Dark - Segunda Temporada escrita por Petrova


Capítulo 14
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

como prometido
capitulo fresquinho para vocês
agora só semana que vem anjos, to conseguindo postar dos capitulos por semana ainda bem enquanto isso nada de Insanity :(((( to com raiva de mim mesma
espero que gostem
boa leitura



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CAPITULO XII

Houve uma pausa para que os sussurros dos convidados formassem um sonoro som barulhento. Eu não podia acreditar que isso ainda existia. Quando eu era criança, meus pais me forçarem a vir aqui para me juntar à celebração, antes crianças e adultos poderiam se misturar numa dança cheia de regras, o que agora foi totalmente mudado para dezenas de jovens que pareciam ter esquecido desse detalhe.

– Não fiquem tímidos, tenho certeza que será muito divertido. – o ruivo sorriu. – A próxima musica é Feeling Good do Muse, minha banda favorita, curtam bastante.

nota: para tornar tudo mais emocionante, aqui link da musica "https://www.youtube.com/watch?v=jzGzGvlKZn4"

Eu voltei para o Daniel sabendo que não era só eu que estava com a testa franzida por pensamentos furiosos. Logo agora que eu estava me acostumando a dançar com Daniel, eu iria ter que me confrontar com outro par desconhecido.

– Por essa eu não esperava. – ele murmurou.

Eu me aproximei e voltamos aos nossos lugares enquanto o ruivo vocalista já dava algumas notas da musica. Daniel se movimentava lentamente na velocidade da musica, mas neste exato momento eu não estava prestando a devida atenção, estava tentando observar os pares que estavam próximos de nós e pensando na possibilidade de trocar com alguma pessoa desconhecida até que de repente as pessoas começaram a se movimentar no mesmo segundo que Daniel tentou me rodopiar de surpresa, envolvi um pouco fora do equilíbrio os primeiros braços que me seguraram. Demos uma volta rápida e longa para o outro lado da pista, envolvido por braços firmes me esqueci completamente que Daniel se encontrava perdido, mas foi rapidamente fisgado por uma loira qualquer.

Sua mascara estava bem presa no rosto e não me deixava conhecê-lo, apesar de que eu tinha certeza de quem se tratava. Era o homem misterioso que Suzanna comentara. Seus olhos estavam fixados nos meus que por alguma obra sobrenatural eu não conseguia desviar. Ele segurou minha cintura e alcançou minha mão direta, me girou tão repentinamente que esperei tropeçar nos meus próprios pés e cair em cima do casal ao lado, mas não aconteceu. Voltei firmemente para seus braços como se eu tivesse treinado isso inúmeras vezes. O homem misterioso inclinou seu corpo para frente e dobrou o meu em seus braços, movimentando-se e me tornando-me uma dançarina impecável, mas tudo que eu fazia era seguir seus movimentos e obedecer. Por que eu estava o obedecendo?

Não acordei do transe.

Tínhamos os olhos provocativos, ele segurava meu olhar como se tudo fizesse parte do show, que eu deveria encará-lo para não perder nenhum detalhe importante, qualquer que fosse, mas na verdade ele não precisava fazer esforço algum, porque eu não conseguia de jeito algum não olhá-lo.

– Você dança muito bem. – o homem sussurrou com os lábios próximos ao meu rosto, tocando de leve a minha pele coberta pelo meu cabelo.

Quando percebi o motivo de ouvi-lo nitidamente, é que me dei por conta que a musica tinha parado. Era finalmente a hora de me afastar e voltar para meu par, mas eu não o fiz, haviam vários motivos que poderiam explicar isso e um deles era que o homem segurava minha cintura como se não quisesse soltá-la em nenhuma das hipóteses.

Espiei o homem misterioso e o vi com um terno preto, uma camisa de botões também preta e uma gravata de mesma cor. Ele era uma confusão de escuridão e por mais que eu não quisesse confirmar isso, era sexy.

A roupa dele:

– Acredito que a maioria conheça a próxima musica, ela foi tema de um filme bem famoso. – o vocalista se aproximou do microfone com um sorriso empolgado. – Neutron Star Collision é a próxima.

nota: https://www.youtube.com/watch?v=MTvgnYGu9bg o link da musica

Por incrível que pareça eu conhecia essa musica. Ela é uma das minhas favoritas.

Eu me virei rapidamente para meu novo par e percebi que ele não teve o trabalho de fingir que não estava me encarando, porque ele parecia muito a vontade mostrando que estava intensamente interessado no que encarava. O homem puxou meu corpo para perto dele e começamos a dançar no ritmo da música, meu coração parecia seguir a mesma velocidade do teclado que dava as primeiras notas das melodia, um ritmo suave e terno, mas compassado. Nós demos uma volta tripla e suas mãos fincaram firmes nas minhas costas e meu corpo se eletrizou no contato, como uma fogueira recebendo faíscas. Meu coração se acelerou em seguida do som da bateria. Por que diabos eu sentia que ia desmaiar nos braços deste homem e adoraria que isso acontecesse?

Fechei os olhos e tentei procurar minha sanidade. Afastei meus braços do seu corpo e tentei me empurrar, mas ele me fisgou num passo surpreendente e voltamos a estar perto. Eu não conseguia me livrar dele, cheguei a esta conclusão. E pior que isso era que eu estava amando.

– Eu não a conheço? – ele me perguntou.

– Com toda certeza, não. – murmurei furiosa.

– Engraçado, - ele sorriu. – eu conheço esses olhos.

Minha pele esquentou.

– Eu não me dirigi o olhar para você em nenhum momento, senhor.

O homem jogou a cabeça para trás e começou a rir.

– Qual a graça?

– Por favor, não me chame de senhor. – ele tinha os olhos apertados, deveria ser por causa do seu grande sorriso.

– E como devo chamá-lo? – perguntei finalmente esperançosa para saber seu nome.

– Por agora? Apenas de alguém que está interessado em estar com você.

Eu corei, mas tentei não demonstrar.

– Isso é um nome muito grande. – murmurei.

– Espere mais alguns minutos, você saberá meu verdadeiro nome. – ele se moveu novamente de surpresa, mas eu o seguia tão cuidadosamente fiel que não estraguei nossa dança.

– De qualquer forma, - decidi que perguntá-lo sobre seu nome não iria mudar em nada. – ainda não nos conhecemos.

– Tudo bem. – ele pendeu a cabeça. – Então teremos mais essa musica e a próxima para descobrirmos mais sobre um ao outro.

Franzi a testa.

– Ou podemos nos despedir sem insistir em algo que não valerá a pena.

Ele sorriu curtamente.

– Não sei sobre o que espera de mim, mas você vale muito a pena. – ele respondeu seriamente, talvez magoado com meu tom de voz.

Ele me rodopiou sem esforço algum e da mesma forma como fui empurrada para longe, voltei para ele como se o pertencesse. Essa adrenalina me deixava animada e me odiava por isso firmemente, esse desconhecido não podia me deixar assim, confusa, cheias de inseguranças. Ele segurou minha cintura outra vez e giramos juntos, seus olhos fixos nos meus, ele não queria perder nenhum detalhe das minhas emoções. Eu não tinha ideia sobre suas intenções, não sabia se eram boas, se ele estava brincando comigo, se era algum tipo de divertimento impiedoso seu, na verdade, eu estava dançando maravilhosamente bem com um desconhecido que poderia ser muito bem um vampiro insano. O vocalista ruivo alcançou uma nota relativamente baixa, mas suave dando indícios de que chegava ao fim, foi neste momento que meu parceiro curvou meu corpo para trás, num desfecho. A musica chegou ao fim e todos os pares pararam de dançar. Pela primeira vez, tentei encontrar o Daniel, mas não o vi, e isso não me decepcionou, porque corri para encontrar os olhos do meu parceiro. Ele estava sorrindo, mas não para mim e sim para a banda lá no palco.

– Agora é a minha musica favorita. – ele sibilou, um pouco baixo demais.

– Como você sabe que é? – arqueei a sobrancelha para ele.

Ele não me respondeu, apenas me deu seu olhar intenso, cujo mesmo que eu já estivesse acostumada, ainda me deixava totalmente de pernas bambas.

– Vocês se animaram nessa ultima musica. – o vocalista sorriu em divertimento. As luzes vermelhas e azuis que brilhavam em todo o campo deixava o cabelo do ruivo colorido. – Se vocês querem uma musica realmente boa, escutem essa do novo album de Muse, Madness.

nota:

https://www.youtube.com/results?search_query=muse+madness

Antes mesmo que o vocalista se situasse com as letras, o homem desconhecido se prontificou ao meu lado e me ajustou na dança. Suas mãos alcançaram minha cintura como se já estivesse acostumado em me tocar, enquanto eu ainda reagia como sempre fosse o mesmo toque, me dando arrepios passageiros.

– Vamos para a lista de perguntas. – ele disse. – Qual o seu nome?

– Nathalie... White.

Mesmo que eu não tivesse com toda certeza sobre ele, eu tinha que ter a desconfiança que existia uma probabilidade dele ser um vampiro, e todos os vampiros conhecem um O’Connel.

– É um nome muito lindo. – ele sussurrou.

A musica finalmente começou a tocar.

– Sua idade.

Eu tive que rir.

– Isso importa? – franzi a testa.

– É claro que sim, eu quero todos os detalhes possíveis.

– Tudo bem. Tenho dezoito anos.

Nós rodopiamos.

– Hmm, - ele murmurou, pensativo. – melhor amigo?

Eu pensei sobre sua pergunta. Ele se mostrou pensativo enquanto não tornava mais fácil para mim o jeito intenso que me encarava.

– Eu tenho vários. – eu disse voltando-me para ele em um de seus passos.

– Cite seu amigo mais antigo, então. – ele deu um sorriso médio.

– Suzanna Sprousen. – disse sem demoras.

Ele fez que sim com a cabeça.

– Estado civil?

Eu o olhei rapidamente e não havia nenhum rastro de que ele estava sendo irônico. Ele segurou minha cintura novamente tendo controle sobre meus movimentos ligeiros.

– Comprometida. – senti-me finalmente feliz por chegar nessa pergunta. O vocalista retornou a cantar.

– Eu o conheço? – havia um vinco entre suas sobrancelhas, ele parecia realmente interessado.

– Todo mundo o conhece. – deixei um sorriso escapar. – Ele é um McDowell.

O homem sorriu em divertimento.

– Sim, infelizmente eu o conheço. – ele se movimentou para o lado e passamos dos limites do palco, indo distante demais da festa.

Eu entraria em pânico, mas não me importei.

Infelizmente? – perguntei.

Ele não me respondeu primeiramente porque ainda estávamos dançando, agora sem se importar para os grandes passos.

– É um rapaz complicado. – apesar de estarmos mais distantes do palco, eu ainda podia ouvir nitidamente a musica e o homem ao meu lado ainda me movimentava.

– Ele é um ótimo rapaz. – defendi.

– Tudo bem, se você diz. – ele sorriu. – Mas onde ele está neste exato momento?

Meu coração se apertou.

– Ele, ahm, ele está cuidando de coisas muito importantes. – nós paramos de dançar pela primeira vez.

– E você não é importante para ele cuidar?

Senti minha pele esfriar e meu estomago revirar.

– O que você quer com essas perguntas? – inferi irritada e ao mesmo tempo intimidada.

– Quero saber sobre você. Quero conhecê-la, e preciso descobrir sobre seus sentimentos por alguém que pelo visto a abandonou.

– Ele não me abandonou. – eu gritei, depois percebi meu erro. – Você não entende nada.

– Tudo bem, então me explique.

– Por que diabos isso é importante? Eu nem lhe conheço.

Ele ficou quieto, achei que não me responderia a pergunta, mas percebi que ele estava tentando ouvir as ultimas notas da musica para tentar ouvir a voz profunda do vocalista. Bem, eu estava irritada, eu mal conhecia aquele homem e estava sendo interrogada com perguntas que eu não queria responder, mas por fim acabava escapando alguma coisa. Se isso fosse durar, eu começaria minha própria lista de perguntas, e a primeira sem duvida seria seu nome, depois tentaria descobrir de onde ele tinha vindo e os motivos de estar interessado em dividir uma dança tão longa comigo sem ao menos me conhecer, afinal, nem sabia meu nome. Tudo isso me irritava, toda essa frustração de querer dançar comigo e não me deixar saber nada sobre ele, me deixando sozinha na estaca zero enquanto ele tinha controle não apenas de mim, dos meus passos, mas também de quem sabia sobre quem.

Após o show do guitarrista e do vocalista, o ruivo chegou na parte que meu parceiro queria, pois assim que a voz do ruivo se tornou nítida, ele me olhou fixamente.

– Só um segundo... – ele me disse esperando por alguma coisa. – I have finally realized, what you mean... and now I need to know is this real love. – ele cantarolou igualmente certo ao cantor.

Meu coração pulsou forte e a musica se encontrou em pausa para outro show de guitarra, mas não me importei porque eu não podia desviar meus olhos do meu parceiro.

– Essa é a minha parte favorita. – ele sussurrou virando-se para mim. – A parte que ele precisa saber se tudo isso é amor verdadeiro.

– Você tem a resposta?

– Sim, eu tenho. – ele se aproximou. – Eu te amo, baby.

Ele segurou meu rosto e me beijou, o ultimo acorde foi tocado, meu coração entrou num descompasso modo de reagir quando uma única pessoa me beija assim. É o Andrew, ele está aqui, ele voltou. Segurei seu braço e ele me deixou suspirar na sua boca, sentindo todo o alívio de tê-lo aqui.

– É você. – sussurrei sem abrir os olhos.

– Estou de volta, Nathalie, eu voltei. – eu ainda tinha suas mãos em volta do meu rosto.

– Como isso foi possível?

– Não é a hora de começarmos com as explicações, baby. – ele sorriu.

– Tudo bem. Então, é a hora de quê?

Ele segurou suavemente minha mão e se aproximou.

– É a hora de estar sozinho com você. – ele disse.


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Notas finais do capítulo

e o que acharam????



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