How To Save a Life - Hiatus escrita por Katie


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Ta aí o capítulo... Espero que gostem e, se não gostarem ou se acharem algum erro, lembrem-se que a autora tem 13 anos e a beta (eu) acabou de fazer 12, oks?!



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Capítulo 4

Um mês se passou. Não houve a presençe de muitos acontecimentos importantes.Isabella estava ficando com Matthew desde o seu primeiro dia de aula. Todas as madrugadas ela conversava comEdward. Tornou-se rotina acordar às duas da manhã pegar seu bloquinho e ir para a cozinha.Emmett eRose? Continuam na mesma pegação e, como sempre, escondido. Sexta feira de manhã.Isabella acabara de se arrumar para o colégio e já estava indo para a cozinha tomar café da manhã.

— Bom dia, tia, bom dia,Edward. — sorriu.

— Bom dia, querida. — disse Esme.Edward continuou comendo. Ela já sabia que ele não iria responder, mas já estava acostumada a dar “bom dia” a ele também. Logo se despediu de sua tia e foi esperar o ônibus.Edwin foi junto.

— Bom dia,Isabella. —Edward disse baixinho, mas o suficiente para a garota ouvir. A voz dele saiu como uma linda canção para o ouvido da garota. A voz era meio rouca e baixa, mas ela achava um coro de anjos. Ao ouvir isso, a garota não pôde acreditar. Virou-se para encarar o amigo autista e olhou para ele procurando alguma explicação, perdendo-se de vista nos olhos Whisky do garoto.

— Você... Você falou comigo. Vocêfaloucomigo! — Estava icrédula.Edwin apenas deu de ombros.

— Isabella! —Emmett acenou indo em direção a garota. Deu-lhe um beijo na bochecha. — Tudo bom? Que cara é essa? Parece até que viu defunto.

— OiEmmett. Ah, não é nada, eu to legal. E você? — cumprimentou-o a garota, saindo de seu transe.

— Hm, vou fingir que acredito. To de boa, masBella, eu queria falar com você... — disse enquanto entrava no ônibus com ela.

— Bella! — Matthew deu-lhe um beijo quando ela se sentou ao seu lado.

— Oi Matt — sorriu. — EntãoEmmett, o que você queria me dizer?

— Nada demais, deixa pra outra hora, ok?

— Ta bom... — respondeu a garota, desconfiada.Rose logo entrou no ônibus e sentou-se ao lado deEmmett.

— Bom diaEmmett, Bom dia Matt. — sorriu para os dois. — Bom diaIsabella — completou.Isabella ainda não dera intimidade para a garota, ainda não gostava dela. Ao menos era isso que ela colocava em sua cabeça.

— Bella, será que a gente podia conversar depois? A sós? — Matthew disse.

— Claro. — sorriu a garota. O ônibus chegou e cada um foi para seu devido armário.

— Ora, ora, ora. Estou em frente ao meu armário de do lado de uma porta. —Jake disse ao encontrarIsabella.

— Você quer levar outro soco na cara,Jake? Por que eu to achando que precisa. — sorriu sarcástica.

— Tudo bem, me desculpe se tentei ajudar você!

— Ajudar? Chamar alguém de porta agora é elogio e eu não sabia? — fingiu-se de espantada.

— Sim, ajudar. Mas só porque eu sou uma cara muito legal, ok? — gabou-se — Você acha que tem amigos de verdade? Digo... Amigos sinceros?

— Claro que tenho! São melhores que você, tenho certeza.

— Se você acha isso, eu não posso fazer nada, ok? Mas o que você acha de ir lá para a parte de trás do colégio nesse exato momento,Bella? —Jake disse e seguiu para sua sala.

“Ele só está querendo me deixar desconfiada.” Pensou. “Não preciso desconfiar doEmmett nem do Matthew, eu sei que eles são sinceros.”

Estava quase na sua sala, mas parou e começou a andar em direção a parte de trás do colégio. “Mas dar uma espiadinha não mata ninguém. E eu ainda vou poder perder um horário de aula!” Ao chegar a parte de trás, parou de imediato. “Eu não acredito”.

— Eu não acredito nisso. — sussurrou, mas foi o suficiente paraEmmett eRose ouvirem e pararem de se beijar ferozmente.

— Isabella, não é o que você esta pensando... —Emmett começou, masIsabella o interrompeu.

— Não é o que eu estou pensando? NÃO É O QUE EU ESTOU PENSANDO? — gritou a garota. Estava vermelha de raiva. — Eu pensei que você fosse meu amigo,Emmett.

— Eu sou seu amigo,Bella.

— Não me chame deBella! Você não merece, ok?

— Isabella, por favor, pare com isso. —Rose intrometeu-se. Foi ignorada.

— Emmett, você não entende, não é? Essa garota falou mal de você na frente de várias pessoas — apontou paraRose — e eu te defendi! Agora você mente pra mim pra ficar com ela? Se eu soubesse que isso iria acontecer, nem teria te defendido. Por que você sabe, no meu primeiro dia eu arranjei confusão e fui para a detenção por sua causa! — disse e virou-se para ir embora.

— Isabella, eu realmente sinto muito. — Emmett sentia remorso. Não pelo fato de ter ficado comRose, mas por ter mentido para a garota que era sua melhor amiga.

— Poupe-me de suas palavras. São inúteis, você sabe disso. — e seguiu para a saída da escola. Voltou para casa e ficou o dia inteiro em sua cama, sem fazer nada. Quando se levantou, olhou em seu relógio e viu que eram seis da tarde. Pegou um casaco — já que estava parcialmente frio — e desceu as escadas.

— Vou sair tia, não me espere! — gritou fechando a porta da frente.

Ficou caminhando sem rumo por mais ou menos uma hora. Até que avistou um supermercado. Estava com fome, então decidiu entrar para comprar umas coisinhas. Pegou alguns pacotes de salgadinhos e foi para a sessão de bebidas pegar um refrigerante. As cachaças e tequilas chamaram muito sua atenção.

— Já vejo que quando quiser companhia na hora de beber, posso contar com você,Bella. —Jake apareceu por trás da garota, sussurrando em seu ouvido e logo após pegando uma cerveja.

— O que você querJake? Levar outro soco na cara? — ameaçou.

— Calma, eu vim em paz. — levantou as mãos demonstrando ser inocente.

— Sei. — ironizou.

— Jake!Jake! — um garotinho chegou perto do garoto e o cutucou — Compra pra mim? Por favor?

— Ta, Seth, eu compro. — disse indiferente.

— Jake! Fale direito com o garotinho, ele não tem culpa de conhecer alguém como você. —Isabella agachou-se para ficar na altura do garoto — Oi, tudo bom?

— Você é a nova namorada do meu irmão? — perguntou, curioso.Jake o repreendeu com o olhar. — Qual é o seu nome?

— Não, eu não sou. E meu nome éIsabella.

— Bom, se você não é... Eu posso chamá-la pra sair,Jake? — pediu.

— Pode, Seth. — respondeu entediado.

— Você quer sair comigo?

— Claro que eu quero! Nunca resistiria a uma carinha como a sua. — sorriu.

— Ninguém resiste a Seth, the gentleman. — disse fazendo uma carinha sexy.Isabella deu uma gargalhada.

— Você é um amor, Seth. Mas eu tenho que ir agora, ok? — disse levantando-se.

— Já? Mas você nem me deu seu número nem nada.

— Ela dá outro dia, agora vamos logo se não eu não compro suas coisas. Jake disse o puxando.

— Tudo bem. Até maisBella! — abraçou-a.

— Tchau lindinho. — acenou. Quando eles já estavam fora de vista, ela pegou uma garrafa de cachaça e foi para o caixa.

— Você não me parece ser maior de idade. Me dê sua identidade. — a caixa pediu.Isabella pegou uma identidade falsa e deu a ela. — Você tem vinte e dois anos? Que produtos você usa? Parece tão mais jovem! — assustou-se.

— Eu procuro não comer muitas besteiras — inventou uma desculpa qualquer, mas ao perceber que a caixa a olhava desconfiada e apontando para os salgadinhos, completou: — Mas hoje é uma exceção, estou passando por momentos ruins. — disse fingindo um choro.

— Desculpe, desculpe! Não quis magoar você. — desculpou-se a atendente

— Pode ir, ok? Por minha conta. — piscou eIsabella sorriu saindo do supermercado com as compras. Andou até parar em uma praça abandonada que tinha perto de sua casa. Comeu os salgadinhos com muita pressa e, ao acabar, bebeu toda a cachaça em apenas um gole. Ficou bêbada.

— Eu... Eu preciso... — começou a falar, atropelando-se nas palavras — Que horas são mesmo? — mudou de assunto drasticamente. Olhou em seu relógio, mas não conseguia ver as horas. Estava bêbada demais para isso.

Decidiu voltar para casa.

— Querida, cheguei! — gritou ao chegar em casa, masEdward foi rápido o suficiente para colocar a mão em sua boca, evitando outro possível grito.

— Mamãe está dormindo. — disse baixinho, tirando a mão de sua boca.

— Tão cedo? — sussurrou completamente embriagada.

— Isabella, você está bêbada? — perguntou incrédulo.

— Eu? Claro que não! — continuou com os sussurros — Que horas são?

— Meia noite. — observou ela indo em direção a cozinha. Estava quase caindo. — Você definitivamente não está sóbria. — disse aproximando-se dela e a ajudando a andar.

— Claro que estou. Não esta vendo? Estou completamente normal! — disse atrapalhada e soltou-se dele caindo na gargalhada.

— Pare de fazer barulho! Vem comigo. Agora. — disse sério entrando no banheiro mais próximo.Isabella o seguiu cambaleando.

— O que nós estamos fazendo aqui? — perguntou enquanto ele trancava a porta. — Já sei! Você quer dar uns amassos comigo, né? Eu já sabia! — disse aproximando-se dele. — E você não é de se jogar fora, sabia? Muito gato! — aproximou-se mais um pouco, fazendo seus corpos ficarem colados.

— Isabella, pare com isso e sente-se agora —Edward se separou dela. Ela se sentou na bancada da pia.Edwin começou a desabotoar sua blusa, que era de botão.

— ESPERA AI! — gritou, masEdward a olhou sério — Seu tarado, pilantra, filho da mãe, você está tentando se aproveitar de mim só por que estou em um momento frágil? — sussurrou abotoando tudo novamente, mas Edward segurou suas mãos impedindo-a.

— Pare de falar besteira,Isabella. — avisou e tirou sua blusa, deixando a mostra seu sutiã. Ele ficou encarando por um tempinho o mesmo.

— Oh my fucking God, pare de me olhar, seu tarado! — tentou se cobrir com as mãos, mas não adiantou.Edward fez uma cara entediada para ela.

— E não faça essa cara, eu sei muito bem o que você pretende fazer.

— Isabella, você está bêbada e eu estou tentando te ajudar.

— Mentira, eu sei o que você quer fazer. Se você me estuprar eu vou te denunciar para a policia,Edward! — cambaleou mais ainda nas palavras.

— Cala a boca,Isabella. Se mamãe acordar e te ver assim... Bom, ela provavelmente terá uma sincope ou um ataque cardíaco. — disse desabotoando o Jeans dela. Ao tirar suas calças, se aproveitou do momento e passou a mão em suas coxas.

— Eu sei tirar a calça sozinha,Edward. Não precisa fingir que quer me ajudar só pra passar a mão. — disse se levantando e tirando as calças, mas tropeçando nas mesmas. Quase caiu, mas o garoto foi mais rápido e a segurou.

— Eu já disse que quero ajudar. Agora vá tomar banho enquanto eu pego uma toalha pra você. — colocou-a no box do banheiro e ligou o chuveiro.

— Pode ir, não sou mais criancinha. — resmungou, mas ele não conseguiu ouvir, pois já tinha saído do banheiro. QuandoEdward já estava voltando com um roupão de banho, ele ouviu um barulho. Com certezaIsabella tropeçou em algo e caiu. Correu para ajudá-la e a encontrou desmaiada no box.

— Isabella.Isabella. — ele a chama e ela acorda,e dorme.[n/a: depois o guri que é mongol ¬¬] — E eu ainda perco meu tempo me preocupando. Vamos. — falou sozinho a pegando no colo. Levou-a para o quarto, secou-a e colocou um pijama nela. Colocou-a na cama e se preparou para dormir.

Na manhã seguinte, quandoIsabella acordou, percebeu que não estava em seu quarto. “Porra, que dor de cabeça” pensou. Olhou em volta. “Deve ser o quarto doEdward” concluiu. “Mas como eu vim parar aqui?”. Levantou-se e foi para o seu quarto fazer sua higiene matinal. Colocou uma roupa leve e desceu.

— Bom dia tia. Bom diaEdward. — cumprimentou-os sorrindo amarelo. Ainda estava com muita dor de cabeça.

— Você quer dizer boa tarde, não? — disse Esme rindo. — Já são duas da tarde, querida.

— Já? Por que não me acordaram?

— Edward disse que você voltou um pouco mal ontem a noite. — explicou Esme. — Como está se sentindo?

— Bem melhor, mas ainda estou com uma dor de cabeça. — aproveitou-se da desculpa deEdwin. Estava de ressaca, mas tinha que fingir estava tudo bem.

— Espere aqui que eu vou buscar um remédio para você, querida. — disse e saiu da cozinha, deixandoEdward eIsabella sozinhos. Ficaram um bom tempo em silêncio.

— Você sabe o que aconteceu ontem a noite? Eu não lembro de nada. — a garota quebrou o silêncio, mas não deu tempo deEdwin responder, pois Esme entrou na cozinha com um comprimido.

— Aqui está. Você vai melhorar rapidinho, querida. — sorriu eIsabella tomou o remédio com um copo de água.

— Obrigada, tia. — sorriu. — Eu acho que vou andar um pouquinho, posso?

— Eu não sei. Você pode passar mal no caminho, esqueceu que estava muito mal ontem?

— Por favor, tia. — a garota fez biquinho e a tia logo sorriu.

— Tudo bem, você pode ir.Edward, você pode acompanhá-la? — perguntou e ele assentiu.

— Obrigada, obrigada! — beijou o rosto de sua tia e subiu para pegar eu casaco. Aproveitou e colocou algo dentro do mesmo. Quando desceu,Edward já a esperava.

— Vamos. — disse e o puxou para fora de casa. Andaram até a pracinha abandonada que havia ali perto e sentaram-se em um dos banquinhos que havia lá.Isabella tirou do casaco um bloquinho e escreveu.

“O que aconteceu ontem?”

Edward leu e pegou o bloquinho da mão dela para responder.

“Até onde você se lembra?”

“Bom, lembro de ter comprado uma garrafa de cachaça e bebido ela inteira. Depois estava caminhando para casa”

“O que mais?”

“Só. Nem lembro de ter chegado em casa”

“Ok. 1º: você chegou aos gritos e quase acorda a mamãe. 2º: eu fui ajudar você e você me chamou de tarado, filho da mãe, pilantra, aproveitador, estuprador...”Edwin fora interrompido de escrever porIsabella.

— Não precisa botar tudo, ok? Já sei que te xinguei muito. — disse envergonhada.Edward sorriu de canto e continuou a escrever.

“Depois eu tirei suas roupas e mandei você tomar banho”Sorriu de canto, mas era um sorriso safado.

— Tarado! — deu um tapa de leve em seu ombro. Ele riu um pouco e depois a olhou sério. — O que foi? — perguntou e ele escreveu.

“Explique-se.”

— Explicar o que? — indagou. Ele a olhou sério e então ela entendeu. — Eu tive problemas na escola ontem.

“Que problemas?”

— Problemas, ok? Não quero falar sobre isso.

“Você descobriu sobre os dois, não foi?”

— Como você sabe?

“Ele pediu para te entregar isto ontem no ônibus, quando estávamos voltando.”Tirou um papel dobrado do bolso e entregou a ela. No mesmo só havia uma palavra escrita com a letra deEmmett.

“Desculpe.”

— Ele mentiu pra mim,Edward. Eu o defendi dela, mas mesmo assim ele ficou com ela!

— Ele gosta dela,Isabella. Você não pode impedir alguém de amar outra pessoa. —Edwin disse.

— Eu sei. Mas se ele tivesse me dito...

— Iria acontecer a mesma coisa. Eu moro com você, sei como você age. Ficaria irritada com ele do mesmo jeito. — falou e um silêncio se instalou entre os dois durante alguns minutos.

— Por que você só abre a boca pra falar coisas que fazem sentido? Eu preferia quando você falava por papel, pelo menos eu poderia fingir que não li o que você escreve. — a garota quebrou o silêncio fazendo uma cara emburrada eEdward riu.

— Vamos para casa, já esta ficando tarde. —Edwin disse se levantando. Ela se levantou também e o abraçou de lado, pela cintura. Ele pareceu surpreso e ela percebeu.

— É só um abraço, ok? To precisando. — esclareceu e o abraçou apertado. Ele retribuiu. Voltaram a andar em silêncio e logo estavam em casa.

— Olá queridos, o jantar está na mesa, ok? Vou sair com uma amiga agora e volto depois. Não me esperem. — Esme apareceu com um vestidinho preto. Deu um beijo na testa de cada um e saiu de casa.

— To entediada. Saudades da tia Esme. — Isabella disse assim que Esme saiu.Edward a olhou entediado. — O que foi? Eu to com fome, não comi nada desde que acordei. — ele apontou para a mesa de jantar eIsabella viu muita comida. Chegou mais perto na mesa e olhou tudo, mas não mexeu.

— O que foi? —Edward pergunta estranhando o fato dela der dito que estava com fome e não estar comendo.

— Ela comprou coca-cola. — diz a garota, venerando o refrigerante.

Edwin, você tem noção de como essa bebida extremamente perigosa próxima a mim e que causa muita celulite é boa? — ela perguntou com os olhinhos brilhando.

— Bebe logo esse refrigerante,Isabella — ele a olha como se ela tivesse alguma demência.

— Você adora acabar com a graça das coisas. Eu gostava mais quando você não falava nada. — disse emburrada. Não falou por mal, era só uma brincadeira. Mas ao ouvir isso,Edward se levantou e subiu para o seu quarto, deixando Isabella completamente confusa. “Será que ele levou a sério? Espero que não.” Pensou. Terminou de comer e subiu para trocar de roupa. Tomou um banho e colocou o seu típico pijama: baby doll com um short que mais parecia uma calcinha. Desceu e encontrouEdward vendo TV.

— OiEdwin — ela disse e sentou-se ao seu lado no sofá. Ele não olhou para ela, não disse absolutamente nada. — Você ficou chateado com o que eu disse agora pouco? — perguntou receosa. Ele a olhou por um breve momento e voltou sua atenção para a TV. Sim, ele estava chateado. “Eu e minhas brincadeiras idiotas. Como eu tenho uma boca grande.” pensou.

Resolveu prestar atenção no filme que passava na televisão. De vez em quando dava umas olhadas praEdward, mas parecia que, para ele, ela nem estava ali. Decidiu fazer uma ultima tentativa de comunicação.

“Você está bravo comigo?” — escreveu em um bloquinho que havia perto do telefone da sala. Passou o bloquinho paraEdward responder.

“Não” —– ele responde.

“Ed, eu falei de brincadeira, ok? Desculpa”.

“Eu já disse que não estou chateado.”

“Você está chateado sim, eu sei que está. Não foi por mal, desculpe.”

"Tudo bem, entendo que não foi por mal. Eu só lembrei de algumas coisas...”

“Quer desabafar?”-Isabella não acreditava no que tinha escrito. “Nunca pensei que diria/escreveria isso a alguém.” Pensou surpresa.

“Eu não sei.”-Isabella percebeu queEdward estava com olhos marejados.

“Quer um abraço?”

“Não sou de abraçar as pessoas.”

“Nem eu. Mas olhe só, hoje à tarde eu não lhe abracei?”  Edward ri sem emoção ao ler o queIsabella escrevera. A olha por um breve momento e abaixa a cabeça. Sim, ele queria abraçá-la. Ele se levantou com intenção de ir para o seu quarto, estava constrangido. Mas ela se levantou junto e segurou sua mão. Ele virou pra ela e a olha nos olhos por um longo momento. Ela percebe seus olhos marejados e o abraçou forte. De começo, ele parece meio assustado, mas aos poucos vai cedendo ao abraço e quanto vê, está chorando e a abraçando apertado. Passaram um bom tempo assim.Edward foi se acalmando aos poucos, mas estava triste. Não gostava de relembrar o passado. Não queria relembrar tudo aquilo que tentou esquecer.

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Notas finais do capítulo

Bom... acho que amanhã tem post... mas depende, se eu vier pra casa depois da escola eu posto, senão... só quarta ou quinta... bom.... obrigada a todos por estarem lendo a Fic.