Acordei no dia seguinte bastante sonolenta, e para piorar, Hermione jogou um travesseiro em meu rosto, me fazendo acordar assustada. Nos arrumamos e fomos para o café. Era dia de correio, ou seja, todo o salão estava enfestado de corujas indo para lá e para cá. E a minha até agora não havia chegado. Quando estava quase desistindo, vi Linus. Era a minha coruja. Ela era totalmente branca, com algumas pintas pretinhas. Seus olhos eram amarelados, os mais lindos que já vi.

– Essa é a sua coruja? – Harry perguntou, sentando-se ao meu lado.

– Sim, a Linus. – Harry me contou que sua coruja, Edwiges, era muito parecida com a minha, e realmente era. Linus deixou uma carta cair em minhas mãos, e foi-se embora. Eu a abri, já sabendo que era de minha mãe.

"Cara Fox,

Estou bastante feliz por ter ficado na Grifinória. Aqui as coisas vão muito bem, fora o Sr. Howard podando suas plantas todos os dias e deixando os restos em nosso quintal, aquele homem realmente me irrita. Mas enfim, espero que me escreva logo, já estou morrendo de saudades.

Beijos, mamãe."

Eu sorri, me lembrando de minha mãe. Éramos como unha e carne, vivíamos juntas, acho que essa separação vai fazer bem a ela. Quando terminamos nosso café da manhã, tivemos aula de voo com a Sonserina. Eu realmente não estava muito animada, ainda mais que Draco – o loiro com ar de superior – e Harry tiveram uma briga. Eu pensei que Harry seria expulso, mas ele entrou pro time de Quadribol, oque eu não achava uma boa ideia. A professora disse que eu era bastante rápida da vassoura, apesar de ser a minha primeira vez.

– Quem é ele? – perguntei á Hermione, estávamos na aula de defesa contra as artes das trevas, e um homem apareceu. Fiquei com medo.

– Esse é Severo Snape. Dizem que ele é mal. – rimos, e o professor chamou a nossa atenção. Estressadinho.