Meu Nome é Harry escrita por Miss Everdeen


Capítulo 2
Viagem de Trem


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem :)



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Os Dursley, e Harry, esperavam tranquilamente o trem das 11 horas da manhã na Estação King's Cross, enquanto Duda Dursley, mais conhecido como o porco caçula, tomava o seu sorvete de três bolas coloridas com um toque de sabor industrial. Petúnia inventou um passeio extraordinário para aquele fim de semana. Eles iriam a um show de aves, mais precisamente de corujas treinadas, das mais diversas cores e tamanhos. O show acontecia em uma cidadezinha a aproximadamente 3 horas de Londres.

– Faltam apenas alguns minutos, se arrumem. - Uma mulher esbelta, acompanhada de um homem e uma criança, ambos com os cabelos que assumiam uma coloração louro-prateado.

– Espero que estejamos indo pela primeira classe. Eu detestaria a companhia de um garoto nojento assim.

O loirinho sibilou para seus pais, apontando discretamente para o primo de Harry, Duda, que continuava a se lambuzar com seu sorvete de três andares.

– Sim, Draco. Tenha - quem falou dessa vez foi o pai, provavelmente, que manteve o nariz empinado a todo custo - certeza que sim.

O menino sorriu, como se zombasse da presença dos Dursley.

O trem chegou a plataforma. Harry deu uma ultima olhada para o pilar que separava as plataformas 9 e 10, como se conseguisse enxergar outro mundo através de um misterioso portal, que de forma alguma existia.

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O balanço continuo do trem fez os três Dursley, e Harry, embalarem em um sono quase profundo. Todos eles sonharam com algo enquanto a viagem acontecia. Duda sonhou com um maravilhoso churrasco inglês, acompanhado de batatas fritas. Valter acabou por sonhar em dinheiro, o negócio dele estava prosperando mais que qualquer outro. Petúnia fantasiou um imenso banquete cozinhado por ela, que servia aos dois Gordos-Dursley, para variar Harry não estava. Harry, por sua vez, teve um sonho praticamente mágico.

Sonhou com bruxos, magos. Sonhou que conseguia atravessar um portal que apenas bruxos, como ele, conseguiriam ver e atravessar. O portal ficava localizado entre as plataformas 9 e 10, e dava passagem para um maravilhoso mundo mágico e inteiramente dele. Viu em seu sonho coisas inexplicáveis. Mal sabia ele que era apenas o começo.

Harry abriu os olhos lentamente, vislumbrou o campo florido pelas janelas do trem. Estava lotado de hogworts, plantas lindas que encantavam a sua visão e a de todos os outros que passavam por ali.

Hogwort, pensou, poderia ser um belo nome para uma planta mágica, quem sabe. Não! Já sei! E se existisse uma escola que ensinasse aos...

A velocidade do trem foi diminuída, indicando a chegada na pequena cidade onde Harry conheceria sua nova amiga, Edwiges.

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Todos os convidados curiosos estabeleceram-se em meia-lua, deixando no centro a enorme mesa de madeira que parecia estar preparada para um evento, que ocorreria em alguns instantes. Um homem incrivelmente alto veio caminhando para o público. Seu cabelo seco e castanho batia no ombro, mesclava com a barba, impossível de saber onde cada um começava. Ele vestia um sobretudo marrom, e enormes botas que combinavam com o casaco que batia em seu joelho. Carregava consigo uma gaiola de madeira, coberta com um pano branco.

– Olá a todos! Meu nome é Rúbeo. Podem me chamar de Hagrid, o meu sobrenome. - ele colocou cuidadosamente a gaiola em cima da mesa - E esta belezinha aqui, é a minha amiga Edwiges.

Puxou o pano que cobria a gaiola por inteiro, mostrando a todos uma linda coruja branca, que tinha algumas manchas pretas na parte traseira de sua cabeça e por toda a pelagem não-frontal da ave. Ela simultaneamente percorreu o olhar por todos ali presentes, e curiosamente parou em Harry.

O gigante Rúbeo cambaleou até Potter, sorrindo.

– Parece que ela gostou de você, amiguinho. Venha comigo - e puxou Harry para perto da mesa -, por favor.

Petúnia deu um gritinho de reprovação, desejava mesmo que o homem barbudo levasse seu filho invejoso, Dudley. O menino olhou para Harry, os olhos vesgos seguindo os passos do primo. Potter ajeitou os óculos e a franja, cobriu a misteriosa cicatriz em forma de raio, que provavelmente ganhou no acidente de carro.

Edwiges piou enquanto Hagrid abria a gaiola velha.

– Aqui, menino.

Harry vestiu a luva de proteção colocada com pressa em cima da mesa em sua frente. Travou o braço na diretriz do corpo magricela, esperando a coruja. Hagrid trouxe-a para perto do seu punho, encostou suas garras na couraça da luva. Edwiges pulou e aquietou-se, mantendo os olhos fixos em Testa-Rachada-Potter.

Duda e o menino da plataforma, Draco, tentaram conter a inveja com outras corujas que foram trazidas aos poucos, e distribuídas pelos cuidadores, uma para cada pagante. O resto do passeio foi fenomenal para o menino que usava óculos.

Na volta Harry não parou um segundo, atormentou a mente de Petúnia com as histórias que ele tinha sonhado mais cedo. Ele devia ter parado, mas ninguém avisou. E seu entusiasmo continuou por mais alguns dias.


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Notas finais do capítulo

a planta 'hogwort' realmente existe, e JK se baseou nela para criar a escola
comentem, por favor!!



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