" São com os erros que aprendemos a viver"

Pv Ally - Miami - 17h00min

– NÃO! - Falei

– Não machuque ele, eu não suportarei, onde ele está? - Falei com lágrimas nos olhos.

– CALE A BOCA DAWSON! Estou pensando, se eu acabo com seu namorado, ou se o esquartejo na sua frente, para você apodrecer aí, do lado do "amado"?

– POR QUE ESTÁ SENDO ASSIM COMIGO? O QUE EU TE FIZ? - Gritei

– Você me humilhou, não, você me largou, agora vai pagar o preço.

Não... Olhei para as cordas e comecei a desamarrar desajeitadamente.

– O que estão fazendo? FAÇAM ISSO DIREITO SEUS IMPRESTÁVEIS! - Ouvi o grito irritado de Daniel.

Eu me soltei e sai correndo, quando tropeçei e cai com o pé torcido por um buraco no chão.

– Ahh, agora não... Austin, Austin. - Falei chorando

Eu tirei o pé de lá e sai correndo, o sangue escorria por meu rosto fino, e se misturava com as lágrimas.

– Austin venha! Austin, não me deixa, não vai. Fica comigo... - Falei chorando.

Comecei a correr desesperadamente pela floresta.

– AUSTIN! - Gritei novamente, e quase outro carro me atingiu em cheio. - AUSTIN! P-P-OR... por favor...Fica comigo...

– Ally! - Eu ouvia uma voz fraca por trás de uma pedra.

– Austin?

– Ally! - Ele exclama.

– Eu...Eu... É tudo culpa minha! - Falei

– Não estou morto, é apenas um painel, tire isso logo. - Falou

– Achou o amor da sua vida, afinal, minha linda. - Daniel exclama um pouco perto deles

– Deixe ele em paz, Costa! Se acerte comigo! Faço tudo que você quiser, mas o deixe sobreviver! Eu não quero perder mais ninguém. - Choraminguei.

– É claro que ele tem culpa, Dawson, você me largou por ele, agora irá sofrer, e muito. - Ele sacou uma arma e apontou para nós.

Pow!

O grito do tiro ecoou por meus ouvidos, olhei para trás, ele estava sorrindo, Austin estava no chão, acorrentado, sangrando, parecia ter levado chicotadas, estava de cabeça baixa, e chorando.

De repente, minhas mãos suaram, eu senti o frio. Ela veio me buscar.

Olhando para baixo, o lado esquerdo de meu peito sangrava, muito, eu estava deixando de viver.

– Não me deixe, Ally, por favor...

Meu olhos se arregalaram, olhei em volta, não estava em meu quarto.

– Oi. Acho que você deve lembrar de ontem né. – Austin sorriu tortamente, e ao mesmo tempo triste ao meu lado. – O funeral será semana que vem.

– Não foi um sonho, eles morreram mesmo, então? – Uma lágrima solitária desceu por meu rosto.

– Não foi, infelizmente, eu... para mim foi uma coisa cruel. Eu... Olha... Me desculpe... Tudo isso é culpa minha se... Se eu não estivesse aqui, namorando você, você mesma estaria feliz. Com seus amigos, com seus amados.

– Austin! Eu não estaria feliz! A culpa não é sua! Eu estou feliz ao seu lado, com você, sempre vai ser assim.

– Eu... – Disse ele eu o interrompi.

– Não diga nada... Eu te amo tá? – Falei, acariciando seu rosto, o olhando nos olhos – Sempre teamarei. E eu não quero perder você, já basta quem já perdemos ontem...

– Ally?

– Sim?!

– Sei que... Está meio cedo... Mas queria saber se gostaria de, no futuro próximo... Se casar comigo.

– Eu...Eu...

Acordei em uma sala toda branca, estava sentada em uma poltrona preta, estava com um vestido branco que ia até o chão solto e um cinto marcava minha cintura e de pé no chão, meu cabelo estava solto e natural. A minha frente, estavam duas poltronas, uma vermelha, e outra branca.

– Olá Ally.

– Quem...?

– Oh, não me conhece? Lhe vivo com tu todos os dias! Meu nome é Amy. – Ela usava um vestido justo que ia até o meio das coxas, tinha chifres e um tridente, junto a um salto alto, tudo vermelho, e era ruiva com olhos vermelhos flamejantes.

– Amy...? Não me lembro de você.

– E essa é minha querida irmã Alice. – Apresentou uma menina que usava as mesmas vestes que eu, só que azul claro, e tinha uma argola grande e dourada flutuando sobre sua cabeça.

– Somos sua conciência. – Disseram se sentando.

– Achei que só tivesse uma.

– Pensou errado, minha querida. – Disse Amy, exasperada – E eu sou quem faz você ter as atitudes fodas, demais e certas... Já ela... – Totalmente o contrário... – Disse olhando com piedade para a irmã.

– C-Como?

– Ahn...

– Okay... Continuando, qual a pergunta? – Disse Alice, pegando um papel, seus olhos azuis claros percorreram o papel e ela sorriu, começou a pular e disse:

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH EU QUEROOO SER A MADRINHAAA EU QUERROOOO!

– Calma pequeno gafanhoto, ela nem viu ainda se aceitará. – Disse Emilly, ou Amy.

– É lógico que ela vai aceitar Amy! E pequeno gafanhoto é o seu cú grande sua puta idita! Sua...

–----------NÃO PODEMOS CONTINUAR A CENA, POIS PODE HAVER PALAVRAS OBSENAS E MUITO FEIAS PARA CRIANÇAS COMO VOCÊS ----------------------------------------------

– Então... – Continuou Amy, se sentando na poltrona vermelha, e Alice sentando na branca. – Namorado?! Te salvou... Te fez pagar micos... Perdeu a mãe... Perdeu o pai... te fez recuperar a memória... Hum...

– Aprovelmente sim... – Disse Alice

– Essa palavra existe? – Disse Amy

– ...

– Foda-se. – Disse de cara fechada

Alice riu-se da irmã e disse.

– Você deveria aceitar.

– O queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee? MAS EU NÃO CHEGUEI AINDA NA CONCLUSÃO ALICE! – Disse Amy indignada.

– Amy eu...

– Olha... Eu vou escolher hoje.

– O que?

– Cale a boca! Eu vou e fechou o assunto! – Disse irritada.

Suspirou, firme e disse:

– Primeiro pense em sua lembrança mais feliz com Austin, tem que ser... Forte, amigável, amorosa, com paixão, determinada e que tenha te marcado. – Disse ela sorrindo levemente para mim.

“ – Vamos lá,

Quero te ver comigo,

Dance amor, dance comigo,

Dance pela eternidade,

E cante pela sua dependencia,

Apenas entenda,

Nós somos nossa potência,

Lembra?

O nosso acordo apenas comigo

Eu fico contigo,

Você, Dance comigo...”

– E-Eu não sei dançar... Austin!

“ - Todos estão tão felizes naquela pista,

E o que você está fazendo aí?

Nos soltar para sempre,

Nós pertencemos um ao outro,

Eu fui feito,

Eu me encaixo,

Eu e você,

Uma rima,

Uma música,

Nossa dança,

Não quero deixar isso crescer dentro de mim.

Não quero deixar isso crescer dentro de mim.

Oh Oh,

A mar aberto,

Nossos passos se completam,

Sua doce voz ecoavam,

Apenas pelos meus ouvidos e seu doce cheiro de margaridas,

Entrando por minhas narinas,

Oh Oh,

Pequena,

Dance comigo”

– É fácil. – Ele pegou em minha cintura e sorriu, mirou em meus olhos e segurou em minha cintura, - Siga seu companheiro. – Deu dois passos para a esquerda e um para a direita – Um, dois, três...

– Ah! – Disse, eu tropecei no fio, eu caí, caí por cima dele, fomos chegando mais perto...

“ Não,

Não,

Não vá,

Você é meu.

Não,

Não,

Sentirei sua falta,

Não, não,

É, É verdade,

Não vá,

Eu te amo,

Não vá,

Você é meu.

Sinto uma alívio estranho ao te ver,

Quero te ver bem...”

Nossos lábios se encontraram, eu fechei meu olhos a tempo e ele sorriu durante o beijo, prendi a respiração, ele apertou minha cintura, eu assanhei mais seus cabelos loiros bagunçados.”

– Heeeeey! Era apenas uma memória! Não um filme! – Disse Amy.

– Eu... Amy eu... Eu vou me casar com Austin, demore quanto tempo, eu me casarei com ele.

– Sim! EU ACEITO ME CASAR COM VOCÊ, AUSTIN!

– A-Ally... E-Eu te amo...

– Eu também. – Falei o beijando, ele pegou uma caixinha azul e colocou em minha mão, é para você. Disse me dando um anel dourado com um diamante azul.

– É lindo...

– Trimm...

– Eu atendooo! – Ally disse correndo, arrumando seu short jeans e a camisa.

– Olá, flor... Estou com sua querida amiga Trish... Eu quero que venha até minha casa, ou sua amiga morra, tem também outra condição... Porém, você não a escolherá. Fique comigo.

– Trish... – Ouvi o grito de minha melhor amigo por meio da linha – Qual essa outra condição? Pensei – E qual a outra condição, afinal?

– Termine com seu namoradinho, não fale mais com ele, o ignore, é para o bem dele!

– Eu---Eu...

Ele desligou.

Caminhei até a cozinha, cabisbaixa.

– Austin...

– O que, meu amor?

– Eu, eu quero terminar, sabe, terminar tudo...

– Por quê?

– EU NÃO TE AMO! EU AMO O COSTA! FOI UMA APOSTA! EU TE ODEIO! TENHO NOJO DE VOCÊ! SAIA DA MINHA FRENTE! – Gritei, chorando.

– A-Ally...

– Saí! – Gritei, com lágrimas nos olhos, e ele também.

– Tudo bem... – Sua facial estava seca, ele não demostrava feição alguma – Mas depois não me procure.

E assim o loiro saiu, correndo, para onde quer que fosse.

Me joguei no sofá, chorando. Tirei o anel, joguei longe, como o diamante não era de verdade, por hora, pois Austin iria comprar uma novo... Ele ia.

Não ia mais.

A bijuteria quebrou.

– Austin... Volta...

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