12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 130
Capítulo 130




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Na manhã, Vitor se levanta e acorda Paula para se arrumar para a consulta. Se arrumam e seguem para tomar café.

— Vitória já acordou...
— Vamos levar ela hoje...
— Vou arruma-lá então! - se levanta.
— Ok!Pulinha, você quer mais chá?
— Não...
— Beba mais um pouquinho...
— Não quero, Vi...
— Tudo bem! Dulce pegou as bolsas?
— Sim! E já coloquei no carro.
— Ótimo! - limpa a boca. Vou preparar o carro! - se levanta. Não demora! - passa a mão sobre o ombro da Paula.
— Tudo bem filha?
— Sim!
— Está com medo?
— Um pouco... Não quero ficar lá.
— Calma meu amor... Pensa que seus babys querem vir ao mundo.
— Sim...- acaricia a barriga. Já está na hora...
— Já sim! Vitória está ansiosa...- ri. Quer saber dos nenens, como ela diz...
— É...- pensa.
— O que foi?
— Nada mãe...- se levanta. Vou terminar de me arrumar! - sai.


Paula vai para seu quarto e abre o cofre, pegando um remédio. Segue para o banheiro e se surpreende com Vítor na porta.

— Me dê! - estende a mão.
— Vitor...
— Agora Paula! - insiste.
— Eu não ia tomar, estava indo jogar fora!
— Desde quando você está escondendo esse remédio no cofre?
— Vi... Não ia tomar!
— Tudo bem...- pega o remédio dela. Mas quero saber desde quando você está escondendo isso de mim.
— Tem duas semanas...
— Ok...

Vitor abre o cofre e confere se não há mais algum remédio.

— Só tinha esse e eu estava indo jogar fora, eu juro!
— Quantas vezes eu te falei que você precisa confiar em mim?
— Vitor!
— Paula...- respira fundo. Vamos! - fecha o cofre e sai do quarto trazendo ela pelo braço.

No corredor encontram Vitória feliz por poder ir junto. Vitor a pega no colo e espera Paula passar na frente para se certificar que ela não voltaria ao quarto. Seguem para o carro e partem rumo ao consultório. Trinta minutos depois são recepcionados por Carolina.


— Entrem! Não acredito que essa pequena veio! Meu Deus! - se abaixa. Que maravilha!!! - acaricia Vitória. Como você está linda mocinha!
— Obrigada!
— Aí meu Deus! - riem. Logo hoje que eu realmente farei um convite para seus papais! - a pega no colo. Você lembra daqui? Graças a Deus, não né? - ri. Sentem, por favor. - fecha a porta. Vai com o papai...- entrega para Vitor. E então, tudo bem por esses dias?
— Tudo...- Paula olha para Vitor.
— E a psicóloga, foi tudo bem?
— Foi sim Carolina, excelente! Adorei a indicação.
— Que bom Paula... Você tem se sentido melhor?
— Estou progredindo...
— Isso já é um começo! Mas fique tranquila, as coisas passam... Isso é uma etapa sofrida, mas que terá muito valor.
— Sim...
— Vamos examinar? Ver como estão esses pequenos e se já querem vir ao mundo! - se levanta.

Vitor ajuda Paula a se deitar na maca e Carolina faz os procedimentos necessários. Alguns minutos depois ela analisa uns exames e liga para o Ricardo vir até a sala.

— Vamos sentar...- indica.
— Está tudo bem?
— Está sim! Tenho algumas notícias para dar... Paula, um dos bebês está na posição para nascer. Não é algo que vá ser ruim para eles, mas teremos que fazer uma cesariana, o que é normal em caso de gêmeos.
— Isso é para logo?
— Não quero precipitar... Mas suponho que você não queira sentir as dores.
— Não! Não quero.
— Então vamos agendar!
— Carolina... Estive conversando com a Paula... Se caso você libere, enfim, se caso seja possível, gostaria que Paula tivesse os bebês em Miami.
— Sair do Brasil...
— Sim!
— Vitor, eu até liberaria e arrumaria toda a questão clínica para vocês lá se isso fosse programado a um mês atrás, mas agora não posso deixar que ela enfrente uma viagem cansativa correndo o risco de ter os bebês a qualquer momento. Eles não estão na posição hoje, mas podem entrar amanhã e as dores já chegarem.
— Compreendo!
— Sei que quer o melhor... Mas não posso fazer isso com a saúde deles.
— Entendo perfeitamente...
— Ricardo...- o vê entrar.
— Olá! - sorri. E hoje veio a família completa? - os cumprimenta.
— Estava analisando as questões do parto de Paula...- entrega a ele as anotações. Vamos fazer uma cesárea!
— Sim! - lê. Tranquilo... Eles estão bem, a mamãe também está! Só o peso... Você precisa se alimentar Paula!
— Sim...
— Vamos agendar?
— Vamos! Agora mesmo... - abrem a planilha no computador. A mesma equipe de sempre, mas chame mais dois médicos.
— Ok...- digita. Paula, vamos agendar para daqui uma semana, pode ser que até lá o outro bebê entre em posição. Mas um parto normal é inviável em virtude de não fazer muito tempo desde a última gestação.
— Certo...
— Agendado! - mostra para eles. Daqui alguns dias teremos mais dois mineirinhos no mundo! - riem. Vitória está ansiosa?
— Sim, fica querendo saber dos nenéns como ela diz! - olha para a filha.
— Gostaríamos de fazer um convite a vocês... Nunca nos casamos em uma cerimônia e dessa vez faremos isso. Vocês são amigos queridos e pessoas que confiam no nosso trabalho, confiam a vida dos filhos de vocês a nos. Vitória é uma pessoa muito marcante para mim... Ela é de fato minha Vitória porque foi no parto dela que voltei a clinicar após a perda do meu filho. Então gostaríamos muito que ela estivesse no nosso casamento, sendo nossa daminha.
— Que amor! - sorri. É claro! Aceitamos. Não é Vi?
— Sim! - sorri. Será uma honra ter Vitória subindo ao altar com vocês.
— Excelente! Depois enviamos tudo certinho...
— Certo!

Carolina e Ricardo passam as últimas instruções dos cuidados para o parto e liberam eles. Saem do consultório e resolvem almoçar no Shopping.


— Filha, não corra! Vem aqui...- segura na mão dela. Ande de mãos dadas com a mamãe! Melhor você pegar ela no colo...- olha para Vitor.
— Por que? Deixe ela andar...
— Não! E se ela se solta da minha mão e sai correndo?
— Pulinha, estamos todos aqui... Está tudo bem! - aperta a mão dela.
— Pegue ela, por favor! - para de andar implorando.
— Tudo bem...- pega Vitória no colo. Vamos! - dá a mão para ela. Vamos de Bobs Cíntia?
— Aff, sério? - riem.
— Fala sério mesmo... Queria comer nas suas custas hoje naquele restaurante chique!
— Pelo amor de Deus... Vá para lá querendo me extorquir!
— Sou sua sogra, é o mínimo que você tem que fazer por mim. - riem.
— Será que Monteiro e Bia chegaram bem?
— Sim! Mandaram no meu WhatsApp. Disseram que vem na semana que vem pro nascimento dos gêmeos.
— Ótimo! Vamos lá no restaurante, mas cada um paga o seu.
— Vai cagar Vitor! - seguem.

Sentam Vitória em uma cadeira para crianças. Paula conversa com a filha, sobre não poder sair de perto dela.

— O que irá querer, amor? O peixe de sempre? Ou quer massa?
— Só um suco...
— Paula...- fecha o cardápio. Você precisa comer, ouviu o médico! Poxa... Sei que não deve ser fácil, mas ao menos tente.
— Quero ir embora! - olha para ele. Podemos ir? Quero ir agora embora.
— Filha...- olha para ela.
— Não estou me sentindo bem! Ficam olhando para nós, vendo Vitória! Vamos! - se levanta.
— Paula! - levanta-se. Calma... Senta, vamos comer comer. - coloca a mão sobre o braço dela.
— NÃO ENCOSTA EM MIM! - empurra o braço de Vitor. Eu...- se dá conta do que fez.
— Paula...- ela começa chorar.
— Pulinha...- vai até ela, abraçando-a. Vamos para casa! - beija-a. Pega a Vitória Dulce... Cíntia cancele os pedidos!
— Ok!

Vitor abraça Paula e a leva ao carro, afastando-a dos olhares alheios que não poupavam cochichos enquanto eles passavam. Dulce segue com a Neta assim que Cintia se junta a elas. Durante o caminho Paula vai em silêncio e ele evita tentar conversar para não acabar desrespeitando o tempo dela.


— Mamãe gritô, num pode vovó! - olha Dulce.
— Vivi...- não sabe responder a neta.

Paula chora mais ainda no banco da frente.

— Calma! - coloca a mão sobre ela. A mamãe não gritou filha... Ela estava brincando com o papai!
— A mamãe tá chorando?
— Não! - enxuga as lágrimas e olha para ela sorrindo. Mamãe está bem!

Ao chegarem na fazenda são surpreendidos pela presença de Nilmar e a nova namorada. Os cumprimentam e Paula pede licença para se deitar.


— Fiquem a vontade! É uma prazer te conhecer, Isabele...- a cumprimenta novamente e sai.
— Olá! - Vitor entra com Vitória.
— Titio! - desce do colo do pai.
— Oi, amor da minha vida! - a abraça.
— Tudo bem!? - cumprimenta Isabele. Sou o Vítor, seja bem vinda!
— Obrigada!
— Como vai Nilmar? - a abraça.
— Vou bem! E você?
— Estamos indo!
— Vitor, eu queria conversar com você depois...
— Ok! Vou conferir como Paula está e venho. Licença! - segue para seu quarto. Pulinha? - abre a porta.
— Oi...- deita-se.
— Tudo certo?
— Sim... Me desculpa pelo que aconteceu.
— Não tem que pedir desculpas! - senta-se ao lado dela. Vai ficar tudo bem! Confia em mim...
— Confio! - chora. Você viu Vitória perguntando... Me sinto tão...
— Paula! - segura a cabeça dela. Vamos se acalmar, respira fundo... Vai ficar tudo bem! - sorri. Olha para mim...- ela olha. Vamos vencer tudo isso e criar nossos bichinhos da melhor maneira que pudermos! Tenha certeza. Você é uma grande mãe e eu tenho orgulho de ser seu par nessa caminhada... Descanse um pouco e pense em coisas boas, em flores, em como nossos filhos serão lindos, puxarão a mim...
— Aí Vitor...- acaba rindo.
— Isso! - riem. É verdade! Tudo bem que aceito eles parecerem um pouquinho você...
— Já não basta Vitória...- se cobre. Os outros também vão parecer você, é demais...
— Descanse, tá!? - beija sua cabeça. Vou conversar com seu irmão e volto aqui.
— Onde Vitória está?
— Andando... Sua mãe está com ela.
— Tudo bem...
— Quer seu celular?
— Não! Estou bem...
— Certo! - sorri.
— Estou ansiosa...
— Para o parto?
— Sim!
— Isso é bom, meu amor! - fica feliz. Logo vai acontecer e teremos nossos bebês aqui! - pisca para ela. Já volto...- se levanta. Qualquer coisa me chame!

Vitor retorna a sala onde encontra Nilmar e o convida a ir no escritório onde conversam sobre a carreira da Paula.

— Ela não vai parar!
— Mas ela está depressiva, as crianças vão nascer, não é melhor...
— Nilmar - o interrompe - sua irmã é uma excelente cantora que está passando por um momento difícil. Entendo sua preocupação como irmão, mas Paula vai retornar aos palcos em breve.
— Vitor, não posso manter contratos de shows que ela pode não cumprir. As multas são altíssimas!
— Não vou dizer a ela que durante todo esse ano ela vai ficar afastada dos palcos.
— Mas ela precisa se recuperar!
— Ela vai! E vai voltar a cantar.
— Bom... Se você assumir o...
— Eu assumo o risco, a multa dos contratos, o que for! Eu só não vou dizer a Paula que ela precisa ficar um ano afastada, já basta todo esse tempo que ela está!
— Tudo bem... Faço como você achar melhor! As redes sociais dela estão sem atualizar há semanas... As pessoas ficam perguntando.
— Não se preocupe! Vamos dar um jeito. O que não quero e não vou admitir é que a exponham.
— Certo!
— Já almoçou!?
— Não!
— Então vamos...- se levanta.

Almoçam rindo com Vitória fazendo perguntas a nova tia.

— Filha... Deixa ela comer...
— Está tudo bem! - ri.
— Ela está acordada Cíntia?
— Não...- senta-se. Está dormindo!
— Que bom... Ao menos descansa um pouco. Ela me disse que está ansiosa para o parto...
— Isso é excelente! Será que ela já está melhorando?
— Calma Dulce... Mas espero que possa ser um indício que sim.
— Papai, vem atí...- desce da cadeira. Vamu! - pega na mão dele.
— Espera...- bebe o suco. Onde quer ir? - se levanta.


Vitória puxa Vitor até o quarto de Antônia. Pega um dos livrinhos deixados lá e segue correndo pro quarto de Paula.

— Mamãe está dormindo...
— Xiu....- faz sinal para ele ficar em silêncio.

A bebê deita na cama ao lado da mãe e abre o livro.

— Vitória! - ri. Venha aqui! Deixa mamãe dormir...
— Vamu lê para ela...- chama ele.
— Oh meu amor...- vai até ela. Você quer ler para a mamãe...- senta-se colocando ela sobre seu colo. O que você pegou para lermos? - pega o livro. Hum... Branca de neve! Você acha que a mamãe parece ela?
— Sim...
— É? - finge supresa. Eu também!
— Le papai...
— Vamos lá... Era uma vez, uma linda princesa chamada Branca de Neve. Ela era doce, gentil e amiga de todos os animais...- mostra as ilustrações.

Vitor segue lendo a história e Paula que acorda fica em silêncio observando-os conversar.

— Mamãe! - vê Paula.
— Oi! - sorri.
— Acordamos você!?
— Não! - senta-se.
— Tudo bem?
— Tudo! Vem aqui Vivi...- estica os braços. Você quis ler para a mamãe?
— Sim! - vai para o colo de Paula.
— Os nenéns...- coloca a mão na barriga da Paula.
— Sim! - riem. Estão aqui ainda...
— Um monte de nenens?
— Dois nenéns só! - ri.

O celular de Vitor começa tocar e ele atende, confirmando sua ida.

— Pulinha, já volto...
— Onde vai, amor?
— Buscar uma coisa!
— Onde Vitor...
— Volto já! - abre a porta e sai.


Corre até entrada e recebe a encomenda.


— Aí que fofura!!! - Cíntia vem até ele. Meu Deus! Onde você comprou?
— De um amigo de Elias!
— É uma menininha! - ri. Paula vai amar!
— Muito fofinha, né!? Vamos lá levar...

Chegam ao quarto e Vitória ao ver a cachorrinha sai correndo.


— O au-au!
— Sim! - riem. Linda né, filha?
— Que gracinha Vitor...- Paula se aproxima. Você não queria mais cachorros! - ri.
— Mas comprei esse para os gêmeos!
— É muito gostosa! - pega no colo.
— Mamãe! - Vitória puxa o vestido dela.
— Calma! Mamãe vai te mostrar... - senta na cama. Precisamos escolher um nome para ela.
— Neném!
— Vitória...- riem. Neném não filha... Outro nome!

Discutem o nome da nova cachorrinha até Vitória aceitar que se chame flor. Vitor leva a filha para dormir um pouco enquanto Paula vai andar pela fazenda com o irmão e a cunhada.


— É um lugar lindo!
— Sim!Gosto muito de viver aqui...
— Vitória nasceu aqui?
— Não tive nenhum parto humanizado... Mas desde o terceiro dia de nascimento já viemos para cá.
— E os gêmeos, será parto normal?
— Não! Não suportaria... Será cesárea, está agendada para semana que vem!
— Está pertinho!
— Sim! - sorri. Quer ver o quarto deles?
— Claro!
— Então vamos...


Ela leva a cunhada primeiro ao quarto de Antonia.

— Que graça Paula! É um quarto de princesa.
— Sim... Essa foi a intenção! - entra no closet da bebê. Aqui estão as roupinhas! - mostra. E ali o banheiro...- aponta.
— Que bacana!
— Conforme ela for crescendo vamos mudando... Mudamos recentemente o da Vitória.
— Adorei isso! Quando tiver um filho farei assim. - riem.
— Você quer se casar com meu irmão?
— Eu gosto muito dele e acredito que as coisas fluem naturalmente entre nós dois. Talvez logo, logo subiremos ao altar então. Como foi seu casamento?
— Aqui na fazenda... Com muitas, muitas flores. Vem... Vou te mostrar as fotos! - vai até seu quarto e pega o álbum. Senta! - indica a poltrona para ela. Meu vestido...- mostra. Tenho até hoje! Foi feito pela Patrícia Nascimento e remetia a tudo que é importante para mim e Vitor. Flores, borboletas, o véu caia feito chuva... A decoração foi uma equipe daqui que realizou. Rosas brancas...
— Que coisa mais linda!
— Eu estava grávida de quatro meses da Vitória! Nunca imaginei me casar grávida, mas quando descobri meu casamento já estava praticamente todo organizado.
— Imagino! - vê as fotos. Que linda essa!
— Foi nossa valsa! - sorri ao lembrar.
— Oi...- abre a porta.
— Oi, Vi,.. Estou mostrando a Isabelle nosso casamento.
— Ah sim...- sorri. Estou no escritório, qualquer coisa me chame!
— Ok, beijos...
— Beijos! - manda beijo e sai.


Termina de mostrar todos os detalhes da festa e pega até o vestido para cunhada ver. Conta do pedido de casamento e do novo casamento que gostaria de fazer em breve. Depois de Isabelle sair para encontrar o irmão, resolve tomar um banho. Vitor chega ao quarto e a encontra deitada com a cachorrinha.

— Gostou? - sorri.
— Muito! Ela é uma graça. Acho que os gêmeos gostaram dela...
— Que bom! - ri. Mas vamos parar de chamar de gêmeos, é estranho... Eles têm nomes!
— Sim! Deita aqui comigo... Preciso te contar uma coisa.
— O que, amor? - deita-se com ela.
— Desde que tudo isso começou a acontecer comigo, eu comecei a ter um medo sobrenormal de perder você. Não que eu acreditasse que você me deixaria. Mas porque não estávamos mais vivendo como marido e mulher e sim uma mulher que dependia constantemente de um marido. Fiz você cancelar shows, não dormir por noites, cuidar de Vitória o tempo inteiro, organizar todas as coisas dos gêmeos, da casa, do escritório! Eu sobrecarreguei você, Vitor... E você fez tudo com paciência, respeito e muito amor a mim! Eu amo muito você... E nos piores momentos da minha vida eu descobri que você merecia ainda mais meu amor! Tenho certeza que nossos bebês estão imensamente felizes pelo papai que tem.
— E pela mamãe também! Você não tem que ter medo, porque amo você e jamais a deixaria. - acaricia o rosto dela. Toda essa tempestade vai passar e você vai enxergar novas cores como sempre merece.
— Obrigada por tudo! - olha para ele emocionada.
— Não tem que agradecer! Isso faz parte do compromisso que fiz com você diante de todas aquelas pessoas...- riem.
— É Vitor, eu não tenho qualquer dúvida! - chora. Porque quero que seja como você!
— O que Pulinha? - não entende.
— Vitor vai ser o nome do nosso filho!
— Vitor? O meu nome?
— Sim! E tenho certeza que ele será tão feliz por ter o mesmo nome de um pai tão incrível que faz tudo por ele antes mesmo dele nascer!
— Ôh Paula! - a beija. Vitor e Antônia serão felizes por nós dois! - sorri emocionado.

Flor fica com eles na cama e Vitor resolve tirar uma foto dela com Paula para atualizar as redes sociais dela.


— Eu vou publicar para acalmar as pessoas...
— Tudo bem!
— Vou entrar na sua conta... - entra.
— Ok!

 


Novos habitantes de nossas vidas: Flor, Antônia e Vitor ♥️♥️♥️ #AntôniaeVitorestãochegando #ansiedade #feliz #florestáesperando #amor foto: @victorchaves


Continua...


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