Yin Yang escrita por Beatrice Ricci


Capítulo 9
Passado


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo narra o antes de tudo que está passando na fanfic, quando os pandas e os Tigres viviam sem intrigas.
Agradecendo a Frosty Girl, por comentar o capitulo anterior, obrigada :)



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Anos atrás...

 

O vale da Sombra localizado no Sul da China; era lugar prospero e agradável para a maioria dos felídeos viverem, longe dos animais preconceituosos, cujo afirmam que tigres são feras devoradoras, com tudo existia aqueles incapazes de vê-los dessa maneira, os pandas, esses viviam no vilarejo escondido,  por temer  Lord Shen, um pavão albino, no qual devastou vilarejos, aldeias e tudo a sua frente, pois seu destino foi revelado por uma velha cabra, que previu sua derrota por um guerreiro preto e branco.

Foi numa noite, na qual as vítimas nunca se esqueceriam, a ave marchou com seu exercito de lobos em direção ao Vale da Sombra e ao vilarejo, seu alvo: os tigres brancos e os pandas.

Quando terminou a matança, os que conseguiram sobreviver não tinham mais nada além da dor e  do sofrimento, a crueldade de Shen feriu seus corações criando além de feridas, cicatrizes incuráveis, principalmente aos líderes de cada espécie.

O líder panda estava ajoelhado, segurando o martelo que usou para ferir um dos lobos de Shen, seus olhos fixos na destruição causada, casas queimadas, corpos espalhados por vários lugares; choro de crianças e adultos, era de tristeza olhar tais cenas, abaixou a vista apertando os olhos, havia perdido seu filho e esposa, não pode protegê-los como jurou que faria, se sentia inútil e fraco, há horas atrás os buscou nas redondezas, e lugares perto do vilarejo, mas nada encontrou, ao ter a falta de voz, como se a garganta sagrasse e as pernas falhassem, deu pausa na procura, gostaria de acreditar que ambos estavam vivos.

— Li Shan — a voz grossa chegou a seus tímpanos com pesar. Respirou fundo, e permaneceu na mesma posição. — Vim lher ajudar, minha esposa está cuidado dos sobreviventes do meu reino e resolvi ajudá-lo. — disse, o tigre do sul da china, aparentando a mesma idade do panda.

— Vá embora. — respondeu o urso, após breves segundos. — Tudo que amei acabou. Não entende? Saí daqui.

— Entendo sim, aqueles que eu também amava se foram, mas eu não pretendo ficar parado, enquanto outros ainda vivem e sofrem, sou rei é meu dever, o seu também, sendo líder. — Aproximou-se do panda, esperando quaisquer palavras.

O urso levantou-se, usando como apoio o martelo, esperou alguns segundos para vira-se e ver a figura a frente, o encarou sem inexpressão, seus olhos verdes agora avermelhados, devido às lágrimas derramadas.

— Como estão suas filhas? — o questionou.

— Estão vivas. — respondeu.

— Fico feliz por você.

E assim ambos seguiram para ajudar os sobreviventes.

No Vale da Sombra, a rainha junto com suas filhas ajudava os sobreviventes do massacre, os que não foram alvos de Shen, por não serem monocromáticos e os mesmos. A tigresa demonstrava cansaço, caminhava com dificuldade, devido sua perna machucada, aranhões sobre todo corpo visíveis entre os rasgões da sua túnica, entretanto não era problema para ela, seu coração nobre e justo, como o de seu esposo, asseava por acudir e aparar as vítimas do pavão real, nada poderia impedi-la, mesmo sua mãe ou as criadas, insistido para repousar-se.

— Mamãe...

A voz de sua filha mais velha chegou os seus ouvidos, não a respondeu de imediato, aproximou-se de uma fêmea sobre o filho preto e branco, viu as manchas de sangue cobrindo a roupa dela, suspirou profundamente para em seguida abaixar-se, ficando de joelhos, colocou a pata no ombro da tigresa, ela virou-se com os olhos marejados e vermelhos, a rainha sorriu minimamente, para demonstrar conforto, pediu para filha entrega-lhe a sua filha, a amenina relutante passou entre os braços da mãe, a irmã, não durou muito tempo, pois a imperatriz a deixou ao lado do tigre, a pequena filhote, desviou o olhar da mãe ao tigre, para depois voltar a mirá-la.

— Querida ajude-o. — o filhote franziu a testa, não entendendo o pedido da mãe. A soberana pegou nas patas da pequena, olhando no fundo dos olhos. — Use seu chi minha flor, vai ajudá-lo ficar melhor.

— Vou ganhar doce se eu ajudar? – a questionou, com a voz suave.

— Não — a criança abaixou a vista triste. —, não se deve esperar nada em troca ao ajudar alguém minha princesinha.

— Por que ajudar se eu não ganho nada?

A irmã revirou os olhos com o questionamento, quando iria abrir a boca para falar, sua mãe a impediu.

— Você vê os olhos dela? — perguntou, ela afirmou depois de ver a mulher ao lado da mãe. — Ela está triste, porque seu filho está... “doente”. Vai deixá-la feliz se ajudar, você quer isso não quer?

— Quero. — Sorriu.

— Seja a razão do sorriso dela também. — pede, usando o polegar para acariciar a bochecha da cria, na qual ri e concorda balançando a cabeça.

Os olhos âmbar rubi seguiu até o homem caído no chão, sua respiração fraca alertava a chegada da morte, ela colocou a pata sobre o peito do individuo, fechou os olhos, assim como sua mãe a ensinou, concentrou energia suficiente para direcioná-la, a palma da mão brilhou, cor preta, depois de breves minutos, a retirou do lugar e sorriu.

Todos os olhares foram da pequena ao homem, a fêmea ao lado escutando o chamado do filho o abraça com cuidado, para não machucá-lo.

— Pensei que iria te perder. — fala, entre soluços.

— Estou bem mãe. — sussurra, depositando a pata sobre as costas da mulher, agradece a realeza a sua frente, ainda nos braços da única família que tem.

Levantando-se com dificuldade, devido à posição que estava e sua perna machucada, pede a filha mais velha para carregar o filhote, a cria obedece, revirando os olhos, não gostava da ideia de carregá-la, principalmente pelo fato de não possuir o dom de transmitir o chi da família real, como a irmã tem, perguntava-se por que não conseguia; sua mãe nunca lhe dissera, porém por alguma razão achava que não o possuía; talvez o da força vital, que todos os seres possuem, mas não o da família.

Tendo-a nos braços a amaldiçoou mentalmente, a pequena com a cabeça na curva do pescoço da mais velha, fixou o olhar nos dois felinos que acabara de ajudar, sorriu no momento em que o rapaz fez o mesmo gesto, “Xièxiè”, agradeceu.

Enquanto carregava a irmã, sua mãe ajudava as vítimas - desejando o máximo para não estarem com feridas graves, pois assim não requeria sua filha novamente - , a princesa pediu as céus para acabar com tudo aquilo e ir dormir, suas pernas falhavam a vários momentos,  e com peso extra não ajudava, respirou profundamente, odiava a ideia de não ser a preferida de sua mamãe, apelidos carinhos e boa personalidade não lhe ajudavam, como gostaria de ser ela mesma, deixar o peso de perder a coroa, na ocasião que os pais morrera, para irmã. Podia ser pequena e ingênua, entretanto o poder que possuí não fazia ideia.

Seus pensamentos misturaram-se, como uma sopa de legumes, na ocasião em que, seu único amigo verdadeiro, proferiu a ela, virou-se de maneira rápida, ao fazer, o guepardo, da mesma altura e idade, sorriu, mostrando a primeira fileira de dentes brancos a ela.

— É um júbilo vê-la bem. — articulou.

— Fico grata, mas não era necessário preocupar-se por mim, sou forte suficiente.

— Peço desculpas. — Inclina-se mostrado respeito, a felina aprecia o gesto. — Como está ela? ­— perguntou, referindo-se a irmã da princesa.

— Bem — declarou, de forma rápida. —, ela está bem, como tudo na vidinha dela. — completou com sarcasmo.

O guepardo deu dois passos a fim de estar mais perto de ambas, estendeu a pata à altura da pequena, como se dissesse para deferir um soco no local, o filhote riu, em seguida obedeceu.

— De novo. — ordena com tom de voz brincalhão. A felina repetiu o gesto, sua irmã revirou os olhos.

Ao levar o segundo soco, o felídeo murmurou um “aí”, a pequena desfez o semblante alegre, ao de preocupação, não durou muito, pois ele a elogia.

— Você está ficando forte, vai ser uma grande guerreira.

— Obrigada, mamãe fala o mesmo... Eu ajudei um moço ali, quer ver?

Antes de respondê-la, de repente a perdeu de vista, a princesa mais velha a levou dali, perguntaria o que houve, entretanto não foi necessário, a amiga caminhou até a rainha, deduziu, que a ajudaria com os feridos, permaneceu imóvel vendo-as distanciar, no instante que a pequena nǚhái, lhe deu tchau, gesticulando com a pata, fez o mesmo.

— Até logo pequena Hurume.

Se passou cinco anos, o Vale da Luz , agora chamado vilarejo secreto dos pandas, ou paraíso panda se reergueu num lugar longe de todos, a onde nenhuma criatura, exceto os tigres, devido a amizade e aliança com os dois lideres das duas espécies, saberia de suas existências.

Com ajuda dos felinos, a aldeia, foi construída sobre os fundamentos mola geotérmica, rodeada por uma barreira imponente de montanhas, no meio de uma geleira, composta em si de campos de arroz, quintas e diversas plantas. A única maneira de chegar a esse lugar é por meio de um elevador improvisado, devido localizar-se em um pico elevado nas montanhas da China.

Reza lenda, segundo os ancestrais pandas, que aldeia já foi habitada pela mesma espécie, e descoberta por Oogway, a mais sábia tartaruga de toda china e Kai, seu amigo, ainda existe aqueles que afirmam: “Os pandas eram capazes de  conceder o poder do Chi para os outros, porém esqueceram-se de como fazer.”

Li Shan estava dormindo deitado dobre sua rede de descanso, de longe os pandas adultos faziam seus afazeres e as crianças brincavam; os  idosos admiravam, contemplar semblantes alegres desde a assassina que aconteceu é colírio para os olhos.

Com passos lentos, após deixar o colo da mãe, foi em direção ao grande panda dorminhoco, ofertou um riso baixo e travesso, suas pequenas patinhas elevadas a boca abafaram o gesto, chegado ao urso, com certa dificuldade subiu na barriga branca e vantajosa, em cima respirou acelerado, devido o esforço a subir, esperou minutos até estar pronta para acordá-lo.

Cutucou o nariz preto e gelado do panda, no qual moveu-se um pouco, passando a pata no local, a princesa riu.

— Tio Li Shan.... — chamou, não teve resposta.

Usando as duas patinhas sobre as bochechas robustas, do suposto tio, as apertou como gelatina, riu novamente.

— Acorde... Sou eu. — achando chato a brincadeira, o beliscou em uma das orelhas negras.

Com um urro o panda levantou-se, caído em direção ao solo, respirando ofegante e assustado procurou a razão do seu berro, não demorou a ver o motivo, a pequena tigresa sobre seus pescoço, forçando inconscientemente seu queixo ao chão.

As gargalhadas da pequena o fez sorrir, continuando na mesma posição disse:

— Você é a responsável por me acordar? — perguntou aprazível.

— Hum, hum. — confirmou. — Estava ficando chatooo...  — Expandiu os braços, expondo o tamanho do tempo da brincadeira. — Tentar acordá-lo, fiquei um tempão, você dorme muito tio.

— Aposto que você também. — defendeu-se.

— Eu não ronco, igual a você. — Cruzou os brancinhos, fazendo beicinho. — Durma o suficiente por ser uma guerreira. — completou.

— Pensei que você era uma princesa.

 — Er...Ahn... — descruzou os braços. — Eu sou, mas preciso ser chamada de guerreira.

— Como quiser pequena.

— Não sou pequena, sou guerreira, sou grande.

Com custo sentou-se sobre a grama verde, agarrando o filhote, para assim não cair, no momento que a fez ficar em seu colo, a encarou, pensou consigo, como estaria seu precioso filho se estivesse vivo, teria a personalidade, o jeito e o tamanho da pequena tigresa? Talvez, não é possível questionar o futuro que ele teria, à medida que o urso a vinha, causou-lhe incomodo, poderia estar chateado, não gostaria de vê-lo desse modo.

— Tio está chateado? – perguntou, timidamente. Os pequenos dedos apertavam a túnica azul marinho, com temor.

— Sim.

— Desculpa. — Abaixa a vista, tristonha.

— Posso aceitar suas desculpas, se me ajudar a comer os bolinhos Wantan que tenho.

— Sério? — Ergueu os olhos a ele, recebendo a confirmação do panda. — Legal! Vai ser muito bom!

Com grande contentamento o filhote deixou o colo do urso, dando alguns pulos entusiasmo, os olhos âmbar rubi dilatou-se, de modo que parecesse maiores, os dentes semi abertos, com duas pequenas presas, deram passagem a palavras, no qual o panda não conseguiu entendê-las, devido a atenção que deu a fêmea atrás da pequena, o sorriso da rainha o fez retribuir, durante esse tempo, Harume continuou com algazarra, dando alguns passos chocou-se com algo, ela definiu como macio e grande, elevou o rosto, reconheceu a face da mãe, o semblante sério da mesma, a fez redundar três passos para trás e contornar a soberana.

— Oi mamãe... Desculpa. — desculpou-se, se acanhado e batendo os dedos indicadores.

— Por que estava tão alegre? — a questionou, a fisionomia sisuda da realeza deu lugar de bom humor.

— O tio disse que vai me dar alguns bolinhos Wantan.

— Tudo bem, se eu conversar com ele? — O filhote fez beicinho, insatisfeita. — Depois comemos todos juntos, fechado? — Abaixou a altura da filha.

— Er... Ahn...

Pensou por alguns instantes, situou o dedo indicador no queixo analisando a proposta feita, após breves segundos concordou pulando ao colo da mãe, beijou-a na bochecha e seguiu em direção a crianças pandas, nas quais brincavam alegremente.

Sentou-se a frente do urso em posição de lótus a monarca.

— Venho de tão longe só? — perguntou o panda.

— Não, meus guardas estão à frente da entrada do vilarejo, além deles estou com minha filha, meu marido está ocupado com os afazeres real — pausou a fala. —, Vim visitá-lo, afinal somos amigos, não é?

— De fato somos. — sorriu. — Entretanto é cansativa uma dama como você viajar de tão longe só para me ver.

— Bobagem. Aqui posso sentir-me mais livre, no palácio tenho que agir como se fosse da realeza.

— Você é da realeza, rainha. — riu.

— É eu sei...

Ausência do som fez existente por os minutos seguintes, não era desconfortável, entretanto os incomodou, o urso desviou o olhar da imperatriz a grama verde, ela o encarou fazendo o mesmo gesto depois; respirou profundamente sentando-se ao seu lado, fixou a mirada à filha, na qual brincava de pega-pega com quatros pandas pequenos, atreveu-se a sorrir a vê-la tão lépido.

— Tenho medo Shan — balbuciou, trazendo o olhar dele a ela — minha filha é o bem mais precioso que possuo, assim como Mirume. — completou, suspirando.

— Do que teme? — perguntou. Distinguiu a impressão de preocupação em seu aspecto.

— Mirume.

— Sua filha?

— Sim... Ela acaba de completar dezenove anos, como sabe é a primeira a linha do trono, quando eu e meu marido falecemos, porém não tenho certeza se a quero como sucessora, seu coração é impuro, como água do rio Jianhe, vermelho mais sujo. — tais palavras saíram com pesar.

— Porque diz isso rainha? — pergunta.

Coloca a pata no ombro da felina, coberto pela a túnica dourada, com videiras vermelhas, seus olhos jade com traços de questionamento, encontram os dela, âmbar, deslumbra as duas Iris por segundos esperando a resposta, quando a felídea faz, suspira buscando na mente palavras de conforto.

— Não contei a meu marido, sei como ele é apegado as duas, mesmo que ela tente fazer mal a Harume, não posso julgá-la é minha filha Shan.

— Entendo...

Ambos voltearam para o filhote, na qual gritava e brincava com os amigos.

— Ela é tão pequena, e não sabe o poder que possuí. Guardião do yin, “portadora do Chi real, minha pequena princesa guerreira.” — fala a rainha.

Olhos marejados indicavam sua tristeza ao crer, que a filha mais velha faria mal a Harume, não queria acreditar, pensava o que fez de errado para Mirume odiar a própria irmã, talvez suscitar atenção desigual a ela.

Escapando apenas uma lágrima de um dos olhos, na qual desceu sem toca-lhe a face, recolhendo a visão na escuridão, franziu a testa, de angustia e mágoa, passou assim nos instantes seguintes, até a pata negra de Li Shan pousar novamente em seu ombro, e fazê-la fitar o panda, esse a presenteou com um sorriso, sem demonstrar os dentes, para depois usar o polegar, para limpar outra lágrima que persistira a sair.

— Tudo vai dar certo, não se preocupa sua filha não tem o colar yang, não poderá fazer mal a ela, enquanto não obtiver.

— Rezo por suas palavras tão cheias de esperanças, porém é errado acreditar nelas, Shen está tentando mudar o futuro, fez mal a muitos, não creio que minha Mirume fará o contrário.

— Talvez, mas se alguém impedi-la a dor será menor.

°°°

Mirume com grande inveja de sua irmã, pois considerava o filhote favorita e amada dos pais, além dela possuir o Chi da família, herdado sempre ao primogênito, enganou um dos melhores amigos de infância, o general dos soldados dos reis, convencendo-o obedecer a suas ordens, em troca receberia o amor de si, iludido pela bela da felídea acatou as ordens, entretanto o amor que recebeu, não foi o esperando, é comparado a uma rosa, formosa e grandiosa, consigo espinhos, capazes de ferir aquele que tocam, não deveria ser correto ferir a rosa que amou,  por causo dos espinhos, nunca faria, e assim nunca fez, a conseqüências vieram junto a decisão.

Temendo a vida da filha, a rainha a levou junto com o esposo a orfanato Bao gu.

 Era uma noite chuvosa, o filhote chorava nos braços da mãe, perguntava a razão de ter que ficar ali, mas não recebia qualquer resposta, estando na porta do orfanato, sua mãe a enrolou numa mata dourada, cobrindo-a por inteiro, apenas a face visível, abaixou-se a altura da menina, tendo-a sentada no chão, colocou o colar em formato de lua no pescoço do tigre, vislumbrando pela ultima vez os olhos vermelho âmbar da filha.

— Vai ficar tudo bem minha princesa guerreira.


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Notas finais do capítulo

O significado do nome Mirume é: Aquele que tudo vê.