Os Três Fantasmas escrita por Cakeyloser


Capítulo 4
A Voz


Notas iniciais do capítulo

Desculpe demorar a postar esses capítulos pessoal, minha internet caiu e só foi concertada agora. Espero que gostem! No último capítulo: “– Pelo visto ele ingeriu demais o ópio e o ferimento na cabeça está feio. Ele está morrendo e precisamos curá-lo logo."



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Foi uma semana desgastantes, com meu irmão doente e minha família quase arrancando os cabelos por causa dele. Nossa viagem para Jingles já era no dia seguinte e Joe estava em péssima condição para tal. Adam foi muito gentil em nos ajudar com a situação de Joe, ele disse que estava a altura de nos ajudar com qualquer problema, naquele dia eu estranhei com oque ele me disse, da primeira vez em que nos conhecemos achei que ele era outro velho rico e ranzinza, mas parece que as aparências enganam.

Joe, desde sua concussão, estava melhorando, graças à Deus sua concussão não fora muito grave. Joe apenas ficou com algumas marcas do acidente, sua cabeça estava enfaixada e seu rosto estava torto devido a concussão. Ele estava agora no meu quarto, pois seu antigo estava uma bagunça completa. Decido ir falar com ele. Minha mãe havia estado em seu quarto quase todos os dias, meu pai só o visitava a noite quando não estava ocupado e Adam voltava ás vezes para ver como estava a sua situação.

Abro a porta sem querer fazer barulho

– Joe, posso entrar? - Espero alguns segundos diante da porta até ele responder

– Pode - Diz ele com a voz fraca. Entro no quarto. Ele estava deitado em sua cama, sua cabeça apoiada no travesseiro com as faixas brancas envolta. Suas pernas estiradas na cama. Havia uma bengala repousada ao lado da cama, bem parecida com a bengala de Adam.

– Como está se sentido? - Pergunto me sentando na cama.

– Estou com dores, mas tirando isso, estou bom. Oque quer? - Diz ele sem olhar para mim

– Joe, nossa viagem é amanhã. Queria saber se você estava em condições para viajar.

– Já disse Jay. Eu não vou. - Agora seus olhos se voltam para os meus e neles estava um brilho peculiar, algo que eu não sei oque é.

– Tem que ir, é para o seu bem.

– Ficar trancado em um hospício, por acaso é para o meu bem Jay?

– Você não vai ficar trancado, só vai para lá de manhã e depois volta para casa. Não é um hospício e sim um instituto que vai tratar de seus vícios. - Digo para ele me levantando

– Só me deixe descansar, está bem? - Ele estava, realmente, cansado. Olhos pesados e vermelhos, olheiras fortes abaixo de seus olhos e algumas rugas em sua testa.

– Sim, mas pense bem sobre isso. Vai te fazer bem, eu prometo. - Com isso saio do seu quarto e caminha em direção a sala para me sentar.

Fico um bom tempo observando a lareira, tanto que quando cheguei ela estava alto e agora era apenas uma fagulha laranja. Já se passaram de meia-noite quando escuto alguém me chamando.

– Jay... Jay... Jay. - Eu estava sozinho em casa agora, meu pai estava no trabalho assim como minha mãe e Joe estava na casa do Sr. Monanza para mais uma visita costumeira. Achei que fosse pelo cansaço, mas a voz havia voltado.

– Jay... Jay... Jay. - Me levantei da cadeira e segui em direção ao som da voz. - Jay... Jay... Jay. - Ela vinha da cozinha, quanto mais perto chegava, mais a voz aumentava. - Jay... Jay... Jay.

Chegando lá, a voz se calou. A cozinha estava um breu completo, não conseguia ver nada, apenas escuridão.

– Tem alguém aqui? - Pergunto. Ninguém responde. Mais algo aparece, uma pequena luz em forma circular aparece diante de mim.

Quanto mais próximo eu ficava daquela forma branca e circular, mais forte a luz que emanava dela ficava. Chegando perto o suficiente eu cheguei dela, isso simplesmente se apagou e sumiu. Apartir daí, a única coisa que eu sentia era o vento batendo em todas as partes do meu corpo enquanto caia para a escuridão fria e vazia.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem! Próximo capítulo em alguns dias



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