"Você sempre estará na minha mente"

PV Austin Moon – 14h00min – Sonic Boom

Eu dei uma olhada para trás e me virei, seu diário estava aberto, sua música estava completa, discretamente arranquei a folha e saí pela a porta da frente.

Ainda na rua, os momentos juntos passaram pela minha cabeça, tão rapidamente que eu não consegui processar tudo.

Continuei andando.

— You tucked me in

Turn out the light

Kept me safe and sound

At night

Little girls depend on things like that

Brushed my teeth and combed my hair

Had to drive me everywhere

You were always there

When I looked back

You had to do it all alone

Make a living

And make a home

Must of been as hard as it could be

And when I couldn't sleep at night

Scared things wouldn't turn out right

You would hold my hand

And sing to me

Caterpillar in the tree

How you wonder who you'll be

Can't go far

But you can always dream

Wish you may and wish you might

Don't you worry

Hold on tight

I promise you there will come a day

Butterfly fly away

Butterfly fly away

Butterfly fly away

Got you're wings

Now you can't stay

Take those dreams

And make them all come true

Butterfly fly away

Butterfly fly away

You've been waiting for this day

All along you know just what to do

Butterfly, Butterfly, Butterfly

Butterfly fly away

Butterfly fly away

Butterfly fly away

Chegando em casa, eu me sentei no sofá, e comecei a chorar, quando ouço umabatida na porta.

— Entra. - Falei

— Oi cara. - Respondeu Dez.

— Falou Dez.

— O que é, cara?

— Ally terminou comigo.

— P-Porque?

— Ela ama aquele tal de Costa. Você não tem noção do quanto eu quero tacar uma abóbora na cabeça dele.

— Hum?

— Beeeeem grande. - Falei

— Hum. – Ele resmungou

— Ok, depressão? – Perguntei

— Trish.

— Vocês ainda não se entenderam? Afinal, a culpa disso tudo, é inteiramente sua.

— Eu sei, Austin. Eu sei, o único problema é que, eu não sei, aquela garota só me fez ir até lá e fazer com que eu diga aquilo. E-Eu não sei como.

— Quem?

— K.

— Ira, acertei?

— Sim… Na mosca.

— Vish, moleza, é só vocês pararem de tanto brigar, tenho que subir para o meu quarto, se quiser pode ficar aí, ou ir embora, sem querer soar grosseiro Dez.

Subi as escadas e tranquei a porta, peguei o violão e coloquei a letra ao meu lado, e comecei a cantar.

— Bury all your secrets in my skin
Come away with innocence,
And leave me with my sins
The air around me still feels like a cage
And love is just a camouflage
for what resembles rage again...

So if you love me, let me go.
And run away before I know.
My heart is just too dark to care.
I can't destroy what isn't there.
Deliver me into my fate -
If I'm alone I cannot hate
I don't deserve to have you...
My smile was taken long ago
If I can change I hope I never know

I still press your letters to my lips
And cherish them in parts,
Of me that savor every kiss
I couldn't face a life without your light
But all of that was ripped apart...
When you refused to fight

So save your breath, I will not hear.
I think I made it very clear.
You couldn't hate enough to love.
Is that supposed to be enough?
I only wish you weren't my friend.
Then I could hurt you in the end.
I never claimed to be a saint...
My own was banished long ago
It took the death of hope to let you go

So break yourself against my stones
And spit your pity in my soul
You never needed any help
You sold me out to save yourself
And I won't listen to your shame
You ran away - you're all the same
Angels lie to keep control...
My love was punished long ago
If you still care, don't ever let me know
If you still care, don't ever let me know...

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Encarei a folha e pensei, pronto, vamos jogar na internet.

— Olá pessoal! Eu sou Austin Moon, e gostaria de cantar uma música pra vocês!

Pv Ally Dawson – 17h00min – Miami Beach

— Ally! Ally! – Trish me chamou, tocou meu ombro e disse:

— O que foi? – Falei impaciente.

— Olha isso! – Ela estava com o seu tablet, e me mostrou, era Austin.

— Trish… Eu… - Tentei explicar, mas era tarde ela já soltou o vídeo.

— Olá pessoal! Eu sou Austin Moon, e gostaria de cantar uma música pra vocês! Eu compuz essa música,e gostaria que a ouvissem!

— Masoq…

— Bury all your secrets in my skin
Come away with innocence,
And leave me with my sins
The air around me still feels like a cage
And love is just a camouflage

for what resembles rage again...

So if you love me, let me go.
And run away before I know.
My heart is just too dark to care.
I can't destroy what isn't there.
Deliver me into my fate -
If I'm alone I cannot hate
I don't deserve to have you...
My smile was taken long ago
If I can change I hope I never know

I still press your letters to my lips
And cherish them in parts,
Of me that savor every kiss
I couldn't face a life without your light
But all of that was ripped apart...
When you refused to fight

So save your breath, I will not hear.
I think I made it very clear.
You couldn't hate enough to love.
Is that supposed to be enough?
I only wish you weren't my friend.
Then I could hurt you in the end.
I never claimed to be a saint...
My own was banished long ago
It took the death of hope to let you go

So break yourself against my stones
And spit your pity in my soul
You never needed any help
You sold me out to save yourself
And I won't listen to your shame
You ran away - you're all the same
Angels lie to keep control...
My love was punished long ago
If you still care, don't ever let me know
If you still care, don't ever let me know... – Ele terminou e sorriu – É isso pessoal!

Mas… Essa é a minha música! E-Eu vou atrás do Austin agora! – Falei.

Bati na porta e uma mulher loira atendeu, sorriu meigamente e disse:

— Olá!

— Olá, sra… Moon… Eu gostaria de falar com seu filho Austin… Se…

— Ah, claro! Poo – Poo! Tem uma amiguinha sua aqui! – Chamou, segurei meu riso.

— Mãe! Não me chama assim! E não são “amiguinhos”! – Disse descendo as escadas, estava de pé no chão, usando sua corrente, uma calça jeans meio rasgada nos joelhos e uma camisa de listras vermelhas e brancas masculina.

— Desculpe! Vou dar privacidade. – Disse saindo.

— Então… Ally? – Falou confuso.

— Oi. – Falei seca.

— O que diabos está fazendo aqui?

— Ah… O que EU ESTOU FAZENDO AQUI AUSTIN MÔNICA MOON?

— Que droga, todo mundo sabe meu nome do meio? – Falou para si mesmo.

— Por que roubou minha música?

— O-O queeeeeeeee? – Se fez de desentedido, levando as mãos ao cabelo

— Depois que EU terminei com VOCÊ, VOCÊ pegou a folha do MEU diário? – Gritei nas palavras Você, Meu e Eu.

— Eu peguei… Mas… Eu não quis… Ally! Ally! – Ele segurou meu pulso.

— Olha, eu sei que está com ódio de mim, você é bom, continue sua carreira, sua vida amorosa, siga seu caminho, você pelo menos consegue se apresentar. – Falei.

— Não! Q-Quer dizer, eu estou bravo sim com você, mas… Eu não posso mais continuar, eu não consigo compor músicas, mas você sim… Eu queria saber se podemos ser, amigos?

— Amigos? – Levantei uma sombrancelha.

— Você é ótima em compor, e eu sou ótimo em cantar, quer dizer, você é melhor, não sei por que não cantou ainda, sua letra é muito boa, e sua voz é linda.

— E-Eu tenho medo de palco, Austin. – Falou.

— COMÉ? E como você se apresentou aquela dia da festa? – Ele perguntou.

— Foi por causa daquele dia. Eu depois quase no final, eu comecei a imaginar todos me vaiando, e o piano com boca, ele, querendo me morder… Eu entrei em pânico.

— Ouw… Olhe, eu, consigo me apresentar e não consigo compor, você, é uma escritora com medo de palco que consegue compor! É a dupla perfeita! – Falou ele sorrindo.

— Amigos? – Falei insegura.

— Amigos.