Dark - Segunda Temporada escrita por Petrova


Capítulo 18
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

aaaaanjossss
finalmente um capitulo
espero que gostem, ignorem os erros, eu acabei de escrever, passei desde as seis horas até agora fazendo esse capitulo de dark, levou muuuito esforço
boa leitura, responderei os reviews quando meu note carregar totalmente!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/465928/chapter/18

Capitulo XVI - Nathalie O'Connell

Clarice tinha um conjunto de jeans e camisas de botões separados por cores e texturas diferentes no armário do seu quarto. Andrew disse que ela não discutiria se eu pegasse uma muda de roupa emprestada já que metade das roupas ela ainda não havia tido tempo de uso. Seu guarda-roupa era incluso a uma sala, como um closet, tirando o fato que tudo no quarto de Clarice era florido. Seu lençol de cama era um emaranhado de rosas, o papel de parede, o abajur e até mesmo a maçaneta da porta do banheiro e do closet.

Vesti seu jean azul escuro e uma blusa branca de listras com botões e mangas compridas. Eu tinha usado uma das toalhas novas do Andrew para tomar banho, e mesmo que eu tivesse relutado bastante, eu escolhi um conjunto de peças intimas de Clarice que ainda estavam dobradas com etiqueta. Eu teria que me desculpar depois quando fosse vê-la. Após banhada e trocada, eu desci a escada atrás de Andrew, eu não tinha ouvido nenhum barulho desde que eu o avisei que precisava tomar um banho.

Andrew estava parado em frente a lareira da enorme sala vestindo moletom e nada em cima, seu peitoril a mostra, sua pele branca, definida e relaxada, seu cabelo negro estava propositalmente bagunçado. Da ultima vez que eu o tinha visto, os fios estavam maiores e tocava-lhe o maxilar, tão selvagens, agora ele parecia apenas um garoto relaxado na sala de estar. Meu coração acelerou só de vê-lo assim. Desci mais alguns degraus e observei o espelho de Caleb que estava a sua esquerda e nada aparecia além dos móveis. Andrew estremeceu como se presenciasse a minha companhia e se virou.

– Nina. – ele sorriu, depois me encarou de cima a baixo. – Ficou muito bem de jeans.

– Mas é estranho usar uma roupa da Clarice. – eu disse timidamente olhando meu jeans e minha camisa de botões.

– Ela não vai se importar, fique tranqüila. – Andrew abriu os braços esperando minha chegada.

Mordisquei a ponta do lábio e me aproximei dele. Ele me abraçou fortemente em volta da cintura, sua perfume misturado com banho tomado e creme de barbear. Andrew enterrou seu nariz dentro do meu cabelo e inalou meu perfume, seus dedos acariciando minhas costas, meus braços em volta da sua cintura nua, definida. Ondas elétricas passavam pelo meu corpo, como uma corrente que ia e vinha na região do estomago. Ele cheirava tão bem. Tinha fragrância de gardênias.

– Você andou visitando o campo dos McDowell, não é? – eu sussurrei, meus olhos fechados e meu rosto afundado no seu peito.

– Como você sabe? – Andrew enterrou seus dedos debaixo da minha camisa e acariciou a pele das minhas costas, seu toque me causando arrepios.

– Seu cheiro. – disse com a voz abafada. – Colônia masculina, creme de barbear e gardênias.

Andrew riu contraindo seus músculos.

– A segunda coisa que fiz quando coloquei meus pés nessa cidade foi visitar o campo. – Andrew beijou meu rosto, encarando-me de cima. – Ele tem uma visão privilegiada da cidade, no segundo andar.

Eu bem lembrava daquela visão.

– Faz muito tempo que eu não vou lá. – eu disse relembrando da ultima vez que estive naquela casa de madeira. Não tinha sido boas lembranças, muito menos depois que Andrew foi embora e começou os pesadelos. – Espere... se essa foi a segunda coisa que você fez, qual foi a primeira?

Andrew sorriu timidamente.

– Você estava encantadora cantando spice girl com a Megan, Nina.

Eu abri a boca, um pouco pasma. A ultima vez que me encontrei com Megan tinha sido depois de fazermos uma maratona de Gossip Girl, e foi exatamente quando eu tinha um jantar para ir na casa de Isobel quando eu tinha o tempo livre por alguns dias fora da faculdade, a alguns dias atrás.

– Ah, espere. Você estava aqui essa semana? – eu me afastei um pouco, colocando as mãos na boca. – Não era de se estranhar que eu tivesse fechado a janela e antes de dormir eu tenha encontra ela aberta.

Andrew riu.

– Eu não pude evitar. – ele me respondeu, sua expressão divertida.

– Aquilo tinha sido tão ridículo, toda aquela dança que Megan e eu bolamos. Você não tinha o direito de aparecer depois de quatro meses e me ver logo numa situação constrangedora daquela.

Andrew enlaçou meus ombros, beijando minha bochecha.

– Não estava tão mal. – ele disse com sua boca no meu maxilar. – Tirando o fato que Megan dava de dez a zero em você.

Eu o empurrei com força, seus ombros tremendo enquanto ele ria.

– Estou brincando, Nathalie. – ele me olhou descaradamente. – E aquele short lhe caía muito bem, por sinal. Você podia se vestir mais assim quando estivéssemos sozinhos.

Eu ruborizei, tentei esmurrá-lo, mas me desequilibrei e só consegui socar o ar enquanto Andrew tropeçava no pé de um piano. Quando ele parou de rir e eu tentei não ficar mais vermelha do que o normal lembrando do minúsculo short cinza que eu usei emprestado de Megan, eu percebi que aquele piano nunca tinha estado ali, era algo novo para se olhar.

– De onde saiu esse piano? – eu perguntei apontando para o órgão, Andrew seguiu minha direção e o encarou, seus músculos se contraindo.

Mesmo assim, tão relaxado, ele ainda continuava sexy, me deixando deslumbrada e sem ar.

– Caleb comprou.

– Ele toca? – Caleb não fazia o tipo de que tocava algum instrumento, mas caso fizesse, ele já teria se gabado por ser um eximo pianista.

– Não, não. – Andrew esticou os braços, um leve sinal de que minha mão esteve parada ali quando eu o empurrei apareceu. – Clarice toca, ele deve ter comprado para agradá-la.

Eu fiz um sonoro “ah”. Por isso que Caleb não se gabou, ele não sabia tocar.

– E você? – abracei minha cintura e me aproximei. Lembrei de Estenio e quando ele se ofereceu para me ensinar, ao contrario de Adam, ele era cortês. Eu gostava dele.

– Já tentei uma vez. – Andrew entortou o nariz. – Mas não sou muito paciente.

Dei mais algum passo.

– Estenio me contou sobre sua mãe. – eu disse de repente. Andrew me olhou na mesma hora, seus olhos negros concentrados em mim. – Que ela tocava. – completei, explicando-o.

– Ah, sim. Rebecca era bem mais dotada de habilidades artísticas. Além de tocar, ela pintava e escrevia. – Andrew se encostou na parte firme do piano e estendeu o braço por cima dele, apoiando seu corpo. – Meu pai adorava isso nela. – ele sorriu, sua feição iluminada pela boa lembrança. – Rebecca me disse uma vez, que quando eu era muito pequeno qualquer friagem da Inglaterra me fazia chorar e gritar de dor. Ela me dizia que Adam não conseguia dormir enquanto eu chorava, ele ficava irritado e saia do quarto onde dormíamos juntos, nós três. Estenio sempre foi o mais calmo.

Eu tinha adivinhado isso desde a primeira vez que coloquei os olhos em cima do irmão do meio do Andrew.

– Rebecca cedeu seu lado na cama para o Adam e me pegou no colo, levando-me até um berço móvel na sala de estar. Ela descobriu o piano e tocou para mim, tinha sido longos minutos até que eu parasse de chorar e me entregasse ao sono. – Andrew olhou por um tempo logo para as notas do piano e quando despertou de sua história, ele me encarou. Eu deveria estar com uma expressão terrível, porque ele se preocupou. – Algum problema?

Andrew colocou suas mãos em volta dos meus ombros e se aproximou.

– Hm, nada. – eu disse, minha voz tremula.

– Nathalie... – ele me chamou baixinho. – Eu disse algo de errado?

– Não, claro que não, muito pelo contrário. – eu sorri. – Eu acho que me emocionei com a forma como você contou a história, da sua mãe.

– Sério? – Andrew agarrou meu corpo e me abraçou. – Tem certeza que é só isso ou você está se lembrando do seu pai?

Eu suspirei pesadamente, agarrando firme sua cintura e o apertando. Andrew me conhecia mais do que ninguém, meu coração estava dolorido e ele estava certo. Jeffrey não tocava para mim, ele lia histórias infantis antes de dormir, acariciava a minha bochecha e beijava a minha testa antes de eu pegar no sono.

– Eu sinto tanta falta dele. – minha voz tremulou. – As vezes acho que não vou suportar.

– Você vai. – ele me encorajou. – Você é forte, Nathalie, muito forte. Eu sempre estarei do seu lado para te proteger também, lembra-se disso.

Eu o agarrei um pouco mais firme e aceitei estar abraçada a ele o tempo que fosse, porque mesmo que eu sentisse estar despencando de uma altura bem grande, quando eu estava com Andrew, parecia que eu podia voar e impedir a queda.

– Eu te amo. – sussurrei, meus lábios no seu ombro.

– Eu também te amo. – ele me respondeu. – Muito.

Andrew não me soltou ate que eu me encontrasse firme para sair, mas mesmo que depois de alguns minutos eu tenha me conformado com a morte do meu pai e confiado que aonde ele estivesse, Jeffrey estaria olhando por mim, eu não queria me afastar de Andrew, queria que esse momento durasse a vida inteira. Seus braços fortes me mantinham protegida, era delicioso sentir o gosto de sua pele quando eu o beijava, a maciez do seu cabelo ou estar sendo sugada por aqueles olhos negros, tão escuros e misteriosos que me deixava sem ar. Andrew me deixava sem ar, meu corpo frágil sendo mantido em pé firme por causa do seu esforço, ele estavam tão perto, que eu não conseguia manter meus pensamentos organizados e puros.

– Nina... – Andrew me chamou. Houve um longo segundo para que ele decidisse continuar. – Seu coração está acelerado.

Eu corei. Claro que estava, era só eu pensar em Andrew com sua barriga nua e seu corpo esbelto esmagando o meu em um abraço que eu já ficava sem fôlego.

– E-está? – gaguejei, agradecendo por estar com meu rosto virado no seu ombro assim ele não me via corar.

– Sim. E você está quente. – ele completou. – Você está com febre?

– Não, não, eu não estou.

Andrew afastou meu corpo muito pouco, ele tinha a testa franzida.

– Isso é alguma reação alérgica? Você está vermelha.

Eu queria me enterrar num buraco.

– Pare de me encarar, Andrew. – eu o repreendi com a voz rouca.

Ele ficou ainda mais perdido.

– Eu não estou encarando, estou preocupado, você estava a pouco tempo lembrando do seu pai, todo esse sofrimento pode ter cansado você.

Mordisquei o lábio.

– Não é o meu pai. – eu encarei o topo do seu peito. Ele era tão lindo. – É você.

Quando olhei para ele, Andrew tinha as sobrancelhas juntas formando um vinco entre elas.

– Eu? O que eu fiz?

– Não, não você. – gaguejei. – Mas... Você... Em si.

Andrew fez uma careta.

– Por favor, And, não me faça dizer isso em volta. – eu ruborizei.

Andrew levou um longo segundo para juntar os pontos.

– Espere, espere, - ele tinha um sorriso ordinário no rosto. – você estava quente porque eu estou sem...

– É isso mesmo. – eu o interrompi, dando-lhe as costas e tentando encarar alguma coisa naquele cômodo.

– Volte aqui, Nina. – Andrew segurou meu braço me puxou para trás. Seu rosto tão perto, sua boca tão próxima, suas feições tão sedutoras e tentadores. – Se você estava com desejo por eu estar sem camisa... – ruborizei. Quão patético isso soava na boca dele? – É como eu fico mesmo quando você está da cabeça aos pés vestidas. Isso não é um motivo para ficar envergonhado.

Andrew encostou sua boca um pouco abaixo do lóbulo da minha orelha. Minha pele ferveu e meu coração disparou. Ele desenhou as linhas do meu pescoço até a garganta com sua boca, subindo pelo meu maxilar e pairando sobre meus lábios, torturando-me sem me beijar, a ponta do seu lábio roçando o meu e meu corpo se eletrizando.

– Eu estava com tanta saudade. – ele sussurrou, seus olhos fechados. – Mas não ia imaginar que eu queria tanto fazer amor com você toda hora, Nina. E que fosse tão difícil me controlar .

Meu corpo gritou em resposta a sua voz rouca, ansiando por ele, gemendo por ele. Ele tinha que me beijar antes que eu enlouquecesse, mas não foi o suficiente quando o telefone tocou e tivemos no terceiro toque, hesitantemente, nos afastar.

– Deve ser o Caleb. – murmurei. Eu me virei para a mesinha de vidro, ainda sentindo meu corpo quente e puxei o telefone do gancho. – Alô?

Houve um segundo de silencio.

– Alguém aí? – repeti a pergunta.

Eu olhei para Andrew e vi sua posição tensa, tentando usar seus poderes para ouvir algo da ligação. Esperei mais alguns segundos, depois retornei o telefone ao gancho.

– Que estranho. – eu murmurei.

Andrew se aproximou de mim.

– Não ouviu nada? Nem uma respiração?

Eu fiz que não com a cabeça.

– Pode ter sigo engano. – eu o relaxei, passando minhas mãos por seus ombros e massageando.

– É, pode ser. – Andrew deu de ombros, mas gemeu baixinho sentindo-se confortável com a massagem. Seus músculos estavam contraídos e suas costas duras, ele parecia estressado.

– Está tendo um trabalho difícil aí atrás? – ele me espiou por cima do ombro.

– Sim, eu estou. Vá para o sofá. – eu ordenei. – Você está tenso, Andrew.

Andrew fez uma carranca.

– Claro que estou tenso, baby. – ele me olhou enquanto eu o levava até o sofá. – Eu estava com alguns pensamentos impróprios a alguns segundos atrás antes desse telefone tocar. Preciso acalmar meu corpo agora.

Eu corei, só de imaginar quais partes ele estava se esforçando para acalmar fez meu coração ficar descompassado. Andrew se aconchegou no estofado do sofá virado de costas para mim enquanto eu sentava atrás dele. Minhas mãos passearam pelos seus ombros e suas costas definidas, ainda tensas. Ele tinha ombros largos, isso era tão sexy.

– Você precisa relaxar para que eu consiga massagear suas costas. – eu disse para avisá-lo.

– Não tem como eu dissipar essa tensão neste momento, Nina.

Eu corei de novo. “Essa tensão” me deixava instigada.

– Você tem que se esforçar então, dê um jeito.

Andrew se virou rapidamente para mim, meio brusco quase esbarrando suas costas largas em mim.

– Eu tenho um jeito. – ele me encarou, seus olhos negros em mim.

– Que, que jeito?

– Shh! – Andrew sussurrou inclinando-se para frente, seu corpo quase cobrindo o meu. – Eu posso te mostrar, baby.

Andrew apoiou seus dois braços de cada lado do meu corpo, seus olhos encarando minha boca entreaberta. Meu coração disparado se confundia com a minha respiração ofegante e Andrew mal tinha me tocado. Ele se aproximou um pouco mais e beijou minha boca, cedento e voraz. Sugou meu lábio inferior para dentro da sua boca enquanto sua língua tentava passar pela minha me causando arrepios. Andrew agarrou meu quadril e me empurrou para frente, ajeitando-me no sofá e engatinhado para me seguir. Eu agarrei seu pescoço e quando ele estava bem próximo, eu o puxei e senti seu corpo pesado sobre meu. Arrastei minha língua para dentro da sua boca e envolvi seu quadril com as minhas pernas longas, apertando-o contra mim e sentindo o seu desejo mais intimo. Andrew gemeu na minha boca e sorriu descaradamente ordinário.

– Eu podia fazer isso o resto da minha vida. – ele beijou meu maxilar.

Andrew abraçou meu corpo em volta do seu e me beijou novamente. Afastei-me para ganhar fôlego.

– Sei que isso é inapropriado, mas quer ver algo que eu aprendi? – eu o olhei com desejo.

Andrew fico animado, mas ao mesmo tempo intrigado. Eu não tinha sido totalmente franca quando tentei me afastar do livro de feitiços na livraria de Langdon, principalmente aqueles que eu pensei ter quando era mais nova, como fazer coisas flutuar ou move-las para qualquer lugar que eu quisesse.

Fechei os olhos pegando o ultimo vislumbre da expressão curiosa do Andrew sem entender nada e me concentrei naquelas palavras em latins, depois de mais alguns segundos juntando aquelas letras, eu conjurei meu feitiço.

– Nina, Nina, o que é isso? – Andrew se remexeu, virando-se de lado e encostando-se no encosto do sofá, seus olhos mirando seu quadril.

– É mágica. – eu sorri em divertimento.

– Isso é, isso é... – ele olhou para seu moletom enquanto eu o abaixava ligeiramente lento, mostrando um vislumbre de uma Calvin Klein preta. – Isso é bem excitante, você está tirando a minha roupa sem se mover.

O feitiço terminou e seu moletom parou um pouco abaixo da faixa com o nome Calvin Klein. Enfiei meu rosto no seu peito e ri baixinho, Andrew me abraçou forte.

– Você poderia fazer isso de novo? – ele me perguntou com sua boca no meu cabelo. – Mas ao invés de ser comigo, você poderia simplesmente abrir os botões da sua camisa e o feixe do seu sutiã. Você sabe como seus sutiãs me odeiam.

Soltei uma gargalhada abraçada a ele, mas achei a idéia maravilhosa. Andrew roçou sua boca pelo meu rosto e beijou a ponta do meu nariz, caindo até o canto dos meus lábios e me deixando devagar.

– É melhor eu ser rápida. – eu disse, falando sobre os botões da minha camisa.

As palavras pareciam estar gravadas na minha cabeça, não pensei duas vezes e os dois primeiros botões da minha camisa se abriram revelando um decote volumoso devido ao sutiã Victoria Secret da Clarice. Andrew sorriu abobalhado para mim, ainda surpreso com o que eu poderia fazer, ele me beijou novamente e depois passeou suas mãos pela minhas costas em direção aos meus seios enquanto eu abria devagar minha blusa.

Andrew pegou a ultima imagem dos últimos botões se abrindo e mostrando parte da minha barriga desprotegida. Ele mordeu o lábio e aproximou sua boca da minha pele recém desnuda.

– Você é tão perfeit... - A campainha tocou de repente o interrompendo bruscamente.

Andrew ergueu a cabeça para o alto soltando um xingamento baixinho.

– Mas que droga, quem será agora? – a campainha soou outra vez.

Eu empurrei Andrew para o lado enquanto me erguia e abotoava os botões da minha camisa. Andrew se levantava rapidamente e ajeitava seu moletom subindo-o para cima tampando minha ultima imagem tentadora do topo da sua região intima.

– Será que é a Clarice?

– Não, acho que não. – Andrew me olhou em confusão. – E se fosse o Caleb, ele entraria sem avisar.

Andrew se prontificou mais rápido do que eu, quando ele estava saindo para o corredor eu consegui ajeitar meu cabelo desgrenhado e correr para alcança-lo. Andrew se aproximou da porta de entrada, suas feições agora duras e tensa, havia algo de errado. Ele se virou para mim antes de abrir a porta e muito antes de eu questionar seu olhar.

Não era Caleb ou Clarice, era o policial Billy que estava lá fora. Ele estava no seu habitual uniforme da policia e sua expressão não estava a das melhores.

– Nina... Andrew? – ele perguntou, tentando decifrar porque Andrew estava aqui se ele tinha voltado para a Inglaterra. Ele iria questionar, mas decidiu que sua visita era bem mais importante que isso.

– Algum problema, Billy? – Andrew perguntou por mim.

– Algum problema com Lauren? Suzanna?

Ele fez que não com a cabeça.

– Não, não diretamente, mas... – sua voz desceu alguns tons, ele estava tentando arrumar uma forma melhor para contar o que pretendia. – Suzanna não está aí ou está?

Eu fiz que não com a cabeça.

– Ela ficou na festa, como Lauren.

Ele suspirou fundo, uma veia pulsante se formando na sua testa.

– Você precisa entrar em contato urgente com ela, Nina. – ele me respondeu.

– Por que? – minha voz soou preocupada. Andrew agarrou minha mão livre e a apertou, ele estava sentindo que algo tinha dado errado e sabia que eu precisava estar apoiada em alguém. Eu precisava estar firme.

– Porque o Matt, o namorado dela, acabou de se encontrado morto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

o que acharam?