz. Aparentemente havia se afeiçoado ao rapaz.

– Ahhh, o que você está fazendo?! – gritou o garoto assustado. Weedle se assustou também e recuou um pouco. O rapaz notou a expressão triste no Weedle.

– Culpa sua! Você me assustou! Sei lá que tipo de ataque você vai usar em mim! – explicou-se o rapaz, irritado.

(Nota da Ali: Weedles são inofensivos, seu pária >—<”).

Weedle, aparentemente, perdoou Téo, pois assim que o rapaz se explicou, Weedle se aproximou do braço dele novamente e esfregou-se no garoto. Téo assustou-se novamente.

– Ahhh, me deixa em paz!!! – gritou o rapaz para o pobre Weedle. Téo se levantou e já estava indo embora, quando o Weedle começou a chorar.

– Eu mereço mesmo! – resmungou o garoto.

Nesse instante, Téo pode ver inúmeras Beedrills surgindo por entre ás árvores, voando em alta velocidade na direção dele.

– Caramba! – exclamou assustado e saiu correndo pro outro lado.

Ele corria o mais depressa que conseguia, e ainda assim, as Beedrills conseguiam acompanha-lo e já estavam quase o alcançado. Ele passou pelas duas amigas.

– Corram!!!! – gritou para as duas sem parar.

As duas olharam, sem entender. Ali, quando viu o bando de Beedrills gritou assustada, só que ao invés de correr, a menina teve uma idéia melhor. Ela e Ju subiram numa árvore e observaram. As Beedrills passaram por elas, sem fazer absolutamente nada.

– Acho que elas estão indo atrás do Téo mesmo! – comentou Ali para Ju.

– Por que? – perguntou Ju, preocupada.

– Ele deve tê-las provocado de algum jeito! – respondeu a amiga. – Vamos atrás dele!

Quando desceram da árvore, elas viram o pequeno Weedle tentando seguir o grupo de Beedrills.

– Hey amiguinho! – chamou Ali se abaixando para falar com Weedle – Aposto que você foi o responsável por isso!

– Weee...weee...weeeedlle! – respondeu o Pokémon.

– Certo! – Ali pegou o Pokémon cuidadosamente em sua mão – Vamos atrás do Téo, ele vai precisar de ajuda!

Ju concordou. Ela e Ali correram na direção em que Téo e as Beedrills foram.

Enquanto isso, Téo corria como se não houvesse amanhã. O garoto já estava tão cansado, que perdia cada vez mais a sua velocidade. Uma Beedrill quase o alcançou, e foi o susto que fez ele voltar a correr tão depressa!

– Socorroooo!!! – gritou o garoto, com o pouco de folego que lhe restara.

Ele tropeçou e caiu em uma ribanceira. As Beedrills perderam seu rastro por alguns segundos, mas logo o encontraram e voavam em sua direção.

– Téo, chama o Cyndaquil!! – Téo olhou para cima e viu Ali gritando para ele, junto com Ju.

– Cyndaquil, saia! – disse o garoto, apontando a pokébola para a grama.

Cyndaquil saiu de sua pokebola e acendeu a chama em suas costas.

– Mande ele usar o Rajada de Fogo! – gritou novamente Ali.

Téo assentiu.

– Cyndaquil, usa o Rajada de fogo!

Da boca de Cyndaquil saiu uma grande quantidade de fogo, queimando grande parte das Beedrills e afugentando as restantes.

– Cyyyn! – disse o Pokémon, orgulhoso pelo seu trabalho.

Téo olhou para o pequeno Pokémon à sua frente.

– Obrigado! – disse com a voz baixa, mas apesar disso, o Pokémon conseguiu ouvir.

– Cyn,cyn! – respondeu, feliz.

Ali e Ju desceram para encontrar Téo.

– Caramba! Isso foi demais! – exclamou Ali, feliz. – Você e o Cyndaquil foram mesmo feitos um para o outro!

– Você tá bem? – perguntou Ju, preocupada, olhando para o estado do amigo.

– Graças a Deus estou sim, quero dizer, graças ao Cyndaquil! – respondeu sorrindo.

Ali tossiu discretamente.

– Tá bem, tá bem, Ali! E a você também! – disse o garoto, fingindo má vontade. Ali sorriu.

Téo notou o pequeno Weedle na mão da amiga.

– Ahhhh! – exclamou o garoto repentinamente – a culpa foi dele! Tira ele daqui!

Weedle pareceu triste, Ali riu.

– Você foi o responsável, Téo! Esse Weedle só queria ser seu amigo e você o maltratou! Claro que a família foi defende-lo depois disso!

– Aquelas coisas eram a família dele?! – exclamaram Ju e Téo surpresos.

– Às vezes esqueço que vocês não sabem de nada! – riu Ali, sem jeito. – Beedrills, o nome dos pokémons que perseguiram o Téo, é o último estágio de evolução dessa pequena Weedle!

– Jura?! – exclamaram os dois juntos, novamente.

– Você tem ensaiado isso?! – perguntou Ali, admirada – Sai certinho todas as vezes!

Weedle pulou da mão de Ali e foi direto para a perna de Téo. Ela se esfregou.

– Ahh, ela tá me atacando!! – gritou o garoto assustado.

Ali riu.

– Não, Téo! Ela não está te atacando! – explicou a garota no meio dos risos – Por algum motivo, ela gostou de você!

– Gostou de mim?! – repetiu o garoto sem entender.

– É! Acho até que ela está apaixonada! – riu a menina, vendo que Weedle seguia o amigo por todos os lados.

– Não, muito obrigado! – disse Téo.

– Ela até que é bonitinha! – comentou Ju observando o Pokémon seguindo Téo.

Ali sorriu.

– Bem, vamos até Cherrygrove! – falou a garota - Lá podemos pedir para a enfermeira cuidar do Téo, e podemos comer alguma coisa também!

Ao ouvirem a palavra “comer”, os dois concordaram imediatamente. Quando voltaram a andar pela estrada, perceberam que a pequena Weedle os seguia. Ali riu.

– É Téo, acho que você vai ter que ficar com ela!

– Ela é um Pokémon útil, pelo menos?! – perguntou o rapaz, percebendo o quão pequena era Weedle..

– Depende mais de você do que dela! – respondeu a menina rindo.

Téo não entendeu, mesmo assim, concordou em levar Weedle com ele.

– E como eu faço? – perguntou.

– Bom, você teria que jogar uma pokébola, mas não temos nenhuma ainda! Leve ela no colo! Ou no seu ombro! – sugeriu a garota. - Você quer vir com a gente, Weedle?! – falou a menina para o pokémon. Weedle confirmou feliz e correu até eles, escalando Téo e ficando em cima do seu ombro.

– Isso...é muito bizarro! – disse o garoto, vendo o Pokémon em seu ombro.

– Realmente! – concordou Ju. – eu teria pesadelos.

Weedle, ao ouvir isso, fez uma cara de choro. Ju percebeu e logo consertou seu erro.

– Mas não com você! Você é uma gracinha Weedle!

Ali riu. “Eles estão começando a se divertir!” – percebeu a garota, feliz. Agora seria uma jornada cada vez mais agradável.

Continua.....


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Notas finais do capítulo

Gostou? Odiou? Quer dar uma sugestão? Comente e divirta-se! *finalmente aprendendo a fazer notas de final* XDDDDD