Nobody Know escrita por Ally Napa


Capítulo 11
Conhecendo o novo lar


Notas iniciais do capítulo

Só queria agradecer a todos que leiam essa história... Muito obrigada.



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Ainda era escuro, mas ali não havia janelas, apenas a porta de metal que ao tocar estava fria, então era tudo escuro exceto pelas luzes que saiam da fenda da porta.

Meus olhos estavam entre abertos, mas a luz da fenda da porta podia mostrar uma forma humana deitada de lado no chão, suas costas estavam à amostra, estava suando por causa do calor que fazia ali dentro e havia marcas de queimaduras, procurei se ele estava sem a sua camisa, olhei em volta e percebi um pequeno monte preto onde eu havia apoiado minha cabeça. Cheguei mais perto e vi que era uma camisa que parecia um suéter.

Levantei-me rapidamente, peguei a blusa e deixei ao lado dele. A porta faz um click e rapidamente ele levanta. Owlsen olha diretamente para mim e depois para a blusa que estava ao seu lado. Ainda com o cabelo todo desgrenhado ele coloca a blusa e olha para a porta.

–- Ora de ir- ele fala voltando-se para mim com um pequeno sorriso como se nada tivesse acontecido à noite. Ele levanta de repente ele para em frente à porta.

–- Desculpa... por fazer você dormir aqui, eu deveria lhe mostrar o seu quarto e mostrar o seu quarto e mostrar o restante de tudo daqui hoje, então vou levá-la logo para o alojamento e...

–- Obrigada- digo rápido- por emprestar sua blusa para apoiar minha cabeça... – falo diminuindo minha voz.

–- É...

Ele segura no batente da porta com força enquanto permanece olhando para frente.

–- Por que invadiu minha mente ontem à noite? – Ele fala em um tom severo, fazendo suas sobrancelhas se juntarem.

–- Desculpas, eu não sabia que podia... – falo rápido demais fazendo parecer sem sentido nenhum.

Ele virou em minha direção e olhou em meus olhos, com um olhar ameaçador.

–- Você deve ter visto mais que o necessário... Não use isso novamente em mim.

Então ele volta com um olhar mais amável e começa a andar para fora daquela quente escadaria, então o sigo para fora.

De costa ele parecia ser forte, mas que ainda não havia achado seu potencial. Ele continuava a andar pelo corredor branco que a cada 10 metros havia uma porta também branca com uma numeração na porta de cor prateada ou algum outro objeto.

Ele para em frente a uma porta dupla e aponta para ela.

–- Aqui é o refeitório, onde podemos comprar a comida com carto, que é a moeda daqui da CHIMERA.

Fiquei confusa com aquilo, teríamos que comprar nossas comidas?!

–- COMO ASSIM! –dei um grito que o fez parar e começar a rir.

Ele virou para minha frente ainda rindo, e quando parou começou a falar.

–- Aqui nós temos que nos esforçar para conseguir o carto, devemos aperfeiçoar nossas habilidades e batalhar com os outros integrantes, como uma prova de que podemos passar nos testes que eles fazem para nós, para que enfrentemos que estão lá fora. Entendeu?

Eu não havia entendido... Nós precisamos batalhar com outras pessoas para conseguir algo até para comer...

–- Ah! Mas os novatos ganham uma pequena quantia de carto para se alimentar, depois que acabar, devem conseguir o carpo por meios próprios – ele diz em um tom calmo com um pequeno sorriso no rosto.

–- Hum...

Andamos mais um pouco sem trocar nenhuma palavra. Paramos em frente a uma porta simples com um símbolo de uma chave preta.

–- Então, chegamos ao seu dormitório. – ele pigarreia alto – Aqui fica pessoas com o mesmo poder que você, ou que faça parte de sua família. Pode entrar. – ele diz olhando para a porta.

Caminho até aquela porta branca, mas não há nenhuma maçaneta. A empurro, mas ela não se move. A puxo, não acontece nada. Então fico pensando em algo que possa abri-la. Então percebo que a resposta debaixo do meu nariz.

Chego perto da chave preta, e meus dedos deslizam-se em seus contornos frios, por fim, empurrando-a,abrindo, assim, a porta.

Quando a porta abriu, pude ver que lá dentro também era quase tudo branco. Com exceção das partes metálicas de alguns moveis não eram desta mesma cor.

Havia três camas baixas, com dois travesseiros e com um lençol fino por cima delas. Ao lado das camas havia uma cômoda branca com um abajur em cima. Do outro lado do quarto se via uma porta que levaria a um banheiro, provavelmente.

–- Para os novatos, temos uma sala que há algumas mudas de roupas para escolher. Além da arma para cada pessoa escolher. Além da arma para cada pessoa daqui da Corporação – Owlsen disse encostando a mão no batente da porta.

Olho na direção dele e novamente para o quarto percebo que ele não entrou no quarto, ou ele respeitava ser um quarto de garota ou algo do gênero.

Sai do quarto e fechei a porta. Então ele continuou a caminhar à frente, até pararmos em frente a uma porta preta com uma maçaneta, a única porta diferente que eu havia visto naquele lugar. Owlsen voltou-se para mim.

–- Fique aqui, eu vou entrar, mas não entre... Digamos que se uma pessoa que não é dono do quarto tenta entrar, leva um grande choque. A não ser que faça parte da família. Entendeu?

Fiz um sinal de positivo e ele entrou. Agora eu entendia porque ele não havia passado da porta em meu quarto. Ele fechou a porta atrás de si e demorou poucos minutos para sair, tempo o suficiente para tomar um banho e trocar-se. O que eu também deveria ter feito.

–- Desculpe a demora – Ele diz em um tom baixo, mas o suficiente para se ouvir.

–- Não demorou – Respondi rápido.

Ele prosseguiu andando até virarmos para outro corredor pela esquerda. Onde eu apenas via uma grande porta. Uma porta de metal que havia apenas um computador que dava acesso lá dentro.

–- Aonde vamos?

Andamos mais alguns passos até que ele me respondesse.

–- Vamos pegar uma armadura para você. Você não pode andar desse jeito o tempo todo. A não ser que goste.

Eu ia falar algo, mas ao olhar para o rosto dele vi que ele estava se contendo para não rir.

–- Eu não tenho culpa de estar assim! Eu apenas fui atacada por um mostro e... Esquece – Falei alto.

Chegamos a frente à porta, a porta estava quente e não tinha nenhum detalhe. Owlsen digitou alguma coisa no computador e fez com que a porta começasse abrir. Eu podia ouvir as engrenagens se movimentando, até que a pesada porta fosse aberta e a luz lá de dentro iluminasse todo o compartimento. E lá estava frio, o que era muito estranho, já que a porta estava quente. Então dei o primeiro passo, sendo seguida por Owlsen.

–- Me acompanhe – Ele diz indo na frente.

Passamos por corredores de armamento. Aquele lugar era cheio de roupas para um exército! Passamos por um corredor cheio de elmos jogados. E outro que havia roupas que pareciam de Mahou Shoujo.

Chegamos a uma ala que havia muitos tipos botões perto de uma porta.

Paramos em frente a uma porta, e ele pediu para eu entrar. Era um lugar escuro, não em claridade, lá era bem iluminado por sinal, mas as roupas eram tudo pretas.

–- A cor preta é um símbolo dos necromancers, então não se assuste. Então, agora... Vamos pegar as suas roupas – Ele disse me puxando.

Chegamos a um pequeno guarda-roupa fechado, olhei para Owlsen pedindo explicações.

–- Esse guarda roupa escolhe a melhor roupa para você, sem que tenha que ficar procurando uma roupa até achar o tamanho ideal – Ele diz em um tom como se isso perecesse obvio.

Eu abri, mas não havia nada dentro, então fechei, abri mais uma vez e lá estava, um corset preto com detalhes azuis, uma saia balão preta com pregas, uma capa super diferente onde era repartida em duas com um capuz, além de uma blusa preta por cima do corset, havia uma ombreira que imitava um crânio, espero que seja apenas imitação mesmo, meias brancas, e uma bota azul que acho que ia até acima do joelho. Era uma roupa muito estranha. Nunca pensei que usaria algo desse jeito.

–- Olhe – disse Owlsen – Tem um armador de saia aqui ainda.

–- O que é tudo isso?! – perguntei dele o olhando como se tudo isso fosse muito exagerado.

–- Calma, você não precisa usar tudo isso a toda hora – Ele diz corando.

–- Então o que eu vou usar?

–- Isso.

Ele aponta para duas mudas de roupas, uma branca e outra camuflada. E lá estavam às três roupas que eu tinha.

–- Pegue – Ele diz entregando uma pedra pequena – Isso serve para saber sua localização – E isso serve para guardar suas coisas – Dando-me uma bolsa média – E coloque suas botas, elas podem se transformar em botinas se preferir.

Olhei para ele e me afastei um pouco para ter mais privacidade.

–- Vamos voltar? Quero tomar um banho... Por favor.

–- Sem problemas – Ele diz dando um sorriso.

Voltamos o caminho todo sem trocarmos nenhuma palavra. Até chegarmos a uma porta branca com uma chave preta, que eu sabia que era minha porta. Apertei a chave como da última vez e entrei, e deixei o garoto lá fora. Abri a porta que havia visto da última vez, e vi um banheiro pouco iluminado, mas que tinha tudo o que eu precisava. O mais rápido possível eu tomei banho e me arrumei, escovei os dentes e coloquei a bolsa em minhas costas e percebi que havia um cartão em cima da cama e o peguei. E sai.

Então o vi em pé do lado da porta. Eu ia falar que estava com fome, mas minha barriga falou por mim que estava com fome. Senti uma leve risada dele, que agora estava em minha frente, enquanto minhas bochechas coram.

–- Ei, vamos para o refeitório, moça – ele diz entre risadas – Afinal, amigos se ajudam, né?

Nós damos meia volta e seguimos de volta para o longo corredor, até chegarmos a mesma dupla porta que vi antes. Owlsen entrou primeiro, entrei logo atrás. Vi rostos familiares, o que me deixou mais contente. Então fui pegar minha comida, que acabei descobrindo que se pagava com aquele cartão que havia achado em cima da cama. Dirige-me para uma mesa de oito lugares em que eu vi Lya e Bryan conversando junto com Owlsen. E conversamos até a comida acabar.

Lugar novo, roupas novas, amigos antigos e novos. O que poderia dar errado...?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Acharam que eu estava sem criatividade? ;-; ou gostaram? *O*
Mandei Review com suas respostas ! Beijos. Até outro dia.



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