Zombies escrita por Vinícius Moura, Coriolanus Grimes, Nikah Greenleaf, M F Morningstar
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal xD O Kevin me escolheu para participar da fic também, estão aí vai meu capítulo, tomara que gostem!
Marcio Fonseca.
David Crash
"Eu me despedia de mamãe e papai. Gostava de chamá-los assim, mesmo que já estivesse com 17 e isso não servisse mai pra mim. Encostado no vidro do avião minha mão balançava, minha boca dizia que os amava, o que era verdade. Ansioso para ir estudar no exterior, não me aguentei, usei toda energia que tinha, e antes que pudesse ver, eu dormi. Apenas isso, dormi toda a viagem, até que os gritos e berrões me acordaram. Não sabia o que fazer, o desespero era muito. Todos corriam, e eu não entendia o porquê. Foi quando finalmente vi aqueles... monstros. Bichos que carregavam sangue nos dentes, assim como tripas e outros órgãos. Corri, mas só corri porque era o único jeito, foi quando me deparei com milhares deles, e uma pancada em minha cabeça me fez dormir."
— Já está melhor? — a garota de cabelos ruivos, mais ou menos da minha idade me pergunta. Ela me arrastara quando eu estive imóvel. — Desculpe a indiciplina no meu pai, é que quando não toma os remédios certos ele fica louco!
— O que... o que eram aquelas coisas lá fora? — pergunto ignorando o que a garota acabou de dizer. Minha voz ainda etá meio falha, dormida. — Eles eram monstros, monstros horríveis! Eram reais, eu sei!
— Calma, eles eram reais sim — ela me diz sem nenhuma preocupação de que eu vá me assustar. — São zumbis. Houve um problema em uma das maiores unidades de ciências daqui, uma epidemia louca tomou conta de nós. Sinceramente, não sei o que dizer.
— E por que... por que você me ajudou? — eu me afasto. Não sei exatamente quais as intenções dela. — Vai me transformar neles também?
— Não! — ela quase grita, como se aquilo fosse absurdo, e era mesmo um absurdo. — Não tem como eu fazer isso, e se tivesse... se tivesse eu não faria.
— Leite... quero leite! — o pai dela, quase invisível pra mim naquela altura, não para de repetir. — Leite, leite, leite!
— O que ele tem? — uma dúvida me surge ao vê-lo naquele estado.
— Ele não consegue passar um dia sem beber leite, e agora que essa epidemia chegou, é mais difícil sair por ai procurando — a menina começa a se afastar, e então abre uma porta de ferro, que parece bem pesada. Atrás dela se esconde uma lojinha. — Não sou burra, escolhi ficar num lugar bem escondido e seguro, que ainda tem tudo a nos oferecer.
Me ofereço para ir pegar. Nem eu sei o porquê, mas eu quero fazer isso. Minhas pernas já estão cansadas de tanto ficarem paradas. Eu saio pela porta de ferro, e estou numa loja simples, mas grande. Observo bem e então encontro um... zumbi. Na verdade, um não, vários. Mas todos estão dormindo, o que diminui em parte o meu medo. Quando finalmente encontro a prateleira de leites levo um susto, alguém está abrindo a loja. Corro de volta para a proteção do cômodo dentro da porta de ferro, e um estrondo alto é ouvido. Minha última visão são zumbis acordando de repente, correndo para a porta de frente da loja, e surpreendendo um homem que acaba de abrir a porta. O desespero é grande, mas o que posso fazer? Agora é cada um por si!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gente, como vocês perceberam, quem o David viu entrar na loja foi o Kevin. Sei que isso aconteceu no capítulo anterior e eles até já saíram da loja por causa dos zumbis. Mas é porque eu tinha que apresentar o David um pouco antes daquilo acontecer, então agora a história só segue pra frente xD Até a minha próxima vez de postar!