Other Doppelganger escrita por Katherine


Capítulo 4
Blood Tsunami


Notas iniciais do capítulo

obrigada pelos comentários! postei esse rápido, não é?
boa leitura!



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(Ambrose Grace)



Ai, meu deus. Isso está doendo para caramba. Isso não vai parar de me queimar nunca?! Vão para o inferno! Ai, meu deus, de novo. O que está acontecendo comigo? Ah, isso não importa. Oh, deus. O que eu estou dizendo? Esse sol está queimando minha pele e meus olhos e a única coisa que consigo pensar é a minha sede por sangue. Isso é nojento. Não, isso é bom, muito bom. Socorro, eu estou ficando bipolar.

Eu passava correndo o máximo que eu podia nas ruas de Mystic Falls para chegar á casa dos Salvatores e sair desse sol. Enquanto eu tentava correr rápido, parece que estou indo mais de vagar do que nunca. Esbarrando em tudo: Pessoas, carros, lojas, casas... Eu devo ter quebrado algum pé e parece que não estou nem no meio do caminho para a casa deles.

Depois de um tempo de dor e sofrimento eu avistei a casa dos Salvatores. Imediatamente, corri para a porta. Bati com o punho e toda a minha força que consegui na porta. Eu já estava ficando impaciente.

Depois de alguns segundos, Damon abriu a porta. Quando ele me viu, pareceu ao mesmo tempo confuso e surpreso. Ele abriu a boca para dizer alguma coisa, mas eu o interrompi.

– Droga, Salvatore! – gritei com ele. – Eu não aguento mais esse sol!

Avancei para frente, em direção à porta, mas quando entrei algo me impediu. Tentei de novo, e algo me arrastou para trás. Olhei para Damon, com uma cara de choro.

– Você foi transformada em ----

Coloquei a mão em minha cabeça, puxando meus cabelos, e o interrompi.

– Minha cabeça. Minha cabeça dói. – eu disse trêmula. – Isso – apontei para o sol. – Está me queimando.

Logo Damon entendeu a situação. Ou seja, ele entendeu que eu estou em transição. Sua face ficou séria, e então ele me convidou para entrar.

Eu entrei, e logo tropecei em uma mobília. Cai com a cara no chão, mas não reuni forças para levantar novamente. Fiquei deitada com a minha cara enfiada no tapete.

– Vai, levanta. – ouço Damon dizer, e apenas os sons das palavras me dá uma dor de cabeça incontrolável.

– Eu não consigo. – tento dizer, mas a frase acaba saindo como um sussurro. É claro que Damon ouve. Ele suspira. – Eu vou morrer!

Sinto algo me puxar para cima, e no outro instante estou sentada em um sofá. Damon senta na minha frente.

– Você ainda não se alimentou? – ele diz um tanto rígido. Eu o encaro como se fosse obvio que não. Ele ergue uma sobrancelha esperando por uma resposta.

– É claro que não. – digo calmamente. – Eu já teria queimado no sol, anta! – eu grito sem pensar. Depois, o fito inocentemente. – Desculpe. O que está acontecendo comigo?

Ele balança a cabeça e neste instante, ouço paços e percebo que está vindo da escada em minha frente. Minha visão está embaçada demais para ver quem é.

– Ambrose? – ouço uma voz familiar, e reconheço que é Elena, pelo simples motivo de nossa voz ser igual. Eu murmuro algo como um oi seco, e enterro minha cabeça em meu ombro direito.

– Elena, busque um humano. Qualquer um. – ouço Damon dizer. Elena diz algo parecido com um “O que? Para que?” – Espera! Qualquer um não. Um que ela pode se alimentar.

Tenho a breve impressão que Elena compreendeu, por que ouço passos e um barulho de porta se fechando com força. Depois ouço mais vozes que não consigo entender e mais passos. Eu sinto lágrimas escorrerem por meus olhos por causa da dor. Ninguém repara então eu grito, mesmo sem querer.

– Vocês querem calar a boca? – o grito sai mais auto do que eu pretendia. Na verdade, eu nem ao menos pretendia ter gritado.

Eu encaro o nada, com a minha visão embaçada. Suspiro, e enterro minha cabeça em meu ombro novamente, e uma frase faz meu coração se apertar:

“Ela deve ter no mínimo mais meia hora de vida.”

Depois de quinze minutos, ouvi a porta bater. Uma voz feminina que eu não reconheço exclamou Elena! Talvez seja Caroline Forbes. Eu a conheci, mas nós não conversamos realmente.

Tive dificuldades para levantar do sofá, mas sei que a parte realmente difícil está preste a acontecer. Irei que tomar o sangue, para poder sobreviver. A minha parte racional diz que isso é errado, mas meu corpo inteiro diz que isso é necessário. Eu ao menos enxergo quem é o pobre inocente que eu terei que me alimentar.

Eu fui colocada em frente ao pescoço da pessoa, e assim, percebi que é uma menina. Fiquei uns segundos parada em frente da menina, mas depois senti uma sensação estranha. Senti meus olhos mudarem e meus dentes caninos ficarem maiores e afiados.

Quando percebi, eu já tinha cravado meus dentes no pescoço da garota. Uma sensação muito boa tomou posse de meu corpo, e em um instante, a dor de cabeça havia parado juntamente da queimação em todo meu corpo. Eu abri os olhos, e eu estava enxergando perfeitamente bem. Melhor do que nunca. Fechei os olhos para me concentrar no sangue. Meu deus, o gosto é tão bom. É perfeito. Essa sensação é perfeita.

Ouvi dizerem que já está bom, mas as vozes passaram como um eco para mim.

– Para! Você vai a matar! – ouvi alguém gritar. Mas porque eu deveria parar? Porque eu deveria me dar ao luxo de se importar com ela? Continuei com os dentes cravados no pescoço da garota.

Senti um peso sob mim e neste momento, fui empurrada para longe da garota. Olhei para minhas mãos e minhas roupas. Parecia que eu fui acertada por um tsunami de sangue. E essa foi a última coisa que eu lembrei.

Apenas depois de sessenta minutos eu acordei. A primeira coisa que consegui reparar é como eu me sentia intensa. Como se eu tivesse bebido o remédio que iria curar todos os meus problemas que eu tanto procurava. Mas também, tudo o que eu sentia antes, pareceu ser ampliado.

A dor chegou como uma avalanche de sentimentos. Todas as memórias pareciam voltar de uma vez. As mais antigas até as mais atuais. Inclusive, a minha ideia de vingança.

Eu não sou o tipo de garota que desiste fácil de suas promessas.


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Notas finais do capítulo

gostaram? mereço reviews? favoritos? recomendações? não pera...
mas enfim, obrigado por ler!! me lembrem de nunca mais contar piadinhas hue



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