Just Breathe escrita por Wonderland


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Bom... Vou continuar a Fanfic! Gostaram???



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/466717/chapter/14

Quem diria que no dia da colheita, quando tudo mudou, eu conheceria a razão dos meus sorrisos sem motivos e das minhas lagrimas sinceras? Quem diria que isso, apesar de tudo, foi o começo da verdadeira felicidade para nós dois?

– Esse seu sorriso... – ele comenta segurando meu rosto.

– O que tem ele? – pergunto. Ele solta o lápis e me beija.

– Não mudou. – responde ele e sorri também com olhar de apaixonado.

– Esse seu olhar também não, Peeta.

Ele abaixa o rosto, sabendo que mudou, e muito. Seguro seu rosto com uma mão e pego sua mão com a outra.

– Não importa com qual cor ele esteja. Vamos deixar isso para lá.

Ele continua abalado. Todos nós estamos tristes, apenas confundimos a felicidade com um nervosismo de que vai ficar tudo bem, de que não tem com o que se preocupar. Estava tudo bem, a ilusão de ser feliz dominava a casa e nossas mentes até certa ligação do Distrito 2 na manhã seguinte.

– Alô? – falo.

– Srta. Everdeen?

– Sim, quem fala?

– Comandante do 13, o Sr. Mellark está?

– Ah... Sim. – coloco a mão sobre o microfone do telefone e chamo Peeta, logo ele chega e atende a chamada.

– Sim?

– Sr. Mellark... A Sra. Everdeen morreu ontem por volta das 3 da tarde em um acidente no subsolo do 13.

– Meu Deus...

– Sugiro que não conte tão antecipadamente para a Srta. Everdeen isso, ela pode ficar alterada, espere até a próxima ligação e assim posso eu mesma informa-la.

– Não, não precisa ligar novamente, obrigado. Xau.

– Mas senhor...

Peeta desliga o telefone olhando desde o começo da ligação para o chão.

– Katniss...

– Fala logo Peeta, sabe que odeio quando as pessoas enrolam coisas assim.

– É sobre sua mãe, ela morreu ontem em uma acidente no 13.

– Minha... – arregalo os olhos. Sinto meu corpo tremer e caio de joelhos aos prantos. Peeta me ajuda a levantar e me abraça. – Peeta ela era minha única lembrança de Prim, ela... Era... Ela morreu.

– Calma, respira.

– Eu não quero respirar! – grito limpando as lagrimas. – Eu não queria nada disso! Eu queria apenas minha vida normal! Que droga! Era para ela estar aqui! No 12! E não lá! Não lá... Queria esquecer de tudo isso! Porque tudo tinha que mudar? Porque eu não comi as amoras? Seria diferente se eu morresse lá, todos estariam seguros. Prim, Finnick, minha mãe...

– Katniss, para! – Peeta me solta.

– Não! Eu quero esquecer tudo isso! Quero esquecer tudo! – rosno.

– Você... Quer esquecer?

– Sim! – grito.

– Não, espera, você jura mesmo que queria esquecer que foi uma das maiores faces, se não a maior face revolucionaria de Panem? Você gostaria de esquecer que sacrificou vidas por uma coisa chamada liberdade? Você jura que quer esquecer sobre tudo o que aconteceu e deixar com que Finnick, Boggs, minha família e Prim tenham ido embora sem nenhum consentimento? Você realmente quer esquecer tudo? – Peeta grita quase cuspindo as palavras. – Porque se quer mesmo, me avise, assim eu vou embora e você está livre de 50% do problema.

– Peeta, eu não quis dizer isso. Mas seria melhor, um acidente no 13? Não era nem para ele existir. Nem para ela estar lá. Você não entende?

– Minha família também era para estar aqui, Katniss. Todos eles, mas eles não estão, nem por causa disso eu falo que quero esquecer. Eu sei bem como é esquecer. – ele se vira para porta e segura na maçaneta. –Você não iria querer se soubesse. Você me fez ficar, mas agora, é você que me faz ir embora.

E então fiquei sozinha. Peeta fez de propósito, claro que ele ficou magoado, mas ele sabia que apenas eu poderia lidar comigo mesma. Subo até o quarto e me deito na cama de barriga para cima. Acidente... Acidente... mas que droga de acidente.

– Meu nome é Katniss Everdeen. Tenho 18 anos. Ganhei os Jogos Vorazes. Snow me odiava. Fui para o Massacre Quartenário. Eu escapei. A Capital me odiava. Iniciei a rebelião. Eu sou o tordo. Eu mudei Panem. Todos que eu amava estão mortos. Exceto um.

Depois de horas de lagrimas indesejadas, pensamentos torturantes e objetos jogados na parede, pego no sono.

Acordo no meio da noite assim que percebo outro corpo chegando a cama.

– Posso? – pergunta Prim.

– Claro. – falo sorrindo. A abraço e ela se vira para mim. Seu rosto começa a ficar vermelho e queimaduras aparecem, ela sorri para mim enquanto a vejo sofrer em silencio. Nenhuma palavra, até que ela desaparece ficando a cama apenas o que seriam suas cinzas. Vozes inundam o quarto. Mais que o quarto, a casa inteira, ou então seria apenas uma voz gritando dentro da minha cabeça?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

:c
Então, chorem. heheh O que acharam??



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just Breathe" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.