Amor internacional escrita por Walker


Capítulo 27
Peter da Celina


Notas iniciais do capítulo

Oi! Postei muito rápido, estou orgulhosa de mim heheheh.
Obrigada pelos comentários. Espero que gostem, ele é meio chato e BEM PEQUENO, mas é MUITO especial para a fic. Pelas minhas contas, faltam só mais dois capítulos pra acabar.
Preciso dizer que estou me preparando MUITO pro fim da fic? Vou chorar.
Espero que gostem!



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– Você tá doido? Não, não. Doido você já é. Você está mais doido ainda! - John exclamou, gesticulando.

Eu estava sentado na beira da cama dele, me entupindo de Oreo e muito, muito refrigerante. Além de não ter tomado banho desde o dia anterior, quando eu falei com Celina, e de estar com olheiras gigantes.

– Como assim? - Falei, com a voz abafada pelos biscoitos.

– Como assim? Você desistiu muito fácil dela. - John estava eufórico. Se agachou perto de mim e agarrou meu rosto com as duas mãos, fazendo com que eu o encarasse. - Cadê o Peter que eu conheço, hein? Vamos lutar! Você tem que...

– Epa, você tomou minha lata de refrigerante? - Perguntei, tirando as mãos dele de meu rosto. - John, você sabe o quanto o açúcar desse refrigerante te deixa agitado.

– Bem... - E encolheu os ombros.

– Tá, tá. Mas eu não desisti dela. Soube pelo Wayne que Cê e as amigas vão para o sítio de Kim. Eu vou ligar pra ela, saber onde é e você vai ver.

– O que você vai fazer?

Dei um sorriso cheio de biscoito.

– Um mágico nunca revela seus segredos.

****

No dia seguinte, tomei um bom banho e fui pra escola. Celina me ignorou, mas vi que me olhava de soslaio de tempos em tempos. Megan faltou. No final da aula, fui falar com Kimberly. Depois de ter ouvido seu sermão, contei meu plano inteiro e ela quase explodiu de tanta animação. Ela me deu o endereço do sítio e depois fui planejar melhor o que eu faria.

Tudo iria acontecer com a ajuda da Kimberly. Sua tia era a dona da rádio da cidadezinha onde Cê e as amigas iriam ficar, e eu iria colocar nossa música pra tocar, com dedicatória e tudo (bem clichê). Depois iria fazer com que as meninas a levassem para a praiazinha do local e usaria todo meu dinheiro guardado para alugar um barco para passearmos. E lá iria pedir perdão.

Não sabia se daria certo, mas precisaria tentar. Não podia perdê-la.

****

A semana se passou muito monótona. Peter e eu não nos falamos nem por um minuto, e eu tentava pôr na minha cabeça que "nós" não existia mais. Apenas "eu" e "ele". Isso parecia me matar por dentro.

Parando agora com os dramas, quando chegou sexta nós saímos da escola direto para a casa de Kim depois de pegarmos nossas coisas em nossas casas. Mamãe e papai foram super dramáticos, mas me deixaram ir. Vesti um short jeans com uma blusa qualquer, fiz um rabo de cavalo e fomos então para o carro, animadas.

– Para casa agora eu vou! Parará tibum parará tibum, eu vou, eu vou, eu vou, eu vou... - As garotas cantavam no carro, enquanto os pais de Kim riam.

– Ei gente, não sejam folgadas, nem nossa casa é. - Eu ri. Elas eram demais.

– Ai, Cê, deixa de ser assim. - Star protestou. - Vamos, canta com a gente.

E elas começaram a bagunça de novo.

O caminho até o sítio foi animado. Nós paramos uma ou duas vezes em lojinhas de conveniências para comer/usar o banheiro, mas eu desisti ao ver fezes debaixo da pia de uma delas. Que pessoa doente faz cocô no chão quando se tem vaso sanitário?

Enfim. Quando chegamos já era umas cinco horas da tarde. O sítio não era tão grande, mas era lindo. Tinha uma grande casa no centro, branca com o telhado laranja, moderna e com umas janelas lindas totalmente de vidro. A grama era bem aparada, tinha a casinha dos cuidadores e uma piscina limpa e grande.

Star, Kim e Lori ficaram falando o tempo todo, mas eu estava muito cansada para falar ou fazer qualquer coisa. Resolvi subir para nosso quarto e escolhi uma das camas, logo deitando e caindo no sono.

****

Peter.

Eu odeio estradas. Eu sempre vomito nelas.

– Pai, para o carro, por favor. - Pedi, enjoado. Papai parou o carro.

– Já é a terceira vez, Peter! - Ele reclamou, enquanto eu metia a cabeça para fora e vomitava minhas tripas fora.

– Eca, Peter... O que você comeu de almoço? - John perguntou, cobrindo o nariz.

– Eu odeio... Estradas. - Arfei, limpando a boca.

Continuamos o caminho até chegarmos à pensão onde iríamos ficar.

Descemos no final da tarde, mas ainda estava quente. A cidade era bem pequena mesmo, o que era legal, já que mais dois quarteirões e eu já estaria no sítio de Cê. O ruim é que a pensão onde íamos ficar era construída do lado do cemitério, o que não me deixou dormir nem por um segundo durante a noite.

Quando a manhã chegou, tomei um bom banho e fui encontrar Kim na praça.

A achei sentada no balanço, com um vestido florido e os cabelos ruivos caindo pela costa.

– Oi! - Exclamou ao me ver, vindo me abraçar. A abracei também. - Está pronto?

– Mais do que pronto!

Entramos no táxi e meu celular, mesmo com a internet horrível, vibrou.

"Me perdoa! Eu preciso muito falar com você, desculpa por ter faltado todos esses dias. Beijos, sua Megan."

"Estou ocupado. Tchau. Peter, da Celina."


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Notas finais do capítulo

E aí? Reviews!



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