– Boa sorte, Harry. – Hermione disse, observando Harry ir em direção á a arena de Quadribol. – ele sorriu, em resposta. Rony, como sempre, estava devorando algumas rosquinhas enquanto eu fazia alguns deveres da aula de Snape.

– Eu vou procurar algum lugar sossegado para estudar. – eu disse, me retirando da mesa do café. Hermione sorriu. Fui andando para o pátio, que normalmente estaria lotado, hoje estava vazio. Terminei meus deveres e peguei meus livros, indo em direção ao Salão Comunal da Grifinória. Estava indo muito bem, mas esbarrei em um ser que me fez cair no chão.

– Olhe por onde anda! – o garoto disse, era Draco.

– Como se meus ombros tivessem olhos, Malfoy. Ridículo. – resmunguei, pegando meus livros do chão. – Até nunca mais.

Algumas horas haviam passado, e agora eu estava no Salão Comunal, escrevendo algumas anotações das aulas de Trato das Criaturas Mágicas, quando lembrei-me da carta de minha mãe. Resolvi respondê-la, já que não via Hermione desde o jantar.

"Mamãe,

Está tudo muito bem em Hogwarts. Já fiz vários amigos, entre eles, Harry Potter. Sabe, aquele menino de que você sempre me contava a história? Pois então, ele é uma ótima pessoa. Hermione é a mais inteligente que já vi. É uma ótima amiga. E Rony, bom, esse só sabe comer. Me admira muito ele não ter uns quilinhos a mais. Mas também é uma ótima pessoa. Sei que você vai perguntar, e não, ainda não arranjei brigas com ninguém, apesar de ter me desentendido com um garoto da Sonserina, Draco Malfoy. Sei que o pai dele é um homem conhecido, mas não estou nem aí. Ele é arrogante e ponto final. Mas, fora isso está tudo muito bem. Não se preocupe comigo, eu amo você.

Beijos, Fox."

Quando terminei de escrever, me deparei com Hermione e Harry me encarando, levei um pequeno susto. Olhei em meu relógio de pulso e já passava das onze. Harry e Hermione ainda estavam com as vestes da Grifinória.

– Oque é que vocês estavam fazendo? Já passam das onze, sabiam? Se Minerva pega vocês, estão fritos. – eu disse, um pouco alto, fazendo Harry tapar a minha boca com a mão. Eu continuei a resmungar, mas depois que me acalmei, ele me soltou.

Eu odiava estar brava.