Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 15
Os quatro campeões


Notas iniciais do capítulo

Saudades? estava mega ocupada com assuntos da minha formatura (graduanda em Administração) feliz, feliz feliz.... hoje tem um capitulo so mas vou tentar compensar na segunda.

Uma coisa eu nao reviso meus textos profundamente, primeiro pq eu ja sei a historia e nao da certo. meu cerebro é condicionado a leitura dinamica rapida, entao deixo passar alguns erros desculpa de verdade.



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Harry ficou sentado ali, consciente de que cada cabeça no Salão Principal se virara para ele.

Em menos de um minuto todos estavam comentando, claro que o boato estava fazendo efeito e todos imaginaram que isso era manobra do ministério da magia, devagar como uma onda os integrantes da A.D. começaram a aplaudir e seguiram por quase todas as mesas, o pensamento de todos era que Harry estava sendo vitima de uma armação do ministério e tentavam demonstrar seu apoio com os aplausos, ate porque Harry sempre ajudou a todos com DCAT.

Na mesa principal, a Profa Minerva se levantara e passara por Ludo Bagman e pelo Prof. Karkaroff para cochichar urgentemente com o Prof. Dumbledore, que inclinara a cabeça para ela, franzindo ligeiramente a testa.

Harry continuava sentado esperado, ele sabia que devia continuar onde estava.

Na mesa principal, o Prof. Dumbledore se aprumou, acenando a cabeça afirmativamente para a Profa Minerva.

– Harry Potter! - tornou ele a chamar. - Harry! Aqui, se me faz o favor! – gritou o professor para se fazer ouvir pelo barulho.

Com um sorriso envergonhado Harry se levantou Rony e Hermione seguraram sua mão em sinal de apoio e Gina lhe deu um beijo.

– Anda - murmurou Hermione, dando um leve empurrão em Harry.

Harry caminhou seguro para a porta que o professor indicava, passou pela mesa dos professores e entrou pela porta, se viu em um aposento menor, com as paredes cobertas de retratos a óleo de bruxas e bruxos. Um belo fogo rugia na lareira em frente.

Vítor Krum, Cedrico Diggory, Fleur Delacour estavam reunidos em torno da lareira. Pareciam estranhamente imponentes, recortados contra as chamas. Krum, curvado e pensativo, apoiava-se no console da lareira, ligeiramente afastado dos outros. Cedrico estava parado com as mãos às costas, contemplando o fogo. Fleur Delacour virou a cabeça quando Harry entrou e jogou para trás a cascata de cabelos longos e prateados.

– Que foi? - perguntou ela. - Querrem que a jante volte ao salon?

Antes que Harry pudesse responder Houve um ruído de passos apressados atrás dele, e Ludo Bagman entrou na sala. Segurou o garoto pelo braço e levou-o até os outros.

– Extraordinário! - murmurou, apertando o braço de Harry. - Absolutamente extraordinário! Senhores... Senhora - acrescentou, aproximando-se da lareira e falando aos outros três. - Gostaria de lhes apresentar, por mais incrível que possa parecer, o quarto campeão do Torneio Tri bruxo.

Vítor Krum se empertigou. Seu rosto carrancudo ao examinar Harry. Cedrico deu um sorriso genuinamente satisfeito, ele acreditava nos boatos que circulava pelos corredores.

– Que grrande piada, Senhorr Bagman.

– Piada? - repetiu Bagman, confuso. - Não, não, não é não! O nome de Harry acaba de sair do Cálice de Fogo!

As grossas sobrancelhas de Krum se contraíram ligeiramente. Cedrico continuou a parecer educadamente surpreso.

Fleur franziu a testa.

– Mas evidaman houve um engano - disse a Bagman com desdém. - Ele non pode competirr. É jovem demais.

Harry preferiu ficar em silencio para não gerar mais confusão do que já tinha.

– Bom... é surpreendente - concordou Bagman, esfregando o queixo liso e sorrindo para Harry. - Mas, como sabem, o limite de idade só foi imposto este ano como medida suplementar de precaução. E como o nome dele saiu do Cálice de Fogo... quero dizer, acho que a essa altura não podemos fugir à responsabilidade... somos obrigados... Harry terá que se esforçar o máximo que...

A porta às costas deles se abriu e um grande grupo de pessoas entrou: o Prof. Dumbledore, seguido de perto pelo Sr. Crouch, o Prof. Karkaroff, Madame Maxime, a Profa McGonagall e o Prof. Snape. Harry ouviu o zunzum de centenas de estudantes do outro lado da parede, antes da Profa McGonagall fechar a porta.

– Madame Maxime! - chamou Fleur na mesma hora, indo ao encontro de sua diretora. - Eston dizando que esse garrotinho vai competirr tambá!

Madame Maxime se empertigara até o limite de sua considerável altura. O cocuruto da bela cabeça roçou o lustre repleto de velas, e seu imenso peito coberto de cetim negro se estufou.

– Que significa isso, Dumbly-dorr? - perguntou imperiosamente.

– Eu também gostaria de saber, Dumbledore - disse o Prof. Karkaroff. Em seu rosto havia um sorriso inflexível e seus olhos azuis eram duas lascas de gelo. - Dois campeões de Hogwarts? Não me lembro de ninguém ter me dito que a escola que sediasse o torneio poderia ter dois campeões, ou será que não li o regulamento com a devida atenção?

Ele deu um sorrisinho maldoso.

– Impamposível - exclamou Madame Maxime, cujas enormes mãos com numerosas e soberbas opalas descansavam no ombro de Fleur. - Ogwarts não pode terr dois campeons. Serria muito injusto.

– Tivemos a impressão de que a sua linha etária deixaria de fora os competidores mais jovens, Dumbledore - disse Karkaroff, o sorriso inflexível ainda

Harry deixou a discussão seguir sem se importar muito, enquanto eles comentavam Harry pensavam no que tinha que fazer, algum tempo depois Harry olhou para Dumbledore.

– Você depositou seu nome no Cálice de Fogo, Harry? - perguntou Dumbledore calmamente.

– Não - respondeu Harry

– Você pediu a um estudante mais velho para depositá-lo no Cálice de Fogo para você? - tornou o diretor.

– Não-disse Harry com veemência.

– Ah, mas é clarro que ele está mentindo - exclamou Madame Maxime.

– Ele não poderia ter atravessado a linha etária - interpôs a Profa Minerva energicamente. - Tenho certeza de que todos concordamos nisso...

– Dumbly-dorr deve terr se enganado ao traçarr a linha - concluiu Madame Maxime, encolhendo os ombros.

– É claro que isto é possível - respondeu Dumbledore polidamente.

– Dumbledore, você sabe muito bem que não se enganou! - exclamou a Profa Minerva, aborrecida. - Francamente, que tolice! Harry não poderia ter cruzado a linha pessoalmente, e como o Prof. Dumbledore acredita que ele não convenceu um colega mais velho a fazer isso por ele, decerto isto deveria bastar para todos nós!

Ela lançou um olhar muito zangado ao Prof. Snape.

– Sr. Crouch... Sr. Bagman - começou Karkaroff, a voz mais uma vez untuosa -, os senhores são os nossos... hum... juizes objetivos. Certamente os senhores concordarão que isto é extremamente irregular?

Bagman enxugou o rosto redondo e infantil com o lenço e olhou para o Sr. Crouch, que estava parado fora do círculo das chamas da lareira, o rosto semi-oculto pelas sombras. Parecia um pouco sobrenatural, a obscuridade fazia-o parecer muito mais velho, emprestando-lhe quase uma aparência de caveira. Quando falou, porém, foi em seu tom habitualmente seco.

– Devemos obedecer ao regulamento e o regulamento diz claramente que as pessoas cujos nomes saírem do Cálice de Fogo devem competir no torneio.

– Bom, Bartô conhece os regulamentos de trás para diante - disse Bagman, sorrindo, e se voltou para Karkaroff e Madame Maxime como se o assunto estivesse definitivamente encerrado.

Harry sabia que o assunto ainda ia render muito então se voltou para Dumbledore

– Professor, me desculpe, mas eu tinha marcado um encontro do grupo de estudo para hoje, será que poderiam discutir isso isso sem a minha presença?

– Bom, vamos agilizar isso, então- disse Bagman, esfregando as mãos e sorrindo para os presentes. - Temos que dar nossas instruções aos campeões, não é mesmo? Bartô, quer fazer as honras da casa?

O Sr. Crouch pareceu despertar de um profundo devaneio.

– instruções. E... a primeira tarefa - Encaminhou-se, então, para a claridade das chamas. De perto, Harry achou que ele parecia estar passando mal. A hora de salva-lo ainda não tinha chegado.

– A primeira tarefa destina-se a testar o arrojo dos campeões - disse ele a Harry, Cedrico, Fleur e Krum -, por isso não vamos lhes dizer qual é. A coragem diante do desconhecido é uma qualidade importante em um bruxo... muito importante...

"A primeira tarefa terá lugar, em vinte e quatro de novembro, perante os demais estudantes e a banca de juizes.”

"É proibido aos campeões pedirem aos seus professores, ou aceitarem deles, ajuda de qualquer tipo para realizar as tarefas do torneio. Os campeões enfrentarão o primeiro desafio armados apenas de varinhas. Receberão informações sobre a segunda tarefa quando a primeira estiver concluída. Por força da natureza árdua e demorada do torneio, os campeões estão dispensados dos exames do fim do ano letivo."

O Sr. Crouch virou-se para encarar Dumbledore.

– Acho que é só isso, não é, Alvo?

– Acho que sim - respondeu Dumbledore, que observava o Sr. Crouch com uma leve preocupação. - Você tem certeza de que não quer pernoitar em Hogwarts, Bartô?

– Não, Dumbledore, preciso voltar ao Ministério. Estamos passando um momento muito movimentado e muito difícil... Deixei o jovem Weatherby responsável pelo departamento... muito entusiasmado... um pouquinho demais, para dizer a verdade...

– Você vai pelo menos tomar um drinque antes de partir? - convidou Dumbledore.

– Vamos, Bartô, eu vou ficar! - disse Bagman animado. - As coisas estão acontecendo em Hogwarts agora, sabe, está muito mais excitante aqui do que no escritório!

– Acho que não, Ludo - respondeu Crouch, com um toque de sua antiga impaciência.

– Prof. Karkaroff, Madame Maxime, um último drinque antes de nos recolhermos?

– perguntou Dumbledore.

Mas Madame Maxime já passara um braço pelos ombros de Fleur e a conduzia rapidamente para fora da sala. Harry ouviu as duas conversarem muito depressa em francês, ao atravessarem o Salão Principal. Karkaroff fez sinal para Krum e eles, também, agitados, saíram em silencio.

– Harry, Cedrico, sugiro que cancelem a reunião e hoje e vão para a sala comunal. Tenho certeza de que Grifinória e Lufa-Lufa estão aguardando vocês para comemorar e seria uma pena privar seus colegas desta excelente desculpa para fazer muito barulho e confusão.

Harry olhou para Cedrico, que concordou com a cabeça, e juntos saíram da sala.

O Salão Principal agora estava deserto; as velas já estavam pequenas, dando aos sorrisos serrilhados das abóboras um ar misterioso e bruxuleante.

– Então - disse Cedrico com um sorrisinho. - Vamos jogar um contra o outro novamente!

– Sim, vamos ver se colocamos em pratica o que aprendemos.

– Hogwarts vai ganhar o torneio – falou Cedrico sorrindo – Bom, vamos ter que marcar a aula para outro dia, assim que decidir o dia me avise ok?

– ok!

Em vez de subir a escadaria de mármore, Cedrico rumou para a porta à direita. Harry ficou parado escutando-o descer os degraus de pedra, depois, lentamente, começou a subir os de mármore.

Harry subiu para o dormitório imaginando a festa que o esperava, ficou feliz com isso sabia que sua casa estaria se esforçando para deixar a raiva que sentia do ministério por colocá-lo nessa, bem a casa inteira ele não tinha certeza, mas sua ruiva com certeza estaria com raiva suficiente para torturar o ministro, o ministério inteiro e isso o fez sorrir.

– Asnice - disse Harry.

A Mulher Gorda para acalmá-la, e rodou nas dobradiças para deixar Harry entrar na sala comunal.

O estardalhaço que feriu os ouvidos de Harry quando o retra- to girou quase o derrubou de costas. A próxima coisa de que teve consciência foi que estava sendo arrastado para dentro da sala por uns doze pares de mãos, diante dos alunos da Grifinória em peso, que gritavam, aplaudiam e assobiavam.

– Devíamos saber que você estaria nesse torneio, alguém ia dar um jeito de te escrever, afinal você é o menino-que-sobreviveu! - berrou Fred.

Mas Angelina agora se atirava em cima dele.

– Ah, se não pôde ser eu, pelo menos foi alguém da Grifinória...

– Você vai poder dar o troco ao Diggory por aquela última partida de quadribol, Harry! - gritou a voz fina de Katie BelI, outra artilheira da Grifinória.

Nesse momento o salão silenciou quando uma ruiva se encaminhava para Harry, todos olhavam como ela parecia furiosa e Angelina se afastou logo que viu Gina vindo em sua direção, ela parecia furiosa.

– HARRY POTTER, COMO OUSA CONCORDA EM PARTICIPAR DESSE CAMPEONATO IDIOTA? – todos no salão olhavam para a menina assustados, Gina tinha um gênio forte mas normalmente era doce com todos e vê-la gritando desse jeito era no mínimo assustador.

–Gina meu amor, você sabe que se dependesse de mim eu ficaria na arquibancada torcendo pelo Cedrico com vocês, mas segundo o “ministério” a taça funciona como um contrato e temos que cumpri-lo ate o final.

– isso não tira sua culpa, poderia ter feito alguma coisa, ter evitado isso.

– Gina, você sabe que eu não poderia, eu sei que esta preocupada, mas vai dar tudo certo. Eu vou ficar bem.

–Você vai ficar bem Potter ou eu juro que mato você – falou Gina se jogando nos braços do moreno, todos no salão perceberam que a briga acabou e a festa voltou a rolar.

Rony e Hermione ficavam de fora olhando a festa, estavam se divertindo com o embaraço de Harry, ele nunca gostou de atenção e nessa festa estava sendo exatamente isso que estava acontecendo.

Em um dado momento da festa Harry olhou em direção ao seus amigos em busca de apoio, tinha que ter certeza que estava tudo bem com eles, que Rony não iria ficar com raiva dele igual da ultima vez. Quando seu olhar cruzou com o dos amigos, ele recebeu um sorriso dos dois, ele sabia que estava tudo bem com eles.

A festa rolou solta durante muitas horas, ate que a Prof. Minerva veio colocar todos na cama e foi com relutância que eles se encaminharam para os dormitórios depois é claro de serem ameaçados de perder pontos se não fossem.

Quando Harry chegou ao dormitório encontrou seus amigos ainda terminando de se trocar, estavam completamente empolgados e não paravam de discutir sobre o que aconteceria quais seriam as provas e o que fariam se caso ganhassem o premio.

Harry ficou feliz quando se deitou para dormir, seus amigos estavam do seu lado, a escola acreditava que ele não tinha se inscrito e sim que sua inscrição no torneio tinha sido uma jogada do ministério. Ainda tinha que resolver seus problemas com Draco tinha que tentar trazê-lo para o lado do bem, mas isso só depois da primeira prova, agora ele precisa dormi.


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Notas finais do capítulo

bJUS ATE A PROX....



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