Meu Nome é Harry escrita por Miss Everdeen


Capítulo 3
Surpresa?


Notas iniciais do capítulo

vou começar a introduzir os personagens aos poucos, enjoy



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Faltavam apenas alguns dias para as aulas de Harry começarem. Desde o dia que tinha sonhado com todo aquele mundo fantasioso, o garoto não era mais o mesmo. Qualquer coisa que via, logo ele associava ao sonho. Era mais uma manhã tediosa na casa dos Dursley, quando Petúnia bateu algumas vezes na portinha do quarto de Potter, como fazia todas as manhãs.

– Acorde! Vou levar o seu primo ao dentista. Precisa vir conosco.

Harry colocou-se sentado no colchão do armário. O objeto no qual dormia não tinha mais de três dedos de altura, era muito desconfortável. O garoto acordava com as costas doendo e com as roupas sujas de poeira todo dia, mas já estava acostumado. Arrancou da prateleira atrás da cama um par de sapatos e o seus óculos, colocou-os em seus devidos lugares. E, dessa vez, não se esqueceu de pegar um bloco de notas e uma caneta para registrar algo que teria a ver com o mundo mágico.

Como fazia todas as manhãs, foi até o banheiro, onde lavou as mãos, o rosto e a boca. Nem se dava ao trabalho de pentear os cabelos castanhos, ele não queria se arrumar. Nem mesmo os olhos verdes que herdou de sua mãe deixavam-no mais bonito do que ele deveria ser. Harry era apenas Harry.

Logo foi até a cozinha da casa, que cheirava a panquecas e café. Mas, como sempre, Harry não tinha direito a nada disso. Todo dia tinha que comer as torradas que sua tia Petúnia deixava queimar de propósito. Mas ele já estava acostumado com o gosto. Harry só desejava ir para Hogwarts, e isso era tudo.

Enquanto os Durlsey tinham uma conversa tediosa, Harry ia para o jardim respirar ar fresco. E lá ficava, esperando o primo e a tia.

– Bem, hoje Valter deixou o carro comigo! Precisamos ir para a cidade.

A voz irritante da mulher deixava qualquer um louco. Principalmente quando acompanhada dos barulhos dos sapatos baratos que a mulher usava. Hoje, ela vestia um vestido azul ciano, que combinava ligeiramente com um chapéu brilhante e com um casaquinho que colocava por cima.

– O que vamos fazer, mamãe?

Petúnia abriu um imenso sorriso, exibindo seus dentes amarelos e tortos.

– Vamos no dentista! Depois disso, bem, tenho uma surpresa para Harry.

– Uma surpresa - Potter ficou sem palavras, tinha certeza que era algo ruim. Sua tia nunca fez nada para lhe agradar em 10 anos de convivência. - para mim?

Duvido.

– Oh, Harry. Querido Harry.

Ela fechou o riso, Não duvide da minha capacidade, pensou.

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Estacionaram o carro em um dos edifícios garagem que tinham no centro. A clínica ficava a uma quadra dali, duas no máximo.

– Mãe! Vamos andar isso tudo? Daqui a pouco chegaremos - disse Dudley, arrastando os pés pela calçada - em casa!

Petúnia ignorou, continuou a caminhar enquanto puxava o braço gordo de Duda.

Pararam na frente de um prédio com dois andares, parecia mais uma residência. Harry percebeu uma garotinha na janela do segundo andar, ela tinha o cabelo no ombro, ele era castanho, com algumas mechas mais claras. Ela estava lendo alguma coisa. Um livro de escola, lembrou Potter. Os três 'familiares' ficaram de frente para o portão, tinha uma plaquinha com um algo escrito, em preto.

Dr. Granger

Ortodontia e Odontologia

Petúnia deu um passo à frente, apertou o botão redondo da campainha. Esperou uma resposta. O portão abriu imediatamente, a garota na janela do segundo andar se inclinou para ver quem estava entrando no prédio.

Alguns passos foram ouvidos da escada lateral que subia do hall para outro andar. A menina do cabelo engraçado apareceu, carregando um livro de matemática avançada.

– Olá. Sou Hermione Granger. Vieram ver meu pai?

– Sim, temos uma consul..

Petúnia mal acabou de falar, a garota virou de costas e saiu andando, rumo a uma das portas.

– Por aqui!

A sala do dentista era muito bonita. Equipamentos novíssimos, mas Harry preferiu não entrar. Ele livrou-se da consulta nojenta de Duda. Hermione, a garota que agora tinha um nome, ficou no hall junto com ele.

– Qual é o seu nome?

– Harry.

– Harry o que?

– Harry Potter.

– Ah, ok.

A menina jogou o livro sobre uma bancada de mármore preta que estava encostada na parede. Começou a folhear.

– Você já leu algum livro assim? São maravilhosos.

– Eu só tenho 10 anos...

– Ah, tudo bem. Eu também. Sou fascinada por - a menina estava com os olhos brilhando, um sorriso imenso estampado no rosto - estas coisas.

– AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

O grito ecoou por todo o prédio. A pequena Granger saiu em disparada na direção do consultório do pai, preocupada. Harry seguiu-a. A cena não foi das mais bonitas, o pai de Hermione ganhou uma mordida do porco Dursley, bem no braço. Estava tão vermelha quanto uma maçã, não estava sangrando. Não ainda.

– Erm, desculpe doutor. Acho melhor voltarmos outro dia.

Petúnia arregalou os olhos, abocanhou o pulso de Duda e saiu correndo, esperando que Harry fosse atrás. E ele foi.

– Adeus, Harry.

Falou Hermione, dando um curto aceno.

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Já estavam no carro há alguns minutos. Não seguiam o caminho de casa. Não enquanto Petúnia não mostrasse sua surpresa para Harry. Freou o veículo novo bruscamente, colocou-se para fora e bateu a porta, nervosa.

– Venham comigo!

Os meninos a seguiram.

Deram de cara com um prédio antigo nomeado de Instituto Psicológico Para Crianças e Adolescentes. Harry ficou pasmo. O porteio veio na direção do trio, para abrir o portão. Ele tinha uma cara de psicopata, vinha acompanhada de uma gata de aparência suja e magrela.

– O doutor Albus encontra-se? - perguntou Petúnia, em um gracejo.

– Sim, senhora. Podem - o homem puxou o portão dando passagem a eles - entrar. Tenham um bom dia.

Marcharam até o interior do Instituto. Harry ainda estava piscando.

O lugar era fenomenal, ao menos o hall de entrada, o piso parecia caro e duradouro, sem nenhum arranhão sequer. Imagens de grupos, numeradas com os anos que se passavam, estampavam as paredes do local. Uma escultura em ferro estava localizada no centro do saguão, retirando olhares de qualquer um que passasse por ali.

Um senhor que aparentava ser muito velho veio caminhando na direção de Harry. Ele usava uma túnica até o chão, e sua barba branca era quase do mesmo tamanho. Esse mesmo senhor carregava um pote de sorvete de limão, que ele provavelmente estava tomando.

– Olá. Eu sou Albus Dumbledore, o diretor do Instituto. Sejam muito bem vindos.


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Notas finais do capítulo

comentemmmmmmmm



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