12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 53
Capítulo 52, PARTE 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Esse capítulo será em duas partes e essa é a primeira. Vou tentando enquadrar algumas coisas que vão acontecendo na realidade. Esse disco que Vitor está gravando, seria esse novo DVD que irão lançar. A viagem da turnê, seria essa que agora está ocorrendo no EUA. Pessoal, não consigo me prender em datas, mas é claro que não deixarei a história sem sentido por conta delas. Quando Paula se casou, estava grávida de cinco meses. Ao quatro meses de casamento, a Vitória nasceu. "Hoje" ela está com seis meses, sendo assim 10 de casamento para Paula e Vitor. Logo farão um ano e nós vamos ver como vai ser haha Beijos!



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Voltam ao banheiro para terminarem o que interromperam. Ao retornaram para o quarto, deitam-se para ver o filme.

– Vou buscar o celular. - fecha o roupão. Preciso saber se está tudo bem com Vitória... Quer alguma coisa da cozinha?

– Algo para comer... Estou morrendo de fome.

– Vou ver o que temos lá... - ri. Já volto...- sai.

Paula pega o celular, ligando e enviando uma mensagem para Marisa. Vai até a cozinha e pega o doce predileto deles e frutas.

– Doce de leite com frutas! - entra. É o que temos...

– Frutas? - ri. Que falta Diva e Sol fazem...

– Pois é...- se deita.

– Está tudo bem com Vitória?

– Sua mãe não respondeu ainda.

– Deve estar. Se acontecesse algo, elas já teriam ligado!

– Sim. Segure aqui...- entrega o doce com as frutas. Cintia terá uma surpresa amanhã... Ela irá amar o carro. - retira o roupão.

– Uhum... - come.

– Pronto. - se aconchega nele. Pode ligar o filme...

– Ainda não... Esqueci de te pedir para trazer uma coisa! Espere aqui...- se levanta.

– Aonde vai?

– Na cozinha.

– Coloque o roupão, Vitor! Tudo bem que estamos a sós, podemos ficar como bem entendermos... Mas, alguém pode aparecer. - ri.

– Isso é não ter privacidade. - coloca.

– Isso é ter bom senso...

– Enfim... Já volto.

Enquanto ele vai até a cozinha, uma mensagem chega no celular de Paula.

–"Oi mamãe, estamos bem. Vou ler agora haha..."

– Que amor... - sorri sozinha.

"Meu anjinho ❤... Mamãe está com saudades kkkk" - responde.

"Só venham buscar pela noite... Vovó está matando as saudades dela... Kkk"

"Tudo bem... rs."

"O que fizeram hoje?"

"Muita coisa..." - responde.

– Muita coisa mesmo...- ri.

"Aproveitem mesmo..."

"Estamos aproveitando...❤"

"Vou dar o café de Antônio... Beijos."

"Beijos..."

– Responderam? - Vitor chega.

– UAL! Champanhe? - sorri. Responderam sim!

– Ela está bem? - entrega a taça dela.

– Está lendo! - ri. Deite-se que mostro a foto...

– Tá... - retira o roupão e se deita. Sim, champanhe porque merecemos. - propõe um brinde.

– Sim...- brindam. Que delícia! - bebem. A foto...- pega o celular. Vivi lendo...- riem.

– Esse livro... - pega o celular dela. Era um livrinho que eu tinha... De coelhinhos! - ri. Vou pedir para mamãe me dar... Para guardamos agora para ela.

– Que amor... - observa a foto novamente. Você sempre gostou de ler, né? - olha para ele.

– Não. Eu sempre gostei de você... De ler, eu sempre amei! - ri.

– Nossa...- riem. Muito obrigado pela consideração...

– Sempre gostei sim... Minha avó Beatriz era extremamente culta. Amava a literatura e me ensinava muito.

– Ela não conhece a Vitória pessoalmente.

– Não. Mas, logo conhecerá... Ela ficou feliz ao saber que Vitória pegou o sobrenome dela.

– Vitória Zapalá.

– Isso... A primeira da família Chaves que não tem o Chaves. - ri.

– Sua mãe não ficou chateada por isso, né?

– Não... Ela entendeu que eu queria Vitória com uma identidade própria.

– Sim...

– Meu pai sempre pergunta dela.

– É!? - se entristece.

– Paula...- percebe a situação. Eu não disse por...

– Capaz, Vitor... Eu sei que não. Enfim...- sorri. Peça para eles virem vê-la novamente...

"Mãe, me lembro desse livro. Quero ele... rsrs" - envia.

– Enviei uma mensagem para mamãe... - entrega o celular.

– Falando?

– Do livro... Ela vai saber que sou eu, falei mãe.- ri.

– É nada!? - o encara. Será que ela vai saber que é você mesmo?

– Olha a graça...

– E o filme? - ri.

– Nos envolvemos em outras coisas e esquecemos...

– Então ligue!

– Tem certeza que assistir filme? - a vira para si.

– Tenho...- ri. A não ser que você me convença que há algo melhor...

– Tenho uma ideia bem melhor para nós dois!

– Diga...- sorri, acariciando seu rosto.

– Quer que eu diga ou que eu faça? - se entrelaça em seu rosto.

– Quero que me ame...

– Pensei que não iria pedir nunca...- sorriem.

Vitor acaricia o rosto de Paula, como se assim o fizesse para gravar cada detalhe, mais uma vez, em si. Percorre os olhos que se fecham para sentir e ver com o coração; os lábios quentes e secos imploram pelos dele, também sedentos por tudo que há nela. Retira o cobertor de seus corpos, se colocando sobre Paula, pronto para mergulhar em cada canto dela. Escorre as mãos pelos seios, a cintura, as pernas, os pés. Beija-os...

– Isso é bom...- respira fundo.

– Tem muita coisa boa que se possa descobrir em você. - massagea.

– Uma delas?

– Eu sou uma coisa boa que se pode descobrir em você.

– Tenho o marido mais humilde que existe...- ri.

– Tem... - vai até ela.

– Vitor... - sente a respiração acelerar.

– Oi...- a beija.

– Preciso aprender a me controlar...

– Eu quem preciso! - se senta.

– Eu te amo...- senta-se sobre ele.

– Eu sei...- sorri.

– Essa frase é minha...- ri.

– Agora é nossa...- sorri.

– Nossa...- entrelaça os braços sobre o pescoço dele. Vitor...

– Sim?

– Se por acaso ocorrer alguma coisa que desagrade de você, vai me tratar com frieza?

– O que você quer fazer Paula? - se preocupa.

– Não quero fazer nada... Só estou perguntando.

– Não perguntaria de graça...

– Esquece isso... - o beija. Vamos aproveitar nossos minutinhos preciosos...

– Nossa conversa sobre isso não termina aqui... - a segura pela cintura. Apenas está sendo adiada...

– É? - se envolve nele.

– É! - se deita sobre ela.

– Vitor...- ri.

– Quando você fala meu nome, eu sinto...

– Seu nome é lindo! - sorri.

– Meu nome combina com o seu... - retira o cabelo dela do rosto.

– Também acho...- beija-o novamente.

– Paula...- a acaricia.

– Hum...- fecha os olhos.

– Dois! - segura as mãos dela, beijando-a.

A segura, acariciando cada parte do corpo onde a mente não alcançaria entender. As peles vão se aquecendo e o ritmo dos corpos vão acelerando; mais uma vez tudo vão perdendo o sentido, vagarosamente.

– Eu...- procura na pele dele um apoio.

Arrasta as unhas pelas costas dele, deixando marcas para aliviar a tensão que aumentava a cada vez que se chocavam insaciávelmente. Os corpos começam pedir descanso, apagando juntos ao compasso da respiração que se controlava. Paula se deita sobre o peito de Vitor, inspirando o ar que exalava dele.

– Não consigo me cansar de você...- beija-o.

– Você gostaria de se cansar de mim?

– Não...- sorri. Nunca! - vai até o rosto dele.

– Fico aliviado...- sorri. Porque eu nunca me cansei de você... Nunca irei me cansar.

– Eu sei... - ri.

– Eu...- o telefone toca. Não...! Isso não está acontecendo...

– Meu Deus...- se estica para atender.

– Não Paula... Por favor.

– Vitor, pode ser algo da Vitória! - pega. Alô!?

– Paulinha?

– Oi Leo...- olha para Vitor que demonstra descontentamento.

– Atrapalho?

– Não...

– Queria falar com o Vitor... Tem como? O celular dele só dá caixa postal.

– Falar com o Vitor? - ele indica que não.

– Não estou aqui...- sussurra.

– Ele está no banheiro. É... Quer ligar mais tarde?

– Pode ser.. Está tudo bem?

– Está...- Vitor pega o telefone de sua mão e desliga. Vitor! Está maluco? Leo vai ficar chateado comigo...

– Não fico ligando para ele enquanto ele está no bem e bom com a mulher... Fico trabalhando sozinho!

– Você sabe quando ele está no bem e bom? - ri. Isso que é irmão, viu!? Até isso sabe...

– Paula, você entendeu o que eu quis dizer!

– Não precisa se exaltar...- se deita envolvida nele.

– Não estou me exaltando... Só preciso de um tempo longe de tudo isso.

– Terei uma turnê em breve... Fora do país e...

– Você vai deixar a Vitória? - olha para ela, a interrompendo. Uma turnê fora do país? Não sabia de nada disso...

– Calma Vitor...- respira fundo. Não irei deixar a Vitória... Ela vai comigo. Sim, uma turnê fora do país, qual o problema?

– Nenhum... É que isso é muito importante e você não me disse nada.

– Estava tentando dizer agora... Mas, você nervoso assim não deixa.

– Quando é!?

– É no próximo mês! Faremos um ano de casados daqui dois meses e então eu pensei de comemorarmos, mesmo que antecipadamente, nessa turnê.

– As coisas não são assim tão fáceis, Paula.

– É no máximo uma semaninha! Vai ser incrível nós três nos EUA! Planejei...

– Incrível é você não ter me dito nada disso antes...- se levanta.

– Vitor... - senta-se. Estava esperando o momento certo... Eu ia dizer depois, é que era uma sur...

– Depois que já estivesse com as malas prontas? - coloca o roupão e sai.

– Vitor não faz...- desiste. Droga! - levanta-se e coloca o roupão.

Paula sai do quarto em busca dele. O encontra no escritório, sentado enquanto faz uma ligação.

– Vitor... - entra.

– Agora não...

– Vitor, por favor...

– O que é Paula!? - desliga o telefone.

– Isso tudo era uma surpresa, que você estragou não me deixando falar!

– Agora eu quem estraguei?

– Você está muito estressado!

– Não estou... Só fiquei chateado por não ter me dito antes.

– Como!? Se era uma surpresa? - senta-se. Não quero brigar... Por favor, não seja tão inflexível.

– Tá...- se levanta. E o que você fará com meus shows?

– Você não terá shows! É exatamente na data que vocês tiraram para produzir o disco.

– E o que você vai fazer com a produção do disco?

– Vitor... - respira fundo. Conversei com o Leo, expliquei que nós tínhamos pouquíssimo tempo juntos já que cada um tinha sua carreira. Ele entendeu... Disse que você pode ajudar de lá mesmo.

– Isso não vai dar certo...

– Não vai só se você não quiser! - se levanta.

– Não é isso, eu sempre participo de todas as...

– Quer saber? - interrompe. Esquece! Esquece viagem, esquece casamento, esquece tudo que eu falei... Não precisa ir. Ou melhor, não quero mais que você vá! - sai.

Sai do escritório segurando as lágrimas, triste pela maneira que ele tratou o que era para ser um momento feliz para os dois. Estava preparando há meses, a turnê fora do país ajudaria que eles pudessem comemorar o primeiro ano de casados; seria uma surpresa até ele descobrir e lidar da pior maneira.

Continua.


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Notas finais do capítulo

Como vocês puderam ver, vou começar a adicionar imagens. Algumas serão deles mesmos e outras, como sabemos, não será possível ser deles. Espero que gostem ❤



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