12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 104
Capítulo 103




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Falta apenas um dia para o aniversário de Paula. Vitor está em show e ela foi para Belo Horizonte para comemorar junto aos amigos e a família.


— Vamos fazer só um churrasco! Não terá mais nada...
— E por que!? Tem que fazer um bolo, amor...
— Não! Você não vai estar aqui...
— Vou trabalhar, mas nos vemos depois!
— Não quero!
— Você quem sabe então...
— Vou precisar desligar! Vitória está enjoada...
— Mas está sentindo algo?
— Não! Só mãnha mesmo...
— Entendi! Vai lá então... Amo vocês!
— Também te amamos! - sorri.

Ela desliga e vai ver a filha que está enjoada, só querendo o colo dela.A confraternização com os amigos será na sua antiga cobertura logo pela manhã. Por hoje ficariam apenas em família para um jantar. Vitória dormiu e ela vai até a cozinha ajudar Cíntia e a mãe.

— Precisam de ajuda?
— Corte essa cebola! Vitória dormiu?
— Dormiu!Esta tão enjoada! - pega a cebola.
— Deve estar estranhando a casa...
— Sim!
— Falou com Vitor?
— Falei! Ele quer que eu faça um bolo... Mas sem ele aqui é tão chato!
— Sim! Mas precisamos comemorar... Ele quer que você faça isso.
— Sem ele não tem graça!
— Tudo bem!
— Já sabe o que vai ganhar de presente?
— Dele? Não... Acho que ele não dará presente.
— Duvido muito!
— O que será que ele poderia dar?
— Não sei... Mas ele dará algo a você sim!
— Você está sabendo de algo?
— Não! - ri. Mas acho que Vitor não passaria o aniversário sem te dar algo!
— É... Vamos ver!
— Sim...
— Mas eu nem espero! - corta. Vitor é... Só fico chateada quando ele esquece aniversário de namoro, casamento!
— Ficaria se esquecesse meu aniversário!
— Isso nem tanto porque sei que ele não esquece!
— É... Isso é!
— Já terminou de cortar Paula?
— Ainda não! - ri. Estou terminando...
— Ande...- limpa as mãos. Uma pena Vitor não estar aqui mesmo... Ele ama esse peixe!
— Pois é! Ainda não estou acreditando que não estou com ele no meu aniversário! - entristece ao pensar.
— O dele vocês passaram brigados... E o seu passarão longe!
— Nem fale nada mãe! Já estou triste o suficiente...
— Aiai...- ri.
— Que foi Cíntia?
— Nada! - a olha.
— Você está cheia de graça!
— Eu....
— ALGUÉM? - Nilmar entra gritando.
— Hei! - corre. Não grite! Vitória está dormindo...
— Desculpa! - sorri. Bem... Paula, esta é Natália...- apresenta.
— Oi! - sorri. Não vou te oferecer minha mão porque está cheirando a cebola! - riem.
— Tudo bem! Prazer em conhecê-la...
— O prazer é nosso... Entre! Por favor...- vai até a cozinha. Mãe...
— Hum?
— Sua sogra, Dulce! - leva Natália até ela.

Elas se cumprimentam e Paula segura a risada junto de Cintia pela moça estar sem graça.

— Nat... Pode se sentar na sala... Vou pegar uma bebida e já levo para nós!
— Ok...- ela vai até a sala.
— Podem parar! - olha para Paula e Cíntia.
— Que? - riem.
— Não fiquei de ririri quando você veio mostrar Vítor! Aliás, você mostrou Vítor da última vez?
— Ahhhh...- ri alto. Mãe, ele está com ciúmes... E para sua informação eu não vim apresentar Vítor porque mamãe já o amava!
— E porque ela já apareceu grávida praticamente! - Dulce completa.
— Mãe! Nada ver...
— Estou brincando! - ri.
— Ela está com vergonha... - abre um vinho. Vitor não tem vergonha nenhuma!
— Não fale assim... Ele tem sim!
— Não tem não, Paula! - respondem juntos.
— Nem ele, nem você... Quer que eu conte dos episódios da mesa?
— NÃO! Pelo amor de Deus... Olha só! - os encara. Não tem comparação... Vitor é meu ESPOSO, nos conhecemos a quase 20 anos...
— Lá vem a história de conto de fadas...- ele revira os olhos.
— Cala boca!
— Cala você! - serve as taças.
— Chega! - Dulce os repreende.
— Vai querer vinho?
— Vou! Para aguentar o porre de você beijando sua namorada e eu segurar vela sem meu marido! - pega.
— Não irei só beijar! Então fique com o litro...- coloca perto dela.
— Nilmar! Aí gente como vocês são abusados...
— Hasta luego! - vai para a sala rindo.

Terminam o jantar e montam a mesa. No momento que se sentam Cíntia recebe um telefonema.

— Só um minuto... Preciso atender! - sai.
— Pode falar?
— Claro! Estávamos sentando para jantar...
— Hum... E está tudo bem?
— Tudo!
— Tudo certo?
— Aham...- olha para Paula a chamando. Depois te retorno! Preciso ir...
— Ok! - desliga.
— Pronto! - retorna.
— Quem era? - começa comer.
— Um amigo! Me perguntando se vou para Sete Lagoas no fim de semana.
— Ah...

Paula não deixa a nova namorada de Nilmar em paz. Enche de perguntas, a observa cautelosamente e quando a deixava um pouco de lado, Dulce ocupava seu lugar no questionamento. Eles sobem para o quarto de Nilmar e elas comem a sobremesa.

— A predileta do meu branquinho...
— Guarda para ele!
— Sim... Vou guardar para Maria também! Ela ama. - sorri.
— Vamos nos deitar, descansar para amanhã...
— Vamos! - entrega a taça para a mãe. Preciso tomar um banho ainda e ligar para Vitor. - se levanta. Boa noite mãezinha! - a briga. Boa noite branquinha! - faz o mesmo. Até amanhã! - sobe as escadas.

No quarto olha Vitória e agradece a Deus pelo presente que ele deu a ela. Faltam poucos minutos para meia noite e ela começa olhar a movimentação nas redes sociais até ver a hora virar e se assustar quanto o celular chama.

— Alô! - sorri.
— Meu amor! - ri. Esperei dar meia noite para dizer que te amo todos os dias desde que te conheci e vou te amar por todos os outros que me restarem! Feliz aniversário...
— Vitor...- se emociona.
— Queria estar abraçado com você e te amar por esse dia inteiro!
— Não fala isso! - enxuga as lágrimas. Queria tanto você aqui!
— Eu te amo! - chora junto. Te amo muito Paula...
— Eu também te amo meu branquinho! - chora. Obrigada por todos os momentos das nossas vidas! Sou tão feliz com você...
— Sou eu quem tenho que te agradecer por cuidar tão bem de mim, do nosso anjinho, da nossa vida, do nosso amor! Sem você eu sou só mais um!
— Que saudade! - chora.
— Vai acabar! Te prometo... O que quer ganhar?
— Você aqui! - riem. A gente agarradinho comendo qualquer besteira!
— Quando eu chegar faremos isso! - ri.

Enquanto conversa com ele Dulce e Cíntia entram no quarto com um bolinho cantando parabéns.

— Ah! - riem.
— O que foi?
— Mamãe e Cíntia cantando parabéns!
— Ah sim! - ri. Fique com elas! Mais tarde eu ligo... Te amo!
— Está bem... Te amo!

Desliga o celular e vai até a mãe e a prima.

— Vocês são fofas! - riem.
— Pensou que a gente ia deixar passar em branco? - mostra o bolo.
— Pena que Vivi tá dormindo...
— Sim! - pega o bolinho. Vamos comer! - ri.

Buscam vinho e talheres na cozinha, sentam na cama e comem o bolinho se lembrando de aniversários passados dela.

— Era uma festa mais louca que a outra!
— Mas eram festas que eu tinha o sonho em ter!
— Sim! E fez bem em fazer...
— Pois é! Mas ainda quero fazer uma a fantasia para colocar o Vitor para se fantasiar- riem.
— Vai ser histórico!
— Sim!
— Vamos dormir que amanhã o dia será cheio!
— Vamos...- se levantam.
— Acorde cedo!
— Vou acordar mãe... Leve o bolo e o vinho!
— Ok...- pega as coisas. Boa noite! - saem.

Paula vai ao banheiro e toma seu banho. Ao retornar escuta a notificação em seu celular e o pega para ver, era um SMS.

"Não havia tanta tecnologia. Aliás, o máximo que conseguíamos era um telefone de qualquer bar. Eu procurava em todo canto alguém que me retirasse daquele mundo e me fizesse entrar de vez naquilo que eu acreditava já estar dentro, mas não estava."


— Ué...- estranha e uma nova mensagem chega.

"Queria escrever uma carta, mas não chegaria a tempo. Fazer algo que te remetesse aqueles momentos, aqueles dias em que me encontrei nos seus olhos. Mas eu não posso... Então vou enviar SMS."

— Vitor! - ri.

"Sempre desejei que você fosse feliz. Sei que pode ter duvidado disso em algum momento... Mas jamais quis ver você sofrer. Poderíamos viver um em Marte outro em Plutão e mesmo assim eu sentiria o que você sente!"

— Meu Deus! - começa se emocionar.

"Hoje vou ser clichê... Vou dizer que sua voz me acalma a alma. Vou falar que te amo mais que tudo e que te quero perto de mim para vida toda. Vou te chamar de minha Pulinha, de meu amorzinho e vou deixar me dar comida na boca porque amo ser tratado como seu menino! (Estou me acabando de rir)"

— Besta! - ri enquanto tira print.

"Te amo! Feliz aniversário meu amor!!!!"

Ela enxuga as lágrimas e telefona para ele.

— Hei! - ri enquanto chora.
— Viu!? - ri.
— Você é um bobo mesmo! - riem.
— Guarda aquelas mensagens!
— Já tirei print de tudo! - ri. Eu te amo...
— É... Eu sei!
— Hoje você está tão melosinho!
— Com você eu sou! Nem eu acreditava no quanto...- riem.

Passam a madrugada conversando até ela ter que levantar para fazer o mamá de Vitória. Observa a filha que logo adormece e retorna para sua cama já cansada do dia exaustivo e faz o mesmo. Na manhã Dulce se levanta e começa preparar o almoço junto de Sol que veio para ajudar e algumas outras funcionárias. Paula acorda sorridente, arruma a filha e desce.

— BOM-DIA! - sorri.
— Feliz aniversário! - a abraça.
— Uhul! Obrigada.
— Vem com a vovó! - pega Vitoria. Mas como você está linda! - sorri, indo para fora com a neta.
— Tudo certo por aqui Sol?
— Tudo sim! - sorri.
— Ok...

Vai para a cobertura e brinca com a filha até os convidados começarem a chegar. Os recepciona com Vitória no colo sorrindo para todo mundo.

— Como pode ter a cara do papai? - riem.
— Eu amo meu papai que sai com a cara dele!
— Mas por mais que pareça ele, tem traços muito fortes seus!
— Sim! - olha para filha.
— Onde coloco isso?
— Ali Bia! - indica.

Cumprimenta a todos que vão chegando. Vitória já anda para todo lado sorrindo e segurando na mão de todos. Dançam, se divertem, comem, tomam banho de piscina e comem novamente e dançam novamente e conversam sobre tudo da vida, menos de trabalho e problemas. O dia vai passando e ela vai sentindo o cansaço chegar...

— Cansada?
— Está tão na cara?
— Sim! - riem. Já estão indo embora...
— O dia foi cheio!
— Muito! - sorri. Mas foi incrível!
— Bota incrível nisso! - come um aperitivo. Me diverti como há muito tempo não tenho feito!
— Esse era o propósito!
— Cíntia... Vítor não ligou o dia todo! - pega o celular.
— Logo ele deve telefonar... Não se preocupe!
— É...
— Vitória dormiu no colo da Júlia!
— Eu vi! - ri. As meninas colocaram ela na piscina...
— Por isso ela cansou tanto!
— Foi!
— Colocaram ela no quarto?
— Sim, no seu...
— O pessoal ir embora eu vou subir... Vamos para lá! - retornam para onde estão ainda alguns amigos.

Duas horas depois o último convidado se retira da cobertura. Paula desce para a casa e vai para o quarto. Confere se está tudo bem com Vitória e toma seu banho.

— Paula? - entra.
— Oi! No banheiro... Já estou saindo! - abre a porta e enrola a toalha no cabelo.
— Vamos lá embaixo...
— Fazer o que? Estou cansada!
— Tia Dulce está te chamando... Pediu para você descer logo!
— Tudo bem! Vamos...
— Você vai assim?
— Uai... Quer que eu vá como? - abre a porta. Vamos logo, quero dormir.
— Tudo bem então! - saem do quarto.

Desce as escadas e vê a sala apagada.

— Cadê a mamãe?
— Acho que está na cozinha...
— O que ela quer que eu veja?
— Não sei! Só indo lá para saber...- atravessam a sala.
— PARABÉNS! - acende a luz batendo palmas com um bolo sob a bancada.
— Que isso? - ri. Que bolo é esse? - se aproxima quando alguém coloca as mãos sobre os olhos dela. Quem...- leva as mãos até os olhos. VITOR! - se vira e sorri.
— Você disse que aniversário sem mim não tinha graça! Aqui estou e com um bolo! Porque aniversário tem que ter bolo! - se abraçam.
— Eu te amo! - ri.
— Feliz aniversário minha pequena! - a levanta no colo. Te amo muito! - se beijam.

Ele a desce no chão e ela ainda não entende nada.

— Tentei vir mais cedo, mas não consegui! Não achava voo.
— Você tinha show hoje?
— Foi a tarde!
— Onde arrumou esse bolo lindo? - olha encantada.
— Pedi que fizessem! - sorri. Você adora festas e bolo, tinha que ter o bolo!
— Eu adoro você, Vitor! - o beija novamente.
— Podemos cortar?
— Deixa eu tirar uma foto antes! Empresta seu celular...- pega o de Vítor. Que bolo lindo! - tira a foto. Dá até dó de cortar! - riem.
— É perfeito!
— Vamos cantar parabéns!
— Vamos! - sorri.

"Parabéns para você nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida! Hoje é dia de festa dentro de nossas almas, a Pulinha faz anos uma salva de palmas! - batem palmas rindo."

— Corte e dê seu primeiro pedaço!
— Ok...- pega uma faca e corta um pedaço. Bem... Esse pedaço aqui...- coloca em um pratinho. Vai para o homem que pode não ser o melhor homem do mundo, mas é o melhor homem para mim! O que eu amo e quero sempre perto pro resto da minha vida...- entrega para Vitor.
— Obrigada! - se beijam.

Dulce corta o restante do bolo e Vítor retira do refrigerador uma champanhe que comprou.

— Um brinde! - serve as taças. Vamos brindar a vida! - coloca o litro na bancada e pega sua taça.

"À vida" - brindam.

Comem o bolo e conversam sobre o dia. Dulce e Cíntia vão para seus quartos para deixar Paula e Vitor sozinhos. Ela coloca comida para ele e se sentam enquanto ele se alimenta.

— Vitória brincou tanto! - sorri.
— Imagino! - limpa a boca.
— Foi na piscina com as filhas do Monteiro, saía segurando a mão de todo mundo!
— É nada!? - riem.
— Toda simpática!
— Meu Deus! Que bom... Que bom que ela é assim!
— Sim! - sorri. Obrigada por ter vindo! - o acaricia.
— Não ia ficar longe de você hoje...- beija a mão dela.
— Trouxe suas malas?
— Sim! Estão na entrada...
— Termine então para tomar um banho...- pega o celular dele. Está tudo bem com Leo?
— Daquele jeito de sempre!
— Entendo...

Ele termina o jantar, arrumam as coisas e sobem para o antigo quarto dela.

— Own papai...- vai até onde a filha dorme e a cheira. Saudade! - beija-a.
— Não acorda ela Vitor!
— Não vou...
— Venha tomar um banho...- o chama.
— Antes eu preciso te entregar uma coisa...- vai até a mala.
— O que é? - fica curiosa.
— Espera...- vasculha. Aqui! - pega um envelope.
— O que é isso?
— Meu presente! - sorri.
— Te falei que não precisava...
— Precisava sim! Tome...- entrega.
— Tudo bem! - pega eufórica. O que é isso? - abre o envelope e retira um papel.
— É nosso quarto!
— Não entendi ainda! - ri lendo o papel. Aí meu Deus...- entende. Vitor! - olha para ele.
— Preparei isso quando fizemos um ano de casados... Mas não deu! Só que agora vai dar...- se aproxima dela.
— Nós vamos para Serra do Cipó! - o abraça.
— Vamos! - ri. Vamos amanhã mesmo...
— Viii! Nem sei o que dizer... Aiii! - o abraça novamente.
— Não precisa dizer nada! Quero que aproveitemos o máximo esses dois dias que temos pela frente...
— Serão os melhores! Farei de tudo para ser...- o acaricia.
— Eu quem farei! Você precisa do melhor e eu quero te oferecer tudo que não fiz um dia...
— Esquece o passado Vitor... O importante é o que estamos vivendo aqui e agora!
— Sim... Tem mais presentes na mala!
— Mais? - ri.
— Vai abrindo que vou tomar um banho...
— Tudo bem! - beijam-se. Te amo!

Ele vai pro banho e ela abre a mala retirando o resto dos embrulhos. Uma bolsa da Gucci, um anel solitário da Vivara e mais um cartão.

— Ué...- pega. Vitor...- vai até o banheiro abrindo. O que...- lê parada na porta.
— Me chamou? - sai do banheiro se secando.
— O que é isso? - mostra o envelope.
— Seu outro presente!
— Isso é uma casa, amor... Uma casa em Angra!
— E daí? - vai até a mala.
— Não precisava! É uma coisa tão...
— O que? - olha para ela.
— Olha o tanto de coisa que você me deu! - aponta. Uma bolsa, um anel, uma viagem... E uma casa?
— Isso não importa para mim! Eu quero que você esteja feliz... Porque eu amo você!
— Isso também não importa para mim!
— Eu sei! - vai até ela. Só quis te presentear... Não era para te ofender!
— Eu fico sem graça! - senta-se.
— Por que eu, o seu marido, te ofereço um presente com toda minha alma? - senta ao lado dela. Esquece o que é o presente! Se concentra em mim... Na minha intenção! Quero que use sua bolsa em momentos felizes da sua vida! Que use seu anel para se lembrar de mim onde estiver... Quero que ame em Angra ou sempre que estiver perto do mar! Estou te dando isso por nós dois! Para nós dois! Pela nossa vida inteira juntos... Eu te amo! Não me importo com o preço das coisas porque para mim o valor de ter ver feliz, Paula. Me deixa te dar o que quiser... Por favor!
— Eu só te dei uma coleção de coletânea no seu! - olha para ele.
— E eu fiquei tão feliz quando recebi! - ri. E não foi só isso... O que você me deu quando cheguei em casa foi muito melhor! - sorri. Me deu você, o seu sorriso, a sua risada, o aconchego de me entrelaçar no seu corpo...
— Eu te amo! - beija-o. E quero uma outra coisa de aniversário também...
— Diga! - sorri.
— Não vamos brigar mais? Por favor... Vamos respirar mil vezes se for preciso antes de falar pro outro algo que machuca. Eu respeito seu jeito, você o meu...
— Te prometo que vamos tentar!
— Obrigada! - abraça-o. Pensei que...- se afasta para vê-lo - você me daria um presente para mostrar à você!
— Por que eu perderia tempo com isso? - a coloca em seu colo. Se eu acabar tirando mesmo! - pisca.
— Dessa vez você foi esperto! - abre seu roupão.
— Você nem imagina o quanto estou sendo esperto! - percorre as mãos sobre o corpo dela.

Ao se deitarem na cama olham Vitória se mexer.

— Opa, opa! - se recompõe.
— Vamos pro outro quarto! - sai de cima dele e pega o roupão.

Saem de mansinho do quarto dela e entram ao lado no de visitas agarrados como dois perdidos. Caminham até a cama se despindo, trilhando segredos e caminhos que fazem os dois mais amantes um do outro do que nunca. Adormecem só despertando na alta madrugada . Paula deixa Vitor dormindo quando retorna para seu quarto, toma um banho e amamenta a filha que acordou.

— Vamos ver o papai? - sorri. Vamos!? - Vitória a chama. Deixa mamãe abrir a porta... - ela sai correndo. Aqui, aqui! Papai está aqui...- abre a porta do quarto e ela entra indo direto para a cama. Chama ele...- coloca ela na cama.
— "Papa..." - ela bate na barriga de Vitor e Paula ri.

Vitor desperta em um susto. Paula ri da reação dele e a filha deita sobre ele, abraçando.

— Meu bebê! - beija a cabecinha dela. Você veio acordar papai? - ela diz que sim com a cabeça. Já é hora de levantar? - olha para Paula.
— Não! Mas sua bizerrinha acordou para mamar... Ainda são seis horas! - deita-se ao lado deles.
— Viajamos ás oito! Para aproveitarmos hoje ainda e amanhã...
— Por que vamos ficar tão pouco tempo? - beija a mão dele.
— Porque preciso trabalhar no disco novo...
— Entendi... Serão dois dias lindos! - sorri.
— Serão! - a beija e Vitória se aproxima abraçando o pai.
— Posso com isso!? - ri da filha. O papai é da mamãe também! - a beija. A Vivi é da mamãe? - ela balança a cabeça que sim. E o papai é da mamãe? - ela nega. Filha! - riem.
— Meu papai é meu! - a pega no colo beijando.

Passam o restinho da manhã ali, acordados e rindo das estripulias de Vitória.


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Notas finais do capítulo

Continua!



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