My new (crazy) life! escrita por Mitsue, Uchiha Elric


Capítulo 15
"Pulando de cabeça"


Notas iniciais do capítulo

Fiquei meio para baixo, pois só recebi dois comentários no último capitulo. Sei que esse é um pensamento de putinh*, mas meio que me acostumei com alguns leitores, sabe? Kissus



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P.O.V Lisa

Achei uma mesa e arrastei a loira comigo.

– Finalmente, odeio ficar em pé. – Falei.

– Ficamos no máximo vinte minutos em pé.

– Aff, se ficar cinco minutos já é muito.

Riu, mas depois perdeu a cor do rosto.

– Se abaixa! – Foi para baixo da mesa.

Ok, eu boiei aqui! Não me abaixei e fiquei olhando o lugar, até que meus olhos pousaram em certa garota putificada, depois disso me abaixei também.

– Ai meu Deus amado, é a Clare! – Tampei minha boca.

– Eu sei! Ela não pode te ver aqui ou está fudidinha. – Concordou com a cabeça.

Comecei a rir.

– Por que o riso?

– Devemos estar parecendo duas malucas, pois estamos agachadas embaixo da mesa.

Começamos a rir juntas.

– Deve ter piorado, agora são duas malucas que estão rindo embaixo da mesa.

Levantamos-nos e o riso foi abaixando com o tempo.

– Ai meu santo purpurinado! Lisi?! – Uma voz afeminada falou.

Olhei para o ser e o reconheci na hora.

– Dave! – Gritei para depois abraçá-lo.

Hehe deixe-me explicar direitinho né: Dave era um grande amigo meu, ou melhor, amigo gay. Conhecemos-nos em uma dessas festas e sempre nos encontramos nesses eventos, ele é tão engraçado e bonito! Loiro dos olhos escuros, pena que ele torce pro mesmo lado que eu...

– Há quanto tempo garota?! Não te vejo desde aquela festa para ajudar um orfanato! – Falou animado. – Você não mudou nadinha, sinto pena de você.

– Filho da puta. – Bati em seu ombro de brincadeira. – Senta aqui!

Ele se sentou e depois arqueou a sobrancelha para Cat.

– Quem é a loirinha? – Apontou para ela.

– Sou Cat meu querido, e pode tratar de baixar a bola. – Sorriu de canto.

– Explosiva! Gostei dela! Sou David, mas pode me chamar de Dave.

Ficamos conversando durante um tempo, contei para ele sobre tudo que acontecer desde que cheguei à Nova York e ele fazia cada comentário e expressão engraçada!

– Eu sabia que puta do jeito que é não ia deixar de agarrar um bofe desses. – Alfinetou.

Mostrei o meu dedo especial para ele, Cat ria.

– Eu não sou puta! E não agarrei o Jake, ainda somos apenas amigos, mas amanhã teremos um encontro e...

– Encontro?! – Perguntaram os dois juntos.

– Esqueci de mencionar isso? Foi mal.

– Não foi mal, foi péssimo! – Cat disse. – Por que não me falou isso sexta ou hoje de tarde?! Que tipo de amiga é você?!

– Ah, só esqueci-me de mencionar uma coisinha! Pra que o piti?

Os dois reviraram os olhos, por que só tenho amigos cruéis?

– Ei, por acaso essa putinha que vocês falaram é uma loira de olhos castanhos e que usa roupas que não valorizam o corpo? – Perguntou bebendo um pouco de seu coquetel.

– Sim. – Falamos juntas, depois continuei. – por quê?

– Ela esta vindo nessa direção.

Olhei rápido para onde Dave estava apontando, Clare não olhava para nós, mas vinha em nossa direção.

– Fudeu! – Coloquei a mão na cabeça.

– Foi um prazer Dave, nos vemos depois! – Cat se levantou e me puxou para sei lá onde.

Corremos para a direção oposta, até que esbarramos em alguém. A mulher se virou e vi que era minha mãe, ela usava um vestido de sua última coleção.

– Lisa? Cat? – Perguntou.

– Ah, hehe, oi mamãe! – Acenei nervosa.

– Boa noite Senhora Nicole.

– O que você está usando Elizabeth? Eu falei para comprarem uma roupa de marca.

Revirei meu olhos cansada.

– Ahã, quem sabe na próxima eu não me lembro? – Sugeri.

– Argh, por que eu achei que você me daria ouvidos dessa vez? – Disse para si mesma – Quer saber? Dane-se, estou muito animada hoje para brigar com você.

Sorri abertamente. Um cara loiríssimo de olhos azuis apareceu e enlaçou a cintura de minha mãe. Olhei assustada para Cat e ela fez que não sabia de nada.

– Ér, quem seria você? – Apontei confusa para o cara.

– Sou William, muito prazer. – Estendeu a mão e eu apertei ainda confusa. – E quem é a Senhorita.

Merda! Esse é o namorado de minha mãe? O principezinho perfeito? / Não, ele é o namorado de sua mãe, o tocador de violão que não é mauricinho / Ah é! Eu gosto dele ou não? / Mais ou menos, pois... Espera, eu não tenho que te ajudar, vire-se! / Bem que eu estranhei você estar sendo legal...

– Essa é a minha filha Will. – Disse minha mãe sorrindo.

“Will” sorriu para mim.

– Então você é a famosa Lisa? Ouvi muito de você, e posso dizer: Ganhou muitos pontos comigo pelas maluquices. – Piscou.

– Hehe... – Ri nervosa.

– Sou Cat, amiga de Lisa, prazer. – Cat se auto-apresentou.

– Muito prazer Cat.

Ficamos conversando com os dois, até que o loirinho é um cara legal! Não é nojento e nem grosseiro, e parece que tem um grande efeito sobre mamãe, pois a cada olhar e toque um sorriso novo aparece em sua face.

– Tenho que ir agora, preciso falar algumas coisas, já que sou a anfitriã. – Mãe disse.

– Boa sorte Nicole. – William beijou a bochecha dela.

– Mostra que você manda nessa porra mãe! Faz um discurso lá *like a foda! – Fiz sinal joinha para ela.

– Não abuse do meu bom humor Lisa.

–Tá, ta...

– Boa sorte Senhora Nicole. – Ai meu Deus! Cat só sabe chamar minha mãe de “Senhora Nicole”?! Puta merda...

‘Senhora Nicole’ foi até um palco que tinha perto, todas as pessoas presentes a cercaram. Avistei Clare e tratei de ficar em um lugar BEM afastado.

– Boa noite a todos primeiramente. – Começou minha mãe. – Quero agradecê-los por estarem aqui esta noite, é muito importante isso, pois como muitos sabem como é importante ter uma loja na Quinta Avenida. Espero que essa seja uma das primeiras de muitas lojas minhas nessa cidade.

Todos a aplaudiram. É, até que ela fala bonito... Mas eu que manjo aqui! / Há, há... Boa, boa! Conta uma de loira agora! / Vai se foder Celeste! Aff, algum dia vou te dar uma tirada boa. / Vou esperar sentada de boinha aqui, falou? Valeu.

– Muitos me perguntam de onde tiro inspiração para minhas coleções adolescentes, pois claramente não sou mais uma. – Continuou. Eu nem sabia que ela tinha uma linha adolescente. – A verdade é que a maioria das roupas que crio quem me dá inspiração é minha filha, não das roupas que ela usa e sim de seu jeito único. Algumas pessoas já me falaram que as roupas são muito “exóticas”, culpem minha filha, pois, vamos dizer, ela não é um exemplo de normalidade. – Muitas risadas. Ei, eu estou ouvindo, ok mãe?!

– Se fudeu Lisa. – Cat também ria.

– Mas falando sério, tenho muito a agradecê-la, por isso peço que ela suba aqui agora. Elizabeth?

Perdi totalmente a cor do rosto, é, ferrou! Como sempre em momentos de nervosismo faço a primeira coisa que vem a minha cabeça.

– Cat, corra! – Segurei seu braço e comecei a correr.

Fui até a porta, mas ela estava trancada, merda!

– Aonde vamos?! – Questionou a loira.

Você não está pensando nisso! / Ah, estou! / Isso não é um filme. Você pode morrer! / Se for morrer, irei morrer pensando em bacon!

– Me siga!

O prédio é grande, já falei? Estou no último andar de 5 andares. Se eu me inclinar mais um pouquinho consigo ver os carros que passam na rua.

– Lisa, o que estamos fazendo aqui? – Perguntou Cat com medo.

– Isso vai ser tão legal! – Falei a ignorando.

– O que vamos fazer Elizabeth?!

– Está vendo aquela escada de incêndio? Bem, eu vou descer por ela.

A cor de seu rosto sumiu.

– É O QUE?! – Gritou, mas tampei sua boca. – Você está proibida de fazer isso!

– Por que? Nos filmes as pessoas fazem isso!

– Foda-se, não deixarei você arriscar sua vida apenas pelos filmes.

Ouvimos minha mãe me chamar novamente.

– Deseje-me sorte Cat!

E pulei na escada antes que me impedisse, soltei um gritinho quando meu pé escorregou e perdi o equilíbrio, mas rápido segurei forte na escada. / Isso é tão desnecessário... Pra quê isso?! Era só ir pelo elevador ou se trancar no banheiro! / Ah, mas o que é a vida sem um pouco de adrenalina? / Tá achando que é imortal?! Isso não é filme do 007 não minha filha!

Desci calmamente a escada de incêndio, ás vezes me assustava, pois puxava a alavanca muito rápido e a escada descia muito de uma vez só. Mas depois de longos e assustadores quinze minutos cheguei ao “chão”, na verdade a escada não descia até o chão (Afinal de contas, ela não é funkeira), então tive que pular os últimos dois metros.

– Isso... Foi... Demais! – Sorri.

Tá, mas como vou para casa agora? É, devia ter pensado mais nesse plano maluco.

– Hey, táxi! – Chamei acenando.

Um táxi estacionou em minha frente. / Idiota, vou repetir: Foi super desnecessário! / Eu sei, mas sempre quis fazer uma coisa desse estilo, sabe? Arriscar a vida por um assunto idiota, igual nos filmes de ação. / Você nem assiste filmes de ação! / Mas vejo as propagandas!


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Notas finais do capítulo

Até semana que vem1



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