My new (crazy) life! escrita por Mitsue, Uchiha Elric


Capítulo 17
Penetra


Notas iniciais do capítulo

Hi, my dear... Viu, sou bilingue!
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P. O.V Cat (Especial concurso)

Eu vou narrar saporra! Sabem o porquê?! Porque eu sou foda!

Bem, Lisa acabou de sair para o grande encontro e me deixou plantada na casa dela, disse que eu poderia ler, jogar, mexer no computador, assistir televisão e etc, mas na verdade eu vou é sair dessa casa!

– Ei, Max? – Chamei o ruivo.

Ele estava conversando com a tia de Lisa, estranho, muito estranho...

– Cat, o que deseja? – Perguntou.

– Preciso que me leve a um lugar, é muito importante.

– E onde seria? – Belle questionou.

Não vou esconder nada.

– Lis saiu para um encontro e eu vou segui-la! – Esclareci dando de ombros.

Os dois arregalaram os olhos.

– O que?! – Perguntaram juntos, mas Max continuou. – Por que vai fazer isso?

– É o meu irmão e minha melhor amiga, quero saber de tudo! E sei que eles não vão me contar exatamente o que aconteceu.

Silêncio.

– Eu permito, mas me dê informações assim que puder. – A morena falou. – Na verdade, eu vou junto.

Sorri para ela e olhei esperançosa para Max, ele suspirou derrotado.

– Tudo bem, apenas entrem no carro.

– Isso! Valeu.

...

Cheguei ao shopping e fiquei esperando que Belle saísse do carro, mas ela disse que faria coisas mais interessantes. Juro que Max corou com o comentário, mas apenas dei de ombros e corri para o cinema. Como precaução eu estou usando um disfarce super lindo! Antes que perguntem: Sim, todas as roupas eu “peguei emprestadas” da Lisa, muahahaha!

Escondi-me atrás de uma planta e fiquei esperando que a morena doida aparecesse, Jake estava aparentemente nervoso esperando na porta do cinema, provavelmente deve achar que pela demora ela não venha mais. Porém a estrambelhada aparecesse correndo, sabe o que aconteceu depois? Ela escorregou no próprio pé e caiu no chão.

– O chão duro dói. – Choramingou se levantando.

– Lisa! Que bom que veio. – O Mané sorriu nervoso.

– Foi mal a demora, mas o metrô não coopera comigo. Acredita que eu fiquei do lado de um cara fantasiado de vaca?!

Ele riu e eu revirei os olhos, por que pessoas apaixonadas sorriem para tudo? Só a Lisa não percebeu que meu irmão está de quatro por ela, e a otária ainda pensa que nunca irá ficar com ninguém. Hehehe.

– Ainda dá tempo de pegar a sessão? – Perguntou enquanto arrumava a blusa.

– Sim, já paguei os ingressos! – Estendeu dois cartõezinhos.

– Então eu compro a pipoca.

– Não é necessário e...

Antes que ele a terminasse correu para a fila de comida. Fui comprar meu ingresso, afinal também assistiria ao filme!

– São dezessete dólares. – Disse o caixa.

– O que?! Pra que tudo isso? – Questionei, que roubo!

Ia começar a discussão, mas vi os dois entrando na sala designada. Bufei e entreguei logo o meu dinheiro para o cara, bobão.

...

A guerra irá começar de uma forma ou de outra. – Falou o carinha bizarro do filme.

Estou cochilando aqui, não sou muito fã de filmes desse tipo, prefiro uma boa comédia ou um filme de terror. Sei que tem sangue, mas é meio chatinho... Ei, o que o Jake está fazendo?!

Eu sentei umas três cadeiras atrás dos dois, assim consigo ver se eles vão ficar de pegação ou apenas assistir ao filme. Lis está super concentrada na tela, mas desvira os olhos quando meu querido e amado brother põe sua mão sobre a dela. Ah... QUE GAY! Seja menos clichê Jakenson!

Tive uma ideia! Só para incomodar um pouco os dois vou dar uma atrapalhadinha. Tirei umas migalhas de pipoca do meu pote e joguei nos dois, assim que se viraram abaixei e ri baixinho. Romance off!

Uaaah (Bocejo), esse filme é tão bobi...

– Senhorita! Senhorita! – Me cutucava um cara.

– Oi?! – Levantei-me

– A sessão acabou.

Olhei em volta, droga! Todo mundo tinha ido embora, eu dormi no cinema véi!

Corri igual uma destrambelhada atrás dos dois, onde eles foram? Não acredito que os perdi.

– Com licença, você viu uma garota e um garoto moreno andando por aqui? Ela pode parecer ter algum problema de cabeça e ele sorri para tudo que ela faz. – Pedi a uma mulher que passava.

– Ah sim, os dois foram agora a pouco para o segundo piso. – Disse docemente. – Eles são tão fofos!

– Ta, ta... Valeu e tchau!

Voltei a correr e finalmente achei os dois, tive vontade de abraçá-los, mas ia estragar o meu plano. Escondi-me atrás da pilastra e os observei conversando e andando, sem mãos dadas, puff, aqueles idiotas: APROVEITEM A PORRA DO MOMENTO!

A cada lugar que eles iam eu seguia, quando fiquei com fome comprei outra balde de pipoca em uma barraquinha.

Espera, eles entraram em uma loja! Na verdade em uma livraria, bom gosto não é pra qualquer um não meu filho! Entrei um pouco depois deles.

– Olha só quantos livros! – Lisa sorria e passava a mão em vários.

Sem que ela notasse Jake olhou... Para um ”lugar especial” quando ela se abaixou. TARADINHO DE MERDA! Só porque é grande não quer dizer que você pode olhar a vontade! Respira, não saia daí e de um soco em seu irmão por olhar para a bunda de sua melhor amiga... Ahá, tive uma ideia! Peguei um pedaço do meu guardanapo e joguei nele, por sorte tenho boa mira.

– Estranho, parece que o universo quer que eu receba coisas na cabeça. – Disse pegando o papel do chão.

– Seu carma está tão ruim quanto o meu... High Five! – Levantou a mão, mas ele apenas a olhou confuso. – Me deixa no vácuo não!

Já que ele não a entendeu bateu em sua própria mão com a outra. Problemática.

– Ah, você queria que eu batesse na sua mão.

– Exato!

Os dois foram para o café que tem na livraria e começaram a conversar, me sentei a três mesas longe e me escondi com o cardápio.

– Deseja alguma coisa? – Perguntou.

– Não obrigada. – Sorri educadamente para o garçom, que gato!

– Tudo bem, se quiser alguma coisa me chame. – E piscou para mim.

Oh my God! Ele flertou comigo? Espera, será que quando ele disse “alguma coisa” estava se referindo a si mesmo? Ah, que se dane!

– Com licença! – O chamei.

Ele sorriu e voltou para minha mesa. Imagine ele mais ou menos assim: Loiro dos olhos verdes, pele bronzeada e... COVINHAS! Velho, eu amo covinhas!

– Sim? – Deu um sorriso de canto.

– Corrija-me se estiver errada. Você é mesmo um garçom ou apenas um garoto que flertou comigo? – Arqueei a sobrancelha.

Notei isso agora a pouco, pois ele não usa o uniforme e as pessoas que usam estavam rindo quando ele veio.

– Ér... Segunda opção.

– Sou Sherlock Holmes! – Ele riu. –Então, qual o seu nome?

– Alex, e o seu?

– Cat, prazer. – Estendi minha mão.

–Desculpe perguntar, mas por que está desse jeito? – Perguntou.

– É que estou seguindo meus amigos e...

Merda! Eles estão saindo!

– Alex, sinto muito, mas tenho que ir. Bye! – Me levantei.

– Pelo menos me dê o seu número, quem sabe não nos encontramos depois. – Piscou.

Sorri abertamente, tirei uma caneta do meu bolso e anotei o número do meu celular em seu braço, para depois sair correndo.

Nem vi por onde andava, por isso esbarrei com toda força em alguém, nós dois caímos no chão.

– Droga, foi mal! – Falei.

– Cat?! – A pessoa perguntou.

Ah, legal! São Lisa e Jake... AH NÃO! SÃO LISA E JAKE!

– O que você esta fazendo aqui? E com essa roupa? Espera, esse é o meu, sobretudo?! – Lis perguntava sem parar.

– É-é... Que coincidência! Nem sabia que estavam aqui! – Tentei me safar.

– EU TE FALEI QUE ERA AQUI!

– Ah, agora tudo faz sentido. – Jake pronunciou-se. – Era você que jogava as coisas em mim? No cinema, na livraria... Otária!

Ele bateu na minha cabeça, mané!

– Por que fez isso criatura?!

– Eu... Eu...

– Ela estava seguindo a gente. Nosso encontro. – Concluiu o Senhor Sei-de-tudo!

Fiquei pensando em mil maneiras de fugir.

– O que?! Por que?! Ah, eu te mato sua desgraçada! – A morena ficou puta.

– Antes de fazer isso. – Pedi um momento com a mão. – Acho que o Jake tem algo para lhe dizer.

Nós duas olhamos para ele, que corou levemente.

– Ãh? Eu não tenho nada!

O puxei pela gola da camisa.

–Ou você fala agora ou eu falo por você!

Jake ficou nervoso, mas assentiu.

– Falar? Falar o que? Só que eu to boiando nessa situação?! – Ela é muito tonta cara.

– Lisa, eu preciso te dizer uma coisa. – Segurou na mão dela. – Eu acho o seu jeito idiota de fazer as coisas...

– Idiota?! – Ficou com a cara psicótica.

– Eu falei idiota? Não, eu falei “original”. – Tentou corrigir.

– Sim, com certeza você falou idiota. Ele falou idiota. – Concordei sorrindo.

– Voltando: Eu acho o seu jeito ORIGINAL de viver a vida adorável, mesmo às vezes você dando umas mancadas.

– Ele te chamou de asno, – Falei para ela. – se fosse você não deixava!

Meu irmãozinho me olhou mortalmente, fiz cara de santinha e comecei a assobiar.

– Se eu puder continuar... Lisa, as pessoas podem até te achar maluca, não que você não seja, quer dizer, você é maluca, mas de um jeito bom e... Tanto faz! Eu só queria dizer que desde que vi você tendo um surto psicótico na sala me apai...

– Fala de uma vez carai! – Gritei.

–Estou tentando, mas você me interrompe!

– Ué, você já a chamou de idiota, asno, maluca, psicótica... Falta o que?!

– Sabe que eu me atrapalho com as palavras! – Gritou de volta.

– Fala logo, se não eu...

–JÁ CHEGA! – Lisa gritou.

Antes que raciocinássemos, ela segurou o rosto dele e depois deu um beijo em Jake, ele ficou surpreso, mas segundos depois ela o largou. Ficamos de boca aberta olhando para ela.

– O-o que? – O moreno estava todo bobo.

– Foi isso? – Completei boquiaberta.

– Jake, se você não me fala, eu digo: Apaixonei-me por você desde que entrou na sala de aula atrasado, o seu jeito, seu sorriso, seu olhar... Tudo! Seria impossível não se sentir atraída. – Sorriu para ele.

Continuei a encarar os dois, enquanto se beijavam.

– Eu sinto exatamente o mesmo. – Ele disse.

– Ah, mais uma coisa!

Lisa me deu um pedala Robinho. Ai, quase caí no chão... Ela é forte cara!

– Isso, é por ter nos perseguido e ter colocado lenha na fogueira na declaração do Jake. – Depois se virou para ele.

– Vamos, quero te levar a um lugar aqui perto! – Pegou a mão dela.

Fiquei apenas olhando os dois correndo para fora do shopping de mãos dadas.

Uhu! Sobrei!

– Cat? – Alguém me cutucou.

Virei-me e vi o Alex sorrindo, malditas covinhas!

– Alex? Oi! – Sorri de volta.

– Pelo que vi seus amigos foram embora, que tal voltarmos para o café e conversarmos um pouco? – Estendeu o braço.

Pelo visto não sobrei né?


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