Our Promise escrita por Daughter of Universe


Capítulo 31
Capítulo XXX. Ally Dawson: Broken Promises


Notas iniciais do capítulo

Lumus*
SO SORRY SORRY SORRY LEITORES CUPCAKES
Eu estava sem internet. Mas os deuses das redes de internet me abençoaram com ela, e cabum, cá está o capítulo de vocês! Yayyyyyyy! dhvshvd Esse capítulo explica a passagem de tempo e as diferenças do antes e depois. O próximo será POV. AUSTIN UHULKJDVYSHVDYJGWAUGDBUWJBNDJNSIKD
Obrigadas as leitoras que comentaram, adoro vocês! A fic já está quase na reta final, tipo, O GRAND FINALE O/
Aproveitem o capítulo, cupcup!
Savvy?
Nox*



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(Ally Dawson _ 6:30PM _ Praça)

Três anos.

Havia, no mínimo três anos desde que Austin não se pendurava em meus braços, não sentia mais os calorosos abraços do meu loiro, nem mesmo me irritava com aquele sarcástico sorriso de canto.

Trish e Dez se reconciliaram, por mais que trocando farpas. Eles continuam nessa de ir e voltar para outras pessoas e eles mesmos.  Mas, convenhamos, eles são feitos um para o outro.

Dez têm me pedido ajuda abundantemente nesses dias. Ele dialoga que precisa enfiar um anel no dedo de Trish antes que ela faça-o engolir este mesmo.

Mas meus pensamentos se focam na cabeleira loura e o magricela palmitão chamado  Austin Moon.

Mesmo seguindo minha carreira de cantora, me pegava cantando a canção que ele fez para mim. Me pegava ouvindo os clipes dele.

Me pegava vendo as notícias recentes, vendo-o trocar mulheres como se troca garrafas em bares. Em novos relacionamentos. Esquecendo-se da garota que, para ele de agora, nem sequer existe mais.

Eu não sabia como ele estava, mas não me mandou mais nada, não me ligou, nem falou, nem gravou. Ele se esqueceu. Isso eu podia ter certeza.

Estava saindo com uma outra garota famosa qualquer. Ao que me parece, ele tinha uma lista de garotas a seu dispor.

Eu me recordava de cada noite passamos juntos. Cada toque, cada palavra, cada beijo, cada abraço. Registrados na minha mente, passando como um filme. Eu simplesmente não sabia como agir. Eu percebi que ele quebrou sua promessa. De que não me abandonaria mais. E ele fez isso, pela segunda vez. Bem, tudo entre nós sempre foi meio quebrado. 

Mas ele me abandonou de corpo e alma. Ele nem sequer comenta sobre sua compositora no início da carreira. Ele responde nas entrevistas que era mulherengo na adolescência, na escola. Que nunca se apaixonou. Nunca. Por ninguém.

Ligeiramente pensava que o único culpado disso era aquele psicopata obsessivo chamado Daniel Costa. Aquele que ameaçou Austin. No dia em que ele se fora.

“ Austin, Trish e Dez haviam partido para a turnê. Eu estava sentada no banquinho do shopping, olhando o céu claro azulado que brilhava em cima do teto. Eu imaginei como seria se eu não escutasse as palavras daquele maluco, e tivesse ido com quem eu realmente gostaria de estar. Desculpas, era isso que usei, tudo que eu lhe disse eram desculpas e palavras falsas. Eu podia ir, eu queria ir. Mas se fosse, não duvidava do que o Costa fosse capaz de fazer.

Ele tentou me matar, três vezes. Ele assassinou os meus amigos, cujo funeral seria dali a uma semana. Ele ameaçou Trish. Tudo para que eu me afastasse de Austin e ficasse com ele, esquecendo tudo que eu vi quando estávamos juntos e visitei-o. Queria que eu ignorasse que eu namorava um maluco metido a Serial Killer. Isso era uma p**ra de uma cara pau?  Talvez.

E se ele assassinasse Austin com aquela tesoura nojenta e ensanguentada dele? E Dez, Trish? Eu não podia deixar nada acontecer a eles. E a única coisa que eu devia fazer para mantê-los seguros era ficando em Miami, e acompanhando a vida deles através da tevê ou do Tablet. Mesmo que Austin pense que eu dei um chute na bunda dele por que voltei a ter uma quedinha por Dallas ou por qualquer outro garoto do meu passado.

Ouvi passos e alguém me puxar brutalmente. Bati contra algo duro. Espalmei as mãos e senti que, na verdade, era um abdômen. Olhei para cima e vi um par de olhos negros insanos, crispados. Sua barba mal feita roçava em minha testa e o cabelo, bagunçado como sempre, jogado de lado. Usava roupas informais, para se adaptar. Um bermudão jeans e uma camiseta branca. Calçava chinelos e esboçava um sorriso de lado.

— Olá, olá, tortinha. – Ele sorriu ainda mais, de um jeito maluco.

— Quer me soltar? Eu vou gritar, tá me machucando... – Sussurrei, sem coragem para aumentar a voz, não naquele estado. Ele estava perto, e poderia estar armado. – A polícia está procurando por você. Pare de fugir, e aceite seus erros!

Ele colocou a palma da mão sobre minha boca.

— Nunca. Meu único erro foi deixar aquele moleque ir embora. Mas você está aqui. E também serve. – Ele sorriu e se aproximou mais. – Ah, como ansiei por isso...

De repente, ele virou o rosto, e eu percebi que, na verdade, minha mão involuntariamente foi de encontro com a face dele.

— Fique de longe de mim, Daniel. Eu só estou aqui com você para a proteção de Austin e todos ao meu redor. Meu carinho por você se esgotou, agora só sinto pena.

Ele abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior.

— Sabe, Ally, você foi a única com quem eu me envolvi. Você me remete a minha mãe. Bem, você deve ter ideia de como ela está bem, guardada entre meus armários. Você vai pra lá também. – Ele tocou a ponta de meu queixo. – Eu nunca esqueceria de uma garota tão especial quanto você. Fica comigo, eu nunca te esqueceria. Austin vai te esquecer, de tempo em tempo, lentamente, logo, ele nem se lembrará da compositora tímida por qual ele se apaixonou “perdidamente”. Mas na hora de escolher entre o amor entre a fama, ele escolheu a fama. Nossa, ele deve amar-lhe muito. Não é, Ally Dawson?

Foi minha a vez de baixar a cabeça, ele estava coberto de razão, Austin me abandonou para se agarrar a sua carreira que foi construída graças ás minhas letras. E ele nem se dignou a esperar... Não, essa era a voz do ressentimento, eu não estava ressentida com ele. Ele nunca me esqueceria, ele me ama... Ele tinha que ir, era a única coisa que lhe permitia alcançar seu sonho.

— Mas o sonho dele não era você, meu amor? – Sussurrou ele, como se lesse meus pensamentos.

— PARA! – Eu o empurrei antes de desmoronar.

— É, DIZ, ALLY! ELE TE TROCOU PELA FAMA, POR RECONHECIMENTO, VOCÊ NUNCA FOI NADA PRA ELE! NADA! NADA! – Berrou ele, se aproximando.

— PARA! PARA! PARA! – Coloquei as mãos na cabeça, chorando mais, me ajoelhando no chão.

— Essa, querida. Essa é a verdade. Ele não se importa com você. Você era uma pedra no sapato dele. Você salvou ele, tão bobinha. Ele merecia a morte, love. Por isso, é bom ele nunca mais dar as caras por aqui. Afinal, uma promessa minha é para sempre. E as dele, será que são?”

Suspirei. “E as dele, será que são?”, “Austin vai te esquecer, lentamente...”, e não é que o maldito estava certo?

Eu sinceramente estava tentando convencer a quem? A culpada era eu, que não contei nada a ninguém e me isolei dele. E parece que ele está dando o troco agora. Nada mais justo.

Fui uma medrosa me escondendo dele e o encarando com dizeres e faces falsas.  Está tudo bem, estou bem. Estava nada! Eu estava horrível!

Mas não queria que eles soubessem. Eles se preocupariam comigo, Austin nunca mais se dedicaria a sua carreira e tudo estaria arruinado.

E agora, cá estou eu, sentada no meio-fio, esperando a carona dos mal acabados passar e me arrastar para longe.

— Adivinha quem terminou de novo?

A voz de Trish parecia longínqua, distorcida entre meu devaneio. Mas desviei meu olhar para a mesma.

— Você é o Dez não param quietos mesmo. É décima vez esse mês. Dá um tempo pra ele, Trish. Sabe que é difícil manter a vida de diretor depois que o Austin demitiu ele para dar o cargo para aquele produtor luxuoso ontem. Ele está acabado.

Ela suspirou.

— É verdade, por falar nisso, eu e ele vamos visitar o Austin amanhã. Ele vai voltar para Miami  para fazer um show aqui.

Senti meus pelos se arrepiarem.

— Que bom pra ele...

— E você também vai.

— Pff, eu o quê, love? – Forcei a risada. – Há Há Há. Não, obrigada.

— Não estou pedindo, estou mandando. Amanhã, as dezenove horas.

— Mas Trish...

— Sem “mas”, querida, vamos dizer umas poucas e boas para aquele falso e ver qual cara de bunda ele faz. – Ela saiu me arrastando para a casa dela, tagarelando sobre as nojeiras e fofisses de Dez.

Ótimo. Eu mereço. Daniel Costa obviamente sabe, e ele vai estar lá, ele vai me ver lá. Esse show vai ser um horror. Com certeza. Um psicopata e seu alvo no mesmo lugar. E a inveja dele vai o impulsionar mais ainda. Eu teria que impedir.

Por mais que não queira mais ser hipnotizada por olhos meigos e promessas quebradas.


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