Entrando no Jogo! escrita por sayuri1468
Notas iniciais do capítulo
sorry a demora pra postar..problema na net =(
Agora, nossos três amigos, Ali, Ju e Téo estão caminhando em direção à cidade de Cherrygrove. Isso é, estariam, se não estivessem perdidos.
– Eu achei que você sabia para onde estávamos indo! – disse Ju, aproveitando que Ali havia parado, para massagear suas pernas.
– Você joga isso o tempo inteiro! – reclamou Téo – Como pode não saber o caminho?!
– Escuta aqui, a diferença entre um mapa em 2D e a vida real é grande! Achei que se permanecêssemos na estrada, chegaríamos lá!- defendeu-se a menina.
– Aposto que até a Weedle sabe o caminho! – disse o rapaz apontando para o Pokémon em seu ombro.
– Weee, weeee! – disse um Weedle feliz, como se realmente soubesse.
– Bem, não adianta discutirmos isso agora! –falou Ju. – Vamos tentar achar o caminho de volta pra estrada!
De repente, Weedle cutuca Téo, levemente assustada.
– Que foi?! – perguntou o menino. Weedle aponta com os olhos para um árvore. Téo percebe um pequeno ancião os observando, por detrás dela. Ele cutuca Ali e aponta discretamente para o velho.
– Hum, pois não?! – perguntou Ali se dirigindo ao Ancião.
– Oh! – respondeu sem graça – Vocês me viram, que embaraçoso!
*gota em Ali, Ju e Téo*.
– Podemos ajuda-lo?! – insistiu Ali.
– Bem, eu não queria bisbilhotar vocês, sem dúvida que não! Por um acaso estão tentando chegar em Cherrygrove?
Os três assentiram.
– Sabe como fazemos para chegar lá? – perguntou Ju.
– Claro! Venham comigo!!
O ancião saiu, sumindo por entre as àrvores. Ali e Ju já estavam pegando suas coisas e o seguindo, quando Téo as parou.
– Vocês querem mesmo seguir um velho suspeito, pela floresta?
– Hum – começou Ju – o Téo tem razão!
– Qual é gente, isso aqui é um jogo! – tranquilizou Ali – duvido que tenha algum estuprador por aqui!
O ancião retornou.
– Vamos logo, crianças! Não vão querer ficar por aqui quando a noite chegar!
E dizendo isso, sumiu novamente pelas árvores.
– Espera, moço! – disse Ali enquanto ia em seu encalço. Ju e Téo a seguiram.
Os três não passaram nem de três árvores, quando enxergaram a entrada de Cherrygrove.
– Estávamos tão perto assim?! – exclamou Téo.
– Parece que eu não estava tão perdida, afinal! – disse Ali, orgulhosa.
– Querem que eu mostre a cidade pra vocês?! – perguntou o ancião.
Ao ouvir isso, um lampejo de luz veio à mente de Ali, que soltou um grito de exclamação.
– Você é o NPC da entrada de Cherrygrove!!! – disse empolgada pela descoberta.
O ancião olhou-a com expressão de indagação.
– Que? – exclamaram os outros dois amigos.
– Ahn, quero dizer! – começou Ali, tentando consertar. – Vamos adorar que você nos mostre a cidade!! – cochichou para os outros dois – Depois eu explico!
O ancião sorriu.
– Bem, venham comigo então! – disse empolgado.
O ancião levou eles pela cidade, mostrando onde ficava cada lugar que pudesse ser útil para os treinadores.
– Aqui é o Centro Pokémon! – apontou para uma grande construção com uma pokébola gigante em cima. – Aqui vocês podem recuperar seus pokémons depois de uma batalha e podem se hospedar! A comida das Chansey também é muito boa!
– Chansey?! – perguntou Ju.
– Depois eu explico essa também! – sussurrou Ali.
O ancião os levou para outro caminho.
– Aqui é o mercado! Podem comprar tudo o que precisam nele! Pokébolas, poções, enfim, tudo o que você precisar para capturar e cuidar dos seus pokémons!
– Tem comida também?! – perguntou Téo, Ali deu uma cotovelada leve no amigo, significando para que ele não falasse nada, apenas seguisse o ancião.
– Ali pra cima fica a Rota 30! Ela leva vocês até a cidade de Violeta! Uma cidade linda, se querem saber!
– É a rota que temos que pegar! – sussurrou Ali para Ju e Téo.
– Mas achei que o Sr. Pokémon ficasse aqui na cidade de Cherrygrove! – disse Ju, também sussurrando.
– Ao norte, quase em Violeta! – respondeu a garota.
– Ahhh, o mar! – disse o ancião, agora apontando para a imensidão de água à sua frente. – Cherrygrove é banhada pelo mar, uma delícia de cidade!- o ancião virou-se para os garotos. – Venham comigo até a minha casa, há algo que eu quero lhes dar!
– Tem certeza que ele não é um estuprador?! – sussurrou Téo. – Você sabe que a maioria dos casos começa com esse: “venha até a minha casa, quero te dar um presente!”.
– Ele não é! É coisa do jogo mesmo! – sussurrou Ali de volta, levemente irritada.
– Esse jogo não é nada educativo! – disse Téo baixinho para Ju. A amiga riu e concordou.
Chegando a casa do ancião, ele ofereceu aos nossos amigos uma xícara de chá e bolachas, Téo pretendia recusar, mas Ali o forçou a comer. “Já disse, ele não é nenhum estuprador!” – falou a menina.
– Aqui estão crianças! – disse colocando um pergaminho em cima da mesa.
Ali pegou o pergaminho, sem entender, e o abriu. Era um mapa.
– Um mapa?! – disse a garota – mas era só pra você me dar isso quando eu estivesse pegando a rota 30!
Novamente, o ancião olhou para ela com uma expressão de indagação.
– Nossa, um mapa é bem útil! – disse Ju, tentando desviar o assunto – Desse jeito não vamos mais nos perder! Muito obrigada, senhor!
O ancião sorriu.
– Ora, o que é isso! Eu gosto de ajudar os treinadores iniciantes! – respondeu gentilmente.
– É?! A troco de que?! – perguntou Téo, ainda desconfiado, e recebendo uma cotovelada de Ali, logo em seguida.
Após terminarem o chá, os três pegaram o mapa, agradeceram novamente e partiram para o norte, em direção a rota 30.
– Estranho! – exclamou Ali, agora sozinha com os amigos. – Por que ele não me deu o Running Shoes?
– O que? – perguntou Ju.
– Running Shoes, um item que ele dá pra você poder andar mais rápido! – explicou a garota – Será que ele não deu porque não faria efeito na vida real?
– Não tenho idéia! – respondeu Téo.
– Bem, isso significa que ele não vai nos parar na entrada da rota 30! Talvez consigamos voltar pra New Bark ainda hoje! – finalizou empolgada.
– E é menos uma coisa pra fazer! – suspirou Ju, também feliz em pensar que estava a uma missão a menos de casa.
– Bom, vamos seguir por aqui! –disse a garota apontando para frente – Em algum momento vamos ter que desviar da estrada, vou ter que ficar bem atenta!
Eles subiram pela estrada e Ali os guiou para dentro de um campo aberto. Andaram por mais ou menos umas 2 horas, até chegarem de novo na estrada. “Era mais rápido no jogo!” –informou Ali. Chegando na estrada, uma batalha estava acontecendo, por isso o caminho estava barrado.
– Ah, ótimo! – disse Téo sarcástico.
– Espero que acabem logo! – falou Ju.
Ali olhou em volta, e viu uma pequena estrada à direita da estrada principal, aonde a batalha estava acontecendo. Ela sorriu, empolgada.
– É por aqui! – gritou a menina, indo em direção à pequena estrada.
– Tem certeza, Ali?! – perguntou Téo.
– Tenho sim, podem vir!
Os dois seguiram uma Ali, que corria empolgadamente pela pequena estrada.
– Ainda bem que aquele cara não deu o Running Shoes pra ela! – disse Téo. Ju concordou.
Eles pararam na frente de uma casa isolada. Ali tomou folego para dizer que aquele era o local. Eles se ajeitaram e bateram na porta – por insistência de Ju e Téo, pois Ali queria ir entrando - “No jogo, a gente simplesmente entra!” – defendeu-se a menina.
Um homem que aparentava seus cinquenta anos e que vestia um jaleco branco, como o do Prof. Elm, abriu a porta.
– Pois não?! – perguntou para os três.
– Prof. Carvalho!! – gritou uma Ali, extremamente empolgada.
– Sim, sou eu! – respondeu calmamente.
Ali desmaiou. *gota em Téo e Ju*
– Desculpe por isso! – disseram Téo e Ju juntos, enquanto tentavam levantar a amiga.
– Não tem problema! – disse o professor, ajudando Téo e Ju – Eu sempre soube que tenho muitos fãs!
Eles levaram Ali para dentro e a deitaram no sofá.
– Entendo, então o Prof. Elm enviou vocês para buscarem o ovo! – disse o Sr. Pokémon, após ouvir a narração de Téo e Ju.
Os dois assentiram.
– Bem, aqui está ele! – disse entregando o ovo para Téo. - Levem ele com cuidado, está bem?!
– Pode deixar! – respondeu o rapaz, enquanto colocava o ovo dentro da mochila.
– Vocês três são treinadores pokémons, não são?! – perguntou o prof. Carvalho.
Ju e Téo se entreolharam. Os dois assentiram, após uma leve hesitação.
– Bem...se esse é o caso, quero que fiquem com isso!
O prof. Carvalho foi até a sua bolsa e retirou 3 aparelhos de cor avermelhada.
– Se chama PokeDex! Ela vai dar todas as informações que você precisa saber sobre os pokémons desta região!
– POKEDEX! – disse Ali, se levantando bruscamente do sofá, assustando a todos.
– Caramba, Ali! – disse Téo, irritado pelo susto.
– Desculpe! – respondeu a garota, sem graça.
Nesse instante, o computador-telefone toca. O prof. Carvalho vai atende-lo.
– Prof. Carvalho, as crianças já chegaram ai?! – perguntou prof. Elm, com desespero na voz.
– É agora, vamos encontrar o nosso rival! – sussurrou Ali para Ju e Téo.
– Sim, acabaram de chegar! – confrmou o prof.
– Mande elas de volta pra cá! Algo terrível aconteceu! Simplesmente terrível! – disse um desesperado prof. Elm. – Vou ter que desligar agora! Oficial Jane, o caminho é por aqui...
A ligação foi cortada. Todos se entreolharam preocupados.
– Bem, acho que vocês tem que voltar para New Bark! – disse o prof. Carvalho, após um longo período de silêncio.
– Certo! – disseram os três juntos.
– Cuidem bem do ovo! – alertou o Sr. Pokémon- não sabemos o que está acontecendo! Protejam ele de qualquer forma!
Téo assentiu.
– Pode deixar! – falou Ali – nada vai acontecer com esse Toge...Ovo enquanto ele estiver com a gente!
Os três se despediram do Prof. Carvalho e do Sr. Pokémon, e seguiram rumo à cidade de Cherrygrove.
– Bom, voltando para onde acabamos de sair! – suspirou Ju.
– Calma! Dessa vez vai ser mais rápido! Eu acho! – de repente a garota se lembrou de algo – Nós três pegamos os iniciais!
– E? – perguntou Téo, sem entender.
– E que o nosso rival tem que roubar um inicial! – explicou – Ele sempre rouba um inicial que seja de um tipo mais forte do que o do jogador!
– Certo, então se nós pegamos os três iniciais, que Pokémon ele roubou?! – perguntou Ju.
– Como vou saber?! Nunca tive a alternativa de pegar todos os iniciais do jogo!
– E agora? – perguntou Téo – fazemos o que a respeito?!
Ali pensou um pouco.
– Eu não tenho idéia! Queria falar com o Cléo nessas horas! – lastimou-se a menina- Talvez ele soubesse!
Os três continuaram descendo até Cherrygrove. Por insistência de Ali, ao chegarem na cidade foram até o Centro Pokémon. Deixaram Chikorita, Cyndaquil Weedle e Totodile descansando, enquanto eles mesmos aproveitavam para comer.
– Então isso é uma Chansey! – exclamou Ju, ao ver o grande Pokémon rosa deixando-lhe uma bandeja na mesa. – Até os pokémons cozinham aqui!
– Cozinham, limpam, fazem de tudo! – explicou Ali. – Obrigada, Chansey! – disse virando-se para o Pokemon, após ela deixar sua bandeja.
– Isso é bem bizarro! – observou Téo, enquanto mordia um grande pedaço de carne – Mas bem que eu gostaria de ter uma Chansey lá em casa! Essa comida tá muito boa!
As duas garotas riram. Foi um almoço animado, e quando a enfermeira Joy apareceu para lhes devolver seus pokémons, eles prosseguiram viagem.
– Bem, direto pra New Bark agora?! – perguntou Ju, enquanto se espreguiçava.
– Sim! – afirmou Ali. – Lá entregaremos o ovo ao prof. Elm e depois partiremos para a cidade de Violeta, lutar contra o primeiro líder de ginásio!
– Bom, então vamos lá! – disse Téo, levemente empolgado.
De repente, a visão de um rapaz ruivo em trajes roxos se aproximando, lembrou a Ali o que eles tinham que enfrentar agora.
– Vamos ter mais um impasse na nossa viagem! – disse a garota, vendo o rapaz se aproximar.
– Qual?! – perguntaram Ju e Téo.
– Nosso Rival! – respondeu a garota.
O rapaz de cabelos ruivos parou na frente deles.
– Olhem só, os perdedores do laboratório do Prof. Elm!
Os três amigos engoliram em seco. Ali estava preocupada. Se ela tinha um tipo água, a Ju tinha um tipo planta e Téo tinha um tipo fogo, que Pokémon ele haveria roubado?!
– Vamos batalhar! – disse o rival, pegando sua pokébola e a jogando pra cima.
Continua....
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No próx cáp vou postar uns desenhos da Ali, da Ju e do Téo que eu fiz, como treinadores pokémons! Eu não desenho muito bem, mas é só pra ter uma idéia XD