Harry Potter: Uma nova Chance escrita por Natallya Lopes


Capítulo 17
O Rabo-Córneo húngaro


Notas iniciais do capítulo

Eu ainda estou viva....
Desculpem a demora mas meu curso ta puxado (faço tec. de enfermagem) e eu tive que estudar, mas as postagens voltaram e com tudo...
Um bjao



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Nos quinze dias que faltavam para conversar com Sirius as coisas correrão normais para Harry e seus amigos, Hermione tinha voltado da enfermaria completamente curada, mas com os dentes do tamanho normal, não como antes que eram maiores que a maioria e um pouco para frente, estava normal como o de qualquer pessoa e isso a deixava linda, Ronald estava tendo dificuldades para controlar os ciúmes apesar de Hermione esta mais preocupada com as aulas de defesa que ela iria aplicar, agora que Harry iria ficar focado em treinar para o torneio.

O artigo de Rita sobre o torneio saiu poucos dias depois da entrevista e como Harry previa foi uma reportagem impessoal sem destaque para nenhum dos campeões e com todos os nomes certos. Harry não sabia se o que fez essa mudança da conduta de Rita foi à conversa que tiveram na sala ou foi o pacote que ele enviou no outro dia com um bilhete simples, com um lindo besourinho dentro.

Se você se comportar não conto.

Harry poderia parecer cruel, mas não queria toda aquela atenção que os artigos dela trouxeram da outra vez, já era ruim o suficiente ter que enfrentar as provas sem a comunidade bruxa de olho em tudo o que ele fazia.

Mas apensar do artigo não ter atingido a dimensão que atingiu da outra vez parecia que uma pessoa tinha se deixado influenciar por Harry ser campeão de Hogwarts, Cho Chang o seguia pelo castelo esperado uma oportunidade para falar com ele, mesmo Gina não estando com ele sempre já que tinham aulas diferentes, Hermione não deixava Cho ou qualquer outra menina se aproximarem com facilidade de Harry, com apenas um olhar aquelas mais corajosas se afastavam ou mudavam a direção. Tudo isso acontecia porque a fama da Armada estava se espalhando por todo o castelo, todos estavam melhores nos feitiços e isso os influenciavam em todas as aulas, Hermione demonstrava um poder enorme assustando assim aquelas que tinham idéias de tentar se aproximar de Harry e motivando os alunos a se esforçarem mais e mais.

Nas horas vagas que Hermione tinha, ela tentava procurar livros que ajudariam na biblioteca enquanto os amigos faziam os deveres de casa atrasados. Mas o que dificultava que o grupo se reunisse para estudar eram as visitas constantes de Victor Krum a biblioteca, ele todos os dias se sentava em uma mesa e ficava olhando para Hermione, o que mais irritava e atrapalhava era o grupinho de garotas que ficavam dando gritinhos e tentando se aproximar de Krum.

E assim os dias se passaram com uma velocidade impressionante e no sábado que antecedeu ao encontro com Sirius todos os estudantes do terceiro ano para cima tiveram permissão de ir ao povoado de Hogsmeade.

Em meio aquela confusão que foi os últimos dias Harry quase não teve tempo de ficar com Gina então no meio do passeio em quanto Rony e Hermione discutiam por qualquer coisa sem importância e Luna e Neville andavam abraçados pela rua em direção ao três vassouras, Harry puxou Gina de lado

– Vamos fica um pouco a sós desde que essa loucura toda começou não tivemos um tempo para nos dois.

– E o que o grande Harry Potter tem em mente? – perguntou Gina divertida. Estava com saudades de ficar com seu namorado, desde que Harry foi escolhido campeão de Hogwarts estava muito envolvido em treinamentos e aulas que não sobrava tempo para namorar.

– Ah Srta. Weasley planejei um picnic na floresta especial para você,com direito a sucos, bolos e frutas alem claro de uma toalha vermelha.

–Hum, Sr. Potter então quer dizer que estamos saindo em um encontro? Longe de toda a família Weasley presente em Hogwarts? Como você conseguiu isso?

–Vamos apenas dizer que Hermione consegue distrair muito bem o seu irmão.

Durante algumas horas foram apenas Harry e Gina longe de todos que fofocavam da sua vida, longe de toda aquela historia de torneio tri-buxo, durante algumas horas foram apenas um jovem casal de namorados que não se preocuparam se o mundo ia ou não acabar.

No caminho de volta parece que a sorte abandonou o jovem casal, enquanto eles faziam o caminho de volta para chegar ao três vassouras e assim poderem ir para o castelo um grupo de sonserinos bloqueou o seu caminho.

– Mas olha o que temos aqui, Potter pirado e a Pobretona Weasley – falou Zabine enquanto seus colegas sorriam ao redor do casal.

– Zabine seu enorme pedaço de esterco de... – Gina estava furiosa como eles tinha a ousadia de tentar estragar o melhor momento da sua vida, mas antes que ela puxasse a varinha Draco falou.

–Zabine você não deveria perturbar o pobre garoto Potter nem sua mal educada namorada, afinal esse deve ser o ultimo encontro com o Potter tento todos os membros – Draco falou com sua posse arrogante de sempre, todos do grupo soltaram risinhos, alem de Zabine e Draco o grupo continha também os capangas e sombras de Draco Crabbe e Goyle, e mais quatro meninas que Harry não conhecia.

– Zabine, vamos logo – falou uma menina segurando a mão do moreno e puxando em direção a floresta.

–Sim minha querida vamos, não tem nada aqui que realmente vala a pena.

E saíram em direção a floresta, mas adiante Draco falou alguma coisa com seus companheiros que soltaram risadas e seguiram andando, quando o grupo fez uma curva e não podia mais ser visto ou ouvido Draco se voltou e caminhou em direção a Harry que aguardava pacientemente.

–Potter

– Malfoy

Gina olhava de um para o outro sem entender muita coisa e a conversa que se segiu não ajudou em nada para que esclarecesse a situação.

– Não temos muito tempo Potter, eu preciso te contar sobre a prova.

– Não precisa eu já sei.

– De tudo?

–Sim.

–Otimo, faça o favor de não morrer e trazer o troféu para Hogwarts porque se depender do nosso outro grande campeão não passamos dessa primeira prova. – Malfoy falou com ar de superioridade, enquanto se virava para sair e se juntar ao seus amigos Harry o chamou.

– Malfoy espere preciso te pergunta uma coisa. – enquanto Draco esperava que Harry falasse o moreno puxou a varinha e invocou uma lembrança de sua outra vida. Mesmo não tendo uma penseira a imagem se formou no ar e ficou pairando por alguns segundo, o suficiente para Draco analisá-la. – Preciso saber se você já viu essa taça em algum lugar.

– E isso é importante porque...?

–Apenas responda Malfoy não temos muito tempo – Harry sabia que Gina não iria segurar a avalanche de perguntas por muito tempo.

– A alguns anos eu vi uma taça bem parecida com essa em um dos cofres da família, mas não tenho certeza se é a mesma.

– Alguma chance de você poder pega-la sem os seus pais saberem? – Harry perguntou esperançoso.

– Alguma chance de sair de Hogwarts e ir ao beco sem ninguém ficar sabendo? – Draco perguntou com um sorriso cínico já sabendo que a resposta seria não.

–Na verdade sim. – Diante da surpresa de Draco Harry Continuou – Eu preciso dessa taça então vamos nós dois, eu mando uma coruja marcando um encontro e explico tudo pode ser?

Antes de responder eles ouviram passos vindo em direção a eles de onde o grupo de sonserinos – Certo me mande a coruja e marcamos – e saiu em disparada para onde seus amigos tinha ido.

E como Harry previu a avalanche veio.

– HARRY JAMES POTTER ME EXPLIQUE O QUE ACONTECEU AQUI.

– Gina minha princesa, eu explico o que você quiser mas não aqui e nem agora – quando viu que a namorada começava a ficar vermelha ele voltou a falar- Tem muita coisa que você precisa saber mas o Rony e a Hermione também, então depois da primeira prova nos vamos nos sentar e eu vou contar tudo – e como a tacada final – Eu preciso me concentrar no que me espera ou você vai acabar ficando viúva de namorada afinal são dragões.

Harry fez a sua melhor cara de “por favor não me mate” e esperou quando Gina tomou ciência de que seu namorado iria enfrentar dragões lembrou de todas as historia que seu irmão contava e esqueceu Draco por enquanto.

O caminho de volta para o castelo foi envolto em conversas e brincadeiras, Gina ainda estava preocupada com a prova, mas sabia que do que seu namorado era capaz, não contou nada para os amigos sobre o encontro com Draco, mas logo iria jogar Harry em algum armário de vassouras e exigiria explicação, depois de alguns beijinhos é claro.

Quando chegaram ao castelo cada um foi para seus dormitórios tomar banho e trocar de roupa, depois se reuniram no dormitório de Harry para conversar e comer sapos de chocolate, enquanto riam de uma piada qualquer uma coruja apareceu na janela e entrou, Luna retirou a carta de sua pata e passou para Harry que leu em voz alta.

Harry, me encontre hoje à meia-noite na minha cabana. Use a capa.

Seu amigo Hagrid

Todos ficaram olhando para Harry esperado que ele falasse alguma coisa.

–Bem parece que eu tenho um passeio noturno a fazer.

E todo o grupo logo se esqueceu dessa carta, sabiam que Harry contaria a todos o que estava acontecendo e que não adiantava se estressar com isso.

Perto da meia noite Harry desceu as escadas e se encaminhou para a casa do amigo, obvio que ele já sabia de tudo, mas mesmo assim tinha que aparecer lá ou Hagrid ficaria preocupado.

Os jardins estavam muito escuros. Harry desceu os gramados em direção às luzes que brilhavam na cabana de Hagrid. O interior da enorme carruagem da Beauxbatons também estava aceso; Harry podia ouvir Madame Maxime falando lá dentro, quando bateu na porta de Hagrid.

– É você aí, Harry? - sussurrou Hagrid, abrindo a porta e espiando para os lados.

– Sou - disse Harry, entrando na cabana e tirando a capa de cima da cabeça. - Que é que está havendo?

– Tenho uma coisa para lhe mostrar.

Havia um ar de enorme excitação em Hagrid. Ele usava uma flor que lembrava uma alcachofra exagerada na botoeira. Parecia que tinha abandonado o uso da graxa de eixo, mas certamente tentara pentear os cabelos - dava para Harry ver os dentes partidos do pente presos neles.

– Que é que você vai me mostrar? - disse Harry apesar de já saber, falou rindo, Harry achava que merecia um Oscar por sua atuação.

– Venha comigo, fique quieto e coberto com a capa - disse Hagrid. - Não vamos levar Canino, ele não vai gostar...

– Certo Hagrid, mas não vou poder demorar.

–Certo, Certo.

Harry sabia que era seguro então ao invés de seguir Hagrid e ver os dragões, simplesmente deu meia volta e voltou ao castelo, sabia que por causa do encontro nem notaria que o amigo teria com madame Maxxima ele nem repararia que não estava mais com ele.

Quando chegou no salão principal viu Cedrico indo em direção a sua sala comunal.

–Cedrico

–Harry o que faz fora da cama tão tarde ?

– eu não estou fora da cama Cedrico, eu não estou nem aqui, mas eu preciso falar uma coisa com você. O primeiro desafio, vai envolver dragões.

– Voce tem certeza? – Cedrico perguntou, sua cara estava assustada.

–Sim, infelizmente sim. Espero que esteja preparado, e lembre-se você não ouviu isso de mim e nem nos vimos hoje.

E Dizendo isso Harry saiu correndo em direção a seu dormitório colocando a capa assim que não tinha ninguém por perto.

Chegou a sala faltando pouco para o horário que Sirius marcou de se encontrar com ele, tirou a Capa da Invisibilidade e se largou em uma poltrona diante da lareira. A sala estava na penumbra e as chamas eram a única fonte de luz, Hermione com certeza tinha mandado todos dormi e o salão estava milagrosamente vazio.

A cabeça de Sirius flutuava sobre as chamas, ele deixou a poltrona, foi se agachar diante da lareira e disse:

– Sirius, como é que você vai indo?

Sirius tinha a aparência diferente da que Harry se lembrava. Da outra vez, quando se despediram, o rosto do padrinho estava magérrimo e fundo, emoldurado por uma juba de cabelos compridos, negros e embaraçados - mas seus cabelos estavam curtos e limpos agora, o rosto mais cheio e ele parecia mais jovem, e mais semelhante à única fotografia que Harry tinha dele, e que fora tirada no casamento dos Potter.

– Eu não sou importante, como vai você? - perguntou Sirius sério.

– Estou Otimo, melhor impossível.

Sirius observava o garoto com os olhos cheios de preocupação, que ainda conservavam a expressão que Azkaban lhes dera - aquela expressão fantasmagórica e mortiça. Deixara Harry terminar de falar sem interrupção, enquanto ele contava tudo o que tinha acontecido nos últimos dias mas agora disse:

– Dragões a gente pode dar um jeito, Harry, mas falaremos disso em um minuto, não posso me demorar muito aqui... arrombei uma casa de bruxos para usar a lareira, mas eles podem voltar a qualquer momento. Tem coisas de que preciso alertá-lo.

– Não precisa Sirius eu já sei sobre Karkaroff – e pela primeira vez Harry se deu conta que seu padrinho vivia ainda como um fugitivo, mas se tudo desse certo no final desse torneio as coisas mudariam de figura.

–Sabe como assim?

Mas antes que pudessem falar alguma coisa um barulho do lado de Sirius chamou a atenção de ambos e se calarão.

– Vá! – falou Harry preocupado. - Vá! Tem alguém chegando! – Tudo que ele não precisava agora era seu padrinho capturado.

Harry sabia que Sirius era esperto e que não deixaria ser capturado, alem do que se o pior acontecesse, ele mesmo ia resgatar o padrinho de onde colocassem ele, afinal era a única família que lhe restava. E com esse pensamento subiu para o quarto, precisava de algumas horas de sono e de preparo para contar aos outros sobre a prova.

Harry imaginou que teria uma noite de sono normal mas ao que tudo indicava não seria tão fácil assim, quando imaginou que começaria a sonhar com partidas de quadribol e técnicas para captura do pomo viu sentado em um banco um senhor idoso se deliciando com um sorvete, por experiência própria Harry sabia que aquele senhor significava uma longa conversa.

–Bom noite professor Dumbledore.

–Harry meu garoto que bom que você pode comparecer ao nosso encontro. Aceita um sorvete de limão?

–Como se eu pudesse escapar não é professor? E não, não quero sorvete obrigado.

– Uma pena, esta realmente refrescante esse sorvete, mas indo logo ao assunto principal você parece que tem algumas coisas a me falar não?

– Na realidade sim professor, vou contar algumas coisas aos meus amigos. Não gosto de mentir para eles e de forma alguma gosto de mentir para a Gina, então queria sua autorização para poder contar.

– você sabe que não poderá conta tudo, não poderá conta das mortes, ou de como Tom ira fazer uma campanha de terror pelo mundo bruxo dentro de alguns meses.

– Sim professor sei disso, estou planejando conta apenas que vim sei de alguns acontecimentos com referencia a guerra contra Voldemort, Hermione provavelmente ira assumir que isso acontece por causa do feitiço que ele lançou e quase me matou e não precisarei dizer que muito dos que amamos sofreram e morreram na guerra.

– Sim meu rapaz, se você acha que eles iram aceitar essa sua explicação e que ira ajudá-lo a deixar Tom mais fraco então é um bom plano. Como foi um bom plano você conversa com o menino Malfoy, ele vai ser de grande ajuda nos episódios que iram se seguir.

– realmente professor, com Draco do nosso lado poderemos evitar uma serie de problemas na escola.

– Bem meu rapaz caso não haja mais nada que deseje conversa com esse velho, vou deixá-lo dormir e sonhar com jogadas excelentes de quadribol.

E com esse comentário o sonho acabou e Harry se viu sonhando com uma bela partida de quadribol contra a sonserina, e não tinha duvida de quem ia ganhar.


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Notas finais do capítulo

Estou atualizando minhas outras Fics esse fds, se voce ainda nao conhece vai la no meu perfil e da uma olhadinha.



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