Water and Fire Attract? escrita por Gabi Messias


Capítulo 2
Meu Pégaso se chama Alex.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal (os poucos que me acompanham) me desculpe por não ter postado ontem, acabei mofando e vegetando demais. Bem, sem mais delongas, se divirtam com esse lixo.



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Desmaiar, sempre achei isso coisa de garotinhas frágeis e sentimentais demais e algumas horas atrás lá estava eu, desmaiada nos braços do garoto voador. Acordei acho que um tempo depois, em um quarto com vários livros. Levantei-me lentamente e me senti um pouco melhor do que antes. Havia um paninho úmido em minha testa e ao meu lado, uma coisa que eu acho que era sopa.

– Finalmente, ruivinha. - olhei para frente e minha visão se focou em seus cabelo encaracolado, sujo de graxa e suas orelhas pontudas.

– Onde eu estou Nádegas Azuis? - perguntei dando sorriso bobo.

– No meu magnífico navio, construído por mim, é claro. O Argo II. - ele se levantou e estendeu à mão para mim - Venha conhecer a minha tripulação. Dei um sorriso fraco e segurei a mão dele, me levantando e começando a andar pelos corredores. - Darya esse é Buford. - Leo parou ao lado de uma mesa de três pernas, sorrindo.

– Uma mesa...

– Não é só uma mesa. Esse é Buford, meu fiel companheiro, enganador de águias romanas e guardião de. - Buford começou a andar em minha direção, ele abriu e fechou a gaveta diversas vezes e bateu uma de sua três pernas na minha. - E paquerador de semideusas. - completou Leo. - Vamos, Buford. Termine o seu trabalho. - a mesa se virou para ele e abriu a gaveta completamente, como se mostrasse a língua. - Continuando.

Eu ri baixo e o segui até convés, o mesmo sátiro que eu havia visto a distância estava cantando uma música que eu não conseguia reconhecer, enquanto praticava "artes marciais" e mexia... Aquilo era um controle de Wii? Ele parou assim que nos viu.

– Parece que nossa nova cupcake acordou. - disse cruzando os braços. - Gleson Hedge, protetor de seis semideuses.

– Prazer, Darya Nikolaievitch. - digo já prevendo o que virá.

– Darya Nikolai o que? - perguntaram os dois.

– Ni-ko-lai-evi-tch. - disse pausadamente, com um sorriso. - Algum dia vocês aprendem a falar rápido.

– Isso é o que? Russo? - perguntou o Treinador.

– Sim, significa filho de Nikolai.

– Então vamos continuar. - Leo andou até uma garota e um garoto. - Darya, esse é Frank Zhang, nosso filho de Marte transformista e Hazel Lavesque, nossa detectora de metais. - Frank, o garoto asiático se virou para nós, junto com Hazel e uma doninha em seu ombro. - Ah, e a doninha peidorreira. - o animal chiou e soltou gases.

– Prazer, Darya Nikolaievitch.

– Soube que você estava muito mal ontem. Está melhor? - perguntou Hazel, seus belíssimos olhos cor de âmbar tinham um brilho de preocupação.

– Ah, sim. Isso foi um efeito colateral de lutar contra um Hiperbóreo. - digo rindo nervosa.

– Pensei que fossem pacíficos. - Frank levantou uma sobrancelha.

– E são, mas quando os Cêrcopes me roubaram, eu meio que os provoquei de alguma maneira.

– Você está bem mesmo? Se bebeu aquela sopa do Treinador, devemos te vigiar. - ri do comentário e troquei o peso de um pé para o outro.

– Eu estou bem, com um pouco de frio, mas com o tempo passa. Obrigado por se preocupar, Hazel.

– Bem, notamos que você é uma semideusa. Quem é o seu pai ou mãe Olimpiano? - perguntou Frank.

Olhei para ele e abri a boca para responder, mas certa pessoa hiperativa se intrometeu.

– Então, Sr. Frank, filho de Marte. Em que animal você acordou hoje? - Leo sorriu de orelha a orelha.

– Leo, não começa. - pediu Hazel.

– Acho melhor nós continuarmos a me apresentar aos outros. Até mais, Frank, Hazel. - me apressei a dizer e me virei, andando na direção da proa, sendo seguida por Valdez. - Pelo visto, você gosta de provocar o Frank.

– Eu gosto de implicar com todos no Argo, nem mesmo Buford ou Festus fogem de mim.

– Então você é o pestinha de todos.

Andamos mais um pouco, até uma garota bonita. Ela vestia uma blusa esfarrapada e uma pena presa em uma pequena trança.

– Senhorita Piper McLeam, a filha mais legal de Afrodite. Lhe apresento Darya Nikolai... - Leo fez uma reverência exagerada e olhou para mim.

– Darya Nikolaievitch. - revirei os olhos para ele e sorri para Piper. - Muito prazer.

– O prazer é todo meu e obrigado por ter salvado Jason lá na fonte.

– Semideuses ajudam uns aos outros.

Piper olhou por cima do meu ombro e acenou de forma positiva com a cabeça.

– Eu tenho que ir, venha treinar conosco mais tarde. - ela deu tchau para Leo e eu e foi para o andar de baixo com Hazel.

– Vem, quero te apresentar ao Festus. - Leo segurou a minha mão e me levou a figura de proa, que virou a cabeça, olhando para nós. - Tudo bem ai, Festus? - o dragão de bronze estalou algumas vezes em resposta. - Darei um jeito nisso depois. Essa é Darya, nossa nova semideusa. Ruivinha, esse é Festus, nosso copiloto. - o dragão se virou para frente e soltou fogo.

– É bom te conhecer, Festus...

– Ataque a bombordo! - gritou o Treinador ao leme.

Olhei para a mesma direção e vi um animal alado vindo em nossa direção, branco com a crina e a cauda preta.

– Não... Não, Treinador! Não é um ataque. - corri até o parapeito e assobiei.

O Pégaso fechou as asas e investiu contra a gente, abrindo-as poucos instantes antes de bater contra o convés.

– Esse Pégaso é seu, Nikolai? - perguntou o Sátiro mal humorado ao meu lado.

– Sim, senhor. - passei meus dedos pela crina negra, os penteando. - Leo, tem algum estábulo aqui? - me virei para olha-lo.

– Tem sim, Treinador mostra o caminho pra ela. Tenho que resolver algumas coisas no navio.

– Tudo bem, Valdez. Monte nesse Pégaso, Nikolai. Me espere logo abaixo do Argo. - Hedge correu pelas escadas para o andar de baixo.

–... Okay... - montei em meu "fiel escudeiro" e começamos a voar.

Fomos para de baixo do Argo II, onde o Treinador havia aberto um vidro, entrou e desci, o levando a um estábulo limpo. Peguei um pouco de feno e água e levei para ele.

– Não achei que viria atrás de mim, você não é nada corajoso. - ri e me sentei ao lado dele.

"Não fale assim de mim, eu sempre te ajudei." Resmungou em minha cabeça.

– Me ajudava a fugir. - ele terminou de comer e beber e se sentou/deitou ao meu lado, me cobrindo com uma asa. - Obrigado... - resmunguei fechando os olhos.

Adormeci logo depois.


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Notas finais do capítulo

Bem pessoas do meu heart, espero que tenham gostado e até ao próximo domingo sem falta.
Comente, por favor.
Aé, eu sou meio que loira, então vai demorar para aparecer uma foto da Darya, ok? Beijos.



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