How To Save a Life - Hiatus escrita por Katie


Capítulo 5
Capítulo 5




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Capítulo 5

— Você quer desabafar? — perguntouIsabella, dando-lhe a caneta e o bloquinho. Ele pegou o bloquinho e começou a escrever.

“Sou autista e admito. Mas não tenho orgulho disso.” — Começou a escrever, mas parou. A olhou por alguns segundos. Ela sorriu em resposta, demonstrando que ele podia confiar nela.

“Eu não era autista. Tinha um amigo, o nome dele era Jasper, eu acho. Faz muito tempo, não lembro muito bem” — parou novamente, respirou fundo e continuou —“Passei dez anos naquele orfanato. Meus pais me abandonaram lá. Eles me tratavam com muita indiferença, nunca sorriam pra mim. Não me deixavam sair de casa. Parecia que nunca quiseram ter um filho. Foi ai que eu fui parar no orfanato. Dez anos lá. Já estava com o autismo em desenvolvimento. No começo me tratavam bem, mas eu nunca falei com ninguém lá. Toda vez que apareciam pessoas... Bom, eu era um tolo, ficava cheio de esperanças. Mas ai eu conheci a mamãe, ou melhor, Esme. Ela me adotou e eu me considero muito sortudo de ter uma casa, um lar. Tentou me colocar em alguns terapeutas, para me ‘curar’ do autismo, mas eu nunca falei com ninguém além dela. Exceto você” — terminou de escrever eIsabella leu. A garota estava pasma, emocionada.

— Eu... — começou, mas não fazia a mínima idéia do que iria dizer. — Me desculpe. — foi a única coisa que conseguiu sair de sua boca.

“Pelo que?” — Edward escreveu.

— Eu não sabia, me desculpe. Se eu soubesse... Eu... Não teria falado aquilo. — esclareceu tristonha.

“Não precisa se desculpar, eu já te desculpei por isso, esqueceu?” — ele escreveu para ela que, quando leu, sorriu sem emoção.“Sorria. Não fique triste, senão eu pego uma cachaça e te dou pra beber.”

— Que horror,Edwin! — disseIsabella, dando um leve tapa no ombro dele.

“Pelo menos você dava umas gargalhadas gostosas quando estava bêbada.”

— Continuo achando uma idéia maluca. Enfim, vamos parar com esse assunto antes que eu me arrependa de ter pedido desculpas. Coisa que, aliás, eu nunca fiz.

“Você nunca pediu desculpa a alguém?”

— Nunca me arrependi de nada que eu fiz para pedir desculpa.

“Quer ver um filme?”

— Que mudança drástica de assunto! — exclamou rindo.

“Vai querer ver o filme ou não?”

— Vamos ver esse filme logo. — disse eEdwin mudou de canal, onde um filme acabara de começar.Isabella deitou no colo dele para assistir de um jeito mais confortável e ele ficou mexendo em seus cabelos de um modo relaxante.

— Boa noite,Bella. — disse quando percebeu que ela adormecera em seu colo, no meio do filme. Pegou-a no colo[n/a: pega eu no colo (:  ] e a levou para o quarto. A colocou na cama e cobriu. Após isso pegou um pedaço de papel e escreveu.

Isabella acordou bem cedo no dia seguinte. “Eu acordei sete da manhã em pleno domingo? Fala sério” pensou. Levantou-se, fez sua higiene matinal e antes de sair do quarto, notou um bilhete em seu criado mudo. Um bilhete deEdward.

“Vá falar comEmmett. Você sabe que está errada.” — Edwin escrevera. De inicio,Isabella ficou indecisa, mas depois pegou um casaco e desceu.

— Bom dia, querida. — Esme diz.

— Bom dia, tia. — sorri e pega uma maçã — Vou sair, daqui a pouco volto. — avisa saindo da cozinha.

— Tudo bem, mas volte pro almoço! — exclama Esme da cozinha. A garota ouviu e saiu da sua casa em direção a de seu vizinho. Ficou parada um bom tempo na porta, até que decide bater. Quem atendeu foi a mãe de Emmett.

— Posso ajudá-la? — perguntou.

— OEmmett está?

— Está. É amiga dele? — indagou eIsabella assentiu — Pode entrar. Ele está lá em cima, no quarto. — avisou eIsabella subiu. Bateu na porta do garoto e o mesmo gritou um: “pode entrar”.

— Er,Emmett?

— Bella? — pergunta surpreso.Isabella não fala nada, apenas mostra o papel queEdward lhe entregara ontem.“Desculpe”Emmett leu e olhou para a garota que, agora, sorria. Ele entendeu. — Bella! —Emmett a abraça apertado.

— Também senti sua falta,Emm. Mesmo que por dois dias. — disse quando ele a soltou. Ele a olha por um breve segundo, receoso.

— O que foi? — pergunta a garota.

— Você... Eu eRose... Er... — ele se enrolava com as palavras, masIsabella conseguiu entender o que ele queria dizer.

— Tudo bem,Emmett. Eu posso não ir muito com a cara dela, mas se você gosta dela, o que eu posso fazer? Aceitar, né.

— Obrigado. Você não tem idéia do quanto é bom ouvir isso. Ouvir que eu posso ter minha melhor amiga e minha...

— Sua...? — perguntaIsabella com uma sobrancelha arqueada.

— Bom, talvez minha futura namorada. Vou pedi-la em namoro. — declarou envergonhado.

— Que legal! Quando?

— Você não está mesmo interessada, está?

— Mais ou menos. Mas continue.

— Vou tentar falar com ela amanhã. — declarou.

— Fale e depois em conte tudo depois, gordo. — sorriu sapeca.

— Ah, acabei de lembrar...

— De que?

— O Matthew estava te procurando ontem no intervalo. Ele queria falar com você.

— Meu deus, o Matthew! — bateu na própria testa. — Eu fiquei tão em choque e chateada que me esqueci completamente dele.

— Fala com ele amanhã.

— É, vou fazer isso. Mas o que será que ele quer conversar comigo? — perguntou desconfiada eEmmet deu um meio sorriso. Ele sabia. — Que sorrisinho é esse?

— Nada.

— Pode ir contando.

— Contar o que? Não sei de nada — declarou levantando os braços na altura dos ombros, declarando-se inocente.

— Emmett, conta logo. Eu sei que você sabe.

— Tudo bem, eu sei. Mas não posso contar.

— Por quê?

— O Matt disse que queria fazer uma surpresa. – sorriu.

— Filho de uma... — começou, mas foi interrompida pela porta sendo aberta.

— Emmett, o almoço está na mesa. Quer almoçar conosco,Bella [n/a: tipo assim, a Bella nem se apresentou né *-* ela lê mentes kkk’ ] ? — perguntou a mãe do garoto, sorridente.

— Não, mas obrigada pelo convite. Prometi estar em casa antes do almoço, parece que estou um pouco atrasada. — explicou. — Bom, eu já vou indo,Emmett. – o abraçou e saiu da casa, indo em direção a sua.

— Voltei. — exclamou quando entrou em casa. AvistouEdward sentado à mesa já almoçando.

— Eu falei com ele. — sussurrou, sorrindo, e ele sorriu também.

— Venha almoçar, querida. Vou sair agora. Se comportem. — Disse Esme descendo as escadas e dando um beijo na testa de cada um. Saiu de casa.

— Hey,Edwin. — disse sentando-se a mesa de frente para ele. — Eu falei comEmmett. — acrescentou.Edward sorriu para ela. — Não sorria pra mim, foi constrangedor. Normalmente eu não faço coisas assim. — confessou e o sorriso do garoto se alargou ainda mais. — Não vejo graça no seu sorriso. Vamos sair daqui a pouco? Não quero ficar em casa. — pediu e ele concordou com a cabeça. Terminaram de almoçar rapidamente e logo estavam caminhando calmamente pelas ruas de New Jersey. Não conversavam, estavam em silêncio. Não era um do tipo constrangedor, mas um aconchegante, um silêncio bom. Sentaram-se em um banquinho que havia na pracinha abandonada.

— Edwin, você está falando comigo, não é? Digo, falando mesmo. — perguntou eEdward a olhou por um breve segundo. Estava prestes a responder que não quando um garotinho o interrompe.

— Oi gata. — disse tentando fazer uma voz sedutora.Isabella riu.

— Hey Seth! — beijou a bochecha do garoto. Olhou para os lados e não viu mais ninguém. — Você não esta aqui sozinho, está? Onde estaJake? — indagou.

— Ele deve ta me procurando. A gente tava passando por aqui e eu te vi, então vim correndo falar com você. Ele não conseguiu me alcançar. — explicou e olhou para baixo, constrangido.

— Isso mesmo Seth. Fez certo. —Isabella disse e o garotinho a olhou surpreso.

— Sério? — perguntou.

— Não. Você realmente não devia ter feito isso, mas quando se trata doJake eu apoio tudo. — sorriu para ele.

— Seth Nathaniel Black [n/a: woo nome gato né], o que você pensa que esta fazendo? Eu te procurei por toda parte. Você tem noção do quanto eu me preocupei? — exclamouJake indo em direção ao garoto. Seu rosto se encontrava em um vermelho escarlate e, pelo tom de voz que usou, estava com raiva.

— DesculpeJake. — Seth abaixou a cabeça novamente.

— Não peça desculpas, Seth. — intrometeu-seIsabella. — Isso é jeito de falar com a criança,Jacob?

— Como se você fosse a pessoa mais qualificada pra me dizer como eu devo falar com as pessoas.

— Posso não falar com as pessoas direito, mas eu trato bem quem eu gosto. Você devia fazer o mesmo, já que Seth é seu irmão.

— Eu falo com meu irmão direito,Isabella. Não se meta na minha vida. —Jacob disse e puxou Seth pelo braço. O garotinho mal conseguiu se despedir, mas acenou.

— OJake é tão irritante.

— Seth  o deixou preocupado. Coisa de irmão. — falouEdward.

— Como você pode saber? Você não tem irmãos.

— Mas tenho a mamãe. Pode parecer diferente, mas não é. Ela cuida de mim e eu a trato como uma verdadeira amiga. Ficaria muito preocupado se acontecesse algo com ela. — explicou. — Ou com você. — acrescentou.

— Comigo?

— Querendo ou não, eu tive que conviver com você. No começo eu senti um pouco de... Acho que era medo, não sei descrever bem o que era. Mas aos poucos eu fui me acostumando com sua presença. — Esclareceu e Isabella, pela primeira vez, sentiu-se envergonhada.

— Eu corei, não foi? To sentindo. —Edwin assentiu e a garota colocou a mão no rosto, mais envergonhada ainda.

— Hey, não precisa ficar envergonhada. Quem devia estar assim era eu. Sou o autista da história, esqueceu? — disse rindo.Isabella deu um leve tapa no ombro dele.

— Pare de falar essas coisas. Você vai se curar desse autismo de sei lá o que, ok? — levantou-se colocando a mão na cintura, fingindo se revoltar. — Se eu fosse um homem essa posição ficaria um tanto suspeita, não? Edward assentiu e ela caiu na gargalhada.Edwin tirou um papel do bolso e deu para a garota. Ela estranhou ele nem ter escrito nada. Não na frente dela.

“A gargalhada é um tranqüilizante sem efeitos colaterais (Arnold H. Glasow)”. — leu.Edward virou o papel para ela. —“Adoro sua risada. Me faz rir junto,Bella”.

Ao ler, ela corou de imediato.Edward a puxou para um abraço meio atrapalhado, mas ainda assim um abraço. Ficaram por um curto tempo abraçados, mas o suficiente para se sentirem bem.

— Pra quem não é muito de abraçar, até que você se saiu muito bem nessa. — declarou a garota.

— Pra quem xinga os professores e arranja briga com os colegas de classe, até que você está bem carinhosa. E meiga. — confessou o garoto. Afagou o rosto dela com as mãos e ficou fazendo carinho na bochecha da mesma com o polegar. Olhava-a nos olhos.Isabella não sabia se ficava constrangida pelo elogio ou chateada pela verdade que ele contara. Decidiu parar de pensar e se deixar levar. Não conseguiu.

— Para com isso,Edwin. To ficando constrangida. —– disse afastando os rostos e se levantando.Edward repetiu seus atos.

— Você ficou bem fofa assim. — disse dando de ombros.

— Mas eu não gosto. — disse e o abraçou novamente, colocando a cabeça em seu pescoço e inspirando seu perfume. Ela sempre achara essas coisas clichê, mas agora simplesmente virou uma drogada. Viciada pela pior das drogas: o perfume dele.

— Você está bem? Ficou calada de repente. —Edward virou-se para encará-la.

— Por que não estaria? Só estava pensando.

— Pensando? Sei.

— Mas eu estava!

— Você esta há cinco minutos ou mais me cheirando. Isso é... Estranho. — esclareceu. — Desculpe. Eu estava... Distraída. — sorriu falsamente e parou de andar. Mas ao ver como ele a olhava, voltou a falar: — Estou com fome. Podemos ir até aquela lanchonete que tem aqui perto? — perguntou fazendo uma carinha tão fofa que ele não resistiu.

— Vamos logo.

— E eu posso ir de cavalinho? Nas suas costas? – fez novamente aquela carinha.

— Não abuse da sorte. Por mais que essa carinha seja irresistível, eu não quero chamar atençãoIsabella. Não gosto.

— Chato. — mostrou a língua para ele. — Criança. — disse a puxando para dentro da lanchonete e sentando-se em uma mesa mais afastada.

— O que vão querer? — perguntou a garçonete ao se aproximar.

— Eu quero um hambúrguer com um suco de laranja. — respondeuIsabella. A garçonete olhou paraEdward, mas ele não disse nada, entãoIsabella completou: — Ele vai querer o mesmo.

— Tudo bem. Seu pedido sai em cinco minutos. — avisou e se afastou. Ficaram em silêncio até seus pedidos chegarem. Não que isto fosse um problema, eles estavam tão acostumados com o silêncio que já era normal. Talvez por queEdward não seja de falar muito, ou por não terem o que falar, mas eles gostavam do silêncio, isso que importava.

— Seus pedidos. — a garçonete trouxe a comida e saiu de perto.

— Edwin, por que você não tenta se enturmar? — indagouIsabella. — Sou autista.

— E o que isso tem a ver? Autismo tem cura! Será que eu não posso ajudar? Você não quer sair dessa?

— Quero.

— Então me deixe ajudá-lo. — pediu.

— Tudo bem. Mas e se eu não conseguir? E se eu nunca me curar do autismo?

— Pare de ser pessimista. Você vai conseguir, tenho certeza. — sorriu o confortando. Ele pareceu mais confiante com isso.

— Obrigado. — sorriu timidamente, mas sincero.

— Não precisa agradecer. Não sou do tipo que gosta de ajudar os outro, mas eu sinto que tenho que fazer isso.

— Você nunca é de nenhum tipo,Isabella. Só das erradas da vida. — sorriu malicioso.

— Até que pra um autista você é bem safado, não?

— E até que pra alguém que não ligava pra ninguém além de si mesma você está bem legal, não? — retrucou. Terminaram de comer, pagaram a conta e saíram da lanchonete.

— Edwin, vamos dar uma passadinha noEmmett antes? — pediu.Edward a olhou receoso. — Qual é, aproveita e conversa com ele, se enturma! – sorriu.

— Tudo bem.

— Obrigada! — agradeceu, pegou o celular e discou um numero. —Emmett? Aqui é aIsabella, ok? Chama aRose e o Matthew que a noite vai ler longa. To indo ai, tchau! — disse e desligou o celular.

— Longa?Rose e Matthew?Isabella... —Edward a advertiu.

— CalmaEdwin, não é nada demais. Já está anoitecendo, vamos trocar de roupa e ir para a casa doEmmett, ok? – avisou quando estavam entrando em casa.assentiu e subiu para se trocar.Isabella também se trocou e logo os dois estavam na porta do vizinho.

— Bella! —Emmett a abraça ao abrir a porta, mas vê que ela tem companhia e lhe lança um olhar significativo.

— Emmett, este é oEdwin.Edward, este é oEmm. — sorriu a garota apresentando os dois. Entraram na casa e foram para o quarto do garoto. — Matthew! —Isabella o beijou assim que o viu no mesmo. — Sobre sexta... er... Eu fiquei chateada demais, não podia ficar lá...

— Tudo bem,Bella. — sorriu.

— OiRose! — cumprimentou-a simpática.Rose surpreendeu-se e até lançou um olhar paraEmmett, mas o mesmo fez um sinal dizendo que explicaria depois.

— OiBella.

— Gente, esse aqui éEdward. — apresentouIsabella. Os três o cumprimentaram com um “oi” eEdwin retribuiu com um leve aceno.

— O que vamos fazer? — indagouIsabella.

— Que tal verdade ou conseqüência? — perguntou Matthew com certos planos em mente.

— Gostei! —Emmett disse, saiu do quarto e voltou rapidamente, com uma garrafa em mãos. Girou. — Matt pergunta praIsabella. — avisou e Matthew vibrou por dentro.

— Nem pergunte, quero conseqüência — declarou a garota.

— Tudo bem. Quero que tira sua blusa.

— Como?

— Tira a blusa. — sorriu maliciosamente.Isabella percebeu, mas não disse nada, apenas fez o que ele disse, deixando a mostra seu sutiã de renda. Os garotos literalmente babaram, masRose logo deu um cutucão em Emmett. O mesmo girou novamente. — Eu pergunto paraRose.

— Verdade. — ela disse de imediato. Ele sorriu sapeca e perguntou.

— Quer namorar comigo?

— Ta falando sério?

— Claro que sim. Quer ou não?

— Quero, quero! — sorriu abertamente eEmmett também. Beijaram-se por um breve momento, pois foram interrompidos porIsabella.Emmett novamente girou a garrafa. — Eu pergunto proEdwin.

— Desafio. — respondeu simplesmente.Emmett pensou por um breve momento. Resolveu provocar.

— Quero que você beije o pescoço daBella. Com vontade. —Edward deu de ombros e se arrastou para perto da garota. Hesitou um pouco, mas ao receber um olhar reconfortante da mesma, começou a dar leves beijos no pescoço da menina. Depois começou a dar chupões que com certeza deixariam marcas. Ele foi subindo um pouco, mais um pouco e...

— Tudo bem, já basta. — Matthew interviu. A garota lançou um olhar fulminante ao mesmo. Queria mais, muito mais. “Porra Matthew, por que foi se meter? Tava tão bom...” pensou. O jogo passou normalmente. Quando viram, já era duas da madrugada, então decidiram parar e ir cada um para sua casa.Isabella eEdward estavam na calçada andando, quando a garota pega na mão dele e quebra o silêncio.

— O que achou? Foi ruim? — perguntou.

— O que? Beijar seu pescoço?

— Não, claro que não! Da “festinha”, quero dizer. — sorriu. Ainda estavam de mão dadas, agora balançando as mesmas involuntariamente.

— Foi bem... — parou por uns segundos, fingindo que ia pensar. — Divertida. — disse por fim.

— Edward tarado, gamou no meu pescoço. — divertiu-se.

— Pare com isso,Isabella.

— Eu te seduzo, eu sei.

— Isabella.

— Qual é, vai dizer que não gostou? — provocou mais uma vez e ele entra na frente dela, puxando-a pela cintura e colando seus corpos.

— Eu lhe avisei. — disse com o rosto bem próximo do da garota. Roçou seus lábios no dela e baixou para o pescoço, continuando onde tinha parado: nos chupões. Foi subindo, espalhando beijos em seu rosto todo. Beijou sua orelha, sua bochecha, o canto de sua boca...

— Porra, tu quer que eu infarte aqui? —Isabella exclamou e o puxou pela gola da camisa, beijando-o com vontade. Ele passou a língua por seus lábios sem nem pedir permissão. Aquele era o primeiro beijo dos dois. Ficaram bastante tempo assim, mas a garota decide “avançar” um pouco mais, passando a mão por debaixo na camisa do garoto que, ao invés de continuar, segura a mão dela firmemente e para de beijá-la.

— Não abuse da sorte,Isabella. — avisou sério. A menina sorriu satisfeita.

— Vamos entrar? — pediu e ele segurou sua mão, puxando-a para dentro da casa. —Edward, podemos assistir TV, por favor? — a garota fez seu típico biquinho.

— E eu vou ter que te carregar quando você dormir? Nem pensar!

— Se eu dormir você dorme comigo no sofá...

— Tudo bem. — concordou e sentou-se no sofá, sendo seguido porIsabella, que deitou em seu colo. Ele ficou mexendo em seu cabelo enquanto ela assistia ao programa.

— Edwin, que dia é hoje? — perguntou de repente.

— Como já é madrugada, pode se dizer que é segunda. — respondeu. Ficaram em silêncio por um breve momento.

— Hoje é segunda! — exclamouEdward — Dia de aula! — irritou-se.

— RelaxaEdwin.

— Vá dormir.

— Não estou com sono.

Isabella, você tem escola amanhã.

— Você também tem.

— Pare de fingir que se importa, vá dormir logo.

— Como alguém que beija tão bem pode ser tão mal? — levantou-se resmungando.Edward a observou subindo as escadas e entrando em seu quarto. Levantou-se e seguiu para o seu também. “Ela ainda vai me dar muitos problemas, estou sentindo” pensou balançando a cabeça em negação sorrindo sacana. Dormiram tranquilamente naquela noite. Não sabiam o que lhe esperavam.

— Isabella. Querida, acorde. — a mulher chacoalhava a garota, na esperança de que a mesma acordasse. Era cedo de mais para ir a escola. Estranhou.

— Só mais cinco minutos, mamãe. – pediu e colocou o travesseiro em cima da cabeça. Ficou assim por menos de um minuto, pois percebeu com que estava falando. — Mamãe? — perguntou assustada.

— Bom dia, querida. — a mãe da garota a abraçou. — Estava com saudade.

— Eu também, mas... O que a senhora está fazendo aqui?

— Eu vim lhe buscar, querida.

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Notas finais do capítulo

Gentee... desculpa num te postado ontem, mas eh que eu tava na casa da minha avó, e eu não tinha a Fic... então... ta aí.
Próximo post soh no próximo sábado à tarde.
Obrigada por ler.