Water and Fire Attract? escrita por Gabi Messias


Capítulo 1
O garoto Pinhata e uma baita de uma febre.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e aproveitem, irei postar um capitulo por semana, como disse antes, mas... O capítulo três irá demorar um pouco por preguiça e por causa do colégio que está voltando T-T... Bem, novamente aproveitem.



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- Você está bem? - perguntei parando a sua frente.

Ele olhou para mim, suas bochechas estavam avermelhadas por conta da quantidade de sangue na cabeça.

- Bem, parece que não. - ele golpeou inutilmente as cordas.

- Pare com isso, vai acabar se cortando ao invés das cordas. - olhei em volta, a rua estava deserta agora, o que era bom.

- Fique parado. Vou dar um jeito de te soltar.

Olhei pra estátua e suspirei.

"Desculpa ai." Pensei começando a escalar.

Olhei para os dedos do Deus do Mar e comecei a procurar uma maneira de libertar o cara e então eu me lembrei do ácido que havia conseguido de um monstro.

- Ahn... Como é o seu nome? - perguntei enquanto procurava o frasco.

- Jason... - respondeu com o rosto mais vermelho. - E o seu...?

- Darya. Achei! - coloquei a bolsa de volta nas costas. - Bem, Jason acho que isso pode doer.

Puxei as cordas o mais forte que podia -ele era pesado- e deixei algumas gotas do líquido roxo caírem na corda, fazendo elas se desfazerem. Soltei rapidamente, deixando Jason cair de costas.

- Valeu... - disse recuperando o ar.

Desci e comecei a solta-lo.

- Desculpe. - o ajudei a se levantar. - Então os pestinhas Cêrcopes roubaram vocês também?

- Sim, nós estávamos sobrevoando a cidade e eles nos atacaram. O que roubaram de você?

- Meu tridente e meu anel.

Jason abriu a boca para falar algo, quando uma explosão de fumaça e barulho de estampidos veio de uma torre.

- Tem medo de altura? - ele perguntou olhando para a construção.

- Um pouco. Por quê?

- Por isso. - ele passou a mão em volta de minha cintura e flutuou/voou para a torre.

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Quando estávamos perto da torre, Jason levantou sua espada de ouro imperial -no meio desse voo, descobri que ele é filho de Júpiter- e lançou raios que derreteram as barras de ferro. Entramos passando pelos tocos de ferro derretido como se ele fosse o Peter Pan.

- Cara, você acabou de desperdiçar uma entrada triunfal. - disse um cara, acho que um pouco mais alto que eu e... Ele tinha fogo nas mãos?

- Mas o que...? - Jason e eu olhamos os Cêrcopes presos em uma corda, "chorando".

- Eu fiz tudo sozinho. - respondeu sorrindo e então olhou pra mim. - E quem é a ruivinha? - perguntou sorrindo e piscando para mim.

- Meu nome é Darya.

- Muito prazer, gracinha. - ele se aproximou e segurou minha mão esquerda, depositando um beijo nela. - O meu nome é Leo e... - ele se aproximou de mim e sussurrou em meu ouvido. -... Cuidado para não se apaixonar pelo Valdez aqui...

- Pode deixar Valdez. Eu não vou. Bem, ao menos vou tentar. - digo revirando os olhos e indo procurar minhas coisas, enquanto deixava Jason e Leo conversando. - Onde vocês esconderam as minhas coisas? - perguntei aos Cêrcopes.

- A cabelo de fogo voltou! - disse Acmon.

- Está ali, por favor, não faça nada! - gritou Passalos se remexendo.

- Hã? Eu nem fiz nada da última vez, idiotas... - murmurei a última palavra e andei até a estante, onde achei meu anel e um bastão de bronze celestial. - Graças aos Deuses... Está intacto. - apertei o botão e o bastão se expandiu até virar um tridente de dois metros. - Vocês tem sorte. - finquei a arma poucos centímetros dos pés de Acmon.

- Não! Não machuque a gente! - suplicou Passalos.

- É, sou bonito demais para morrer! - choramingou Acmon.

- Não vou machucar vocês, estão amarrados e isso não tem a mínima graça, mas se aparecerem na minha frente, aí será diferente. - apertei novamente o botão e coloquei o bastão em meu coturno.

- Gostei de você, ruivinha. - Leo andou até o meu lado e se ajoelhou, se dirigindo aos Cêrcopes. - Farei um acordo com vocês.

Não ouvi muito que eles estavam conversando, só entendi que tinha algo haver com um deus menor e Nádegas Negras, o Retorno e algo sobre eles irem para Nova York atormentar e roubar alguém. Sentei-me encostada contra a parede, eu estava com muito frio e meu corpo doía a cada movimento.

- Darya, o que foi? - perguntou Jason se ajoelhando a minha frente.

- Nada, só to com frio... - resmunguei encostando minha cabeça na parede.

- Você está pálida... - ele tocou meu rosto e franziu a testa. - E muito quente. Leo, você não tem ambrósia aí?

Leo já havia terminado de explicar seu plano aos Cêrcopes e os tinha soltado.

- Não, foi a única coisa que eles não roubaram, está no Argo II.

- Então temos de levar ela pra lá. Consegue ir pro Argo sozinho? - ele me ajudou a ficar de pé e passou o braço em volta da minha cintura.

- Claro que consigo leve a esquentadinha pro navio.

Jason começou a flutuar, segurei-me em sua blusa, quando ele saiu da torre.

- Pelos Deuses, não me deixe cair... - pedi olhando para baixo, sentindo vertigem.

Via um navio muito mais a frente, com um dragão como figura de proa, conseguia ver uma águia gigante sobrevoar o navio e, quando chegamos mais perto, um sátiro correr balançando no ar seu bastão de Beisebol, como se ameaçasse alguém, mas não pareci ser a ave do tamanho de um leão. Bem, foi isso que eu vi, pouco antes de desmaiar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, Cupcakes. Comentem o que acharam de TODOS os personagens e até a próxima!



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