Amor internacional escrita por Walker


Capítulo 21
Mais uma briga?


Notas iniciais do capítulo

Oeeeee povo de Deus!
Here I am. Ok, eu falei com a minha mãe sobre o castigo e ela não me liberou, mas eu insisti tanto que ela deixou eu usar o PC hoje.
Acho que ela não entende que preciso liberar os capítulos pra vocês, vamos todos protestar pra ver se ela deixa.
Espero que gostem, boa leitura!



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– E foi isso que aconteceu. - Acabou de explicar.

– Não me importa o que ela disse, Peter, ou o que ela deixou de dizer. O que importa foi que você caiu no velho papo de ser comandado pela namorada. Você não é comandado por mim, e ela te convenceu de que você era. - Eu disse, saindo do banheiro enquanto secava o cabelo. - Eu não estou chateada. Eu estou me sentindo decepcionada.

– Mas eu não...

– Chega! Caramba, eu não quero mais ouvir você! - Exclamei. Não tinha explicação, Megan estava sentada em cima dos ombros dele com aquelas coxas totalmente nuas, e quando eu cheguei ela estava mais se importando em mexer nos cabelos dele do que derrubar a dupla adversária. Eu estava cansada dessa menina, e de Peter dar tanto papo pra ela.

– Olha, Celina, quem diz chega sou eu, beleza? Não vai dar pra continuar se você insistir nesse seu ciúme sem fundamento! - Ele levantou, mais alto que eu, e se irritando. Eu o olhei com os olhos semicerrados, e ele retesou os músculos. Peter sabia que quando eu semicerrava os olhos não era nada bom.

– Não dá pra continuar? É isso?

– Você sabe que eu não quis dizer isso. - Ele falou, nervoso.

– Não, eu entendo. Mas meu ciúme não é sem fundamento. Não vai dar se você continuar desse jeito, você não percebe, Peter? Essa garota é apaixonada por você. Ela vai ficar com você na primeira oportunidade que tiver, e dane-se eu. Você acha que ela se importa comigo? Ela não se importa. Megan se importa com você. Quando pensar direito e ver que está sendo estúpido, você me liga.

Peguei minha bolsa e saí do quarto, batendo a porta.

****

Peter.

Se ela achava que eu ia pedir desculpas, estava muito enganada. Eu não ia fazer isso. Eu estava cansado demais desse jeito impulsivo de Celina, de tal maneira que não queria mais ficar sempre correndo atrás pra pedir desculpas. Não que eu não a amasse mais, eu a amava muito, mais do que eu consigo expressar em palavras. Só que eu não amava sempre estar errado. Nem sempre estou, pra falar a verdade.

O problema é que eu, realmente, sou muito estúpido algumas vezes. E eu sabia que havia sido estúpido, mas ela transformou a briga de galo em uma traição tremenda, e não era nada disso. Tudo bem, Megan poderia ter parecido meio ameaçadora pra ela com aquelas coxas definidas, barriga lisinha e tudo mais, mas é de Celina que eu gosto. Amo o corpo meio fora de forma, amo o cabelo dela, o sorriso perfeito... Eu amo ela. E estava muito irritado por ela não entender isso.

Bufei e me joguei na cama da minha namorada, passando as mãos pelo rosto e fechando os olhos.

– Peter, querido! - A mãe de Celina bateu na porta. Dona Luiza era uma senhora linda, a cara da filha, além de ser muito legal comigo. - Sua mãe está no telefone.

– Um segundo, Dona Luíza! - Respondi, e saí do quarto dando um sorriso pra ela. Peguei o telefone. - Oi, amor da minha vida, luz do meu caminho.

– Nem vem com essa, Peter Uckerman. Você não tem mais casa ou o quê? - Mamãe falou do outro lado da linha, irritada. Isso, hoje é o dia de todas as mulheres da face da terra me odiarem.

– Não é isso mãe, eu saí da casa da Megan e vim resolver umas coisas com Celina aqui, mas já estou indo e eu, papai e você vamos assistir um filme, tudo bem?

– Tá, claro, mas não demore. Vamos ligar pra Sadie mais tarde. Beijos. - Sadie já havia voltado pra faculdade fazia uns dias, e eu já estava morto de saudades. Acho que ela seria a única a me entender.

– Beijo, te amo.

Desliguei e resolvi ir pra casa. Havia sido um longo dia. Quando estava caminhando, meu celular tocou.

– Alô?

– Peter, oi. Como você tá? - Perguntou a voz que eu conhecia bem do outro lado da linha. - Desculpa mesmo. Eu soube que a Celina ficou irritada com você, foi minha culpa, se você quiser que eu fale com...

– Não, relaxa. - Eu tranquilizei Megan. - Não há nada com que se preocupar. A culpa não foi sua.

– Tem certeza? Eu posso me desculpar com ela.

– Se você quiser, mas não tem necessidade. Preciso ir, tô na rua, depois converso com você. Beijos.

– Beijos.

****
Celina P.O.V.

Peguei o telefone e vi que havia uma mensagem de Carlos.

"Está disponível agora?"

Pensei antes de responder. Eu estava irritada e não queria muito sair, então achei melhor responder que não.

"Estou estudando na biblioteca, meio cansada. Podemos marcar pra outro dia?" A resposta chegou quase imediatamente.

"Não precisa. Olha pra trás."

Confusa, olhei. Carlos estava na porta da biblioteca, sorrindo, com seu skate. Usava um boné dos Lakers, mesmo já sendo fim de tarde, e usava uma regata branca e jeans surrado. Eu dei um sorriso, e ele o retribuiu vindo se sentar comigo.

– Seu TCC?- Perguntou, se sentando.

– Não - Respondi, fechando o livro com uma risada. - Eu ainda estou na escola.

– Sério? Você parece bem mais madura. - Ele sorriu, meigo.

– E você, já na faculdade? - Estava pasma, ele parecia muito mais novo.

– Sim, faço música e trabalho no tempo livre, ainda faço o curso de fotografia. - Carlos respondeu. - E sempre venho estudar aqui.

Conversamos bastante, e até esqueci de estudar. Carlos me fez esquecer um pouco Peter, isso foi bom, mas só um pouco. As palavras dele ainda estavam em minha cabeça, e fiquei divagando sobre onde ele estaria agora.

– Oi, Terra chamando Celina. - Ele acenou uma mão na minha frente e pisquei forte.

– Ah, oi. O que você disse mesmo?

– Nada importante. O que houve?

Antes que eu pudesse impedir a mim mesma, já estava tagarelando toda a história para ele. E, sinceramente, isso me fez ficar muito mais leve.


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Notas finais do capítulo

Bem, eu calculo mais uns 6 ou 7 capítulos pra fic chegar ao fim :c
Tô pensando seriamente se eu faço uma segunda temporada... O que acham?
REVIEWSSSSS!



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