Entrando no Jogo! escrita por sayuri1468
Notas iniciais do capítulo
Fala sério...ia ficar mto feliz de ter um chikorita ou um charmander de verdade
– Ali, o que você acha de ser uma REAL e VERDADEIRA treinadora Pokémon?!
– O QUE? – exclamaram os três juntos.
– Do que você tá falando, Cléo?! – perguntou Ali confusa.
– Vocês disseram que Pokémon nem seria mencionado! – falou Téo – se continuarem, eu vou embora!
Ju concordou com o amigo.
– Calma, gente! – começou Cléo – Me deixem explicar! Eu tive uma idéia muito doida há um tempo atrás, muito doida mesmo! Nem quis compartilhar com você, Ali – disse virando-se para a amiga – por que era a idéia mais doida do mundo!
– Dá pra ver...- comentou Téo em voz baixa.
Cléo não ouviu o comentário do amigo.
– E se nós fossemos pro mundo do Pokémon?! E se nos tornássemos treinadores de pokémons de verdade?! Não é uma idéia doida?
– Bota doida nisso! – concordou Ju sarcástica.
– Bem, você imaginou algo que todas as crianças da década de 90 imaginaram! – disse Ali – E dai?
– Dai eu comecei a trabalhar nisso! – disse o garoto, empolgado - Estudei várias formas, fiz várias pesquisas! Mas nunca contei pra ninguém, com medo de que rissem de mim, e isso me fizesse perder a vontade de continuar!
– Obteve sucesso?! – perguntou Téo, agora preocupado. Os olhos de Cléo brilharam e ele soltou uma risada bem estranha.
– Ok, já estou assustada! – disse Ju – posso ir embora, agora?
– Esperem, eu quero mostrar pra vocês!!! – exclamou Cléo. – Olhem só!
Cléo retirou de seu bolso um cartucho do jogo Pokémon SoulSilver – “Minha versão preferida!”- disse Ali. E colocou dentro de um computador. Ele se dirigiu a outro computador e digitou algumas coisas no teclado, depois, foi até uma mesa, aonde tinham alguns botões, e apertou várias vezes alguns deles. Uma corrente de energia intensa começou a passar pelos cabos. Os três se assustaram.
– Se eu morrer, Cléo, eu te mato! – exclamou Ju.
– E eu mato a Ali, – disse Téo – que foi quem nos trouxe pra cá!
– Cléo, tem certeza de que é seguro?! – perguntou a garota preocupada.
Uma luz acendeu dentro do grande cilindro de metal.
– Deu certo! – gritou o garoto, pulando de alegria – Deu certo!!!
– Você não tinha testado isso antes?! – falou Ju indignada.
Cléo ignorou a amiga e disse para os três.
– Agora é só entrarem dentro do cilindro!
– Não, obrigado! Prefiro viver! – disse Téo, olhando a enorme quantidade de faíscas saindo de dentro do cilindro.
– Vai Ali! Entra lá!!! – gritou Cléo para a amiga.
Ali olhou para o cilindro. Ela queria acreditar no amigo, mas estava bem desconfiada de que isso não daria certo.
– Ahn, Cléo...olha, eu não sei!
Com tantas faíscas se encontrando, um curto aconteceu, assustando Ju, que deu um pulo. A menina acabou caindo em cima de Téo. O rapaz tropeçou em um fio e esbarrou em Ali. Os três perderam o equilíbrio e caíram dentro do cilindro. Uma explosão aconteceu, seguida por uma queda de energia, que deixou todo o lugar mergulhado na escuridão.
– Gente, vocês estão bem?! – perguntou Cléo enquanto procurava seu celular, para poder acender a lanterna. Ninguém respondeu, o rapaz insistiu, preocupado. – Galera?!
Antes que Cléo conseguisse acender a lanterna, a luz normalizou. Todos os computadores religaram. Cléo olhou na direção do cilindro, seus amigos não estavam lá. Alíais, seus amigos não estavam mais naquele quarto.
– Merda...- resmungou.
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Os três estavam caídos no chão do laboratório, um em cima do outro.
– Agradeceria muito, se vocês duas saíssem de cima de mim! – disse Téo, que estava sendo esmagado pelas amigas.
– Cléo, eu vou te matar! – gritou Ali se levantando e olhando para a figura de jaleco à sua frente. Porém, aquela figura não pertencia a Cléo.
– Pois não?! – disse a figura que, pelo menos Ali, conhecia muito bem.
– Professor Elm?! – exclamou assustada.
– Sim, sou eu! – afirmou o professor. – Posso ajuda-la?!
Ali ficou boquiaberta, não conseguia falar nada, tamanha que era a sua surpresa. Ju e Téo se levantaram.
– Onde estamos?! – perguntou Ju.
– No meu laboratório! – respondeu o professor. – Por um acaso vocês vieram se tornar treinadores Pokémons?!
– Tá me zuando?! – exclamou Téo, olhando em volta, assustado e surpreso ao mesmo tempo. – A invenção do Cléo deu certo?!
Ali apenas afirmou com a cabeça, e disse com a voz pausada.
– Estamos.dentro.do.jogo....
Professor Elm não entendia nada do que estava acontecendo. Porém não teve tempo de perguntar, pois o computador-telefone tocou.
– Me dão licença, um segundinho! – disse o professor indo atender o telefone.
– Tá de brincadeira?! – exclamou Ju, também surpresa e assustada. – Viemos parar realmente dentro do jogo?!
– Ou isso, ou morremos! – disse Ali, ainda estarrecida – Ou estamos em coma!
– Com licença! – chamou o professor Elm – Esse rapaz deseja desesperadamente falar com vocês três!
Ali, Téo e Ju olharam para o monitor, era Cléo.
– Vocês estão bem, gente?! – gritou o rapaz, preocupado.
Os três correram até o monitor.
– O que você fez?! – gritou Ju.
– Tira a gente daqui, agora! – ordenou Téo.
– Cléo, o que aconteceu?! – perguntou Ali, assustada.
– Calma, gente! Me desculpem! – pediu o rapaz – Foi uma confusão danada que vocês fizeram aqui!
O garoto virou a tela do monitor para mostrar o cilindro de metal totalmente quebrado.
– A gente que fez?! – exclamou Ju, irritada. – Foi você com seus experimentos e idéias malucas!
– Desculpa, Ju! Eu realmente não queria! Só vou poder trazer vocês de volta, quando consertar o cilindro!
– Tá me dizendo que vamos ter que ficar aqui até lá?! – berrou Téo, com raiva - Você demorou seis meses pra construir essa máquina, Cléo! Não vou ficar seis meses preso aqui!
– Olha, acho que talvez, vocês consigam voltar antes! – disse o inventor, como se tivesse se lembrado de algo.
Cléo fuçou algumas gavetas e pegou todos os seus cadernos de anotações.
– Se vocês zerarem o jogo, -informou enquanto lia algo em um dos cadernos - conseguem voltar automaticamente!
– Isso é difícil! Vamos ter que ganhar a liga, completar a pokedéx ou os dois?! – perguntou Ali.
– Coloquei o primeiro zero na liga! – respondeu - Talvez vocês consigam chegar até lá, antes de eu terminar de consertar o cilindro!
– Vamos ter que jogar essa coisa? – falou Ju. – Preferia quando vocês só falavam de Pokémon!
– Não tem jeito, gente! – disse Ali, tentando animar – é a saída que temos!
– Não sei nada desse jogo! – reclamou Téo.
– Mas eu sei, e o Cléo também sabe, até bem mais que eu! Eu vou ensinar tudo a vocês, e a gente vai sair daqui rapidinho!
Ju e Téo se entreolharam, Não estavam nada felizes ou empolgados, mas concordaram. Se for o único jeito de sair dali, então tudo bem.
– Professor Elm, -chamou Ali, determinada – nós viemos nos tornar treinadores Pokémons!
Professor Elm sorriu e se aproximou dos três jovens.
– Muito bem! Escolham então quais serão seus pokémons iniciantes! Totodile, Chikorita ou Cyndaquil?
Os olhos de Ali brilharam de empolgação. Ela gritou:
– Totodile, Totodile, Totodile! Eu simplesmente AMO o Totodile!!
– Muito bem, - disse o professor Elm, entregando uma pokébola para a garota – aqui está seu Totodile!
Ali o tirou da pokébola. Totodile saiu, com sua dancinha habitual.
– Totodile! – disse o Pokémon ao término de sua apresentação.
Ali se derreteu.
– Ouuuun, é ainda mais lindo ao vivo!!!! – Ali agarrou o Totodile, e os dois começaram a dançar juntos.
Ju e Téo se entreolharam.
– Lindo?! É feio pra burro! – cochichou Téo com a amiga. Ju concordou.
– E quanto à vocês?! – perguntou o professor aos outros dois.
– Hum, o único Pokémon que eu conheço é o Pikachu! – disse Ju, sem graça.
– Sinto muito, não temos Pikachus em New Bark! – informou o professor – somente Chikorita e Cyndaquil!
– Se me permitem – disse Ali, se aproximando, com Totodile em seu colo – Ju, acho que você iria amar a Chikorita, e Téo – falou agora, virando-se para o amigo - Cyndaquil é perfeito pra você!!
– Bem, então estamos resolvidos! – disse Prof. Elm, entregando as pokébolas – Aqui estão!
Os dois pegaram a pokébola e ficaram olhando um para o outro, sem entender o que deveriam fazer agora.
– Vamos! – disse Ali – se apresentem aos seus pokémons!
– E como fazemos isso?! – perguntou Téo.
– É só mandarem sair! – explicou a garota.
– Ahn...- começou Ju, meio sem graça – É chiko o que, mesmo?
– Chikorita! – disse Ali. _ _”
– Ok...Chikorita, saia! – falou a menina, ainda sem graça, se sentindo muito idiota.
Uma luz saiu de dentro da pokébola, indo em direção ao chão. Chikorita apareceu.
– Chiko! – disse a Pokémon, feliz.
Ju olhou para ela.
– Até que é fofinha! – falou a menina.
– Vai lá, diga seu nome à ela! – Ali empurrou a amiga em direção à Chikorita.
Ju encarou a pokpemon durante alguns segundos. Chikorita parecia animada, e pulou no colo da treinadora. Ju a pegou bem a tempo.
– Oi, Chikorita...meu nome é Juliana! – disse a garota, ainda sem jeito.
– Chiko! – respondeu a pokemon, se aninhando no colo de Ju.
Ali se virou para Téo.
– Agora é sua vez! Faça o mesmo com Cyndaquil!
– Precisa mesmo?! – argumentou o garoto.
– Anda logo, Téo! – disse Ali, já acostumada com o jeito do amigo.
– Hum, Cyndaquil, saia!
Novamente, uma luz saiu de dentro da pokébola em direção ao chão. Cyndaquil apareceu.
– Ele tem uma aparência bem estranha! – observou o rapaz.
– Cyn! – disse o Pokémon, tímido.
– E ai cara?! – falou Téo para o pokémon. – Me chamo Teodoro! Mas como eu detesto esse nome, pode me chamar de Téo!
– Ele não vai te chamar de nada, pokémons só sabem falar o nome deles! – informou Ali.
– Mas eu lembro que uma vez eu assisti, e eles falavam! – rebateu o menino.
*gota em Ali*
– Você tá super confundindo de desenho! – falou a menina. – Bem, Chikorita é um Pokémon tipo grama, Ju! Já o seu Téo, é do tipo fogo! Meu Totodile lindo é do tipo àgua!
– Imaginei que ela fosse de grama ou algo do tipo...-comentou Ju- Essa folha na cabeça dela não é nada discreta!
– O meu não tem nada de fogo! – reclamou Téo.
Nesse momento, Cyndaquil acendeu suas costas para acabar com as dúvidas de seu treinador.
– Caramba!!! – exclamou o garoto.
– Cyndaquil só usa fogo em combate! – informou Ali que já estava meio cansada de explicar coisas tão básicas.
– Bem, agora que vocês já tem seus pokémons, podem iniciar a jornada de vocês! – falou prof. Elm, sorrindo.
O computador- telefone toca novamente.
– Com licença, crianças! – disse o prof Elm, indo atender.
– Crianças?! – repetiu Téo indignado. – Onde ele tá vendo crianças aqui?!
– Bom, caso ainda não tenham se olhado – começou Ali – todos nós estamos com aparência de 10 anos de idade!
– Sérioooo?! – exclamaram os dois. Agora reparando na mudança de seus visuais e de suas aparências.
– Para se tornar um treinador Pokémon, você deve ter 10 anos de idade! – explicou Ali.
– E as roupas esquisitas fazem parte do pacote?! – perguntou Ju, observando seu novo conjunto.
Ali não respondeu, apenas riu.
– Crianças, - começou Prof. Elm se reaproximando do trio. – Posso pedir um favor à vocês! Um grande amigo meu, o Sr. Pokémon, acabou de me ligar e disse que tem uma coisa para me entregar. Só que infelizmente, eu não posso sair do laboratório, será que vocês poderiam pegar para mim?!
Ju e Téo iam responder que não, que sentiam muito, mas deveriam iniciar sua jornada, para poderem sair logo do jogo. Mas Ali se adiantou.
– Claro, prof. Elm! Será um prazer!
– Obrigado, crianças! O sr. Pokémon está no norte da cidade de Cherrygrove!
– Vamos indo, então! – Ali saiu do laboratório, Ju e Téo a seguiram.
– Ali, por que fez isso?! – perguntou Ju, zangada.
– Você e sua mania de ajudar os outros! – reclamou o garoto – Temos que finalizar logo esse jogo, pra podermos voltar pra casa!
– Para a informação de vocês, - começou Ali, já irritada com a atitude dos amigos. – ir até o norte de Cherrygrove faz parte das missões iniciais do jogo! Não dá pra prosseguir sem antes cumprí-las!
– Ahhh tá! – responderam Ju e Téo juntos, levemente envergonhados.
– Confiem em mim – disse Ali, tentando animá-los – vai ser divertido, apesar de tudo! É só darem uma chance!
Os dois amigos se entreolharam. Não achavam que seria divertido, só queriam voltar pra casa.
Continua....
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nho,nho,nho....esse Téo e essa Ju já estão me irritando....quem não amaria estar dentro do jogo? u.u...fala sério!