Kevin

Amy dirigia muito bem, o único problema é que de cinco em cinco segundos ela batia em algum zumbi e deixava Léo meio tonto por causa do impacto. Após alguns minutos dirigindo, ela parou o carro e todos nós pegamos nossas coisas e descemos.

— O Que houve? — Perguntei

— Acabou a gasolina, tem um posto aqui perto, mas não irei sozinha, então algum de vocês poderia vir comigo?

— Eu vou! — Me voluntariei.

Me despedi de Marie e Léo, eles me encaravam com um sorriso fraco e triste, caminhei ao lado de Amy até chegar a um posto de gasolina completamente abandonado:

— Vou no banheiro, porquê você não vai na lojinha e procura uma garrafa para encher de gasolina?

Fiz o que ela disse, fui até a lojinha e percebi que a porta estava trancada, olhei para os lados e vi no chão um pedaço de papel em que com gigantes letras estava escrito:

“Não *o que não der para entender vou colocar três pontos* ... po... a chave está no telhado mas...”

Subi em cima da maçaneta e estiquei meus braços, fazendo com que conseguisse pegar a chave, desci e abri a porta com a chave, sendo surpreendido por uma horda de zumbis:

— AHHHHHH!

Corri para o lado oposto e abandonei o local, eu sabia que a primeira coisa que Amy pensaria após ver a horda de zumbis é que eu provavelmente estaria morto, mas minha vida era muito mais importante do que ela acharia sobre mim. Após chegar perto da caminhonete, percebi que Léo estava escondido atrás do bagageiro chorando:

— O Que houve? — Perguntei colocando a mão em seu ombro.

–A Mamãe! Aqueles bichos vieram até aqui e a mamãe mandou eu me esconder, ela fugiu atraindo eles e ainda não voltou.

— Tenho Certeza que ela está bem!

Nessa hora eu escutei um grito, peguei o meu facão e corri na direção do grito, após algum tempo correndo vi três zumbis caminhando, um deles me parecia familiar com aquele olhar intenso, aquele era... Marie.