And I know your favorite songs

And you tell me about your dreams

Think I know where you belong

Think I know it's with me

OMG OMG OMG OMG!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Os últimos dias tem sido a mesma coisa, tão mesma coisa que nem vim escrever nada aqui. Não que precise me justificar nem nada, mas sei lá. Já hoje algo inesperado aconteceu. Normalmente depois das duas horas de tutoria eu ia para a minha casa e o Oliver para a dele, normal. Mas hoje não. Ele me chamou para ir ao cinema. Não como num encontro, mas como aquela coisa de um falar que quer ver tal filme e o outro dizer que estava com vontade e os dois irem. Foi surreal de tão simples. E depois do cinema nós fomos à uma lanchonete em que uma amiga minha trabalha (tá vendo, conselheira Smith, eu tenho amigos!), a Carly, e ficamos horas conversando. Falamos sobre música e no meu atual vício na Avril Lavigne e como ele só estava ouvindo Guns nos últimos tempos.

Conversa vai, conversa vem e chegamos no assunto de pós ensino médio. Contei tudo a ele sobre como queria entrar no MIT e as aulas que já pretendia ter, como queria aprender tudo o que tivesse disponível sobre engenharia de computação e que não sabia ainda se iria mais para programação ou para a área de segurança informacional... ou talvez as duas. Como sempre que falava no assunto me empolguei e falei sem parar por meia hora. Então reparei que ele estava quieto me olhando com um sorriso no rosto, parei e sorri de volta. E me desculpei por ter falado tanto. E aí ele foi um fofo e disse que era bom ver alguém tão animada com alguma coisa como eu era com a faculdade e que ele queria estar assim sobre a dele também. Quando perguntei porque não estava animado, ele me respondeu que os pais queriam que ele fizesse algo na área de administração para assumir as empresas da família, mas que ele não tinha certeza de que queria isso. Então perguntei o que queria e ele respondeu que já pensou em ser policial ou bombeiro, mas que os pais haviam dito que eram escolhas infantis e sem sentido. Sem perceber coloquei a minha mão sobre a dele, tentando confortá-lo. O que a gente poderia dizer nessa situação? No meu caso, que ele ficaria muito bem de uniforme tanto de policial quanto de bombeiro. Fiquei vermelha logo em seguida, pois é claro que não pretendia dizer isso, mas ele agradeceu e riu, mas riu para valer. Com o clima mais leve voltamos a falar de assuntos mais sérios por mais um tempo até resolvermos ir embora. Ele me levou até a minha casa e foi aí que aconteceu!!!!!!!!!!!!!!!!! Ele me levou até a porta, me deu um beijo no rosto e falou: Felicity, você é notável. E o que eu respondi? “Obrigada por notar”. Sério, qual é o meu problema?

Mas ele me beijoooooooou!!!!!!!!!! No rosto, mas quem se importa? Nem acredito!

Nem é como se nenhum garoto tivesse me beijado antes, mas nunca um como o Oliver. E não só por causa dele ser gostoso ou popular nem nada, mas porque quanto mais o conheço, quanto mais nos aproximamos, mais eu gosto dele. Vejo que é muito mais do que todos pensam dele e acho triste que ninguém veja isso. Ao mesmo tempo, me dá uma sensação boa saber que vejo esse lado que ninguém mais vê. Estou fazendo sentido? Dá para entender? Por que estou fazendo perguntas para um diário?