Meu Nome é Harry escrita por Miss Everdeen


Capítulo 1
Falando com Cobras


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem



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Oi.

Meu nome é Harry.

Eu tenho dez anos de idade, e falta muito pouco para o meu aniversário.

Hoje minha tia Petúnia inventou um passeio ao zoológico, para comemorar o aniversário do gordo e obeso Duda Dursley, meu primo idiota.

– Venha Harry, estamos saindo!

Para variar a voz do grito da minha tia me deixou com dor de cabeça, pensou Harry.

– Já estou indo, tia Petúnia.

A mulher que vestia roupas cor de ameixa destrancou a portinha do pequeno 'quarto' que Harry habitava, deixando o garoto, antes afunilado, sair dali.

Tossiu algumas vezes, limpou rapidamente a enorme camiseta, vinda de seu primo, para variar, que mal cabia em sua estrutura magra e pequena, livrando-a da terrível poeira que aos poucos acabaria com o seu sistema respiratório.

Caminhou lentamente, dando as caras na cozinha da casa. Aonde estava a linda porém feia família Dursley, contemplando a enorme pilha de presentes embalados com papéis coloridos, que o pequeno porco Dursley ganhou de aniversário.

– Está vendo, Harry? Você nunca ganhará algo assim! Seus pais estão mortos! - Duda, o pequeno porco, indicou o garotinho com um de seus dedos nojentos e gordos, começando uma gargalhada quase-sem-fim.

Potter não deu ouvidos, apenas agarrou uma torrada queimada, que estava jogada em cima do balcão, e foi até o jardim. Ele já estava mais que acostumado com a falta de sensibilidade de Duda e seus pais asquerosos. Foi até a lateral do novíssimo automóvel que Valter, seu tio, comprou. Bem que ele desejava arrancar os óculos do rosto e arranhar toda a pintura do veículo, mas sabia que teria que sofrer com as consequências, então não o fez.

– Entrem no carro! Próxima parada: Zoológico!

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Os quatro desceram do carro novo. O lugar estava praticamente lotado. Todos super animados para checar a nova cobra recém-chegada da América do Sul, mais especificamente do Brasil. Seu nome era Nagini, se Harry não estava enganado.

A cobra tinha seu couro estampado, um tom de âmbar misturado com bege. Lembrava uma onça pintada, outro animal silvestre. De qualquer modo, aquela família foi toda para frente do vidro, Harry logo atrás.

– Olha só, mamãe. A cobra dormiu. Dormiu só porque Harry chegou. Está vendo, Harry? Nem mesmo a cobra te aguenta. - disse o tolo Dursley, o mais novo deles.

Não aguento a sua estupidez, Harry desejava ter coragem de dizer isso na cara. Mas não tinha.

Harry ficou com raiva. Com muita raiva. Desejava que o vidro quebrasse e Duda fosse engolido para dentro da jaula, e que a cobra se visse livre dali. Harry desejava tanto isso, que mal sabia que seria o sonho que teria pela noite. Imaginou a cobra deslizando pelo peitoril da jaula, e agradecendo o seu ato com uma piscada. Preveu até mesmo um pequeno discurso que a cobra faria se ele conseguisse tirá-la dali. Mas nada aconteceu, apenas em sua mente.

O passeio no local já estava ficando cansativo, o dia já estava se esgotando, juntamente com a paciência de Harry. Nesse momento o que eles mais queriam era uma cama. Os Dursley marcharam até sua pequena casa, localizada na Rua dos Alfeneiros Nº4.

Até que enfim, Harry pensou.


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Notas finais do capítulo

comentem por favor