Rukia estava no quarto estudando como montar alguns armamentos pesados para uma prova que teria depois de amanhã pela manhã quando o seu telefone celular tocou.A princípio não quis atender,estava assentada em sua escrivaninha,mas o telefone continuava a tocar ele estava jogado em cima de sua cama,aquilo havia feito ela perder a concentração.Pegou o aparelho e deu um sobressalto quando viu o numero da casa de Inoe no identificador.A morena atendeu imediatamente.

–Alô Inoe!

Ela gritou.

–Oi Kurichiki.

A voz da ruiva estava abafada.

Onde você está?

–Em casa .

–Não saia estou indo já para aí.

A morena estava pegando um casaco, estava indo para a casa da ruiva Eram duas e meia da manhã.

–Tudo bem.

Não demorou muito e Rukia estava em frente do condomínio de Inoe,estava com uma calça jeans preta ,e uma blusa rosa de frio de capuz com uns detalhes brancos,tênis preto ,tinha uma mochila nas costas preta com o desenho de um coelhinho,ela tinha ido para dormir,pois sabia que Inoe precisava dela,sua mochila estava entreaberta com o braço de Kon aparecendo.Como ele tinha parado ali?Enfim Kurichiki havia pego um táxi não usaria o carro para não ter que dar satisfações ao irmão,na verdade tinha saído meio que as escondidas,para ver se ele notasse que ela ela existia.Rukia subia as escadas até o apartamento de Inoe quase correndo.

–Nossa....por que Inoe tinha que morar em um prédio sem elevador?

Estava na frente da porta do apartamento de Inoe,tocou a campainha.Alguns segundos depois a ruiva apareceu,seu rosto estava abatido era evidente que ela tinha chorado.

–Kurichi san,que bom que você veio.

–Inoe!Como?

A ruiva esboçou um sorriso,quem não a conhecia diria que ela estava apenas cansada,mas Rukia sabia que algo tinha acontecido.

–Sente-se Kurichiki eu preparei um chá e uns bolinhos,espero que goste.Inoe foi para a cozinha.

Rukia sabia que a ruiva era muito estranha na cozinha fazia alguns misturas assustadoras,quando ela voltou com prato com bolinhos com um cheiro maravilhoso de cor verde ela ficou meio assustada,pegou um e meio com medo o comeu,não sabia de que era feito mas era muito bom.A ruiva contou tudo o que tinha acontecido e quando falou de Ulquiorra sentiu um nó na garganta.

–Inoe....

–Rukia eu não sei como aconteceu e ele nem apareceu quando sai,será que não significou nada para ele?

–Inoe você está maluca?Ele é subordinado de Aizen.Aquilo não significou nada,ele apenas a usou.

Orihime sentiu um nó na garganta novamente e uma vontade incontrolável de chorar,não podia segurar lágrimas começaram a rolar em seu rosto.

–Você já ouviu falar em crise de Estocolmo?

–Não.

–Claro que não!Você começou a se relacionar de tal forma com seus raptores que agora acha que eles são bons!

–Não é isso Rukia.

–Inoe.

Apesar de ser mais baixa que a ruiva,a morena a segurou pelos ombros.

–Inoe,você não pode ficar deste jeito,aqueles malditos a maltrataram e você agora fica se culpando como se você fosse a culpada,você é a vítima nesta história ,Tousen abusou de você e Ulquiorra também.

–Não Rukia,eu quis que tudo acontecesse.

A ruiva chorava. Kurichi abraçou a amiga.

–Amanhã pela manhã vamos até a Delegacia ,você tem que depor.

–Não sei se quero fazer isso.

–Kurosaki e Renji estão preocupadíssimos com você,não pode ser tão egoísta assim,eles precisam saber que você está bem.

–Eu sei.Mas amanhã a gente liga para eles,hoje não por favor.

Inoe tinha contado tudo a Rukia ou melhor,quase tudo,não mencionou nada a respeito das presilhas,achou aquilo desnecessário.Kurichiki dormiu na casa de Inoe, se preocupou em falar com Byakuya,mas,já que ele era auto suficiente,mas dane-se.Inoe arrumou o sofá cama para Rukia,a morena tomou um banho e ao procurar na mochila uma roupa para dormir se surpreendeu com Kon.

–Como você veio parar aqui?

Ela se desenrolou da toalha e começou a se enxugar,ao se vestir procurou por sua camisola na mochila,mas que droga estava com tanta pressa para ver Inoe que ela não tinha levado,não ia pedir a Inoe emprestada uma roupa,aquilo seria um pouco estranho,ia dormir nu,ela gostava ,fazia isso as vezes,a noite estava fresca e só tinha ela e Inoe no apartamento e pela manhã era só acordar mais cedo que Inoe e poderia se vestir tranquilamente.Então apagou a luz e deitou-se,mas antes pegou Kon,já que ele estava ali mesmo, ele tinha o cheiro de seu quarto isso a ajudaria a dormir mais rápido,o abraçou.Se a luz estivesse acesa a morena iria se surpreender com Kon,o urso estava com o rosto vermelho e seu nariz sangrou (Estava excitado.Um urso excitado? Tão WTF) e uma de suas patas estava no peito da morena.Quando ela se revirou na cama Kon foi parar com a cara meio dos peito dela,a boca do urso ficou próxima a um dos bicos de seus seios.

Rukia acordou com Kon abaixo do lençol próximo de suas partes mais intimas.Ela tinha tido um sonho estranho com um homem acariciado seus seios a noite e depois a beijando a barriga lentamente até chegar em sua intimidade ,ele sempre gemia baixinho a chamando de –Ni sama.Depois a lambeu até ela gozar.Ao lembrar do sonho a morena sentiu um leve arrepio na espinha,pensou que era necessário encontrar um namorado ou ficaria maluca.Todas as vezes que dormia com Kon ela acordava assim,gostava,ficava relaxada,mas precisava de um homem que pudesse dar algo real e não sonhos eróticos.(Será que eram apenas sonhos?Houve a necessidade de tomar um banho.Quando voltou do banho Inoe estava já acordada,Kurichiki pegou Kon e deu um abraço apertado o desejando um ótimo dia e o colocando na mochila,ela não viu,mas o urso se derreteu todo.

Após se arrumar Kurichiki se vestiu e foi para a cozinha,Inoe já havia preparado o café da manhã comeram o restante dos bolinhos que Inoe tinha feito estavam com um gosto bom e tomaram chá.Rukia ligou para o táxi,em alguns minutos depois o carro estacionou na frente do apartamento da ruiva.Desceram as escadas,Inoe entrou no carro depois da Kurichiki,enquanto o taxista se dirigia a Delegacia ela olhava para fora as ruas.Nada havia mudado,tudo permanecia do mesmo jeito.Quando viu de longe um homem de costas com cabelos negros,não poderia ser,ele aqui?

–Pare o carro!

Inoe gritou tentando abrir a porta do quarto.

–Inoe?Espere.

A ruiva desceu do carro,correndo,um carro em sentindo contrário atrapalhou que ela atravessasse a rua,um homem buzinou e mandou que ela tivesse mais cuidado,Inoe correu via o rapaz de costas ,mas veio um outro carro que freou bruscamente enquanto a ruiva atravessava a rua,o homem então parou em uma barraquinha para compra flores,ela pensou que seriam para ela,sorriu e chorava não sabia se chorava de emoção ou de alegria em estar vendo Ulquiorra,então o rapaz se virou,não era ele.

–Onde?Onde ele foi?

A ruiva ficou parada olhando o rapaz que ficou meio encabulado com a situação,ele seguiu o seu caminho com as flores,ela ficou parada feito boba com uma das mãos recostada do peito,olhava para o chão estava desolada.

–Inoe?!Que isso?!Você quase foi atropelada,isso foi muito perigoso.

–Kurichiki,eu achei ter visto o vi.Ulquiorra.

Ambas s dirigiram até a Delegacia.Kurosaki e Renji tomaram o depoimento da ruiva,fazendo inú,meras perguntas,Inoe teve que fazer alguns exames após contar o que Tousen fez,mas não falou de Ulquiorra,a Kurichiki que falou,Ichigo teve raiva de Tousen,quando ficou sabendo o que ele fz com Inoe,jurou que aquilo não ficaria barato.

Em um lugar qualquer de Karakura

Ulquiorra estava assentado na parte mais alta da cidade olhando para o nada, dali ele podia ver boa parte da cidade de Karakura.Olhava intensamente para as casa e pensava em Inoe.A noite que tinham passado juntos.Naquela noite algo havia acontecido não tinha apenas ocorrido a relação sexual,algo nele tinha mudado.Se questionava se as ordens de Aizen era realmente corretas,quem tinha dito o que era certo ou errado?E Inoe?Onde aquela mulher estranha estaria agora?O que Aizen faria com ela assim que conseguisse o que queria?Ele sabia que ela tinha sido liberta,Tier tinha lhe dito,e ele sabia onde Inoe morava. O que estava sentindo por aquela mulher não poderia ser descrito com palavras era mais um desejo silencioso, o cheiro dela estava nele, o gosto da boca dela estava em sua boca. Levantou-se de onde estava assentado precisava voltar para Las Noches mas antes tinha que encontrá-la novamente,mas o que diria?Ela era o seu milagre,o melhor que ele tinha conseguido encontrar em um canto do mundo,a desejava.Colocou seu capacete e deu partida na moto preta com detalhes vermelhos.

Casa de Inoe Orihime

A ruiva havia prestado depoimento,Kurosaki,Renji e Rukia tinham ido para o seu apartamento para conversarem,Rukia havia falado com eles o trauma que a amiga tinha sofrido,e Ichigo havia ficado possesso com o que Rukia havia contado Kurichiki evitou de falar de Ulquiorra já que Kurosaki ainda não tinha digerido a respeito de Tousen,imagina quando ele ficasse sabendo então que Inoe dormiu com seu agressor e queria agora encontrá-lo,a morena após ouvir Inoe falar tanto de Ulquiorra ligou os fatos,ele tinha sido o cara que havia ferido Ichigo,se Ichigo ligasse os pontos e chegasse a conclusão de que Ulquiorra e o rapaz de olhos verdes que o feriu eram a mesma pessoa isso não seria nada bom,ele colocaria toda a operação a perder.Se despediram,já era tarde.

–Inoe,você vai ficar bem?Que eu durma aqui para te fazer companhia?

Renji olhou para Kurosaki com aquele jeito,está louco ela é uma dama?O correto seria a Kurichiki ficar!

–Ichigo,agradeço a preocupação comigo,mas vou ficar bem.

O ruivo beijou o rosto de Orihime se despedindo.Há um tempo atrás Rukia ficaria com ciúmes do ruivo e Inoe se derreteria,mas hoje,ele entendia que Kurosaki via Inoe mais como irmã e ela o via como homem,mas ele não a notava ou fingia fazer isso.

–Se cuida,e se precisar de alguma coisa,me ligue.

Kurosaki colocou a mão no ombro da ruiva.

–È Inoe.Rukia e Renji afirmaram juntos.

Os três se foram.

Inoe ficou sozinha no apartamento começou a cair uma chuva ,mesmo assim estava quente e abafado,um sentimento de tristeza ou melhor um sentimento de solidão veio ao seu encontro.Tomou um banho e vestiu uma camisola translúcida de cor branca de alça fina,que batia na metade da coxa ,comeu uma fruta qualquer e deitou-se,não conseguia dormir,seu pensamento estava nele.O que estaria fazendo?Será que tinha pensado nela?Ela que tentou naquela situação fingir ser fria havia se apaixonado perdidamente,Ulquiorra não era alguém que ela podia odiar,ele não era de falar muito,nunca tinha visto um sorriso em seus lábios,apenas aqueles olhos verdes,carregados de tristeza e desilusão,mas quando aquele par de olhos a observava ela tinha a sensação que eles eram capazes de falar algo que Ulquiorra não conseguia expressar.Ela se remexia na cama então levantou-se e foi para a cozinha,precisava tomar um copo de água,estava com a boca seca.Não conseguia dormir,onde ele estaria?Teve a idéia idiota de voltar em Las Noches,mas o que faria?Tocaria a campainha e perguntaria por ele?Que idiota seria s fizesse isso.A janela da cozinha estava aberta,a chuva tinha molhado o chão,foi fechá-la,quando viu na rua deserta parado olhando para sua janela,estava encostado numa moto preta com detalhes vermelhos,o capacete estava no guidon.

–Ulqiorra Kun.

A voz dela saiu como um sussurro.Não pensou duas vezes,saiu correndo pela sala,não se preocupou em calçar sapatos e nem colocar uma roupa mais discreta apenas queria encontra-lo.Desceu as escadas quase caindo,abriu a porta principal apertando um botão ,ele estava na rua parecia que estava a esperando.

–Ulquiorra Kun,o que faz aqui?

Ele não respondeu nada,a olhava ,desencostou da moto,estava com uma calça jeans e uma blusa branca,se aproximou de Inoe,quando ficou próximo o suficiente a beijou com lacívia,suas mãos a apertaram contra ele,a desejou ali mesmo,Inoe correspondeu ao beijo,a chuva caia ainda,estava um pouco mais fraca.

–Porque está acordada tão tarde mulher?

Ele ainda não a chamava pelo nome,mesmo depois do ocorrido.

–Pensava...pensava em você Ulquiorra ...

–Não deveria fazer isso.

Não era isso que ele queria ter dito,na verdade,ele queria poder falar o mesmo para ela ,mas não conseguia,as palavras ficaram entaladas em sua garganta.

–Eu queria muito te ver novamente,depois do que aconteceu....

Ele estava próximo dela ainda seus olhos verdes estavam firmes nos olhos de Inoe,ela sabia que ele a desejava,ela queria o sentir novamente.Ulquiorra colocou o dedo indicador na boca de Inoe,fez um contorno perfeito do lábios dela,uma de suas mãos estava em seu bolso,ele sabia que era arriscado aquilo,claro,se algum policial o visse ali de madrugada com uma garota vestida daquele jeito tão provocante,ou se o próprio Aizen descobrisse,seria complicado se explicar.Ele queria beija-la novamente,precisava disso,a puxou para si,e não se conteve,beijou com volúpia ,Inoe colocou uma de suas mão no peito do moreno enquanto correspondia ao beijo ela sentiu o coração dele compassado como sempre,as mãos dele deslizaram até as coxas da ruiva que gemeu baixinho.Se ele fosse embora se arrependeria,mas se ficasse poderia se comprometer e talvez até mesmo coloca-la em risco.Ela o olhou intensamente ele sabia que ela queria também o desejava tanto quanto ele a desejava.Num sussurro ele quase implorou para ele em meio a outro beijo.

–Seja minha.....

Não foi necessária um resposta,Inoe respondeu com os olhos,ele apenas pegou o capacete da moto e acompanhou a ruiva até o seu apartamento,enquanto subia as escadas atrás da ruiva ele observava as suas curvas,ela abriu a porta e ambos entraram,ele a beijou novamente e com o calcanhar fechou a porta,havia uma certa pressa de sua parte em despi-la,Inoe o ajudou a tirar a camisa enquanto o beijava,ali na sala a possuiu.Foram para o quarto e novamente ficaram juntos,ele beijava seu ombro,enquanto ela estava deitada em seu peito,a ruiva era delicada,sua pele era macia,se ela não fosse irmã de Sora talvez ele poderia...não que idéia idiota..não poderiam ficar juntos.Isso era complicado.Inoe não estava dormindo seus dedos brincavam no peito de Ulquiorra em um movimento de sobe e desce,gostava de toca-lo.

–Preciso me levantar.Ela dizia,ele deixou que fizesse,a beijou novamente,ela sorriu,Inoe foi até o banheiro e tomou um banho,Ulquiorra entrou no banheiro ,ela estava no boxe,ele o abriu e entrou,passava a esponja nas costas da ruiva e a beijou mais uma vez no pescoço,a encostou na parede do boxe a amou novamente.Tomaram o banho juntos,ele saiu primeiro do banheiro.

–Ulquiorra,tem toalhas limpas no armário da lavanderia.

Ele foi até o armário e pegou uma toalha branca,enxugou-se e vestiu sua roupa,quando o telefone da sala tocou,era um toque diferente,baixo,ele não poderia atender,podia ser um dos amigos dela.A secretária eletrônica assumiu sua função quando um homem começou a falar:”Inoe,aqui é o Kurosaki,estava fazendo uma ronda próximo a sua casa e vi mais cedo um cara estranho em uma moto,ele estava de capacete,olhava para a sua janela,e eu agora passei a meia hora por aí por perto e vi que o cara não está mais aí ,mas a moto sim,estou preocupado,porque não é uma moto simples,e não tem placa,mesmo ela já tendo aparência de ser de um modelo de dois ou três anos atrás.Enfim vou aí em sua casa so para saber se você está bem,estou do outro lado da cidade,acho que vou levar uns dez ou quinze minutos para chegar aí”.

Ele desligou.

–Idiota.

A vontade de Ulquiorra foi de matar Ichigo,não que ele pretendesse dormir ali com Inoe,mas,via necessidade de ir embora tão rápido.Colocou a mão no bolso,quando sentiu algo,retirou de seu bolso as presilhas azul de Inoe,Aizen as tinha jogado em fora,Halibel tinha as encontrado por acaso e tinha o entregue,na verdade tinha ido até a casa de Inoe por vontade própria e incentivo de Tier.

Inoe saiu do banheiro e vestiu uma blusa verde claro com desenho de ursinho com um decote em formate de “V” com rendas brancas,definia seus seios,pareciam que eles iriam a qualquer momento saltar para fora combinou com um short branco,prendeu os cabelos em um rabo de cavalo,andava descalço as unhas pintadas de uma cor clara.

Foi até a sala,o moreno estava assentado no sofá,olhava para um porta retrato dela quando criança,assentada em um pônei,lambrecada de chocolate,ela teve a ligeira impressão de ver um sorriso se formar em seus lábios ao ver a foto.Depois ele pegou uma outro foto dela, mais recente,assentada debaixo de uma árvore com Ichigo.Ele virou o porta retratos e tirou a foto a dobrou no meio certo e a rasgou,pegou a parte de Inoe e Guardou no bolso a de Ichigo rasgou em pedaços,colocou o porta retratos vazio virado para baixo em cima da mesa.

–Ulquiorra o que está fazendo?

Ela estava linda,lembrou-se da ligação daquele idiota,já deveria estar a caminho,não tinha muito tempo.

–Feche os olhos mulher,que te dar algo.

Ele se aproximou dela,e a beijou novamente,suas mão foram em direção ao rabo de cavalo da ruiva,delicadamente ele retirou aquele prendedor que prendia seus cabelos.

–Não precisa mais deixa-los presos.

Entregou as presilhas para a ruiva.

–Preciso ir...

–Volta?

Os olhos dela marejaram, foi a única coisa que conseguiu falar ao ver que ele estava indo.

–Não sei mulher, você sabe me dizer a quem pertence o amanhã?Não posso prometer algo que não está no meu controle.

Então apenas se virou,abriu a porta desceu as escadas com o capacete na mão,Inoe queria ir atras,mas lhe faltou coragem,ficou ali em pé parada com as presilhas nas mãos,ela ouviu a barulho da moto ao ser ligada.Apenas disse com um sussurro:

–Ulquiorra Kun.....

E assentou-se no sofá após um longo suspiro.

Departamento de Polícia

Na manhã seguinte Byakuya estava um pouco chateado com o sumiço de Kurichiki Rukia,a morena raramente saia sem falar para onde estava indo,ele não queria falar nada com ela,não estava disposto a dar o braço a torcer,ela era a sua irmã mais nova,tinha que ao menos respeitá-lo,mas não ela se achava alto suficiente,ela estava em casa,teria um exame prático aquele dia para ver se conseguiria ou não entrar no Departamento de Polícia na área de investigação de narcóticos,a morena era muito esperta,ele tinha certeza que ela conseguiria,a princípio queria ir vê-la,apóia-la,mas não,não era de seu tipo fazer isso,além do mais,tinha que finalizar a investigação que fazia a respeito de Aizen e sua quadrilha,já fazia mais de onze meses que estava no encalço dele e sua quadrilha,mas nada.Pegou sua arma uma ponto 40 modelo Americano,e colocou em um colete,(aquilo realmente o deixou mais atraente),se dirigiu até os arquivos onde uma loira atraente trabalhava,pediu para que pegasse os relatório dos depoimento de Yammy e Aporro,algo dizia a ele que tinha algo naquela história,levou também a ficha de Sora levou duas pastas preta para a sua sala e uma branca.Assentou-sena cadeira e começou a ler aquilo estava concentradíssimo,quando bateram em sua porta.

–Capitão me desculpe atrapalhar,mas aconteceu uma coisa com Kurichiki Rukia.

Ele estava com lendo os documentos,fingiu estar calmo,mas um sentimento de preocupação percorreu sua espinha.

–O que aconteceu?

–Senhor,Kurichiki Rukia estava montando um de nossas armas junto com outros aspirantes,quando foi necessário o uso deste armamento misteriosamente a arma dela disparou ao contrário a bala saiu pelo cão invés de ter feito saída pela boca do cano que fez que ela fosse atingida no braço o que aparenta ser de raspão.

–Algum dano grave?

–Não aparentemente.Ela não quis parar o exercício,proibiu que o médicos se aproximassem dela,ela rasgou um pedaço da camisa e tentou estancar o ferimento,e neste momento deve estar finalizando o exercício.

–Tudo bem vou até onde está.Alguém já levou a arma para análise?

–Sim senhor.

Byakuya andava firmemente,estava preocupado com a irmã chegou ao local de treinamento,que mais parecia um campo de treinamento do exercito,só que um milhão de vezes mais organizado. Alguns aspirantes já haviam terminado os exercício,claro formariam com honra,de longe ele viu Rukia,a morena estava suja,e em seu braço um pano amarrado estava sujo de sangue e barro,se ela conseguisse passar pela ultima prova,que era apenas pular um muro de mais ou menos dois metros de altura apenas segurando uma corda,mas era quase impossível,com aquele ferimento não conseguiria, ele sabia o quanto a garota queria se formar e poder atuar,desde d criança ela falava que queria ser policial como o avô,o pai e o irmão por isso se esforçou muito.Byakuya ficou olhando a irmã meio de longe quando um grupo começou a anima-la.

–Vamos Kurichiki você consegue!

–Falta pouco,vamos!

Uma aspirante talvez amiga de Rukia a incentivou junto com outros.Byakuya olhava a morena queria gritar também ,mas não seria uma coisa de seu feitio,quando Rukia cambaleou,ele não pensou em nada,apenas quis ajudá-la a chegar até o muro,foi até ela,a abraçou a segurando,ela o olhou.

–Irmão.

–Rukia,seja forte.

Ela sorriu,e se apoiou nele.

Ele a ajudou a apoiar em sua cintura,a morena era muito pequena,e ele não poderia carregá-la,Rukia andava com dificuldade,alguns aspirantes que já haviam conseguido completar a prova se compadeceram dela,fizeram uma espécie de escadinha,onde Kurichi poderia subir por cima deles e pular o muro,se conseguisse isso completaria então seu exercício,Byakuya ajudou que ela subisse,teve medo dela cair e acompanhou a subida demorada da morena,se ela não estivesse com aquele ferimento,poderia ter conseguido subir sem ninguém a ajudando,mas nas condições em que estava isso seria quase impossível,Se Kurichiki não completasse aquela prova com louvor não poderia se formar e teria que esperar mais um ano para refazer os exames finais,ela seria a primeira na família Kurichiki que seria reprovada,seria uma desgraça.Ela estava no topo ,so precisava pular,outros aspirantes foram para o outro lado para a segurar caso ela caísse,ela pulou e um jovem a ajudou se equilibrar foram em direção ao um sino pequeno meio tonta ainda e o bateu três vezes.Havia também concluído como os outros.Muitos se juntaram em torno da morena a abraçaram em comemoração.Byakuya quis se aproximar,mas achou melhor que ela comemorasse depois teriam tempo,nem olhou para traz ,tinha idéia fixa em ler os relatórios e descobrir o que Aizen queria.A Kurichiki procurou o irmão no meio daquela bagunça,mas não o viu,ela apenas sorriu de leve e caiu assentada,alguns gritaram o seu nome,lhe faltava forças nas pernas .O médico atendeu a morena de imediato.

Byakuya estava novamente em sua sala, pensava quem teria tentado acabar com Rukia,teria sido um aviso de Aizen?Não sabia ao certo,a arma que Rukia tinha usado tinha usado estava sendo analisada,sua irmã estava bem,o disparo tinha apenas sido de raspão,nada grave.Ele pegou as pastas que havia buscado no arquivo,leu os depoimento de Yammy e Aporro não achou nada de interessante.Então leu a pasta de Sora.O garoto havia trabalhado no Departamento,havia recebido duas condecorações e honras,era um prodígio.Trabalhava na área de perícias e ele tinha acesso as provas dos crimes que ocorriam na cidade.Só isso e mais nada.Quem era Sora?Então o Kurichi começou a fazer pequenos esquemas e todos ligavam a Aizen como a fonte do problemas ,mas o Kurichiki tinha que ver além do problemas,ou seja o que fazia com que Aizen ficasse ligado a todos aqueles homens?Kurichiki havia formado uma teia,com fotos e os nomes de cada um,ele tinha que descobrir o que Aizen queria ,no centro da teia que tinha um ponto de interrogação ele colou um nome:Inoe Orihime.