Proud escrita por garotadeontem


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Sinto muito pela demora na postagem dos capítulos, eu to na correria do final de semestre na faculdade e fica muito dificil de postar. Bom, tenho uma novidade pra vocês (pra quem já me conhece, nem é mais novidade): eu conheci o amor da minha vida, ser humano mais incrivel que existe nesse universo: Mateus Solano!!!!!!! Mas não vou ficar aqui contando pra vcs como ele é maravilhoso, senão vocês nem vão ler o capítulo :P Vamos lá que hoje tem mais um flashback fofo



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Félix podia ver ao seu redor um lindo campo cheio de flores, e uma pequena menina te olhava ao longe, lhe sorria. O seu sorriso era encantador, seus olhos levemente puxados, seu cabelo muito liso, devia ter alguma descendência asiática. A menina se transformava lentamente em mulher, e começava a correr pelas flores. Ele sentiu uma súbita vontade de correr atrás dela, e foi, mas logo como apareceu, ela sumiu.

Seus olhos abriram lentamente, a luminosidade quase o cegando, pisou muitas vezes até que entrasse em foco.

_ Félix? Félix? Amor? Tá me ouvindo? – ele seguiu a voz que lhe chamava, e lá estava Niko ao seu lado.

O seu sorriso era molhado pelas lágrimas que caiam dos lindos olhos verdes, Félix sempre se derretia com eles. Ele mal conseguia processar na mente, tudo que estava acontecendo, percebeu que estava em um hospital, mas estava drogue demais pra tentar entender o por quê. Ele sentiu as mãos de Niko em seu rosto, e ele focou sua atenção nele de novo.

_ Félix, você acordou! Acordou, voltou pra mim! Eu sabia que você ia voltar pra mim!

Félix deixou a mente se preencher com lembranças de Niko, e mesmo tão dopado, conseguiu sorrir.

_ Carneirinho... – ele disse com a voz baixa e falha.

Niko sentiu uma forte onda de alívio invadir seu peito, ele não conseguia controlar as lágrimas que caíam pelo rosto. Ele se aproximou de Félix e lhe deu um beijo em sua testa.

_ Não fala nada, não. Você ainda tá um pouco sedado. Pode dormir um pouco. Eu vou estar aqui quando acordar, prometo.

Félix não queria dormir, mas o sono parecia uma força sobrenatural sobre ele. E logo, apagou de novo.

Félix olhava a movimentação pela janela de um dos quartos da casa de Angra, tinha um simples arco enfeitado com flores brancas de todos os tipos, uma simples mesa coberta com uma toalha de mesma cor, poucas cadeiras para os poucos convidados e um tecido branco, parecido com um tapete, que levava o quintal de sua casa até o arco pela areia. E tudo isso com o fundo lindo do mar e da pequena praia particular dos dois.

Algumas pessoas terminavam de arrumar, dois fotógrafos tiravam fotos do lugar, e ele de tão nervoso, mal conseguia fechar o botão do punho de sua camisa.

_ AH, CRIATURA! – ele gritou consigo mesmo. Foi até o espelho que se olhou. – Se acalma! Se casar não é para tanto nervosismo! Você já se casou uma vez e... Ok. – ele respirou fundo. – Eu devo ter pegado o buquê de Lady Di para estar tão apaixonado pelo... – ele sorriu, ainda tentando arrumar sua camisa. Alguém bateu a porta. – Entra!

_ Pai? – Jonathan abriu a porta e colocou a cabeça no vão. – Posso entrar?

_ Jonathan!!! – ele suspirou aliviado. – Meu filho, claro que pode entrar, vem cá!

O rapaz vestido com um terno cinza claro entrou, e seu pai o puxou pra um abraço apertado.

_ Que saudade, Jonathan! Que saudade! – o rapaz riu.

_ Pai, seu coração tá disparado. Você está realmente muito nervoso.

_ Ah, eu estou uma pilha de nervos!

_ Pai, cadê o outro par do seu sapato? – Félix olhou para o seu pé, um com o sapato branco e outro não, e o rapaz riu mais uma vez. – Eu vou te ajudar, pai.

Depois de alguns minutos e a ajuda de Jonathan, Félix finalmente estava pronto, ou quase pronto. Totalmente de branco, como tinha combinado com Niko, um terno chique e elegante, mas não era tão bonito quanto o sorriso que trazia no rosto.

_ Pai... Você realmente gosta do Niko, não é?

_ Ah, filho... Você sabe que sim. – ele deu um sorriso sem graça.

_ Eu quero que você seja muito feliz com ele. Muito. – Jonathan lhe abraçou forte, amava muito o pai.

_ Criatura, você vai me fazer chorar antes da hora! Eu te amo muito, meu filho. Obrigado por ter me ajudado! Porque eu ia ter uma sincope se fosse a mami, ela deve ter escolhido um sapato horrendo!

_ Pai... É... as alianças... Eu vou levar, não é?

_ Ah, é!

Félix foi até uma cômoda próxima, abriu a primeira gaveta e tirou de lá a pequena caixa com as alianças, e entregou nas mãos de Jonathan.

_ Vai ser uma honra, pai. Eu fico feliz de te ver feliz assim.

Pilar entrou no quarto no mesmo momento, Félix mal teve um momento para zombar da sua escolha de figurino e penteado porque ela já veio em sua direção e o abraçou.

_ Mami! – ele riu do jeito dela, ela estava emocionada.

_ Ah, meu filho. – ela pegou no rosto dele. – Eu só quero que saiba que estou muito feliz por você. Muito.

No outro quarto, Jaiminho estava sentado na cama, balançando as pernas e observando Niko andando de um lado para o outro.

_ Pai? Calma... – a criança riu.

_ Eu to calmo, Jaiminho. Eu to calmo!

_ Não tá, não.

Niko se sentou na cama ao lado do filho e o abraçou.

_ Não estou mesmo, filho. Não mesmo!

Adriana entrou no quarto, e logo anunciou: _ Seu Niko, a sua mãe e seu pai chegaram, acho que já podemos começar.

_ Pode avisar o Félix então. – ele sorriu. – Chama minha mãe aqui.

Félix já estava de braços dados com a sua mami poderosa, se encaminhando até o local para pisar no tapete, quando saiu, observou as poucas pessoas: Paloma e sua família, Jonathan e a namorada, sua avó e Lutero, Márcia e sua trupe e o pai de Niko o observando. Mas, faltava alguém...

_ O papi realmente preferiu ficar no quarto... – ele falou baixo para a sua mãe.

_ Sim, filho... Sinto muito. – ela fez um carinho no braço dele.

Os dois começaram a caminhar pelo tapete branco, os pés afundando levemente na areia, a brisa do mar vindo de encontro a eles, o som da maresia fazendo a trilha sonora daquele momento e os cliques dos fotógrafos. Félix sorria, porque nunca se sentiu tão feliz na vida inteira. Por mais que tenha comido o pão que o diabo amassou, aquela felicidade plena era a melhor recompensa.

Sua mãe o deixou no altar improvisado com um beijo no rosto, e ele ficou ali, observando as pessoas lhe sorriem. Até mesmo seu sogro lhe sorria, sogro que ele tinha conquistado depois de algumas visitas à sua casa. Seu coração martelava no peito, e quase parou, quando ele viu Jaiminho, também vestido nas cores claras, vindo pelo tapete, derrubando algumas pétalas vermelhas, que marcavam e contrastava com tudo. Adriana vinha logo atrás, carregando Fabrício no colo, Félix sentiu um nó na garganta, a emoção era forte demais, mas não conseguia desmanchar o sorriso.

Logo depois, Niko apareceu de braços dados com sua mãe, uma mulher tão linda e gentil quanto ele, os dois eram extremamente parecidos tanto em aparência, quanto em personalidade. Félix a adorava. Os dois vinham caminhando lentamente pelo corredor, e Niko olhava diretamente para Félix com um sorriso no rosto, Félix sentiu seus olhos marejarem. Pela primeira vez na vida, ele teria alguém. Alguém e a promessa de estar ao seu lado pra sempre.

Ao se aproximarem, Félix deu um beijo no rosto da sogra, ele queria agradecer, mas a emoção, mal o deixava falar. Ele encarou Niko com um sorriso.

_ Meu carneirinho... – ele conseguiu dizer, e Niko sorriu também.

Um celebrante os aguardava para cerimônia, os dois caminharam até ele e ali eles iriam selar aquele amor que seria eterno.

Félix acordou novamente, e dessa vez ele conseguia ficar com os olhos abertos. Niko estava dormindo em uma poltrona ao lado da maca, e ele não queria acorda-lo. Ao se mexer, sentiu um incomodo na região da barriga, e logo levou a mão para sentir um curativo. Aos poucos foi se lembrando do que aconteceu, a preocupação lhe tomando de novo. Ele olhou pelo vão da janela, que a cortina não cobria, que era noite. Ele estava com fome e muita sede, resolveu não se mexer mais e ficou deitado, olhando para Niko.

_ Eu te fiz ficar preocupado de novo, não foi? – ele sussurrou. – Eu só fiz isso por você. Deus e todos os santos sabem, que eu só arriscaria minha vida se fosse por você.


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Notas finais do capítulo

No próximo capitulo vou escrever a cerimônia



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