Lumos escrita por Yasmin Lopes
Notas iniciais do capítulo
- Segundo capítulo da fic.
– Ronald, quer parar de comer tanto? Daqui á pouco irá explodir! – Hermione disse, fazendo Rony revirar os olhos. Ele estava com uma coxa de frango em uma mão e uma colher cheia de purê de batata na outra. Ele comia como se o mundo fosse acabar.
– Não amola, Hermione. – ele resmungou, e Harry riu. Eu me mantive calada, mas Hermione tinha de me apresentar.
– Essa é Fox Ginger. – Hermione segurou em meus ombros, sorrindo. Eu apenas dei um tímido sorriso. Harry estendeu a mão, e eu a apertei, enquanto Rony soltou um "Olá", de boca cheia, oque fez Hermione começar uma discussão.
– De onde você veio? – Harry perguntou.
– Diferente da maioria, eu sou de Londres mesmo. – respondi.
– E seus pais? – perguntou e eu fiquei sem ação. Bom, a minha mãe era extraordinária, mas meu pai, bom, eu não o conhecia.
– Minha mãe é uma ótima pessoa, se chama Estela. E meu pai, bom, eu nunca o conheci. Minha mãe diz que ele morreu, mas eu não sei ao certo se ela diz a verdade. – eu respondi, com o olhar cabisbaixo.
– Desculpe-me, Fox. – ele riu. – Seu nome é engraçado.
– Minha mãe disse que quando eu era bem pequena, gostava de raposas. Então, Fox era o nome perfeito. A raposa é um bicho muito julgado. Todos os vêem como um monstro, que só caça e mata, mas eu sei que não é assim.
– Como sabe? – ele perguntou, desconfiado.
– Eu morava no interior de uma cidadezinha bem pequena, e lá havia uma raposa. O nome dela era Candy. Bom, não é o nome perfeito que uma raposa tem de ter, mas é o nome que eu dei para ela. – sorri.
– Pra mim é um bom nome. – ele afirmou, sorrindo. Eu acho que corei. Hermione e Rony ainda brigavam, e eu ria dos insultos inteligentes que ela dirigia a ele, que não entendia metade do que ela falava.
– Por favor, chega. – eu disse, um pouco alto. Hermione deu ombros e voltou a comer. Rony riu e voltou ao seu prato gigantesco, que daria para alimentar uma família.
– Eu realmente não consigo entender como você pode comer tanto. – eu disse.
– Simplesmente por que sinto fome. – respondeu. Fiquei alguns segundos de boca aberta, até o monitor da Grifinória decidir nos levar aos dormitórios.
Enquanto caminhávamos, eu reparava nas escadas, que mudavam a toda hora. Os quadros, que se mexiam, cumprimentavam os alunos e os monitores, e alguns eram insuportavelmente chatos. Quando finalmente chegamos aos dormitórios, Percy – o monitor –, nos explicou o caminho dos quartos.
– O dormitório das meninas é subindo as escadas á esquerda, e o dos meninos, á direita. – ele disse, com um sorriso gentil. – Podem ir, suas malas já estão lá.
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