Meu Primeiro Namorado escrita por KyamaruUchiha


Capítulo 2
Capítulo 1 - Depois de um certo beijo.


Notas iniciais do capítulo

Aí vai o primeiro capítulo, espero que se deliciem (:



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À noite em que Naruto Uzumaki me beijou mudou minha vida, embora não do jeito que eu esperava.


Ele havia me dado uma carona quando saímos da casa de minha melhor amiga, Ino Yamanaka, onde estivéramos estudando vocabulário para a prova de proficiência escolar. Depois de estacionar o Buick de seu pai em frente ao conjunto de apartamento Palms, onde eu e minha mãe morávamos, Naruto me deu um abraço inesperado.


Não entendi o que o levou a agir assim, mas um instante eu estava definindo a palavra "espontaneidade" e no momento seguinte ele a colocava em prática. Mudou de lugar no banco tão rápido que não tive tempo de reagir. Quando me dei conta, seus lábios estavam colados aos meus. Instintivamente fechei os olhos e Naruto me beijou.


__Sakura, eu... acho que estou começando a gostar de você-- sussurrou.
Arregalei os olhos, estupefata. Mas no lugar de Naruto vi Sasuke Uchiha, que faz parte da minha equipe de natação- os Akatsuki- e da turma das aulas de física. Ele é o cara com quem tenho sonhado acordada há semanas.


"Sou eu a pessoa que você realmente quer.", disse Sasuke Uchiha na minha mente. Sobressaltada, afastei-me de Naruto, ofegante deixando seu beijo, suspenso no ar.


__Naruto!- gritei, encarando-o.


__Sakura?- disse Naruto, acanhado.__ Você está louca? O que há de errado?

__N. nada... - respondi gaguejando, tentando me controlar.
Não conseguia acreditar que o meu amigo desde a época pré-escola- Naruto Uzumaki- acabara de me beijar.

__Olhe Naruto- falei, delicadamente, colocando a mão em seu ombro.- sinto-me lisonjeada. Você é uma pessoa muito legal. Mas nós somos amigos e gostaria que continuássemos assim. Ando muito atarefada, por isso não tenho tempo pra aventuras amorosas.

__Sakura- disse Naruto, enquanto enrolava uma mecha dos meus cabelos loiros e lisos, parecendo ainda não e star convencido. __sabe o que dizem sobre pessoas que só trabalham e não se divertem...

__Talvez - retruquei saindo do carro-, mas só com diversão sem trabalho, o máximo que você vai conseguir na vida é vender sorvete no Dairy Queen.
Na verdade não falei nada disso. Essa resposta rápida e mordaz só me veio á cabeça no dia seguinte. O que lhe disse de verdade foram palavras que ouço minha mãe repetir com freqüência.

__ Sua paixão é tolice- exclamei, enquanto saía e fechava a porta.

__Minha o quê?- percebi a pergunta pelo movimento de seus lábios através do vidro da janela, um momento antes de lhe acenar e ir embora.

Fiquei pasma com o que havia dito. Para minha mãe, paixão não está relacionada com o ato de beijar, mas com entusiasmo e ambição.

De acordo com ela, a paixão assim como o dinheiro, acaba. Dessa forma, você tem de cuidar para não os gastar sem necessidade. Meu pai, por exemplo, acabou sendo um mau investimento. Ele foi embora antes de eu completar dois anos. Não guardo lembranças dele, mas minha mãe me contou que tinha sido tão apaixonada por ele que seu coração doía. Depois que papai se foi, ela dedicou a mim toda paixão que restou.

"Não desperdice seus talentos como aconteceu comigo.", vivia me advertindo. Com certeza eu não pretendia fazer isso, ainda mais que poderia colocar em risco todo meu futuro, pois dependia de uma bolsa de estudos de natação para entrar na faculdade.

Embora me sentisse um pouco mal com o que dissera a Naruto, acho que não poderia ser de outro jeito, pois seu beijo me pegou de surpresa. Olhei para trás com a intenção de voltar lá e deculpar-me, mas ele já estava indo embora.

Fiquei por um momento do lado de fora de nosso prédio, olhando as estrelas e refletindo sobre o fato de que um dos meus melhores amigos acabara de me beijar. Quando o sentimentos de Naruto em relação a mim haviam mudado e como eu não havia percebido isso? Não havia sentido nada com aquele beijo. Mas por alguma razão desconhecida, o simples fato de pensar nos lábios de Sasuke Uchiha nos meus fez com meu coração acelerasse.

O que dissera a Naruto era verdade: nunca tinha tido tempo para garotos. Pelo menos até agora.

Sasuke e eu nos conhecemos fazia dois anos na equipe de natação, mas sua atitude em relação a mim era semelhante a que ele tinha com qualquer outra garota dos Akatsuki. Era atencioso e vivia fazendo brincadeiras, mas não passava disso.

Embora sempre tivesse gostado dele, nos últimos meses comecei a prestar mais atenção em como era: o corpo longilìneo e esbelto, os cabelos castanhos densos e sedosos, o fino senso se humor...

Balancei a cabeça tentando me livrar dos pensamentos. O que sentia por Sasuke nunca sentira antes por nenhum garoto, mas eu era tímida demais pra tomar qualquer iniciativa. Ele não passava de uma fantasia e provavelmente, nunca se tornaria real, eu pensava desanimada, ao me aproximar de nosso apartamento.

__Você chegou a tempo de ver os últimos capítulos de Em busca das estrelas- disse minha mãe quando eu entrava na sala e cozinha conjugadas. Ela tinha dois empregos. Trabalhava no Banco Arizona das nove ás três e todas as noites no supermercado El rancho. Diariamente gravava suas novelas preferidas e ao chegar do supermercado se acomodava no sofá.

__Obrigada, mas passei horas estudando e tenho receio de esquecer tudo que aprendi se ficar prestando atenção na televisão.

__Faz muito bem, aproveite e tenha uma boa noite de sono.

__ Acho que vou fazer isso- disse eu, hesitando por um momento e então continuei- Mãe? Acabou de acontecer uma coisa muito estranha.

__ O que foi?

__Bem... quando saímos da casa de Ino, Naruto me deu uma carona até aqui. E... então ele... disse que gostava de mim... - expliquei, ficando corada. Achei que não precisava falar-lhe do beijo. seria um tanto constrangedor.

__O que você falou pra ele?- disse minha mãe, endireitando-se no sofá.

__ Disse que gostava dele como amigo- respondi, percebendo que logo em seguida um quase imperceptível suspiro de alívio de minha mãe.

__resposta sensata querida. Com todos os compromissos que você tem, um namorado seria a última coisa de que precisa agora.

__Acho que sim.- respondi, encolhendo meus ombros.

Dei-lhe um beijo no rosto e fui pro meu quarto. Não havia condições de assistir a novelas, pois já estava muito difícil tirar Sasuke da minha cabeça e me concentrar no trabalho. A ultima coisa de que eu precisava naquele momento era encher a cabeça com historias sobre casos de amores malsucedidos e sonhos perdidos.

Como prevíamos a prova preliminar de proficiência escolar foi um pesadelo: palavras que eu nunca vira antes e uma matéria de matemática que mal conseguira entender no primeiro colegial. Sentia-me mal, com a cabeça quente de ficar escolhendo entre as alternativas, e minha mão estava dormente de preencher círculos minúsculos com um lápis numero dois molhados de suor.

Mas a pior parte era a lembrança daquele beijo martelando na minha cabeça.
Porém não era o beijo de Naruto que vinha a minha mente, mesmo porque estava certa de que aquilo era algo que ambos gostaríamos de esquecer. Era o beijo de Sasuke. Não conseguia parar de fantasiar a emoção de beijá-lo.

Imaginava seus lábios quentes, firmes e delicados. Quando tocavam nos meus, experimentava a sensação que se tem numa montanha russa- o coração parece que vai sair pela boca, as mãos gelam, as pernas tremem.
Pelo que me lembro, no momento seguinte, comecei a suspirar tão alto que as pessoas dos dois lados da minha cadeira se voltaram e ficaram me olhando.

No mesmo instante, o fiscal anunciava: "Faltam quinze minutos pra terminar." O que eu estava fazendo? como podia por tudo a perder dessa forma? sentindo-me confusa e agitada, terminei voando de fazer o restante da prova.

Embora estivesse preocupada com que resultado poderia alcançar naquele estado de espírito, fiquei aliviada quando o exame acabou. Quando saí da sala, todo mundo parecia estar falando ao mesmo tempo.

__Você fez tudo da parte de analogia?

__ Como você acha o menor denominador comum de uma fração?

__ Alguém sabe o que significa a palavra conveniente?

Pelo resto do dia, houve nas diversas classes uma onda de ansiedade coletiva. Quando minha aula terminou, ás três horas, corri pra piscina na esperança de me livrar de tudo aquilo no instante em que colocasse o maiô de competição e desse um mergulho antes de começar a treinar.

Como o resto da equipe só chegaria meia hora depois pra ajudar a colocar as raias, eu tinha a piscina inteira á minha disposição. Adoro nadar mais do que qualquer outra coisa no mundo. Fui me sentindo mais tranqüila assim que cheguei ao deque e olhei pra água calma. Nas duas horas seguintes, tudo o que tinha a fazer era concentrar-me pra tentar alcançar uma outra marca nos cem metros de nado livre no próximo fim de semana.

Comecei a correr para dar impulso e mergulhei na superfície lisa da piscina. A água estava fria como sempre, por isso me pus a nadar de uma extremidade a outra fazendo aquecimento.

Pode parecer mentira, mas depois de duas temporadas na equipe de natação eu conhecia aquela piscina tão bem que podia nadar de olhos fechados.
Quando estava fazendo a quarta volta, choquei-me com alguém e engoli um bocado de água.

__ Sakura? Você está bem?- ouvi uma voz baixa masculina, quando vim à tona,tossindo. Era Sasuke. Ele agarrou minha mão para ajudar a me equilibrar e ela acabou batendo em seu peito deixando-me constrangida.

__Estou bem- respondi tossindo novamente- Não vi você- falei, depois de limpar a água que escorria pelo meu queixo.

__Desculpe-me. Vi você treinando quando entrei na água deveria ter ficado fora do seu caminho. Sei que parece bobagem, mas eu estava apenas boiando de costas e pensando. Sinto muito- voltou a se desculpar, enquanto olhava pra mim preocupado.

__Não se preocupe- disse embaraçada- È que estava nadando como se fosse à dona da piscina.

Queria esconder o rosto dentro da água ou pelo menos, os olhos.

Fiquei me perguntando: será que ele conseguia perceber pelo meu olhar que a idéia de beijá-lo não me saía da cabeça?
Sasuke voltou a boiar de costas. Seus cabelos pretos se espalhavam na superfície da água.

__A piscina está tão calma e silenciosa que se você fechar os olhos pode imaginar que é um lago.- disse ele.

__O que está fazendo?- perguntei observando-o enquanto ele lentamente impelia o corpo com as pernas e boiava com os olhos fechados até o centro da piscina.

__Vejo-me quebrando o recorde regional de nado de peito- explicou ele.
"Que legal", pensei. "Enquanto estou aqui imaginando cenas de beijos, ele está pensando em fama.”

__Você acha mesmo que algo pode se tornar real através da força do pensamento?- perguntei agitada.

__Ficarei sabendo quando chegar ao final da linha- respondeu, sorrindo.

Embora estranhasse um pouco a maneira como estava boiando, admirei sua calma determinação. Sasuke era o nadador mais veloz dos Akatsuki, mas nunca chegara a quebrar o recorde do nado de peito.

Estava adorando observa-lo. Apesar de musculoso, seu corpo era longo e esbelto, e ele se movimentava como se estivesse totalmente á vontade. Por outro lado, mesmo sendo magra e tendo 1,65m de altura, meus movimentos não eram tão bonitos quanto os dele. Antes de começar a nadar com os Akatsuki, no primeiro ano colegial, eu era muito magra. Agora cuido muito bem para que não haja desgaste de massa muscular.

No momento em que vários Akatsuki entraram na área da piscina suas vozes ecoaram, reverberando no piso de cerâmica. Nem mesmo aquela agitação conseguiu atrapalhar a concentração de Sasuke. perguntava a mim mesma em que etapa da competição ele estaria naquele momento.

Quando ele passou boiando perto de mim, tive vontade de agitar a água para que as ondulações tocassem seu corpo de leve. Em vez disso, mergulhei e continuei a treinar.

Estava me sentindo confiante na água, até que, depois de praticar nado livre por alguns metros, bati o calcanhar na borda da piscina ao fazer uma virada.

__Droga!- gritei.

Não pretendia chamar atenção, mas enquanto me dirigia aos blocos de partida mancando, andando no fundo da piscina, vi que Sasuke estava vindo em direção á minha raia. Meu coração se acelerou ao perceber que ele esperava por mim.

__ Você não está virando na hora certa- disse-me ele, quando parei pra respirar.

Contraí-me no instante em que tocou meu pulso com seus dedos longos e fortes. Ele deve ter percebido, pois afastou a mão na mesma hora.

__ O treinador Kakashi diz a mesma coisa- comentei, tentando demonstrar indiferença, como se meu pulso não estivesse ardendo depois de seu contato. - Ele diz que viro tarde demais. - continuei.

__Eu diria com cuidado excessivo demais e não tarde, pra ser mais preciso. Sua virada seria perfeita se não se retraísse mentalmente quando estivesse chegando perto da borda da piscina. È como se você mesma provocasse o seu fracasso.

Ele devia estar certo: não era virada olímpica propriamente dita que me impedia de nadar mais rápido, mas o medo dela. Ficava imaginando o tempo todo que ia bater os calcanhares. E era o que sempre acontecia.

__Você poderia fazer uma virada mais elaborada e talvez ganhar vinte segundos, bastando avançar sem vacilar- comentou Sasuke. Senão, é como se estivesse nadando com o breque mental acionado.

__ Isso faz sentido- concordei. _ Mas como vou avançar se fico morrendo de medo de bater na borda da piscina.

__Imagine que está fazendo do modo correto várias vezes que acaba acreditando que é capaz- disse ele, e saiu andando com dificuldade na água, para pegar uma prancha no deque da piscina. _ Em primeiro lugar- continuei, jogando a prancha Styrofoam pra mim- você tem de relaxar. Olhe aqui: bóie e respire fundo, _ instruiu, aproximando-se e segurando a prancha pra mim.

Era difícil relaxar com Sasuke me olhando fixamente. Não conseguia pensar em outra coisa a não ser nos seus profundos olhos pretos. Havia neles um misto de intensidade e doçura. Percebi que estava a ponto de ficar corada.

__Até aqui tudo bem - disse Sasuke, passando os dedos na minha testa. Suas mãos com dedos finos eram daquele tipo que inspira confiança. Ele usava uma dessas pulseiras de couro desgastado que simbolizam amizade. __Agora feche os olhos- continuou.
Fechei-os bem apertados e esperei.

__Não tão apertados- aconselhou Sasuke. _ O que você está vendo?

"Você." gostaria de dizer, mas em vez disso falei em voz alta:
__ Vejo a mim mesma deitada numa prancha, parecendo idiota no meio da piscina.

__Sakura, sem brincadeiras.

__Não estou brincando.

No começo estava envergonhada demais pra conseguir imaginar qualquer outra coisa que não fosse toda a equipe dos Akatsuki fazendo troça de mim. Mas, depois de algum tempo, consegui me concentrar. Vi a mim mesma nadando rapidamente em direção ao final da raia da piscina de treinos. Fiquei surpresa de conseguir visualizar a cena tão bem.

__Estou nadando- disse, ainda me sentindo meio tola.

__E depois?

__Pelas linhas da raia vejo que estou chegando perto da borda.

__Está bem, agora procure manter a velocidade na sua imaginação. Em que está pensando?

__Não bate na borda, não bata na borda, não bata nela... bum!
Abri os olhos e como por instinto estendi o braço pra passar a mão no calcanhar.

__Tente de novo- disse ele delicadamente.

__Para quê? - resmunguei- È como se fosse um filme que uma outra pessoa está dirigindo. Às vezes sinto como se toda minha vida fosse assim.

__Desta vez em vez de pensar "não bata nela", procure pensar: Vire. - insistiu ele, quando achei que já estivesse desistido.

Fechei os olhos e já tinha percorrido metade da raia em minha imaginação quando interrompi para perguntar:
__ Por quê?

__Porque seu cérebro capta o não da frase "não bata na borda" e seu corpo só faz o que seu cérebro manda.

Se isso fosse verdade, eu estaria perdida, porque há muitos nãos da minha martelando na minha cabeça: "Não se desculpe pela sua inteligência", não fique se lamentando pelas coisas que não tem, não deixe seus estudos de lado, não se subestime, não espere que as coisas caiam do céu, não troque seu futuro por um namorado. Há anos venho repetindo estas imposições na minha cabeça, estando fadada, talvez, a fazer justamente o contrario.
Iniciei outra arrancada no meu exercício mental, dizendo a mim mesma em voz baixa: “vire, vire, vire", nadando tão rápido quanto podia imaginar. Para minha surpresa, virei na água quase sem perceber.

__Que legal, consegui! - exclamei, abrindo os olhos a tempo de ver Sasuke, me observando com uma expressão intensa no olhar como eu fizera com ele momentos antes.
Nesse instante o treinador soprou o apito avisando que estava na hora de colocar as raias pra começar o exercício de natação. saí deslizando da prancha e deixei o corpo cair na água.

__Obrigada!- agradeci um tanto embaraçada.

__Disponha- respondeu Sasuke, sorrindo e em seguida virou-se e foi embora nadando em direção ao treinador.

“Disponha", fiquei pensando, feliz, enquanto mergulhava debaixo da água.
Naquela tarde fui a ultima a deixar o vestiário feminino, principalmente porque não conseguia coordenar direito meus movimentos. Quando saí da escola, ele estava sentado na grama perto do ponto que tomo ônibus.

Fiquei surpresa porque ele morava na zona leste da cidade, e eu, na oeste.
__Ei Sasuke!_ gritei enquanto atravessava a rua- Você não está esperando pelo ônibus errado?

__ Eu estava esperando por você.

__Por mim?- consegui perguntar, pensando que meu coração fosse parar.

__Sim, achei que você poderia querer uma carona pra casa- respondeu ele, ao mesmo tempo em que se levantava, sorrindo, tirando pedaços de grama de sua calça Levi´s, desbotada e rasgada.

__Você tem carro?

__ È do meu irmão Itachi. È aquele Mustang 64- indicou ele, apontando para o estacionamento da escola atrás de mim.- Itachi disse que eu poderia usá-lo hoje. Ele não teve aula na faculdade e ficou em casa.

Olhei pra trás e vi o tal carro- clássico e reluzente. Sabia que Sasuke pertencia a uma família muito rica, mas, como sempre usava Levi´s com buracos nos joelhos, camisetas e bonés de beisebol, nunca refleti sobre isso.

__Legal!- exclamei, caminhando em direção ao conversível, tentando esconder a excitação.

Sasuke abriu a porta e eu entrei. Quando entrou no outro lado do motorista, olhei pra ele de esguelha. Na noite anterior, estivera no carro de Naruto, sendo beijada e pensando em Sasuke, e hoje já me encontrava num carro com o próprio. Talvez o fato de pensar em alguma coisa fizesse com que ela realmente se concretizasse.


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Notas finais do capítulo

Próximo Capítulo: "Capitulo 02 - Um pôr-do-sol de presente"



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