Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 16
A pesagem das varinhas


Notas iniciais do capítulo

Titia esta com insonia... Terrivel para minha pela maravilhosos para minha historia.



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Quando Harry acordou no domingo de manhã, levou algum tempo para se lembrar da razão de estar tão feliz e satisfeito. Então se lembrou de tudo a seleção, a festa a conversa com os amigos estava satisfeito tudo estava dando certo afinal de contas.

Ele se sentou e afastou as cortinas da cama, com a intenção de falar com Rony, queria começar a treinar e a ajuda dos amigos era essencial. Mas ao que tudo indicava Rony já tinha ido tomar café, pois sua cama estava vazia, certas coisas não mudam e a fome de Rony é algo que deve ser estudado, Harry levantou e tomou banhou descendo em seguida para se reunir com os amigos no café da manha já que ate Gina já tinha descido, sabia disso por que uma aluna do primeiro ano deu a Harry um bilhete da ruiva avisando que estavam esperando ele no salão principal.

Durante todo o trajeto ate onde os amigos estavam Harry falou com os colegas que encontrou pelo caminho, quase todos demonstraram apoio ao garoto menos claro os alunos da Sonserina que faziam piadinha e tentavam enfeitiçá-lo o azar desses alunos e que quase sempre tinha da A.D. que tinha aumentando consideravelmente a quantidade de alunos participando.

Enquanto caminhava por um corredor viu uma cena inusitada, Draco andava sozinho. Parecia analisar um pergaminho, uma carta ou um dever não dava para saber. Harry havia planejado conversar com ele em outro momento, mas a chance era perfeita demais para deixar passar.

– Draco

– Potter, o que foi? Esqueci de fazer reverencia?

– não precisa disso agora Draco, estamos so eu e você aqui. Preciso conversar com você. Uma conversa sincera.

Draco olhou assustado para Harry, percebeu que realmente estava sozinho.

– Diga santo Potter, o que você quer de mim?

– Sua amizade.

– o que? Minha amizade? Qual é o jogo Potter?

– Jogo algum DRACO, no nosso primeiro ano você me ofereceu sua amizade de uma forma errada e esnobe e eu a neguei. Hoje eu quero oferecer a você a minha amizade. – Harry falou estendendo a mão para o menino que o olhava assustado – Sei que você não é uma pessoa má, só esnobe e idiota de vez em quando, mas quero sua amizade. Não precisamos agir como crianças Draco.

Draco olhava assustado para Harry, desde o seu primeiro ano queria ser amigo do garoto, por todas as historias que ouviu desde do dia em que nasceu. Queria ser amigo de Harry Potter mas ele o humilhou quando recusou sua amizade a alguns anos.

– Não pense muito Draco, deixe o preconceito de lado. Quero ser seu amigo de verdade mas preciso que você deixe de preconceito e aceite minha amizade – falou estendendo a mão.

Draco olhou para a mão que Harry oferecia tentado a aperta-la

– Har.. Potter não posso aceitar seu pedido de amizade, meus pais... não concordariam, e minha casa é rival da sua, o que as pessoas iriam dizer?

– Não pense nisso Draco, vamos apenas ser amigos. Não precisamos sair para tomar cerveja amateigada e trocar confidencias vamos apenas manter uma convivência fácil.

– Eu... eu... aceito – falou Draco apertando a mão de Harry – mas não vamos ficar nos falando pelos corredores nem nada do tipo. Não sou o Weasley pobretão

–Certo,e outra coisa não xingue meus amigos ok e não deixarei que falem de você. E caso precise de ajuda pode falar comigo.

– Certo – Draco deu um suspiro cansado que ao ver de Harry pareceu meio triste.

– Enquanto não vamos embora fingir que nos odiamos, quer me falar o que ta aborrecendo você? Notei a carta.

– Meu pai. Ele é muito... elitista. Quer controlar tudo a minha volta é.... revoltante.

–Saiba que se precisar eu estou aqui. Quando quiser conversa me mande uma coruja. – Harry falou se afastando ao longe ouvia as vozes dos amigos que terminaram o café, não podiam ser vistos juntos ainda.

– Nos vemos por ai Malfoy.

Ao chegar ao salão quase não tinha ninguém, mas seus amigos ainda estavam la vendo Rony comer, quando Harry sentou seus amigos lançaram olhares interrogativos que Harry tratou de ignorar. Quando terminaram de tomar café e saíram para o jardim em direção ao lago, onde

o navio de Durmstrang, ancorado, se refletia escuramente na água. Fazia uma manhã fria e resolveram que um passeio ao ar livre seria bom para colocar a conversa em dia e poder fazer planos para as aulas da A.D. já que era Hermione que tomaria a frente do grupo agora que Harry iria para o torneio.

Harry resolveu que escreveria para Sirius para mante-lo a par de tudo que acontecia, estava fazendo isso depois que sentaram em baixo de uma arvore e Luna e Neville se juntaram e eles e começaram a conversar sobre zonzobulos e coisas do tipo, enquanto o grupo conversava Harry escrevia e contava tudo.

Assim que terminou avisou que teria que ir ate o corujal, todos os amigos resolveram ir com ele, dizendo que tava muito frio pra ficar la fora e que depois de passar pelo corujal iriam para a sala comunal conversar próximos a lareira e assim passaram o resto do domingo entre amigos conversando besteiras.

A manha seguinte amanheceu normal, os alunos ainda estavam animados com o sorteio do torneio tribruxo e estavam discutindo que tipos de provas que seriam feitas e como seriam dadas as notas.

Em circunstâncias normais, o garoto teria ficado ansioso para ver Hagrid, mas a aula de Trato das Criaturas Mágicas significava que teriam que estudar mais algum bicho estranho alem claro de ser com a Sonserina, a primeira vez que estaria cara a cara com eles desde que se tornará campeão.

Previsivelmente, alguém tinha uma piadinha, mas o que mais chamou atenção foi que dessa vez não foi o Malfoy e sim um amigo dele Zabini se não estava enganado, estava com um sorriso desdenhoso atarraxado no rosto.

– Ah, olha só, pessoal, é o campeão - disse ele ao resto da turma no instante em que se aproximou de Harry o bastante para ser ouvido. - Trouxeram os cadernos de autógrafos? É melhor pedir um agora porque duvido que a gente vá vê-lo por muito tempo... metade dos campeões do Torneio Tribruxo morreram... quanto tempo você acha que vai durar, Potter? Aposto que só os primeiros dez minutos da primeira tarefa.

Crabbe e Goyle deram risadas para agradá-lo, Malfoy apenas levantou os ombros, ao era porque tinham dado uma trégua que iriam ser melhores amigos.

Harry teve que ignorar os Sonserinos pelo resto da aula, pois a mais nova tarefa que Hagrid dera a eles era a de passear com os explosivins na coleira, o que tornou aquela uma das piores aulas que Harry já freqüentou.

A aula de Poções sempre fora uma experiência terrível, mesmo sabendo de toda a verdade sobre Snape, o homem poderia ser um pé no saco quando queria, mas ultimamente as aulas chegavam quase a ser uma tortura. Ficar trancado em uma masmorra durante uma hora e meia com Snape e os alunos da Sonserina, todos decididos a castigar Harry o máximo por se atrever a ser campeão da escola, era a coisa mais desagradável que ele poderia imaginar.

Quando Harry chegou a porta das masmorras encontrou um grupo de sonserinos, cada um deles estava usando um distintivo que Harry lembrava muito bem, Harry lançou um olhar indignado para Draco, e parou ao ver o desespero nos olhos do novo “amigo”, dava pra ver o desconforto que ele estava sentindo. Mais resignado Harry deu um leve aceno deixando claro que entendia o que iria acontecer.

– Gostou Potter? – falou um dos sonserinos apontando para o distintivo onde podia ser lido

Apóie CEDRICO DIGGORY

O VERDADEIRO campeão de Hogwarts.

– E isso não é só o que eles fazem, olha só!

E apertou o distintivo contra o peito, a mensagem desapareceue foi substituida por outra, que emitia uma luz verde:

POTTER FEDE

Os alunos da Sonserina rolaram de rir. Cada um deles apertou o distintivo também, até que a mensagem POTTER PEDE estivesse brilhando vivamente a toda volta do garoto.

– Ah, engraçadíssimo - disse Hermione com sarcasmo a Pansy Parkinson e sua turma de garotas da Sonserina, que riam mais gostosamente do que quaisquer outros, enquanto Hermione tentava segurar Gina que estava espumando de raiva.

Por uma fração de segundos, Hermione se distraiu e Gina conseguiu escapar, sacou a varinha e apontando para Pansy e as duas gritaram ao mesmo tempo

– Furnunculus!- berrou Gina.

– Densaugeo! - berrou Pansy.

Feixes de luz saíram de cada varinha, colidiram em pleno ar e ricochetearam em ângulo - o de Gina atingiu Goyle no rosto e, o de Pansy, Hermione. Goyle berrou e levou as mãos ao nariz, de onde começaram a brotar furúnculos enormes e feios - a garota, chorando de dor, apertou a boca.

– Mione! - Rony correu para ela para ver o que acontecera.

Harry se virou e viu Rony tirando a mão de Hermione do rosto. Não era uma visão agradável. Os dentes da frente da garota-que já eram maiores do que o normal - cresciam agora a um ritmo assustador; a cada minuto a garota se parecia mais com um castor, pois seus dentes se alongavam, ultrapassavam o lábio inferior em direção ao queixo - tomada de pânico, ela os apalpou e soltou um grito aterrorizado.

– E que barulheira é essa? - perguntou uma voz suave e letal. Snape chegara.

Os alunos da Sonserina gritavam tentando dar explicações.

Snape apontou um dedo longo e amarelado para Malfoy e disse:

– Explique.

– As meninas tiveram um ataque de frescura e começaram a se atacar. – todos olhavam para Malfoy ele não tinha usado a melhor chance que tinha nos últimos dias para prejudicar os leõezinhos e isso era assustador.

Snape contemplou Goyle, cujo rosto agora lembrava a ilustração de um livro doméstico sobre cogumelos venenosos.

– Ala hospitalar, Goyle disse o professor calmamente.

– Pansy atingiu Hermione! - disse Rony. - Olhe!

O garoto obrigou Hermione a mostrar os dentes a Snape - ela esforçava ao máximo para escondê-los com as mãos, embora isso fosse difícil, porque agora tinham ultrapassado o seu decote. Pansy Parkinson e as outras garotas da Sonserina se dobravam de rir em silêncio, apontando para Hermione pelas costas de Snape.

Snape olhou friamente para Hermione e disse:

– Não vejo diferença alguma.

Hermione deixou escapar um lamento, seus olhos se encheram de lágrimas, ela deu meia-volta e correu, correu pelo corredor afora e desapareceu.

Sem se importar de esta na frente do professor alguns alunos da Grifinoria sacaram as varinhas e lançaram feitiços nos da Sonserina, não iam deixar que eles ofendessem desse jeito uma colega de casa que ajudava a todos.

Harry e os amigos seguiram Hermione assim que ela saiu correndo por isso não viram o que aconteceu, Grifinoria perdeu quase 200 pontos, Sonserinos foram enviados para a enfermaria e todos deveriam cumprir detenção, deveriam, mas não iria acontecer.

Neville levou o caso a diretora de sua casa, pois achou injusto o que o professor fez, deve ter sido a primeira revisão de castigo que foi feita em mil anos o que deixou a diretora de sua casa orgulhosa com o feito do seu aluno. Minerva sabia que Neville era um menino inseguro e devia grande parte desse sentimento a sua avó que mantinha sua o menino vivendo na sobre do que o pai foi um dia.

Minerva apensar de ser diretora da Grifinoria era uma pessoa justa, por isso sua casa perdeu 50 pontos pelo ataque e eles iriam pegar de detenção, mas não com Snape e sim com ela.

Quando Harry, Rony e Gina conseguiram alcançar Hermione e assim poder levar ela para a enfermaria os dentes da menina já estavam muito maiores do que quando saíram das masmorras, correram rapidamente para a enfermaria com Gina murmurando azarrações para quem estivesse no corredor e ousasse rir de Hermione. Quando chegarão em frente as portas Colin vinha correndo pelo corredor atrás de Harry.

– Harry, Harry, preciso falar com você, é importante. – o menino estava ofegante, ao que parecia vinha correndo a muito tempo atrás de Harry.

– Vao, cuidem de Hermione – falou para Gina e Rony que ainda estavam olhando a cena – eu vou cuidar disso, pode ser que demore um pouco. – E dando um beijo em Gina seguiu Colin pelos corredores.

– É fantástico, não é, Harry? - disse Colin, começando a falar no instante em que Harry começou a seguir o menino.

– É, realmente fantástico - disse Harry – para onde mesmo que estamos indo Colin?

– Ah, vamos tirar fotos, alias vamos não , você vai tirar fotos para o jornal. O Profeta Diário, acho!

– Boa sorte! - disse Colin, quando chegaram à sala certa. Harry bateu na porta e entrou.

Era uma sala de aula relativamente pequena; a maior parte das carteiras fora afastada para o fundo do aposento, deixando um amplo espaço no meio; três delas, no entanto, tinham sido enfileiradas lado a lado, diante do quadro-negro e cobertas com uma toalha de veludo. Cinco cadeiras tinham sido arrumadas atrás das mesas cobertas de veludo e Ludo Bagman estava sentado em uma delas conversando com uma bruxa que Harry nunca vira antes e que usava vestes carmim.

Vítor Krum estava em pé, pensativo, a um canto, como de costume, sem falar com ninguém. Cedrico e Fleur estavam entretidos conversando, a garota parecia muito mais feliz do que Harry a vira até então; não parava de jogar a cabeça para trás de modo que os cabelos longos e prateados refletiam a luz. Um homem barrigudo, segurando uma grande máquina fotográfica que soltava uma leve fumaça, observava Fleur pelo canto do olho.

Bagman de repente viu Harry, levantou-se depressa e foi ao encontro do garoto.

– Ah, aqui está ele. O campeão número quatro! Entre Harry, entre... não tem com

o que se preocupar, é apenas a cerimônia de pesagem das varinhas, os outros juizes estão chegando...

– Pesagem das varinhas? - repetiu Harry, nervoso.

– Temos que verificar se as varinhas estão em perfeitas condições de funcionamento, sem problemas, entende, porque são os instrumentos mais importantes nas tarefas que vocês têm pela frente - disse Bagman. - O perito está lá em cima com Dumbledore, agora. E depois vai haver uma pequena sessão de fotos. Esta é Rita Skeeter - acrescentou, indicando com um gesto a bruxa de vestes carmim -, está escrevendo um pequeno artigo sobre o torneio para o Profeta Diário...

– Talvez não seja tão pequeno assim, Ludo - disse ela, com os olhos em Harry.

Os cabelos da repórter estavam arrumados em cachos caprichosos e curiosamente rígidos que contrastavam estranhamente com seu rosto de queixo volumoso. Ela usava óculos com aros de pedrinhas. Os dedos grossos que seguravam uma bolsa de couro de crocodilo terminavam em unhas de cinco centímetros de comprimento, pintadas de escarlate.

– Gostaria de saber se poderia dar uma palavrinha com Harry antes de começarmos? - pediu ela a Bagman, mas ainda com os olhos fixos em Harry. - O campeão mais novo, entende... para dar um toque pitoresco?

– Certamente! - exclamou Bagman. - Isto é, se Harry não fizer objeção?

– Na realidade faço sim Srta. Skeeter, não vou dar uma palavrinha com a Srta. Nem autorizo qualquer reportagem que não seja de estritamente relacionada ao torneio. Caso a senhora não saiba eu sou menor de idade então o uso da minha imagem no seu jornal tem que ter uma autorização do meu tutor, que a senhora não tem e nem vai conseguir. Caso saia qualquer reportagem referente a minha vida pessoal ou a de meus amigos com o intuito de me atingir você Rita Skeeter vai perder muito mais que alguns galeões em um processo – e se aproximando da mulher falou – não queremos que o ministério saiba de segredos guardados a tanto tempo não é?

Rita olhava em pânico par ao menino, primeiro que não imaginava que iria encontrar um pirralho tão decidido, sabia que Harry era tímido e doce com todos então a ameaça a chocou, mas já estava acostumada. Mas ao falar em ministério, ele sabia de alguma coisa e não podia se dar ao luxo de ser descoberta.

– Sr. Potter apenas quero retrata ao publico uma visão mais real do menino que sobreviveu.

– Mas não vai, esta aqui para fazer uma matéria sobre o torneio, então se atenha a isso. Ah e não esqueça Hogwarts tem dois campeões, espero que cite corretamente os nomes e historias deles.- falou Harry se encaminhando para onde os outros campeões estavam – mas não se esqueça, meus advogados estarão de olho nas suas matérias, afinal você não vai querer que o menino que sobreviveu va a publico informa o quanto sua vida já é difícil por ter perdidos os pais e crescido sozinho e ainda ter a maldosa Rita Skeeter em seu encalço fazendo reviver todos os piores momentos da sua vida, sabe a população bruxa odiaria mais ainda você e seria demitida, Sabe disse não é? – Bagman olhou impressionado para o garoto, poucas vezes viu alguém enfrentar Skeeter e nunca tinha a visto ficar calada, era impressionante. Harry tinha poder.

Enquanto caminhavam para junto dos outros Dumbledore surgiu.

– Dumbledore!- exclamou Rita Skeeter, apesar de estar nervosa ainda com a conversa com Harry - Como vai? - disse ela, erguendo-se e estendendo uma das mãos grandes e masculinas a Dumbledore. - Espero que tenha visto o meu artigo durante o verão sobre a conferência da Confederação Internacional dos Bruxos?

– Encantadoramente maldoso - respondeu o diretor com os olhos cintilantes. - Gostei principalmente da descrição que fez de mim como um debilóide ultrapassado.

A repórter não pareceu sequer remotamente desconcertada.

– Eu só estava tentando mostrar que algumas de suas idéias são um tanto antiquadas, Dumbledore, e que muitos bruxos nas ruas...

– Ficarei encantado de ouvir o raciocínio que fundamentou a grosseria, Rita - disse Dumbledore, com uma reverência cortês e um sorriso -, mas receio que tenhamos de discutir esse assunto mais tarde. A pesagem das varinhas vai começar.

Os outros campeões estavam agora nas cadeiras junto à porta, e ele se sentou depressa ao lado de Cedrico, com os olhos na mesa coberta de veludo, onde agora havia quatro dos cinco juizes - o Prof. Karkaroff, Madame Maxime, o Sr. Crouch e Ludo Bagman. Rita Skeeter se acomodou a um canto; Harry a viu tirar discretamente o pergaminho da bolsa, abri-lo sobre um joelho, chupar a ponta da pena-de-repetição-rápida e equilibrá-la mais uma vez sobre o pergaminho.

– Gostaria de lhes apresentar o Sr. Olivaras - disse Dumbledore, ocupando seu lugar à mesa dos juizes, e se dirigindo aos campeões. - Ele vai verificar suas varinhas para garantir que estejam em boas condições antes do torneio.

Harry olhou para os lados e, com um choque de surpresa, viu um velho bruxo com grandes olhos azul-claros parado discretamente à janela. Harry já encontrara o Sr. Olivaras antes - era o fabricante de quem Harry comprara a própria varinha, havia mais de três anos no Beco Diagonal.

– Mademoiselle Delacour, poderia vir até aqui primeiro, por favor? - disse o Sr. Olivaras postando-se no espaço vazio no centro da sala.

O Sr. Olivaras analisou as varinhas de todos os competidores a ultima foi a de Harry e não ouve nenhum problema com relação às varinhas.

– Muito obrigado a todos - disse Dumbledore, levantando-se da mesa dos juizes. - Vocês podem voltar às suas aulas agora, ou talvez seja mais rápido descerem logo para jantar, já que elas estão prestes a terminar...

Achando que finalmente alguma coisa dera certo naquele dia, Harry se levantou para sair, mas o homem com a máquina fotográfica preta deu um pulo da cadeira e pigarreou.

– Fotos, Dumbledore, fotos - exclamou Bagman, excitado. - Todos os juizes e campeões. Que é que você acha, Rita?

– Ah, Claro. Fotos – Rita ainda estava em pânico com o menino, mas ia fazer o seu trabalho sem evolver demais o nome do garoto e fazer com que ele resolvesse contar o seu segredo, caso ele realmente soubesse dele.

– Hum... certo, vamos fazer essas primeiras - respondeu a repórter, cujos olhos estavam fixos em Harry outra vez. - E depois talvez umas fotos individuais.

As fotos consumiram muito tempo. Madame Maxime deixava todos na sombra sempre que se levantava e o fotógrafo não conseguia recuar o suficiente para enquadrá-la; por fim, ela teve que se sentar e os demais se postarem ao seu redor. Karkaroff não parava de torcer o cavanhaque com o dedo para lhe acrescentar mais um cacho; Krum, que Harry imaginaria estar acostumado a esse tipo de coisa, procurava se esconder atrás do grupo. O fotógrafo parecia interessadíssimo em colocar Fleur na frente, mas Rita corria a toda hora e arrastava Harry para lhe dar maior destaque, ate que Harry lançou um olhar cheio de significado e ela deixou que o fotografo organizasse as posses. Depois, ela insistiu que se fizessem fotos separadas dos campeões. E, finalmente, todos foram liberados.

Harry desceu para jantar. Hermione não estava lá - ele supôs que a amiga continuasse na ala hospitalar consertando os dentes. Gina e Rony também não estavam por La, Harry comeu o mais rápido que pode e se levantou para correr de encontro aos amigos.

– Harry – Cho o chamou – Se vai se encontrar com Rony ele passou aqui mais cedo e pediu para avisar que ele estará na sala comunal de vocês, ao que parece a enfermeira não permitiu que ninguém ficasse com a Hermione.

– Certo, obrigada Cho – e antes que a menina puxasse assunto Harry saiu correndo para saber o que aconteceu a amiga.

Quando chegou ao salão comunal estava tudo normal, notou em um canto então Rony e Gina sentados olhado para o nada.

– Hey, eu saio por algumas horas e vocês abandonam amiga na enfermaria sozinha? – falou Harry bem humorado.

– Harry – Gina falou abrindo um sorriso – onde você estava? Ficamos preocupados?

– Desculpa sessão de fotos para o jornal. E a Mione? – falou perguntando a Rony.

– Esta bem, ficou muito nervosa tomou uma porção para se acalmar e vai dormi ate amanhã. Mas ela ta bem, a enfermeira consertou os dentes dela em alguns minutos mas com todos rindo e comentando ela ficou nervosa.

– Você recebeu uma coruja – Disse Rony como se lembrasse de alguma coisa – uma coruja veio mais cedo e deixou.

– Ah... certo - disse Harry – é do Sirius.

Rony olhou em pânico para Gina – ela já sabe Rony não se preocupe,não iria namorar sua Irma e esconder algo dessa magnitude da minha garota. Se ela descobrisse iria me matar. – falou rindo e recebendo um tapa de Gina.

Subiram para o dormitório dos garotos para poderem ler a carta de Sirius.

Harry,

Não posso dizer tudo que gostaria em uma carta, é arriscado demais se a coruja for interceptada - precisamos conversar cara a cara. Você pode dar um jeito de estar junto à lareira na Torre da GliGrfinória à uma hora da manhã, no dia 22 de novembro?

Sei melhor do que ninguém que você é capaz de se cuidar e, enquanto estiver perto de

Dumbledore e Moody, acho que ninguém conseguirá lhe fazer mal. Porém, parece que alguém está tendo algum sucesso. Inscrever você nesse torneio deve ter sido muito arriscado, principalmente debaixo do nariz de Dumbledore.

Fique vigilante, Harry. Continuo querendo saber de tudo que acontecer de anormal. Mande uma resposta sobre o dia 22 de novembro o mais cedo que puder.

Sirius

O que ele quer dizer? – Roy perguntou abismado

– Vamos de tudo dia 22 não é? Vamos fazer de tudo para poder tirar todos o mais cedo da sala nesse dia. Vai da tudo certo. – falou Gina.


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Notas finais do capítulo

Vamos la voces leram a historia que tal me deixar feliz e comentar?



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