Dark - Segunda Temporada escrita por Petrova


Capítulo 15
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

AI MEU DEUS CHEGUEEEEEI
aconteceu uma tragedia
eu fui pra serra e levei meu notebook (do meu pai na verdade), mas esqueci o pen drive com dark, insanity e countig stars em casa
então passei todos esses dias esperando alguém trazer, mas ninguém se lembrava, hoje estou de volta em casa porque amanha tenho curso e quarta feira, então FINALMENTE pude postar esse capitulo que espero que vocês curtam, porque eu AMEII, foi o máximo que pude
boa leitura anjos



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leiam a nota acima

CAPITULO XIII

Minhas mãos estavam geladas, mas meu corpo todo estava num intenso trabalho de circulação, porque apesar do que dizia minhas frias e umidas mãos, meu corpo parecia em total calor, quente, parecia que nem os arredores mais frios de Sponvilly seriam capazes de mudar isso. E apesar disso, eu ainda sentia que podia acordar e me ver ainda nos braços de Daniel numa dança desengonçada porque eu não conseguia manter meus pés em equilibrio.

No Victory preto tocava Coldplay e mesmo que essa fosse uma das musicas mais lindas que eu já tinha escutado, eu não conseguia manter minha mente nela se não na minha curiosa sequências de perguntas que eu queria fazer a Andrew.

– Espere mais um pouco. – ele me disse um tanto antes de encontrarmos seu mais novo carro.

Confesso que quando vi o monstruoso e luxuoso Victory estacionado atrás de uma fileira de carros na rua do salão da prefeitura, eu senti falta do clássico Hamann pontudo de Andrew. Eu sabia que era de mesma marca, mas de evoluções diferentes, mas me lembrava bastante o passado, o passado que estávamos juntos onde Andrew sabia tudo sobre mim e eu tentava saber sobre ele. Apesar de estar ardendo de felicidade por vê-lo aqui, eu sentia que alguma coisa tinha mudado, não apenas o corte do seu cabelo, dizendo adeus as mechas longas que passavam do lóbulo da orelha, mas também os segredos que ainda o rondavam. Eu não sabia como ele conseguiu voltar, havia sido menor do que o prazo que eu tinha extipulado, como cinco anos, dez anos, mas aqui estava ele, em um pouco mais de cinco meses sentado no banco do motorista, seu terno atirado no vão de trás mostrando uma camisa preta de botões, sas mangas estavam dobradas até acima do cotovelo, revelando que Andrew estava indiscutivelmente melhor do que antes, se ele pudesse melhor, pois tinha acabado de o feito. Acabei me perguntando se os banidos recebem uma diária de academia. Ri mentalmente com a minha propria bobagem.

Andrew trocou de marcha e seus musculos contraíram, ele tinha pensamentos avulsos, mas não queria dividi-los comigo, porque se quisesse, teria me perguntando o motivo de eu estar a tanto tempo o observando. Passamos por uma quantidade luxuosa de casas até que percebi o bairro que estávamos. Era o mesmo dos McDowell, era o mesmo agora da mansão de Caleb. Andrew estacionou o Victory em frente uma casa vitoriana que eu já estava acostumada. A casa dos Blackwood, a casa de Caleb e Clarice.

Andrew se virou para mim e me deu um sorriso de lado, sem mostrar os dentes, fornecendo uma pequena imagem da covinha da bochecha direta, um gesto malicioso e que fazia meu coração arrancar numa velocidade descompassada.

– Venha, deixa que eu te ajudo. – ele estico seus dedos na minha direção e mesmo que existisse uma diferença de pano entre a minha pele da cintura e sua mão, meu corpo ainda esquentou.

Andrew destravou o sinto de segurança e o devolveu ao seu lugar lentamente, inclinando-se um pouco na minha direção. Como eu sabia, ele estava observando a minha respiração falha por causa disso. Ele sorriu e saiu, aparecendo rapidamente do outro lado da porta, abrindo-a em segundos para mim. Ele escitou a mão e segurou a minha, qual me apoiei para me levantar.

Eu tinha muitas perguntas para fazer, e sobre a casa era uma delas.

– Caleb sabe sobre sua chegada? – perguntei quando ele fechou a porta e ficou defronte a mim.

Ele fez que sim com a cabeça.

– É impossivel esconder alguma coisa do faro do Caleb.

Mordisquei o lábio até que senti uma pontada de adiviação.

– Espere! – exclamei. – Quando Caleb veio buscar sua carteira, quando vim com ele, era você na janela. Não era?

Andrew não disse nada porque se apossou de uma mecha do meu cabelo afastada por causa do vento contrário.

– Sim, era eu. – confirmou numa expressão séria, mas tranquila.

– Por que então não se mostrou para mim? Por que esperou tanto? Estava aqui a mais tempo?

– Uma pergunta de cada vez, Srta. White. – ele maneou a cabeça. - Você não sabe o quanto eu queria poder finalmente aparecer para você, mas não havia um momento... ideal para isso.

Ideal? – franzi o cenho.

– Existem coisas.... que tive que priorizar antes de poder estar perto de você novamente. – Andrew estava tentando ser claro comigo, para começo de conversa.

– Mas eu entenderia, claro, eu entenderia, só não consigo imaginar que você tenha estado aqui a tanto tempo e não tido se quer um momento para falar comigo.

Andrew se aproximou e me tocou no rosto.

– Baby...

Fechei os olhos em consequência de seu toque.

– O quê?

– Responderei a todas as suas perguntas esta noite. – disse-me, sua voz rouca, baixa, sexy e excitante. – Hoje estarei a total disposição sua. Hoje eu serei seu.

Meu coração fraco voltou a bater em descompasso, mas não pude evitar, se Andrew estava aqui, se ele ainda tinha esse poder sobrenatural sobre mim, o que eu podia fazer? Porque, para todos os efeitos, eu não podia evitar ainda ser indiscutivelmente apaixonada por ele.

– Hpa rajadas de ventos aqui fora. – Andrew me despertou. – E você tem muito pouco pano em volta dos braços, ou seja, você precisa de aquecer.

Ele envolveu seu braço atrás das minhas costas e assim que acionou o alarme, entramos no alpendre dos Blackwood em seguida para dentro da casa.

Não havia mudado nada, a não ser o agrado aroma do perfume de Andrew, sempre envolvidos com creme de barbear, colônia masculina e gardênias. Ele voltou ao campo McDowell, suspeitei. Ainda envolvida por seus braços, caminhamos até a sala, onde a primeira coisa que observei foi o espelho que não emetia meu reflexo, muito menos o de Andrew. Ele se aproximou da lareira e acinou, deixando-me confortável enquanto sentava no sofá desistindo de ver alguma mudança naquele espelho. Eu poderia estar ficando louca, mas não podia evitar que essa frustração de ser uma bruxa não sumisse, ela ainda estava aqui e me atormentava vez ou outra.

– Queria que Caleb tivesse me dito. – murmurei observando-o cutucar com uma vara de ferro o fogo recém aceso.

Andrew tinha o corpo inclinado para o fogo, apoiando um joelho no chão e a mão esquerda na perna erguida. Ele virou o rosto para mim e me encarou.

– Ele não podia.

– Sim, eu entendo. – cruzei as pernas. – É seu amigo e tudo. Mas também é meu amigo, na verdade, ele se tornou um dos meus melhores amigos.

Andrew arqueou a sobrancelha.

– Eu percebi. – tinha um vinco na sua testa. – Na verdade, vim observando muitas coisas que mudaram desde que fui embora. Uma delas é sua tia achar que você está namorando meu melhor amigo.

Minhas bochechas arderam.

– Não que vocês tenham dado essa impressão. – depois ele sorriu. – Mas por incrivel que pareça, ainda consigo sentir ciumes da minha garata com meu melhor amigo.

– Andrew...

– Não posso culpá-lo. Você é extraordinária, Nathalie, mas – Andrew ergueu seu olhar negro penetrante em mim. – é minha. Totalmente minha.

Minha pele esquentou.

– A não ser que tenha mudado as coisas. – Andrew se levantou, deixando de lado a lareira. – Porque se algo mudar, eu sei lidar com rejeições, não tão bem se viesse de você, mas...

– Andrew. – eu me levantei com tudo. – Não haveria como mudar. – e me aproximei, tocando-lhe o rosto curvado, ele encarava a ponta dos sapatos.

– Sim, não haveria, - seus olhos negros me encararam. – somos uma consequência de uma ligação, Nathalie.

– Não, não somos, Andrew. – disse-lhe baixinho. – Quando Lewis me aprisionou no porão de sua casa, ele me disse que por um momento esperava encontrar em Megan, a ligação de Meredith.

– Mas não era ela. – ele resmungou.

– Sim, não era. É isso que eu quero te mostrar, poderia ser qualquer um Andrew, poderia ser nossa proxima gereção, poderia ser Megan, e não eu, não você, mas quando nos vimos pela primeira vez, foi quando os céus tiveram certeza de que éramos nós.

– Uma consequência.

– Não, uma escolha. Eu escolhi você, escolhi aceitar que eu estava atraída por você, escolhi aceitar que não era você o responsável pelos transtornos do ano passado, escolhi aceitar o que você era. Eu escolhi.

Suspirei fracamente, esperando que ele me olhasse. Ele me olhou.

– Eu perdi cinco meses de sua vida, em cinco meses tudo pode mudar.

– Eu sei disso. – sussurrei, lembrando-me de forma frustrada do que eu escondia do Andrew, do que eu era capaz. – Mas você está aqui, nós temos ainda uma eternidade pela frente.

Andrew segurou minha mão com a sua.

– Você confia em mim?

Ele fez que sim com a cabeça.

– Então confie que nada mudará entre nós dois, nunca. – beijei seus lábios suavemente, terno e brando. – Eu confio em você também.

Andrew tinha uma linha dura no rosto, de como quem está com pensamentos cruzados, tensos, e eu não sabia quando ele ia ser corajoso para me contar tudo, ou se eu queria realmente ouvir toda a verdade vindo dele.

– Eu só estava... – sua voz suou baixinha. – estava com medo. Vinum era cheia de lembranças ruins e ao mesmo tempo boas, Vinum era a minha casa, onde eu cresci, mas tudo que eu fazia era lembrar de você e pensar, pessimista, que talvez você já tenha, quando eu finalmente saísse de lá, seguido sua vida. Uma vida melhor do que você tem desfrutado.

– Claro que não, não.

– Eu só não queria perder mais alguém. – seus olhos cruzaram o meu, e tive a sensação que estar em Vinum o fazia lembrar do seu pai.

– Agora estou aqui. – segurei seus ombros firmes.

– Está, finalmente. – ele beijou minha testa por um longo segundo. – Depois de todos os desesperos nesses cinco meses, eu estou aqui.

Eu o encarei.

– Você não me disse como voltou.

– É um pouco longo, mas posso rezumir. – Andrew se virou para guardar a vara de ferro enquanto eu me aproximava do sofá e voltava a me sentar.

– Quando encontrei Michael, - Andrew me encontrou sentada. – tive pela primeira vez esperança de que pudesse voltar mais cedo do que imaginava.

– E ainda bem que isso aconteceu.

– Com um pouco de trabalho e algumas peturbações. – ele coçou o queixo, tentando se livrar de um pensamento desgradável. – E no dia que você me encontrou através dos seus pensamentos, Michael também viu uma possibilidade de me ajudar, ele acha que você tem dons preciosos demais para não serem protegidos.

Eu o olhei atentamente, sem muito o que dizer.

– E eu faria isso, a defenderia com a minha propria não-vida, e se eu voltasse para você, se pudessemos resolver todos os males que nos perseguiam, você voltaria a estar segura novamente. – Andrew tocou minha pele novamente. – Só tinha uma maneira mais rápida para que eu voltasse.

Seus olhos negros que pareciam uma noite chuvosa arrancando uma tempestade seguida de ondas escuras de um mar furioso, me encaravam com ternura, mas eu sabia que essa ternura, apesar de verdadeira, queria dizer que ele toparia qualquer coisa para voltar a me ver, a me proteger. E eu temia isso, temia não por mim, mas por ele, não queria que ele se arriscasse por mim, queria que nossas vidas fossem mais fáceis e menos cheias de complicações.

– Eu fiz um juramente ao Triarco para que pudesse retornar leal para cá. – disse-me. – Eu pensei muito nisso antes de o fazer, Adam fez questão de me perseguir por conta disso, em nome de nossa mãe, mas eu não o ouvi. Eu tinha opções, e eu escolhi a que me levasse unicamente a você.

Senti dor ultrapassar pelos meus olhos. Agora mais do que nunca sua mãe me odiaria, me culparia por todas as escolhas de seu filho. E na verdade, era minha culpa. Eu o fiz escolher, ele escolheu o lado que tinha matado seu pai, tudo isso por mim, e por mais que eu estivesse transbordando de alegria por vê-lo, eu não queria descobrir no final das contas que mais uma vez Andrew tenha sacrificado uma parte sua por estar comigo.

– Você se juntou a eles, não foi? – deduzi, olhando-o de fininho.

Andrew ficou em silêncio, mas não tirava os olhos de mim.

– Você os odiava tanto, Andrew, eles podem ter sido responsáveis pela morte do seu pai, mas mesmo assim você se tornou um deles. – minha voz era amargurada.

– Não fale como se eu me sentisse mal por isso, Nathalie. – sua mão se encaixou na minha. – Eu descobri coisas... eu vi coisas, minha família não entende, mas eu não acho que o Triarco seja culpado pelas coincidencias de mortes que há em Vinum.

– O quê?

– Aprendi muito com Michael estando na casa de Vinum, dos triarcos, e tudo que pesquisei, tudo que encontrei tendo a sorte de ser um McDowell, me trás a ideia de que o Triarco não matou meu pai, eles o salvaram.

– Andrew, você está se ouvindo? – eu me remexi. – Eles mataram seu pai, o pai do Caleb, é mais coincidências que se pode julgar.

– Eu sei. – ele tocou minha perna. – Eu pesquisei sobre Samwell, há uma coisa mais, Nathalie, algo que não sabemos e que os antigos de Vinum nos esconde, essa coisa maior foi o responsável pela morte do meu pai, do pai de Caleb.

Respirei pesadamente.

– Quanto mais sei, menos consigo entender. – senti as mãos dele percorrer minha pele facial. – Como vamos descobrir isso?

– Eu ainda não sei, mas pelo menos isso é um sinal positivo.

Positivo? O que quer dizer?

– Quero dizer que ambos estamos livres do poder de Triarco agora.

Eu queria poder me sentir aliviada, mas não consegui.

– Você tem certeza disso? Tem certeza que estamos livres? – fiz uma carranca. – Se o Triarco descobrir sobre mim... Andrew, ele não polpará nem você.

– O que você quer dizer com descobrir sobre você?

Suspirei com os pulmões pesados.

– Eu não sou... boa, Andrew. – eu disse sem conseguir olhá-lo. – Eu posso ser uma bruxa... na verdade eu sou uma bruxa, mas não sei do que sou capaz.

– Nina...

– Eu matei um vampiro, Andrew. – eu o interrompi, sentindo um nó se conter na minha garganta, arranhá-la como se realmente tivesse algo ali.

Mas tudo que eu sentia era medo de erguer a cabeça e encontrar os olhos de pânico e descrença de Andrew, os olhos de repulsa, de quem não conseguia me conhecer, de quem em poucos meses havia se tornado uma pessoa indecifrável que poderia matar pessoas e sentir algum prazer nisso.

Para meu sofrimento, Andrew não disse nada.

– Estava treinando com Caleb minha velocidade quando encontrei esse vampiro. Eu poderia apenas me defender e deixá-lo para Caleb cuidar, mas o que eu fiz não foi nada digno da Nina que você conheceu. – murmurei. – Eu só percebi o que tinha feito quando Caleb apareceu, ele disse que meus olhos eram dourados, e tudo que eu me lembrava era de achar divertido a agonia do vampiro.

Enquanto eu me negava a olhá-lo, Andrew se mantia em silêncio.

– Sinto-lhe informar que a Nina que você conheceu, mudou, Andrew. Eu não sei se você sentirá algo bom vindo de mim agora.

Após minutos de seu silêncio, ouvi finalmente um suspiro. Andrew colocou os dedos no meu queixo e o ergueu.

– Eu fiz coisas terríveis, Nina, - ele disse. – mas eu me lembro de você sorrir para mim como se o ar pudesse faltar aos pulmões, mas você ainda continuaria sorrindo para mim. Seu sorriso perdoou todas as terríveis coisas que eu fiz. Você foi a minha luz e você ainda é.

– Andrew...

– Quando olho para você, vejo a mesma garota atrás de um balcão sorrindo com suas amigas, vejo a mesma garota que trata das rosas amarelas do seu tio, a mesma garota que me beijou uma vez, a primeira vez, que tinha a pele quente, o coração acelarado, que tinha os olhos ternos e ponderados, quando eu olho para você, Nathalie, eu vejo como se eu pudesse sorrir pela existência pela primeira vez. A única vez que vi alguém sentir algo assim uma vez, fora com meus pais, um amor que invejei a minha vida toda, e agora, posso encontrar em você.

Andrew me tocou o rosto com suas mãos firmes e grandes, deixando delicadamente que eu o olhasse.

– Você é boa, Nathalie, eu vejo isso em você, mas caso você seja tomada por forças escuras que não possa controlar, eu as controlarei por você, eu a resgatarei de qualquer lugar que você esteja, não medirei esforços para te proteger e eu prometo que nunca a abandonarei, porque você é minha, baby.

Segurei o seu braço que apoaiava meu rosto e senti seus lábios beijarem a minha testa, um beijo longo, terno e brando. Senti as ocilações da minha respiração, sentindo que podia chorar, mas impedi a mesma de fazer, porque em semanas, eu não me sentia tão protegida e confiante como estava agora, porque se Andrew confiava em mim, se ele estaria comigo mesmo quando eu estivesse contra todo mundo, ele ficaria e eu sabia disso, eu confiava nele e sentia que ele estava sendo sincero.

Andrew se moveu muito pouco, deixou seu rosto cair e sua testa tocar a minha, páreo a minha altura. Seus olhos estavam fixos nos meus, ainda fechados, mas podia sentir que eu era observada por ele, podia sentir que este era um momento importante para ficarmos quietos sentindo apenas um ao outro, sentindo tudo aquilo que fomos afastados.

– Eu amo você, Nathalie.

Deixei a curiosidade ganhar e olhei para seu rosto, queria vê-lo de perto, queria ver sua expressão quando dissesse essas palavras.

– Eu te amo. – sussurrei de volta.

Ele fez um singelo gesto de um sorriso antes de me beijar. Seu dedo tocou meu queixo e tivemos os lábios comprimidos por um longo segundo, em repsosta, senti seu corpo se aproximando tentando de alguma forma a mais dissipar os centimetros que ainda restava, porque não parecia suficiente estar tão perto dele e ao mesmo tempo longe.

Segurei com firmeza seu braço e assim que o nosso beijou cessou, senti que nem ele e nem estávamos esperando terminar po ali. Abri os olhos rapidamente para pegar de lampejo Andrew umidecendo o lábio inferior com a lingua num sorriso ordinário e malicioso ao mesmo tempo que ainda de olhos fechados se aproximava para me beijar novamente. Agarrei o colarinho de sua blusa de botões e deixei meu corpo escorregar pelo sofá para deitar-se nele, sentindo o movimento de Andrew, inclinando-se para mim. Sua boca se aproximou da minha, instigado, deixei que sua lingua passasse pela minha e que eu soltasse um suspiro de satisfação.

Andrew percorreu seus lábios pela minha garganta, mas algo surgiu nos seus pensamentos, porque ele parou de me beijar e me encarou.

– O que foi? – perguntei aparentemente sem ar, meu corpo tremia pelos seus toques.

– Eu, eu estou pensando numa coisa. – ele tinha a testa franzida e podia jurar que Andrew estava quase ruborizando.

– Sobre o que estava pensando?

Eu estava certa, Andrew estava ruborizando.

– Eu, eu posso entender se você estiver meio hesitante, mas não posso deixar essa pergunta me culminar.

Eu estava começando a me preocupar.

– Faça, Andrew, me pergunte.

Ele demorou um longo segundo para recuperar a coragem.

– Nina, eu quero com toda a força continuar te beijando aqui, eu venho pensando em poder te tocar, em poder olhar nos seus olhos e admiriá-la por tanto tempo, que chego a parecer cansativo, mas – ele se deteve, com dificuldade. – eu entendo se você não quiser prosseguir com isso, se você realmente tem estado tempo suficiente com o Caleb e nutrindo algum tipo de...

– Eu te amo Andrew. – eu o interrompi. – Eu amo o Caleb também, eu amo tanto, como se fosse meu irmão, um irmão que nunca tive. Mas eu amo você, amo você como uma mulher pode amar e desejar um homem, não pensaria em ninguém a não ser em você para me beijar e me tocar. E eu te amo.

Andrew tinha a feição suave, serena e agora substituindo a pele corada, ele tinha uma expressão de alivio.

– Ah, Deus, eu esperei ouvir isso a tanto tempo. – e me beijou.

Sua boca entrou em contato comigo e como se fosse mágica, todos os pensamentos conturbados na minha mente sumira, desapareceram, eu só tinha olhos, vontade e desejo por ele, para o dono dos olhos mais negros e misteriosos que conheci. Andrew McDowell.

Suspirei na sua boca quando sua lingua passou pelos meus lábios, arranhei seus ombros cuidadosamente enquanto esperava que ele continuasse a me tocar.

Suas mãos percorreram as laterais do meu corpo, meu vestido ainda continuava grudado na minha pele como se não quisesse soltar, mas Andrew ainda tentou ergue-lo, revelando minhas pernas nuas que enroscavam nas suas coxas com firmeza.. Andrew se apoiou no sofá e se movimentou, tentando não tornar todo seu peso em cima de mim. Agarrei sua nuca e depositei eu mesma um beijo nos seus lábios, mostrando-o minha total e angustiante saudade que eu tinha de ser tocada firmemente por ele.

Ele entendeu meu desejo.

Andrew apoiou sua mão no braço do sofá e se ergueu, colocando a outra atrás das minhas costas e levantando junto com ele. Ele ajeitou meu vestido sem que desgrudasse sua boca da minha, agarrou minha cintura e finalmente estavamos em pé.

Não sei como conseguimos essa proesa, mas subimos os degraus da escada sem problema algum desde que eu me segurava nos ombros de Andrew e ele fazia o esforço para tentar observar onde pisávamos e qual caminho deviamos segui. Julguei que talvez estariamos indo para o ultimo andar, o quarto que ficava numa das torres mais alta onde eu o tinha visto naquela vez, sem conhecê-lo ainda.

Senti um choque rapido, mas nada muito intenso e percebi que ele estava empurrando a porta e a fechando com o pé logo depois. Andrew me colocou no chão e ocupou suas mãos com meu rosto. Ele me beijou novamente, agora mais devagar, deixando sua lingua passear pela minha boca, seu rosto inclinado para com o meu, minhas mãos presas na sua centira sentindo seus musculos contraídos.

Em alguns minutos, seus dedos percorreram a pele nua dos meus ombros, seus olhos seguia o movimento de sua mão enquanto eu sentia os arrepios eletrizarem cada atomo do meu corpo, sem poder me conter se não admirar a expressão de satisfação que combinava perfeitamente com o rosto de Andrew. Ele se segurou por um momento apenas em tocar minha pele, mas deixou sua mão cair pelas alças do meu vestido e aos poucos afastando-a da minha pele. Senti minhas pernas bambas, mas não por estar tremendo de medo pelo o que poderia acontecer, mas porque eu não conseguia fingir que eu ainda era frágil aos seus toques.

Andrew aproximou o rosto de mim e beijou agora a minha pele do ombro nua. Seu beijo era doce e brando. Ele ergueu lentamente sua cabeça na minha direção e assim que beijou meus lábios, caminhou seus dedos para os botões de sua camisa, cuidadosamente abrindo um por um enquanto lentamente saboreava minha boca. Quando sua camisa estava livre do seu corpo, ele encolheu os ombros e deixou que eu tirasse sua camisa para cair no chão, atrás de nós. Seus olhos não queriam perder nenhum detalhe das minhas expressões, e tudo que eu ia era, além de desejo, admiração pelo seu corpo maravilhoso. Andrew se aproximou e me beijou novamente, alisando meu cabelo e tocando minha pele de vez em quando. Segurou-me pela cintura e me empurrou lentamente para de encontro a cama, que parou exatamente na minha perna quando chegamos no limite.

Ele me beijou mais alguns segundos e depois deslizou as mãos pelo seu cinto, desfazendo dele em segundos para depois fazer isso com os botões e o zíper até tirar a calça. Suas mãos estiveram suaves na minha pele, deixando ligeiros arrepios eletrizarem meu corpo, deixando que eu entrasse numa iusão paralela cheia de prazer e êxtase. Quando não podemos evitar mais tempo nos deliciando apenas com os toques, Andrew deslizou a outra alça do meu vestido e o tecido deslizou pelo meu corpo até meus pé, lentamente eu desfazia dele juntamente com meus sapatos. Agora eu estava nua da cintura para cima e Andrew parecia admirar isso com muita intensidade.

Ele tocou meus cabelos e fez um ligeiro, mas calmo movimento para soltar meu cabelo preso num coqui bem feito que levou alguns longos minutos com a ajuda de Lauren e Suzanna e grampos. Suas mãos seguiram os fios do meu cabelo que caíram pelo meu ombro e se estenderam até o fim das minhas costas. Andrew se aproximou e encostou seu peito no meu, nossos corpos entraram em choque e ele beijou minha pele, envolvendo com uma de suas mãos minha cintura e com a outra tocando minha face, beijando-me agora os lábios. Caí com cuidado na cama e a perna firme de Andrew o posicionou sem riscos de queda em cima de mim, alcançando aos poucos todo meu corpo. Ele encostou os lábios pelo meu queixo e desceu em direção ao meu pescoço, desenhando as linhas da minha pele, sem perder nenhum detalhe. Suas mãos passeavam pelas laterais do meu corpo e um gesto excitante ele encostou seus dedos nos meus seios, massageando-o enquanto eu gemia de satisfação para o ar, seus lábios longes dos meus.

Andrew se ergueu muito pouco para puxar algo de dentro da gaveta e se despir por completo, apagando o abajur que iluminava nossas faces. Ele empurrou meu corpo para cima e em alguns segundos, encaixou-se em mim como dois corpos que fossem perfeitamentes combinados, penetrando-me com cuidado. Agarrei o lençol com força e não consegui encarar-lhe os olhos enquanto se movimentava, primeiramente, lentamente em cima de mim, para dentro de mim.

Agarrei, com precisão seus ombro e levantei um pouco minha cabeça, abrindo os olhos e beijando seu ombro nu, depositando beijos de satisfação, eu pude sentir ele gemendo ao meu lado alguns xingamentos baixinhos, mas no momento pareciam doces, palavras que descreviam todo seu prazer. Andrew agarrou minha cintura e investiu novamente, rápido, eufórico.

– Puta merda. – ele gritou. – Ah! – ele afagou um suspiro numa de suas subidas ligeiras no meu ouvido.

Se havia maneiras de conseguir pedaçinhos do paraíso, fazer amor com Andrew era um desses. Andrew procurou meus olhos, seu rosto suado, sua testa tocou a minha e quando ele me viu, um pouco deslumbrada e ao mesmo tempo anestesiada, ele segurou minhas mãos suavemente e depositou um beijo brando nos meus lábios, sorrindo logo depois disso.

Ele baixou a cabeça e encostou sua testa no meu ombro e pela milionésima vez, ele se movimentou para dentro com força.

– Ah! N-n-i-n-a. – ele gemeu meu nome no meu ouvido, seus ombros iam e vinham, seu corpo descia e subia e minhas unhas arranhavam suas costas.

Após longas e rápidas investidas, após gemer alto demais e arrancar um sorrisinho animado dele e antes que eu pudesse perceber, eu tinha chegado ao climáx e tinha Andrew, vários minutos depois de recebê-lo inteiramente dentro de mim, dado por vencido de tanto prazer e luxuria, com sua cabeça aninhada no meu peito, meus dedos acariciando seu cabelo macio e negro, minha respiração falha, mas aos poucos seguindo uma ordem equilibrada, seus braços envolvendo minha cintura e seu corpo suado combinando com o meu. Em alguns minutos, Andrew estava dormindo totalmente nu com a cabeça apoiada no meu peito e eu relaxava, até adormecer indiscutivelmente feliz.

Eu tinha feito amor com Andrew e eu tinha conseguido meu pedaçinho de paraíso.

leiam a nota final


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Notas finais do capítulo

foi o maximo de sexo que eu consegui escrever, fico com vergonha de coisas como 'penetrar', "transa" e essas coisas, então não foi totaaaaalmenteee digno de uma fic +16 com sexo, mas espero que tenham gostado