Entrando no Jogo! escrita por sayuri1468
Notas iniciais do capítulo
Uma nova fic...dessa vez não com Ash e Cia. Mas com vocês, comigo, com pessoas normais! ^___~
– Gengar, usa shadow ball....! – ordenou uma empolgada garota, enquanto apertava os botões do seu DS – Cacete, será que dá para parar de se apaixonar por essa vaca da Milktank! Droga, vou ter que trocar de novo! – ela abre a opção de pokémons que ela tem no menu – Todos machos! Droga! Vai você mesmo, Flaffy!
Milktank usou roll out cinco vezes seguida. Flaffy perdeu mais da metade da sua HP.
– VACA!!! – gritou a menina. – Aguente, Flaffy!!! Usa o Thundershock!
O fato do Thundershock do Flaffy ter retirado uma boa parte do HP da Milktank alegrou a menina, que soltou um “Isso!” de forma entusiasmada. Mas logo em seguida, Milktank usa novamente o roll out 3 vezes seguidas. Flaffy morre. Ela perde a batalha.
– MALDITAAA!!!! – gritou a menina – VOU TE MATAR, WHITNEY!!!!
Nesse momento,o jogo da garota é interrompido pelo toque do seu celular: um totodile rindo. A garota olha no visor, que diz: “número desconhecido”, ela atende já sabendo quem é.
– Fala, Cléo! – disse a garota
Uma voz masculina do outro lado da linha pergunta:
– Tá ocupada?
– Ahh, tava jogando, mas deprimi agora, perdi pra Whitney! – contou a menina pro amigo, que sabia que ele, tanto quanto ela, adorava Pokémon, embora ela não tivesse nem metade dos conhecimentos do amigo.
– Qual Pokémon usou?
– Usei um Gengar pra Clefairy dela...mas ele morreu quando chegou na Milktank...é sempre a Milktank, não importa quantas vezes eu jogue! Juro que um dia ainda vou fazer churrasco dela!
O amigo riu do outro lado da linha.
– Vai fazer alguma coisa amanhã a tarde?! – perguntou logo em seguida
– Vou encontrar a Ju e o Téo, por que?
– Você pode vir pra cá?! Queria te mostrar uma coisa! Traz a Ju e o Téo também! – falou o garoto, escondendo a empolgação na voz.
– Ok, eu levo! Mas você sabe que eles não gostam de Pokémon, então nada de tocar no assunto na frente deles! Senão a gente se empolga e você sabe o que vira!
Cléo riu do outro lado. Uma risada ao mesmo tempo empolgada e misteriosa.
– Tá rindo de que? – perguntou a garota, estranhando o comportamento do amigo.
– Você vai ver amanhã, Ali! Tenho uma surpresa pra você!
– Surpresa?! – exclamou a garota – Que tipo de surpresa? Arrumou uma namorada? Foi por causa dela que você praticamente desapareceu durante seis meses? – perguntou zombateira.
– Não, sua tonta! Apenas venha amanhã e você vai ver! – respondeu o garoto, sem –graça.
~~~~~~~~~ ~~~ ~~
– Se vocês começarem a falar empolgados sobre Pokémon, eu vou embora! – começou Ju.
– Vocês dois já tem mais de 20 anos, como conseguem ainda gostar dessas coisas de criancinhas? – perguntou Téo.
Ali riu.
– Pokémon é legal, eu jogava desde que era criança, via o anime, li alguns dos mangás! E o Cléo também! Aliais, só nós conhecemos por conta do Pokémon!
– Já sabemos da história! – cortou Ju. Ali sorriu.
– Mas eu já falei com ele, gente! Pokémon não vai nem ser mencionado! – tranquilizou Ali.
Eles chegaram à casa de Cléo e foram recebidos pelo amigo. Ele vestia uma roupa com cara de bem acabada e cheia de graxa e fuligem.
– Caramba, Cléo! – disse Ali vendo o estado do amigo – Não pensou nem em tomar um banhozinho quando soube que a gente já tava chegando?
– Não deu tempo! Queria tudo pronto quando chegassem! – disse o garoto, animado. – Venham comigo para os fundos!
Cléo se adiantou, os outros três foram atrás.
– Essa faculdade de tecnologia e ciência não tá fazendo bem pra ele! – comentou Téo em voz baixa com Ju. A garota concordou.
Não era só o estado de Cléo que estava a desejar. Todo o resto da casa também. Havia pilhas e mais pilhas de caixas de pizza, latas de bebidas, papéis, roupas, tudo espalhado pelo chão.
– Você podia dar uma limpada aqui, né?! – disse Téo, enquanto pulava uma pilha de roupas, para prosseguir atrás de Cléo.
– Desculpem, eu estava bem ocupado nesses últimos meses! – falou o garoto, sem graça.
– Podia ter chamado uma faxineira! – sugeriu Ju.
– Nem pensar! – enfatizou Cléo – Ninguém pode entrar aqui!
– Daqui a pouco vai ser difícil mesmo! – falou Téo, pulando um amontoado de caixas de pizza. Ju e Ali riram.
Chegando nos fundos, Cléo levou os amigos até uma outra casa, que ficava atrás da piscina. Ele fez com que os três amigos entrassem, e só então fechou e trancou a porta.
– As coisas estão ficando bem misteriosas! – disse Ju.
– Por que você tá fazendo tudo isso? – perguntou Ali curiosa.
– Calma, você vai ver! E vai pirar! – respondeu o menino empolgado.
Cléo afastou um tapete do chão, deixando a mostrando uma porta, que dava direto para um sótão.
– Você vai vender nossos órgãos? – perguntou Téo, brincando.
Todos riram. Cléo desceu e os outros três vieram atrás. Ao final da escada, tinha uma sala com vários computadores ligados, um grande e largo cilindro de metal e vários cabos conectados e espalhados pelo teto e pelo chão.
– Ok, Cléo..-começou Ju – é oficial! Você é o nosso cientista maluco!
– Tenho que admitir....- concordou Ali – você realmente passou dos limites! Foi nisso que você ficou trabalhando nesses últimos meses?
Cléo assentiu.
– Não quis contar nada, até ter certeza de que iria conseguir! Tive uma idéia louca e pesquisei o máximo que pude para torna-la real, e acho que consegui!
– E o que é?!
– Ali, o que você acha de ser uma REAL e VERDADEIRA treinadora Pokémon?!
– O QUE? – exclamaram os três juntos.
Continua....
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