Entre Mundos escrita por MakaSama


Capítulo 6
Ritual de ódio


Notas iniciais do capítulo

Relembrando que podem encontrar essa fic no social spirit u3u



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— Está feito. — Jonh fala e dá um largo sorriso

Aquilo que Layla menos esperava aconteceu, saíram asas de suas costas... asas... parecida como de um pássaro, cheia de penas negras.

Layla depois de ter visto tudo aquilo e não poder ter feito nada, finalmente tem energia o bastante para lutar, apesar de que já era tarde pra impedir a chacina que tinha acontecido ali.

Algo toma a sua mente, sua loucura alcança uma camada mais profunda em seu consciente, tudo que ela tem em si no momento, é um desejo de matar incontrolável, nenhum pensamento racional passava em sua mente, estava vazia, apenas seus sentidos a controlavam. Ela levanta e abre suas asas, todos os homens de Jonh que estão na sala se assustam, um deles sai correndo mas, antes que chegue as escadas Jonh lança uma lâmina de luz negra que atravessa seu pescoço, sua cabeça cai e espirra sangue pelas paredes enquanto rola escadas abaixo...seu corpo se mantêm em pé por alguns segundos e depois cai como um oco. Assustados, dois deles sacam espadas em chamas e tentam ataca-la, ela cobre o corpo com suas asas, que não eram tão grandes, mas era o bastante para protege–la.

Era como se ela movimenta-se um membro a mais, como se estivesse mexendo seu braço. Logo, vira para eles e como se tele transportasse, aparece na frente dos que estavam na porta do quarto, em um golpe rápido tira suas armas e as joga longe. Layla aproveitava sua força recém-adquirida, mas sente que não irá durar muito, seu corpo está se forçando demais, mesmo com esses novos “atributos”, parecia que era mais poder do que ela podia aguentar. Agora todos os homens de túnicas negras estão a sua volta, com um movimento Layla usa sua asa, e joga vários deles contra a parede. Os outros, enquanto isso tentam ataca–la, rapidamente ela esconde suas asas e começa a se defender dos ataques, ela pega a espada caída de um deles que havia caído e com uma fúria inimaginável decapita um, com medo todos os outros se afastam.

— O que foi? Já acabou? Já estão com medo? — Jonh manda seus homens continuarem — Bom, já que não vão mais.... — Antes que ele se mova, Layla empurra Jonh contra a parede, e o segura pelo pescoço.

— Você pode já ter seus poderes, mas não significa que você seja páreo para mim...— A loucura venceu e ela nem sente mais o choque de antes, seu corpo está constituído de ódio puro.

Ele pega sua preciosa espada e enfia no pulso de Layla, atravessando, mas mesmo assim, não a faz solta–lo, em um ataque repentino, com a mão livre ele pega a cabeça dela e começa a apertá–la com uma força sobre-humana, então usando todas as suas forças, Layla usa o mesmo ataque que Jonh, ainda segurando a o pescoço dele, ela atravessa a mão em sua barriga, fazendo espirrar sangue nos dois, com isso ele aperta mais a cabeça dela, apertando seu crânio e fazendo-a sangrar.

De repente, em uma velocidade incrível, Jonh empurra Layla para longe, enquanto foge. A força foi o bastante para fazê-la bater a cabeça na parede, e por ainda estar fraca, ela desmaia.

Tudo escurece, e ela cai em sono, muito tempo depois ela ouve uma voz, que logo reconhece.

— Layla? Você está me ouvindo? Por favor, não acorde agora, me responda você está aí? Você pode conversar comigo dentro de sua mente...me responda!.. Está tudo bem? —

— O que você quer? Eu já não estou entendendo mais nada e você ainda vem falar comigo...depois do que você fez...eu nunca vou te perdoar...nunca... —

— Você não entende que aquele cara não era eu? Você não vê a diferença?.. —

— Não confio em você.. —

— Ah e você confia no meu pai? Se não vai confiar em mim, você não deveria confiar no meu pai... Se ele só estiver te enganando? —

— Eu tenho que confiar em alguém, não é? —

— Mas que droga! Você não percebe que aquele cara não era eu? Você me conhece e sabe de que lado eu estou. —

— Ta então quem era aquele cara? —

— Como se você não soubesse! Ele é meu irmão, você viu os olhos dele, não viu? É a nossa única diferença —

— Isso não quer dizer nada, eu só quero que você saia!! Saia agora!! —

— Já, já vou aí te buscar, tome cuidado —

Layla vai abrindo os olhos, e vai sentindo seu corpo novamente, ela está muito fraca e está sangrando.

Ela levanta com um pouco de dificuldade, vê os corpos, e percebe que a pancada em sua cabeça fez efeito, pois ela não se lembra do que aconteceu com detalhes, até que ela percebe um cheiro de fumaça “estranho, espera! será que?”

Layla sai do quarto, e como o esperado se depara com o início de um incêndio, haviam tocado fogo nos móveis, e as cortinas estavam começando a queimar, infelizmente não havia tempo para tentar apagar o incêndio, então Layla fez o que pôde, foi até seu quarto, pegou uma bolsa, e pôs apenas o necessário, quando ela saiu de seu quarto, o fogo já ameaçava derrubar o teto, ela correu até chegar a porta, isso fez com que seu ferimento abrisse mais ainda.

Como aquela parte estava segura, Layla pegou o celular e ligou para os bombeiros, mas o número estava ocupado, então ela teve que ligar para a polícia, já nem importava mais se havia infiltrados ou não, pois sua casa estava sendo incendiada. Ela consegue fazer a ligação, e depois de alguns minutos eles chegam, mas enquanto ela esperava, Layla encontra próximos a porta, uma maleta, e um casaco em cima, ela não teve tempo para abrir a mala, pois a polícia logo apareceu, ela vestiu o casaco e saiu da casa.

Quando ela sai, vê que já havia algumas pessoas observando a fumaça, ela vai andando e tenta desviar dos que tentam falar com ela, passa por eles rápido, e quando já está a certa distância, a casa explode.

Ninguém foi atingido, mas os destroços se espalharam por todo o lugar, os policiais deveriam ter tentado colher informações ou feito alguma coisa de útil, mas não, ficaram assustados e sem saber o que fazer, uns ligaram para os bombeiros e até que tiveram a brilhante idéia de ir falar com Layla.

— Oi? Você que nos ligou não foi? Diga por favor, o quê aconteceu. —

— Eles mataram todos... — Layla fingia que não sabia de muita coisa, diria pra eles o quê? Que um cara com uma espada, soltando poderes tinha tentado matá-la? .

— Eles quem? —

— Eram homens, mas eu nunca os tinha visto, um deles bateu na minha cabeça, e eu desmaiei, e quando eu acordei... — Layla tenta se segurar.

— O que aconteceu? —

— Os corpos...de toda a minha família estava lá, estavam todos mortos, acho que só não me mataram por que eu não vi nada, ou então acharam que eu já tinha morrido.—

— E o fogo? —

— Quando acordei, eles já tinham tocado fogo nos móveis, e o teto já estava quase caindo....snif....eu fui até o quarto novamente, peguei algumas roupas, um dinheiro de emergência que mamãe tinha escondido há algum tempo atrás, meu notebook que também estava escondido e algumas coisas pequenas. —

— Você viu se eles roubaram alguma coisa? —

— Quando eu fui pegar alguns documentos... Todos os cartões de crédito, e os cartões do banco da minha mãe haviam sumido e a TV, nem o computador estavam mais lá. —

— Certo além da pancada na sua cabeça, você foi ferido em algum outro lugar? —

— Que eu saiba não —

— Obrigada, bom esta noite procure algum hotel, ou casa de algum amigo pra ficar, lhe manteremos informada —

— Certo — Layla continua andando, e mesmo sem rumo, ela tem certeza que tem que ir pra bem longe dali, alguns de seus amigos aparecem, então ela para um pouco e senta em uma calçada, e seus amigos ficam ao seu redor. Quando Layla percebe que eles estão começando a querer saber demais, ela vai embora, seu ferimento abre cada vez mais e sangra muito.

Quando Layla está a certa distância, encontra Jonh, ela sentia que aquele Jonh, era o que ela realmente tinha medo, e certa curiosidade, mas as circunstâncias e os fatos diziam que ele era o mesmo que matou sua família e que a tinha ferido gravemente, mesmo assim ás vezes ela até tinha a impressão que o conhecia há muito tempo, e que, o que ele falava era verdade, mas tudo que tinha acontecido não a deixava acreditar.

Layla quando o vê na moto, ainda tenta fugir, mas além dele estar em uma moto, ela está muito machucada. Jonh acelera e a deixa encurralada. Quando ele para em frente a ela e retira o capacete, ela o reconhece, aquele cabelo ruivo, liso, estranho, e a sua roupa, uma jaqueta preta, uma blusa comum, aquela calça meio rasgada, e aquela bota que dava a ele um ar de motoqueiro, ou algum cara do tipo “Chega perto de mim, que eu acabo com a tua raça.”

— Onde você acha que vai? — Ele pergunta

— Para bem longe de você, com certeza — Layla dá alguns passos para trás.

— É para o seu bem, Agora sobe na moto! — Ele fala em um tom sério

— Ou o quê? — Ela sente suas forças chegando ao fim.

— São duas opções, ou eu te mato agora mesmo, ou dou um jeito de fazer você me obedecer — Ele não parece muito convincente.

— É melhor você me matar logo... — Ela se sente fraca e tonta, então se desequilibra

Ele olha para o chão e vê uma poça de sangue

— Layla! Eles te machucaram! — Quando vê que Layla vai cair, ele desce da moto e a segura a tempo, a última coisa que ela vê é o rosto dele e depois tudo escurece.


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Notas finais do capítulo

Se gostaram favoritem e comentem u3u



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