12 anos em 12 escrita por 12 anos em 12


Capítulo 105
Capitulo 104


Notas iniciais do capítulo

Oi!! O local (Bangalô) que descrevi na história é esse: https://www.capimdomato.com.br/bangalo-luxo/# — é uma pousada chamada Capim do Mato que fica na Serra do Cipó!



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Passam o restinho da manhã ali, acordados e rindo das estripulias de Vitória. Descem para cozinha já prontos para viajar.

— Já arrumaram tudo!?
— Sim! Mãe... Se alguma coisa acontecer com Vitória antes de chegarmos, liga para mim... Pelo amor de Deus!
— Paula você vai aqui do lado passar dois dias...
— Eu sei! Mas mesmo assim...
— Vão! Para aproveitarem bastante...
— Vamos sim! - sorri, pegando uma bolsa. Já está tudo aqui Paula?
— Sim!

Se despedem e saem de carro até a Serra do Cipó. Ao chegarem são recepcionados como merecem na pousada Capim Do Mato. Seguem para o bangalô e Vitor ajuda Paula com a bagagem.

— Que paz! - joga-se na cama.
— Gostou!? - ri.
— Muito! - sorri levantando. Estive aqui quando gravei Eu Sem Você!
— Que brigamos feio...
— Que brigamos feio! - riem.
— Mas não quero mais saber de brigar...- se aproxima dela. Você merece que eu te ame...- envolve as mãos sobre o rosto dela, a trazendo para seu beijo.

Paula se deixa levar pelo carinho ardente dele. Em um impulso pela vontade que queimava nela devagarinho, leva as mãos aos botões da camisa dele.

— Não! - se afasta ofegante, segurando as mãos dela. Vamos...- respira. Andar pelas cachoeiras...
— Não...- o puxa novamente. Por favor! - vai beijando. Preciso de você...- o observa fechar os olhos com o carinho dela.
— Meu amor! - geme baixinho quando ela escorrega a mão. Paula! - segura-a. É sério...- abre os olhos. Precisamos ir! Quero muito conhecer tudo...- se afasta dela e vai até a bolsa pegar o celular.
— Poxa...- se entristece por ele ter a negado. Eu só queria você um pouquinho, dentro de mim, me amando! - se aproxima dele novamente.
— Pulinha! - ela o agarra, beijando-o. Paula! É sério...- a encara.
— Não! - retira a blusa. Vamos para cama! - o beija. Hum!?...- escorrega as mãos pelo corpo dele.
— Aí meu Deus! - tenta se controlar. Rápido! - a empurra contra a parede, a fazendo gemer de dor.

Vitor retira sua calça com pressa, a ajudando-a a se libertar da dela. Acaricia seu corpo em movimentos que a fazem o desejar cada vez mais profundamente sobre ela. Apoia uma das pernas de Paula sobre seu quadril após retirar a peça íntima que restava e a abriga. A abriga e a deixa ritmicamente, inebriando aos dois que arqueiam suas cabeças e almas com palavras e ruídos que acendia ainda mais a fogueira. Vitor começa sentir a ardência sobre seu corpo; a dor misturada ao prazer. A combinação que ele mais amava em compartilhar com Paula! Ela vai se perdendo cada vez mais. Quando ele a habitava a emoção de tê-lo em si a fazia sorrir para as paredes e enlouquecer a cada onda que a preenchia incansavelmente. Era como se um mar inteiro de prazer inundasse-a nesse momento! Vitor percebe que ela estava alçando o que desejava e investe cautelosamente e vagarosamente...

— Vitor...- fecha os olhos sorrindo.

Paula se agarra ao corpo dele, misturando seu suor ao sorriso bobo que carregava. Mantém-se para ele, para que ele também sinta o que sentiu. Para que viva o que ela viveu nesse momento... O que não demora ocorrer.

— PU...

Ela sorri quando ele se escora na parede para controlar. O observa minuciosamente sorrindo.

— Obrigada! - beija seu rosto.

Vitor a leva para cama entre beijos e se deitam. Retira o sutiã que ela ainda vestia e beija-a o colo.

— Minhas manchinhas mais lindas...- observa-a.
— Só você para gostar disso! - ri.
— Eu amo! - beija os seios dela novamente que arqueia o corpo sobre a cama. Pulinha...- respira fundo.
— O que? - coloca aos mãos no rosto dele.
— Percebi que precisamos de uma lua de mel! - riem.
— Vamos para li? - aponta para a hidromassagem.
— Deveríamos ter ido a cachoeira...
— Te levo para conhecer tudo de novo depois! - deita-se sobre ele. Depois! - beija seu corpo. Agora eu quero ficar assim... Juntinha de você ouvindo os passarinhos lá fora! - sorri.
— Tudo bem! Eu te amo...- pisca para ela.
— Depois disso tudo eu acredito ainda mais! - riem.

Com muito custo se levantam da cama e entram na hidromassagem.

— Faz bastante espuma! - diz a Vitor que está mexendo nos controles.
— Coloca esses sais então...
— Tá...- pega alguns produtos que estava na borda e joga dentro. Que cheiroso!
— Sim! Leia o nome para comprarmos...
— Olha...- mostra a ele. É feito com olhos de girassol! - sorri.


O celular de Vitor toca. Por ele não atenderiam, mas Paula teme ser algo sobre algo a filha ou Maria, então ele concorda atender. Sai da hidro e pega, atendendo sem ver quem é.

— Oi!
— Vitor? - chora.
— Tati? O que houve? - entra na hidro novamente e Paula fica apreensiva.
— Leo não apareceu em casa ainda... As crianças estão perguntando dele!
— Tati... Já tentou saber se ele está no estúdio?
— Já liguei! Ninguém atende...
— Vá até lá! A última vez que nos falamos ontem ela disse que iria passar à noite por lá.
— Ah...
— Não chore... Se concentre na sua vida Tatianna. Seja a mulher que você é!
— Podemos conversar mais tarde?
— Pode ser amanhã? Estou em BH!
— Ok! Pode sim...
— Está certo... Beijo nas crianças!
— Outro em Vitória! - ela desliga.
— O que houve Vitor?
— Tati...- coloca o celular no chão. Querendo saber do Leo...
— E ele está no estúdio?
— Espero que esteja!
— Que triste isso...
— Vou conversar com ele Pulinha... Ou ele muda ou pede o divórcio! Mas ficar nessa situação não dá mais.
— O divórcio? - se deita no peito de Vitor.
— Não é justo o que está havendo! As crianças estão vendo isso... Quando não dá certo não adianta insistir.
— Sim!
— Mas vamos parar de falar deles! - a abraça. Vamos aproveitar e pensar em nós dois! Preciso te falar uma coisa...
— Sim?
— Vou viajar por uns dez dias...
— O que? - se levanta para olhá-lo. Para onde você vai?
— É uma mini turnê pela Argentina, Paraguai e Uruguai.
— Vitor...- se entristece. Quando você vai?
— Semana que vem!
— Já!? - espanta.
— Surgiu essa semana...
— Tanto tempo longe...
— Eu sei! - acaricia o semblante triste dela. Se você pudesse vir comigo...
— Não dá! Tenho shows...
— Eu sei! Mas nos veremos logo, logo... Passarão rápidos!
— Tomara! - diz triste.
— Amor...
— Eu não gosto de ficar tanto tempo longe de você! Não me sinto bem, não me sinto em casa... Me preocupa, me angustia!
— Pulinha...- segura seu rosto. Vai ficar tudo bem! Não irá acontecer nada, amor...
— Não sabemos!
— Paula, vamos mudar de assunto? - sorri.

Ela fica em silêncio e deita-se sobre ele novamente.

— Estava gostando da minha esposa tão atrevida...
— Atrevida!? - riem.
— Sim! Tomando a frente...
— Sei! - riem.
— Me sinto tão bem com você! - beija a cabeça dela. É diferente...
— O que é diferente?
— Eu não sei dizer! - olha para ela. Mas tem uma coisa muito forte entre nós dois Paula... Algo que conecta a gente como nunca me senti conectado por mulher alguma! Tudo é bom com você... Desde as brigas ás transas! - ela ri - Estou falando sério, amor!
— Vitor... A gente se ama! - sorri. Vai ser tudo diferente! As palavras, o prazer...Tudo! Eu te espero chegar sempre ansiosa! Toda vez. Não importa quanto tempo você ficou fora de casa ou há quantos anos já estamos juntos. Sinto por você a mesma atração que sentia quando éramos solteiros e queríamos dar umas pegadas! - riem - Não mudou nada...
— Obrigada por me amar! - a acaricia. Nunca recebi um amor assim...
— Agora você tem! - senta-se no colo dele. E eu não penso em te deixar em paz! - beija-o.
— Eu achava que...- beija-a. Que depois que tivéssemos filhos certas coisas acabavam... Que os pais deixavam as coisas esfriar e se acostumavam a isso.
— Deus nos livre! - ri. Não tem nada esfriando aqui! Pelo contrário...- coloca a mão de Vitor sobre sua cintura.

Vitor a aconchega em seu colo da melhor maneira para que pudesse habitá-la por inteiro. Paula entrelaça suas mãos sobre o pescoço dele e encosta sua cabeça tão próximo que os olhos de um e outro conversam intimamente. Se observam suspirar, sofrer aquela sensação que tanto os agradavam e os tornavam mais pertencentes um ao outro! Ela descansa sobre o peito dele, compartilhando de uma intimidade tão quente que os deixa em silêncio por um longo tempo.

— É tão bonito...- olha para janela.
— Você parou para pensar que estamos do lado de fora?
— Sim! - ri. Mas é privativo... Ninguém vem aqui se a gente chamar! E se vier também...- olha para ele. Não estou nem aí! - aconchega-se.
— Seja assim em casa também!
— É diferente! - riem.
— Nada disso! - a aperta sobre ele. É a mesma coisa!
— Vamos ter uma dessa em casa? Por favor... Nossa banheira é tão pequena!
— Vamos! - ri. Vamos ter uma dessa...

Conversam sobre o lugar, sobre seus corpos, sobre o cansaço, sobre a vida enquanto se acariciam incansavelmente e de um jeito mais caloroso do que antes. Resolvem sair da hidro e aproveitar o lugar.

— Podemos comer?
— Sim! Vou fazer os pedidos... Comemos e depois saímos.

Vitor liga para recepção que não demora trazer a refeição. Sentam-se na varanda do Bangalô em que estão e comem enquanto observam à vista.

— Tem tanto tempo que não venho aqui! - limpa a boca olhando o lugar.
— Devemos trazer Vitória na próxima vez!
— Sim! Aqui e em Sete Lagoas...
— Exatamente... Terminou? - olha para o prato dela.
— Aham! - bebe o suco. Acho que meu estômago não aceitou muito bem o risoto... Comi pouco!
— Então vamos! Depois pedimos outra coisa...
— Tá bem!

Se levantam, fecham o local e saem caminhando. Abraçada com ele, ela conversa o tempo todo. Conta cada lugar que já foi, as cachoeiras que já visitou e Vítor pede para ir novamente.

— Olha que bonitinho, amor! - se solta dele e pega o cachorro. Oi! - sorri. De quem é será? - olha ao redor.
— Deve ser daqui!
— Tira uma foto minha com ele!? - senta-se em um banco com o cachorro.
— Ok...- pega o celular. Sorria! - sorri.

Ele tira a fotografia e ela coloca o animalzinho no chão novamente.

— Tchau! - ri. Muito fofo! - saem andando. E ele não segue a gente! - olham para trás.
— Deve ser daqui mesmo! - ri.

Caminham por mais um bom tempo até que chegam a uma cachoeira.

— É linda Paula!
— É minha predileta! - sorri. Vamos entrar?
— Agora não...- senta-se na pedra observando. Vamos observar um pouco!
— Quero entrar! - vai tirando a camisa.
— Calma Pulinha! Não entra ainda... Por favor! Vem aqui comigo..
— Mas amor...
— Por favor! - implora.
— Tudo bem! - coloca a camisa novamente e senta-se ao lado dele.
— Tem uma paz...- abraça ela.
— Sim! - sorri.

Vitor observa alguém se aproximar e olha para Paula.

— Vou aqui do lado... Já volto! Tudo bem!?
— Como assim? - não entende. Você queria ficar aqui comigo!
— Eu sei...- olha. Mas você precisa conversar com alguém!
— O que...- olha para trás. Meu Deus!
— Pulinha! - a vira para si. Tenha calma... Não pergunte demais! Apenas aproveite... Eu já retorno! Estarei ali no cantinho... Mas se precisar de mim é só chamar.
— Tá...- se emociona.
— Não chore! - a beija. Por favor! - seca as lágrimas dela. É para ser feliz!
— Sim! - sorri.
— Já volto! - se levanta e sai.

Ela aguarda se aproximar mais, observando a cachoeira e buscando o equilíbrio.

— Oi...
— Oi pai! - o olha.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Comentem!!! Preciso saber o que estão gostando, o que sentem da história para saber como continuar. Beijos!



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